A Little Bit Longer escrita por Clara B Gomez Sousa


Capítulo 29
Segundo show


Notas iniciais do capítulo

Capítulo curtinho mas é por que eu tô tendo pouco tempo (e inspiração) pra escrever!



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Não faço ideia de quanto tempo faltava para eu entrar quando comecei a sentir uma tonteira forte. Não era embriaguez, eu nem havia bebido, nem tinha comido nada. Eu acho que era isso.

Sentado num sofá, eu implorava para mim mesmo para não desmaiar. Qual é, eu nunca passei mal por estar em jejum!"Deixe de ser fraco!" uma voz dentro de mim dizia. Tudo girava, parecia que eu tinha bebido sonífero misturado com Vodka e Red Bull. Joguei a cabeça pra trás, mas logo consegui me levantar e ir correndo para o banheiro mais próximo. Eu tinha que descer algumas escadas, não era problema. Eu pelo menos achava que não.

Quando entrei no banheiro, abri a torneira e joguei bastante água no meu rosto. De olhos fechados, meio que abaixei a cabeça e tentei colocar tudo que girava dentro de mim no seu lugar. Não, eu não tenho o poder de telecinese, ou essas coisas de Professor Xavier de X-Man.

(n/A: Pensamento da Clara enquanto escrevia isso: “Nada mal pra uma garota saber que o Professor Xavier de X-Man tem telecinese”! #ignore).

Me senti um tiquinho melhor quando saí do banheiro, pelo menos as coisas não giravam mais tanto quanto antes. Ok, pensar isso foi um erro. Assim que dei uns três passos, senti tudo girar mais violentamente, e caí no chão, fazendo um estrondo. Meus lábios estavam brancos, e eu suava muito.

Antes de fechar os olhos totalmente, consegui ver alguém descendo as escadas, vindo ver o que fora aquele estrondo. Minha visão estava muito turva, embaçada, não consegui identificar quem era. Minha audição também não estava lá aquelas coisas, só consegui perceber que era uma mulher chamando meu nome, daí tudo ficou escuro e eu desmaiei.

Acordei num hospital, deitado numa cama. Katy estava ao meu lado. Ela estava com roupas comuns. Ok, talvez uma calça rosa e uma blusa escrita “I love Telettubies” não é tão normal assim, mas ela não estava com a roupa que ela estava usando para o show, que eu vira nos backstages.

-O-o quê houve?

-Você desmaiou perto do banheiro. Ficou apagado durante todo o show, assim que acabamos achamos melhor te levar pra cá.

-E o que eu tenho?

-Além de um galo na cabeça, pressão baixa.

-E eu vou ficar bem?

-No soro por um tempo, talvez mais uma horinha, e depois vamos pro hotel.

-Soro? – Olhei para meu braço, tinha uma agulha ENORME na dobra de meu cotovelo ligada a um tubinho que ia para a bolsa de soro. Imediatamente arregalei os olhos, odeio agulhas. Katy riu da minha cara de assustado com o tamanho da agulha e disse que meu braço não iria cair, ao contrário do que eu pensava.

-Mas eu não penso isso.

-Não mesmo?

-Ah... Ok, talvez só um pouco! UM POUCO! – Quase gritei. No fim, tive que agüentar olhar pra aquela agulha no meu braço por mais uma  hora, tentando pensar no motivo de ter ficado tão mal. Fiquei naqueles pensamentos por um bom tempo no carro da Katy, quando estávamos indo para o hotel.

-O que foi?

-Por que eu fiquei tão mal?

-Deixa eu pensar... Hum... – De repente a luzinha brilhou acima da cabeça (olha o jeito brega de dizer que ela lembrou de novo...) de Katy. – Você tem Aids, não é?

-Não me tortura com isso... – Murmurei, jogando a cabeça para trás.

-Não é isso! Aids não tira todas as suas defesas?

-É... E o que tem?

-Quer dizer que até besteirinhas como uma alergia ou pressão baixa pode te levar pro hospital! – Demorei um pouco pra processar, mas quando entendi disse:

-Aaaaaaah éééé.... – Assim mesmo, bem longo e prolongado.

-Entendeu?

-A-hã... Faz sentido...

-Pois é. Chegamos.

-Ok. – Saímos do carro dela e entramos no hotel despercebidos. Ainda bem que meu cabelo cobria o galo que ainda doía perto da minha testa. Seria estranho andar com um volume vermelho na sua testa à mostra.


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Notas finais do capítulo

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