Você é a Minha Vida! - One Shot escrita por MissBlackWolfie


Capítulo 1
Você é a minha vida!


Notas iniciais do capítulo

Escrevi essa fic ouvindo duas musicas lindas do Rei roberto Carlos:

http://www.youtube.com/watch?v=W8UYdLO00lQ

http://www.youtube.com/watch?v=mTU_f3Gepgk&p=D7DCBE441084F56F&playnext=1&index=70

Um homem que escreve musicas como ele sabe o que é o amor.



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-Minha filha!- Renne tinha um brilho magnífico no olhar ao me ver. - Você esta maravilhosa.
Ela foi logo me abraçand com todo carinho e esmero. Sei que ela não queria me desarrumar, tirar nada do lugar. Mas ter minha mãe ao meu lado nesse dia tão especial, esperado por mim com tanta ansiedade. Meu casamento. 
-Obrigada mãe. – falei já emocionada, esse era meu estado constante desde da hora que eu abrir meus olhos no dia de hoje. – Você acha que o Jacob vai gostar?
Enquanto falava passava a mão pelo vestido esplendido branco que moldurava meu corpo com tamanha perfeição, me deixando linda, não, magnifica na verdade. Ai, não cabia dentro de mim a felicidade insana que sentia transbordar no meu peito. 

-Só se ele for louco para não gostar. – Minha mãe respondeu acarinhando meu braço descoberto pelo tomara que caia do vestido.

-Ou se ele for cego. – Brincou Ângela, minha amiga de sempre e de todas as horas.
-Ele nunca foi nenhuma dessas coisas. – Ouvi a voz da minha sogra: Sarah, que acabara de entrar no quarto.

Quando seus olhos, que são negros como do filho, repousaram na minha figura vestida de noiva, com o vestido que ela havia usado à vinte seis anos atrás para se unir a Billy, seu marido até hoje Uma gota escorreu do seu rosto moreno, mas logo ela tratou de impedir que outras surgissem e borrarem sua maquiagem tão bem feita.
Sua feição mostrava o quanto ela também estava feliz pelo o dia de hoje, logo se juntou a minha mãe, que ainda estava ao meu lado. Minha sogra foi falando com a voz embaragada pela emoção. Pelo jeito hoje todo mundo estava emotivo, por qualquer coisa as lágrimas amaeaçavam rolar.

-Nossos filhos são perfeitos um para outro. – Sarah comentou orgulhosa para Renne, com as mãos repousada nos ombros da amiga. Na verdade elas eram praticamente irmãs, assim elas se nomeavam entre si e para todos.

Amizade delas surgiu quando elas eram pequenas, na idade de sete anos. Renne tinha se mudado a pouco tempo para Forks, seu pai tinha sido transferido para o único banco da cidade. Já Sarah nasceu na reserva Quileute, no entanto na sua época ainda não havia a escola lá, somente na cidade. Assim elas, com a mesma idade, se encontraram na mesma classe, foi empatia desde do primeiro momento. Elas eram inseparáveis, onde uma estava sem duvida a outra estaria perto. Eram irmãs de alma, como sempre brincavam uma com a outra.
Elas cresceram unidas, compartilhando todas as aventuras que a vida trazia no crescer de qualquer um, aventuras e mais aventuras, tanto reais como as inumera imaginadas por suas mentes infantis. Porém sempre tinham uma outra para sonhar e brincar, só se sepravam quando cada uma ia para sua casa dormir, quando não resolviam dormir uma na casa da outra. Isso fez as mães delas se aproximarem, quase criando elas juntas, devido tamanha afinidade de suas filhas.
Adolescência chegou em passos largos, junto com seus hormônios em altas quantidades quanto as grandes idéias revolucionarias, tão comuns dessa fase. Elas sempre tinha caminhavam lado a lado aconselhando e apoiando as decisões de cada uma.  Os rapazes passaram ser assunto comum entre as duas, logo eles deixaram de ser apenas palavras e sonhos, para se tornarem personagens reais na historia delas. E dessa maneira entra meu pai Charlie e meu sogro Billy nos destinos delas.

