A Little Bit Longer escrita por Clara B Gomez Sousa


Capítulo 60
Problemas de Adolescente Apaixonado


Notas iniciais do capítulo

Ok, leiam as notas finais!



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Ah, distância, como você tá bandida.

Não, não sou gay. Só por que eu disse como você ta bandida não quer dizer que eu seja gay. Eu simplesmente vi algumas pessoas falando e achei engraçado. Enfim.

A semana passou rápida, e logo já era sexta e eu estava arrumando minhas malas para ir para Los Angeles. Eu ia ficar num hotel, e a minha missão era não me apressar com Selena. Ok, aqui que eu iria cumprir isso sem sofrer. Logo no meu primeiro dia com Selena, ela já quis me matar de vergonha. Começou no aeroporto, eu havia ido num jatinho com Kenny, eu iria ficar com Kenny, mas já havia armado um plano para que ele ficasse bem longe de mim e Selena. O jatinho iria pousar num aeroporto particular da Disney, aonde Selena me esperava.

– Justin, hey! – Kenny chamou minha atenção pela... Milésima vez. Eu queria muito que chegássemos bem rápido.

– Oi. – Falei, sem desviar meu olhar da janela.

– Você está parado aí faz quase uma hora. – Ele disse. – Pelo amor de Deus, nunca te vi tão animado!

Eu lhe dirigi um sorriso travesso. Claro que ele sabia o motivo. Só era lento para entender, mas sabia. Coitado, eu aqui falando do Kenny e o cara já salvou minha vida umas mil vezes. Enfim.

– Selena. – Ele supôs.

– Aham. – Falei.

– Lembra do que seu pai disse.

One step at a time. – Falei, me virando para a janela de novo. – Ali! Los Angeles, finalmente!

– Ok, esqueceu tudo o que eu disse. – Kenny desistiu, e eu ri dele, ainda animado. Para chegar no aeroporto foram só alguns minutos. Quando pousamos, eu peguei minha mala e desci tão rápido que Kenny nem me percebeu. Selena estava ali. Com Roxy, a guarda costas dela (que eu já conhecia) Estava simples, mas estava linda. Muito linda. Uma saia de pregas e uma blusa branca, All-Stars e os cabelos negros presos num rabo de cavalo. Quando eu me aproximei dela o suficiente, ela me beijou, de um jeito que me deixou estático, e, bem, foi melhor que eu ficasse com as mãos paradas... Se eu usasse as mãos, iria acontecer uma coisa muito sinistra. Quando Selena se separou de mim, eu estava com uma cara de idiota. Ela riu, e me ofereceu a mão.

– Vamos? – Perguntou. Abri um sorriso e assenti.

– Claro. – Segurei sua mão, e fomos caminhando para o carro de Selena. Eu me senti incomodado ao sentir que eu batia... Bem, no ombro dela. Soltei nossas mãos.

– O que foi? – Selena quis saber. Eu ri, e subi num degrau relativamente alto, e fui caminhando ao lado dela em cima dele, ficando ao nível dela. Juntei novamente nossas mãos, e ela soltou uma risada bem alta. Eu ri junto. Atrás de nós, Kenny não demonstrava reação audível. Ao nosso lado, Roxy ria.

– Vocês dão um belo casal. – Ela comentou. Sorri.

– Obrigado. – Falei. Entramos no carro que iria me levar para o hotel.

– Kenny, – Chamei, assim que me sentei na janela da limousine preta com vidros escuros, que estavam abertos no momento. Selena estava ao meu lado. – pode levar minhas malas para o hotel e fazer o check-in?

– O quê? – Ele perguntou. Fiz um olhar pidão.

– Por favor! – Implorei. – Eu vou mais tarde!

– Eu tenho de ficar com você, moço. – Ele me alertou.

– A Roxy está aqui! Ela com certeza dá conta! – Me defendi. Percebi que Kenny se ofendeu. – Por favor! Pode pegar qualquer coisa na minha conta!

Esse é o bom de ser rico. Mas, o problema é que meu segurança não cai nessa de põe na minha conta. Não mais. Ele acabou indo para o hotel, e eu acabei me livrando dele. Sorri para Selena assim que a limousine deu a partida.