Sempre faziam tudo juntas, afinal elas eram inseparaveis, então o casamento não foi diferente, se uniram aos seus pares numa cerimônia única em conjunto, coisa nunca vista naquela pequena cidade. Eu não estou usando o vestido de minha mãe hoje, porque no dia do casório o dela rasgou o final da noite quando meus pais resolveram brindar a felicidade deles, acredito também um pouco para curar a bebedeira, com um banho de mar na praia de La Push, onde foi realizada a festa.

Quando minha mãe foi sair do mar, desastrada como só ela e eu somos, sim, herdei tal característica dela, seu pé escorregou na areia junto com a onda batendo contra seu corpo e numa tentativa frustrada ela tentou se equilibrar com outro pé e acabou pisando na barra do vestido. Esse movimento junto com o peso da roupa molhada, mais areia, o fez abrir um buraco que nunca conseguiu ser concertado na renda.

Sempre ouvíamos essa historia entre outras, inúmeras vezes, em meio as risadas desmedidas dos quatro quando se reuniam, isso se repetiu em vários Natais que sempre passamos juntos, afinal éramos uma única família, como elas insistiam em dizer.

Muitos apostavam que elas não ficariam tão juntas depois da vida de casada, afinal é esperado que a mulher se dedique exclusivamente ao seu marido, mas todos erraram, elas estavam sempre uma presente na vida da outra, não se desgrudavam para nada. Os homens da sua vida já entendiam a dinâmica delas, restou para eles então serem grandes amigos.
Charlie e Billy então começaram assistindo jogos na televisão juntos, isso incentivado arduamente por elas. Deu tanto certo essa amizade entre eles, que  depois se tornaram parceiros de pescarias, viajavam finais de semana juntos para pescar um determinado peixe que vivia num determinado lago ou rio. Não importava para onde eles iam, na verdade essa ausencia deles era comemorados pelas esposas com fervor, como elas dizem era folga delas, tinham os dias para se dedicar somente as duas, a sua amizade. Depois de anos de convivência os homens inevitavelmente se tornaram também grandes amigos.
Depois de dois anos de casado Sarah engravidou de minhas cunhadas gêmeas Rachel e Rebecca, isso foi um assombro para minha sogra, afinal ninguém espera engravidar de primeira de gêmeos. As duas amigas curtiram tudo junto, Renne era dedicada a todos os caprichos e preparativos para chegada a hora de sua melhor amiga exercer o papel de mãe, dando uma ajuda consideravel a Billy que ficava perdido com a variação de humor da esposa que era um montante de hormonios enlouquecidos. 

Os nove meses voaram rapidamente, quase que eles não foram completados, na metade do oitavo mês, as pequeninas queriam vir logo ao mundo, porém o medico pediu repouso absoluto, assim Renne e Billy obrigaram Sarah, que é agitação em pessoa a sossegar. algo imaginavel para mim, quando vejo tamanha disposição que ela tem, por exemplo a minha festa foi toda montada por ela, que não deixou eu contratar uma organizadora de casamento. Cada detalhe fi cuidado por ela com muito carinho, logico minha mãe do lado. 
Voltando a nossa historia: ao passar isso, os nove meses completos, as minhas duas cunhadas vieram ao mundo com saúde invejavel. Aquela movimentação materna despertou pela primeira vez o desejo de minha mãe por aquele assunto, principalmente quando ela viu as duas meninas no colo da amiga na maternidade.

Muitas coisas aconteceram nos quatro anos seguintes, muitas alegrias, algumas tristezas, tudo muito comum a qualquer historia de vida, todavia Sarah e Renne tinham uma outra para tudo, para rir junto e para enxugar a lágrimas uma da outra. Junto com seus fieis companheiros.
Em belo dia de sol, atípica na cidade de Forks, sempre úmida e chuvosa, Renne acordou enjoada, correu para o banheiro e colocou para fora tudo que havia comido de madrugada, quando ela assaltou a geladeira numa fome que nunca sentiu na vida. Charlie escutou aquela confusão no banheiro e se preocupou que sua esposa pudesse estar doente. Ela passou o dia inteiro na cama, qualquer cheiro a mareava até o cheiro que tanto amava do seu marido, não estava fazendo bem ao seu estomago frágil. Sem saber o que mais fazer meu pai recrutou a única pessoa que a entenderia somente num olhar, pegou o telefone e discou, logo a voz sempre amiga atendeu, ele se apressou na sua convocação.

-Sarah, vem ver a Renne.

Lógico que amiga rapidamente atendeu o pedido aflito do marido da sua melhor amiga, deixou as suas filhas com seu marido e seguiu para o socorro a sua “irmã”. Bastou os olhos negros de Sarah olharem minha mãe jogada na cama, para dizer o obvio que uma visão masculina dificilmente tem nesse assuntos, ela logo anunciou: “Você esta grávida minha amiga”.Só faltou fogo de artifício sair daquele quarto para demonstrar o quanto felizes as duas ficaram. Depois do choque inicial em saber que seria pai, Charlie amou a idéia.

A gravidez foi toda muito tranqüila, o tempo de gestação foi cumprido a risca, Renne era uma mãe zelosa desde do dia que soube que estava gestante, comia tudo que era correto não cometia um excesso que fosse. O seu obstetra ficou orgulhoso, foi então que eu nasci sem nenhuma complicação sequer. Porém quando minha mãe chegou comigo no quarto, ela observou que sua amiga tinha um brilho intenso no olhar, algo de bom aconteceu, ela tinha certeza, pois conhecia muito bem a sua “irmã”.

Não pode questionar nada a Sarah de imediato pois o quarto foi invadida por sua familia, que ficou insandecidade de felicidade, afinal era a priemiera neta que chegava a familia. Muitos elogios a minha figura pequenininha, que todos diziam ser uma mistura perfeita da beleza da minhas mãe e do meu pai. durante esse tempo elas ficavam se olhando, trocando olhares cumplices. Então quando estavam as duas sozinhas Renne questionou qual era a boa nova, e enfim Sarah contou que descobriu que estava grávida, as duas quase gritaram no hospital, mas lembraram que seriam reprendidas pelas equipe medica, portanto se contentaram com os abraços acalorados.
Depois de nove meses nasce meu sol, era assim que eu o chamava, pois ele ilumina todos meus dias com seu sorriso perfeito. Veio ao mundo Jacob, mas carinhosamente chamado de Jake. Um menino grande e robusto, orgulho de Billy, Charlie não confessa até hoje, mas ele sente um pouco de inveja do amigo, por ter alguém para jogar beisebol com ele.

Crescemos nós dois juntos, em meio estripulias e travessuras, já que a diferença entre nós e as gêmeas eram de mais de quatro anos, assim elas não tinham muito interesse nas nossas brincadeiras, sempre classificadas por elas como infantis e molecas. Eu e Jake éramos inseparáveis, nos dávamos muito bem, nos comunicávamos somente com olhares e gestos, minha mãe mexia que isso nos tornavam perigosos, pois ela não sabia qual travessura que estávamos arquitetando. Sempre aprontavamos com elas.

Anos foram passando e a infância foi junta, com brincadeiras e estripulias nossas que quase enlouqueciam nossas mães. Estudávamos na mesma escola, mesmo eu tentando ter meu grupo de amigas separada de Jake, quando eu via já estava com ele no meio dos amigos dele correndo e ralando meus joelhos e cotovelos nas minhas inúmeras quedas, quando corríamos para brincar.

No entanto chega um período da nossa vida, por volta dos doze anos, que percebemos nitidamente a diferença de gêneros, como de amadurecimento, assim assuntos que agora me interessavam não podia conversar com meu melhor amigo, ele não entenderia.