– Para onde vamos? – Perguntei. Roxy estava no banco da frente, longe de nós dois. Selena sorriu.

– Não faço idéia. – Ela disse. – Que tal tomar um banho?

As palavras tomar um banho surtiram efeito em mim. Me arrepiei da cabeça aos pés, e logo o sentido maldoso da frase veio a minha mente. Tomar um banho, eu e ela... Sozinhos... Senti meu amiguinho lá de baixo querer se mexer um pouco. Não. Me afastei de Selena abruptamente, impedindo-a de ver minha excitação com os braços. Puxei as pernas para o banco e dobrei os joelhos, abraçando-as.

– O... O que foi? – Selena perguntou. Eu estava vermelho de vergonha. Ela não podia me ver excitado por ela!

– Eu... Eu... – Gaguejei, e olhei para o relógio. Três da tarde. – Hora do meu desenho favorito!

Peguei o controle da televisão do carro que estava no banco e coloquei no primeiro canal que me veio, tendo que ouvir Selena gargalhar de mim. Desenho favorito?! Da onde raios eu tirei aquilo?! Para meu total azar (entre aspas), o canal que apareceu foi a Disney, e estava começando Os Feiticeiros de Waverly Place. Confesso: eu gosto de Waverly Place. O que estraga é o David Henrie, que, por ironia do destino, na série tem o mesmo nome que eu.

– A minha série? – Selena perguntou. – Minha série é sua favorita?

Pensei na resposta. Se eu dissesse não, ela iria ficar chateada, se eu dissesse sim, ela iria perguntar sobre Justin Russo.

– É. – Falei. Não teve pergunta de Justin Russo, que bom. Na verdade, Selena teve um ataque. Me abraçou, disse que era muito bom que eu gostasse do trabalho dela, etc, etc. A coisa ficou complicada de novo quando ela me beijou novamente, acariciando minha nuca, me arrepiando e deixando meu amiguinho mais descontrolado. Abracei as pernas com mais força. A vermelhidão em minha face já era notável.

Não demorou para que Selena e eu chegássemos logo na casa dela. Ela saiu sem dificuldades do carro, mas eu ainda estava naquele estado... Humilhante. Ok, se fosse na cama, prestes a fazer, seria ótimo, mas... Na frente de Selena Gomez, numa limousine, vendo Os Feiticeiros de Waverly Place? Não dá.

Just In Dance. – Selena me chamou. Ela estava na frente da porta de sua mansão, destrancando a porta, e eu ainda estava abraçando as pernas no banco. – Você não vem?

Baixei a cabeça.

– Eu preciso de um balde de gelo. – Disse. Selena riu.

– Por quê? – Ela perguntou, andando até mim.

– Hum... Não comenta nada. – Pedi. Ela assentiu, e eu soltei as pernas e me sentei normalmente. Ela corou quando viu a elevação em minha calça, e, bem, percebeu que não era natural.

– Deus... – Ela gaguejou. O que ela fez? O que ela fez para ajudar o seu quase namorado nessa situação constrangedora?

A Selena sacana voltou a agir. Ela pegou uma garrafa d’água, abriu-a e jogou-a onde havia a elevação, ignorando os meus gritos de não, espera, Selena! e afins. Eu gritei quando a água fria me molhou, e fui forçado a me levantar. O banho me fez voltar ao normal.

– Caramba! – Gritei. Eu parecia estar urinado. – Eu disse para não fazer isso!

– Melhor urinado do que... – Ela não terminou a frase.

– Ok, isso é constrangedor. – Disse, tirando meu casaco e colocando-o na minha cintura. – Vamos?

– Vamos. – Selena disse, e me levou para a casa que eu já conhecia. O fim de semana iria ser bom.



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Notas finais do capítulo

DESCULPEM A DEMORA!
E, eu só postei esse capítulo hoje para avisar que até o fim do mês eu estarei provavelmente fora de ação. Estou em semana de provas (Sim, eu ainda estou tendo aulas, meu colégio teve greve, então foi um auê, e resultado, vou ter que estudar até janeiro), e esse último mês foi só de matéria nova e afins, e eu realmente não consegui parar e pensar em A Little Bit Longer.
Até o Natal!



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