E assim fui me afastando dele aos poucos, os assuntos agora para mim interessante era sobre os garotos mais velhos, meninos da nossa idade sempre eram idiotas, bem, essa idéia que era compartilhada entre as minhas amigas, mesmo sabendo que meu melhor amigo nada tinha de idiota. Porém, eu queria ter minha amigas por perto, dessa forma Jake só tinha contato comigo quando nossas mães se encontravam, mesmo assim eu ficava sentada com elas, ouvindo papo de adulto.
Mais alguns anos se passaram, nos tornamos quase que estranho um para outro, não nos víamos quase nunca, pois muitas vezes não acompanhávamos nossas mães em seus encontros e além que Jacob foi matriculado na escola nova que abriu na reserva, tinha seus amigos por lá. Contudo tenho que confessar que sentia falta do Jake, principalmente da nossa cumplicidade, entretanto sempre lembrava que ele era um menino desengonçado.  

Até que no dia do meu aniversario de 17 anos, minha mãe insistiu em fazer uma festa contra minha vontade, eu não queria nenhuma comemoração. Primeiro que eu nunca gostei de festas de aniversários, segundo era visto como mico na minha idade principalemtne festa em casa e terceiro meu namorado, o cara mais perfeito da escola jogador de basquete, tinha terminado comigo para ficar com a minha suposta "melhor amiga", eu estava sofrendo exageradamente, pensando que morreria sem ele, coisa típico dessa idade.

Enfim não havia nada para ser comemorado. Renne, no entanto que é um furacão quando assunto é festividade ainda junto com Sarah, arrumaram tudo com o mínimo detalhe possível, convidou todo mundo que conhecia algum dia na vida. Até as pessoas já esquecidas pelo passado, que não convivia a anos. Não tinha como ser pior, era o que eu pensava no meu mau humor por ter sido trocada, todavia mal sabia eu que foi a melhor coisa que poderia ter acontecido para mim, principalmente naquele dia.

Obvio que sua amiga Sarah estaria presente na minha festa além de adorar sua presença e de suas filhas, que eu invejava por serem tão bonitas e mais velhas do que eu, elas sempre eram simpáticas comigo. A festa correu até animada, sem duvida as duas amigas sabiam fazer uma festa, os convidados estavam verdadeiramente se divertindo.
No meio da festa, lembro-me bem quando eu estava no grupo de amigas minhas bebendo refrigenrante, refrescando do calor que sentiamos por temros dançado muito, quando uma delas soltou o seguinte comentário:

-Quem é aquele cara lindo?

Virei meu rosto para ver de quem ela falava, tomei um susto, minha respiração suspendeu por alguns segundos, quando descobri o individuo que estava arrancando os suspiros ouvidos perto de mim  das minhas amiga, para meu espanto principalmente pelo fato como ele estava diferente da ultima vez que o vi, anos atrás: Jake tinha se tornado um belo rapaz, de ombros largos, mesmo de blusa deu para ver que ele se preocupa em manter o corpo com os musculos no lugar e bem definidos, a manga justa, mesmo comprida, deu para notar, era bem mais alto que eu, bem isso não é muito dificl para minha altura nanica. Havia dois anos que não o via, sem duvida tinham feito toda a diferença para ele.
Acredito que minha mãe, sempre sagaz a mim e meus movimentos, viu de longe o assombro desnhado no meu rosto. Aproximou-se de mim, com a agilidade de um gato, com um sorriso faceiro, me levou pelos ombros até perto de Sarah e seus filhos, ao notar o que a maluca da minha mãe ia fazer tentei travar minhas pernas, meu rosto se envergonhou. Contudo isso não a fez parar, na verdade isso a deixava mais determinada em me deixar sem graça.

Elas nos apresentaram como se fossemos dois desconhecidos, isso o envergonhou também, fizemos alguns protestos cada um com sua respectiva mãe, no final achamos graças da nossa timidez mutua. Ficamos conversando durante toda festa, esqueci de todo mundo ao meu redor, por sinal algo que sempre acontece até hoje quando estamos juntos. A partir daquele momento os anos que passamos separados pareciam ter sumido no vento do passado, voltando ser como sempre foi qunaod crianças: Bella e JaKe.

Os dias e os meses que seguiram nos encontravamos sempre, conversavamos pelo telefone e Msn, sempre ficavamos juntos de alguma maneira. Percebi que depois daquele reencontro, fortaleceu um laço que já existia dentro de nós, que foi construído durante muitos e muitos anos na  nossa infancia, isso deixava nossas mães imensamente contentes. Lógico que nossa afinidade evoluiu para um namoro e uma paixão avassaladora, contruimos um amor juntos. Tudo entre nós parecia muito facil de acontecer, como fosse algo natural estarmos juntos.
Sarah e Renne até já faziam planos para o nosso casamento, achávamos um exagero, riamos das coisas mirabolantes que elas tinham em mente. Porém estamos aqui hoje três anos depois prestes a realizar o que tanto elas sonharam.

O vestido de Sarah vestia com perfeição em mim, havia a sensação que ele tinha sido feito para mim sob medida, para o meu corpo. Ao olhar minha figura no espelho agora não acreditava na imagem linda que se apresentava  ali refletida. Passei minha mão pelo tecido delicado, eu estava encantada com tudo aquilo. De repente vi o meu anel de noivado, como amava aquela peça e tudo que ela representava. Como sempre ao ver aquela pedra recordo do dia turbulado do pedido.

Nós quase nunca brigamos, pois nossa relação era muito fácil e tranqüila, não havia segredos ou ilusões entre nós, sabíamos exatamente como outro era por dentro. Contudo às vezes algumas discussões surgiam, só houve uma vez que as coisas ficaram um pouco mais tensas.
No dia que estávamos comemorando mais um ano juntos, mais precisamente o aniversario de dois anos de namoro, íamos jantar no restaurante que tinha aberto a poucos dias na cidade, onde eu estava doida para ir. Jake me esperava na sala enquanto eu tomava banho, a campainha tocou, gritei pedindo para meu namorado atender, educado como sempre, além de que minha casa era praticamente a dele, assim o fez.

Durante um tempo não escutei um barulho sequer do cômodo onde ele deveria estar, achei estranho, coloquei minha roupa e desci, já o chamando, mas nenhuma reposta eu obtivera. Achei estranho, continuei andar e quando cheguei na sala vi um buquê flores enorme e uma carta caída ao lado, aquilo realmente estava muito esquisito. Peguei o papel na mão, reconheci caligrafia fina de imediato: era meu ex-namorado.

O conteúdo era ridículo, era mais uma vez meu ex-namorado, que agora mais parecia um encosto na minha vida, prometendo que nunca mais me trairia e que me queria de volta, que Jake não me merecia e monte de outras baboseiras que nem continuei a ler, logo fui rasgando o papel com raiva. Aquele fantasma gostava de perturbar a paz que havia entre eu e meu amor, inumeras vezes ele fez isso, me deixando pocessa. Pois sei o quanto Jake fica balançado com meu passado, porque aquele infeliz tinha sido meu primeiro namorado e o tinha amado muito, essas coisas que o orgulho masculino se dói.

Ao lado havia outro papel, esse era menor, as letras estavam tremidas, imagino a força que ele fez para escrever e não estourar de raiva. O temperamento dele era explosivo, principalmente quando estava nervoso, sempre preferia ficar sozinho para se acalmar. O bilhete dizia exatamente isso, não sendo nenhuma surpresa aquilo me chateou, lá estava escrito: ele precisava de um tempo para pensar e não queria discutir comigo.

Imaginei a cena na minha mente: seus olhos negros leram a carta com seu ciúme o consumiu, isso é algo que ele não conseguia lidar muito bem, em especial em relação ao meu ex. Jake tinha certeza do nosso amor, mas ele se irritava com as investidas ridículas do meu ex.
Mesmo não querendo ficar com raiva por aquela reação esperada do meu amor, foi inevitavel o meu sangue ferver por aquela atitude dele, subi para meu quarto correndo, queria falar com ele. Enfim peguei o celular e liguei, caiu na caixa de mensagem, tentei algumas outras vezes, não obtive nenhuma resposta. Fiquei com mais raiva, joguei o aparelho para longe, queria falar com ele, eu não tinha culpa da loucura daquela pessoa que insistia em me persegui. Queria ficar com ele curtir nosso aniversario de namoro, celebrar nosso amor, eu tinha pensado nesse dia durante meses, me preparado com carinho, tudo foi destruido por causa daquela sombra que insistia me assombrar.

Joguei meu corpo na cama derrotada, dei um grito de odio contra o travesserio, era sempre esse motivo das nossas poucas brigas: meu maldito passado que insistia me perturbar. Sem perceber eu tinha adormecido em meio ao meu choro de raiva e frustração, fui desperta com acariciar de alguém na minha pele do rosto, puxei o ar fortemente com os olhos ainda fechados, fui inebriada pelo cheiro que tanto amo, dele, do meu Jake. Sem abrir os olhos o abracei, fazendo-o rir, som que eu adorava escutar. Ele encostou os lábios no meu ouvido e sussurrou:

-Me perdoa por ser tão inseguro?

-Só se você me prometer não fazer mais aquilo. – Agora o puxava para um abraço enquanto esfregava meu rosto no seu pescoço o deixando arrepiado.

-Quero te pedir uma coisa. – Notei sua voz um pouco nervosa ainda no meu ouvido.
-O que você quiser. – respondi me afastando dele com os olhos agora bem abertos, mas ainda com os braços envoltos no seu pescoço.

Quando alcancei seu olhar, havia um receio ali, aquilo me assustou, percebendo meu assombro, ele deu um selinho suave nos meus lábios, porém não tinha desfeito minha impressão. Ele pegou meus braços, me colocou sentada na cama, passou sua a mão na minha direita e se ajoelhou na minha frente. Ao ver aquilo minha respiração já acelerou de imediato, não estava acreditando no que viria a seguir:

-Quero esquecer o passado e escrever um futuro só meu e seu. – ele falou enfiando a mão no bolso e tirando algo. – Você quer casar comigo?

Ele abriu a palma da mão que estava livre e vi brilhar o diamante do anel, aquilo fez um suspiro de supressa escapar da minha boca, as lágrimas de emoção já transbordavam dos meus olhos. Ele riu da minha reação ou do seu nervoso na expectativa da minha resposta, eu nunca soube. Balancei minha cabeça vagarosamente para ver se aquilo não era um sonho. Vendo que tudo era real dei a resposta obvia do meu coração: um sonoro sim.
Sua boca logo achou a minha, que estava sedenta pelos seus beijos, agora muito mais, pois havia muito que se comemorar, afinal era nosso amor dando um passo muito importante. Aquela noite se tornou uma das minah preferidas, foi toda muito especial.
Nossos pais ficaram mais felizes do que nós com a noticia, não sei se isso era possível, mas era isso que parecia, nossas mães eram as personificações da alegria, repetiam que oficialmente agora seria uma família. Já nossos senhores pais também ficaram muito contentes, mas nossas mães eram as mais animadas. Achávamos graça de toda aquela agitação.

-Eu era tão magra. – Sarah tirou–me das minhas lembranças, quando a percebi estava ao meu lado avaliando meu vestido. – Renne por que não fiquei com esse corpo para sempre?

-A idade é traiçoeira conosco amiga. – Brincou minha mãe com amiga.

-Ela esta mais calma do que ele. – Agora quem entrava no recinto era Rachel. – Você está linda cunhada.

Aquilo me sobressaltou, não imagino Jacob nervoso com alguma coisa, ele sempre foi tão seguro e determinado, qualidades que eu admirava nele. Agradeci a minha cunhada o elogio com um gesto. As mulheres estavam agitadas ao meu lado, falando vários conselhos matrimoniais e lembrando historias de seus casamentos, eu queria participar daquela conversa, no entanto eu queria sair logo dali e me casar, para logo construir a minha vida com meu sol.

Os minutos pareciam ir para trás no relógio, eu jurava que tinha passado dez minutos enquanto na verdade passou um, bufava irritada toda vez que olhava aquele monstro de ponteiro que não queria cooperar comigo. O cabelo e maquiagem já tinham sido retocados inúmeras vezes, todos os elogios já tinham sido feitos a minha pessoa. Queria ir logo, obvio minha mãe que me conhecia muito bem percebeu, se aproximou de mim passando suas mãos pelos meus ombros e falou no meu ouvido emocionada.
 
-Você será feliz para sempre ao lado do Jake. Ele é a sua metade. - Seus olhos everdeados, que invejo não ter herdados brilhavam pela emoção.
-Eu sei mãe. – ela sabe que não posso a ver com olhos brilhando assim que inevitavelmente os meus também ficam assim. Ela me deu um beijo no meu rosto delicado e continuou:

-Eu soube disso no dia do casamento da sua tia Susan.

-Aquela sua amiga? – Eu não estava entendendo o que ela queria lemrando daquilo, continuei com a lembrança. – Eu e Jake fomos o casal de criança que entraram na igreja não foi?

-Sim. – Ela virou meu corpo para ficar de frente para ela. Ao fundo as conversas entre as mulheres continuavam, porém parecia haver uma bolha entre eu e minha mãe.

-Você tinha quatro anos e ele três anos. No entanto vocês eram da mesma altura, ele ainda conseguia ser um pouco mais alto que você. – Revirei os olhos, ele sempre me chamou de baixinha enfocada quando éramos crianças. Naquela época me irritava, hoje era uma doce memória. Minha mãe continuou a historia.

-Você não queria entrar de jeito nenhum na igreja, fez uma birra colossal, chorou muito agarrada na barra do meu vestido. – O sorriso da lembrança apareceu nos lábios da minha mãe e foi impossível não acompanhar. – Sarah avisou ao Jake que ele provavelmente teria que entrar sozinho, ele respondeu que não teria problema a tranqüilidade era até admirável nele. Contudo ele respondeu seguro que tinha certeza que você entraria com ele, as palavras eram seguras ditas por ele.
Ela respirou fundo tentando nitidamente não chorar, aquilo estava me deixando com vontade maior de deixar as lágrimas escorrerem, eu estava sensivel a tudo, até uma historia ingenua quanto aquela, eu pensava que era, até ouvir ela continuar a falar:

-Tentei conversar com você, negociei com você tudo que você queria, prometi te comprar a boneca que você queria, nada parecia te convencer. Sempre você foi muito tímida, só se soltava com Jake, mas pelo jeito você não ia sair de perto de mim naquele dia. Começou a entrada das pessoas na igreja e você parecia irredutível na sua decisão de não entrar na igreja. A musica começou a tocar era o momento dele entrar, entretanto ele parou na porta olhou para você, esticou a mão e falou:
-Vem comigo. Não precisa ter medo de nada.
Aquilo me surpreendeu, nunca tinha ouvido aquela historia, aquelas palavras me aqueceram mostrando o que nitidamente minha mãe queria falar: eramos perfeitos um para outro. Ela continuou a falar:


-Minha filha, você não pensou em nada. – Os olhos claros da minha mãe estavam tão brilhantes devido sua emoção que as lagrimas escorriam pelo meu rosto, não tinha como impedir. – Você abriu o seu melhor sorriso e foi, segurou firme a mão dele, com a outra começou a enxugar o rosto rudemente, ele até pegou a gravata e te ajudou. Fazendo Sarah quase ter uma sincope por ele ter se desarrumado preste a entrar na igreja. – Sorriso saiu de nós duas imaginando a cena. – Arrumamos vocês, mas notamos olhar lindo entre vocês, no final você ainda deu um beijo estalado na bochecha dele, o fazendo rir.

-Então entramos na igreja? – eu perguntei secando as minhas lágrimas.

-Vocês foram à sensação do casamento. Todos os convidados ficaram encantados como vocês eram os mais felizes, até mais que os noivos. Várias pessoas falaram que daria casamento entre vocês dois, lógico que os pais de vocês falaram que não, porém eu e Sarah vimos tudo que tinha acontecido do lado de fora e sabíamos que todos estavam certos. Bella, vocês se amam desde de sempre.

-Eu sei mãe. – Meu peito se acalentava com essa certeza. – Onde foi essa igreja?

-Aonde você imagina? – ela falou vitoriosa.

-Por isso que você fez de tudo para ser naquela capela. – Eu deduzi assustada.

-Sei o quanto ela significa e você agora também.

-Obrigada mãe. – Abracei explodindo de felicidade, tudo estava perfeito. – Eu te amo.

-É hora de irmos! – Rachel anunciou, pedindo o maquiador para me salvar. – Pare de chorar, isso não é hora para isso. O carro já esta ai fora a sua espera.

Saiu eu e a comitiva de mulheres da família, elas tinham os sorrisos largos, acho que minha felicidade estava transbordando tanto que acabei contagiando a todas. Durante o caminho eu fiquei recapitulando cada momento mágico que eu vivi ao lado do meu Jake. Quando percebi já tinha chegado na igreja
Agora meu coração martelava fortemente no meu peito, encontrando com força meu pulmão dificultando seu trabalho, tentei regularizar a minha respiração, confesso que era uma missão complicada. Eram tantas emoções dentro de mim, todas muito boas e deliciosas, muito intensas. Com a ajuda da mão do meu pai desci do veiculo, todos já se encontravam dentro da igreja em suas posição, só esperando pela minha entrada. Ao me ver nervosa o meu amado pai sorriu e também se emocionou, algo raro para ele, acho que nunca visto daquela maneira assim.

Ele deu um beijo carinhoso na minha testa e seguimos até a porta da igreja, palavras não eram necessárias, além do mais não conseguiria dizer nada, minha emoção não permitia essa aventura sem verter lágrimas nisso. Então trocamos olhares de pura alegria.

Ouvi a musica que anunciava minha entrada, a marcha nupcial. Engoli a seco a minha ansiedade, a porta se abriu e lá estava ele. O meu sol, com seu sorriso que sempre me acolhia e me dava certeza que a felicidade é possível, pois eu vivo com ela desde que me conheço e permitir viver nosso amor. Não vi mais ninguem naquela igreja só ele, meu sol. 

Cada passo que dava na direção dele, mais a vontade que crescia dentro de mim era de correr até ele, sorte que o braço do meu pai lembrava-me que eu precisava ir com calma. Não conseguia ver mais nada, tudo parecia não existir, só havia nós dois ali e o nosso sincero amor. Nossos olhares estavam conectados um no outro, não tendo ninguém para disputar tal atenção nossa.

Consegui ver nos seus olhos negros a mesma emoção que estava dentro de mim me sufocando e me inebriando. Quando cheguei até ele, desejei seu abraço tão aconchegante, que sempre ele me dá que me tira da orbita, o lugar que mais amo na terra, mas tive que novamente me conter, ele pegou a minha mão e beijou com tanta vontade, que notei que não era somente eu a me segurar. Ele sorriu para mim e sibilou: Você está linda. Não consegui falar nada, só ficar orgulhosa por ter conseguido meu objetivo de ficar bela para ele.

Confesso que não consegui prestar muita atenção nas palavras ditas pelo padre, pois só queria que chegasse a parte do sim e as juras, que nós tínhamos optado por nós mesmo fazermos, fugindo do convencional “na alegria e na tristeza”. Eu comecei a falar no momento que foi solicitado minhas palavras, colocando toda minha emoção para fora:
-Eu só fui aprender o que significado real do amor quando permitir que você, Jake, me ensinasse o que era. Cada minuto que estou ao seu lado vejo que é possível amar uma pessoa mais e mais, desafiando qualquer lei da física. Você é a minha vida e a sua vida eu sei que sou. Se querem me encontrar basta lhe procurar que lá estarei.

Jake deixou uma lágrima cair, apertando mais meu peito de emoção, isso permitiu que as minhas lágrimas caíssem sem serem convidadas, ele as secou e falou diretamente para mim:

-Faço qualquer coisa para ficar ao seu lado, não há no mundo pessoa mais apaixonada do que eu. Você faz parte de mim, se fico triste é você que chora, se brigo com alguém é você que se zanga. Somos pertencentes um ao outro. Tenho orgulho de ser o seu escolhido de poder construir com você o nosso futuro junto. Juro que sempre lhe levarei comigo dentro de mim, nunca lhe abandonarei.

Agora não conseguia ver mais nada com clareza, minha visão estava embaçada, devido meu choro que não estava mais preso, pois a minha felicidade era tamanha que não cabia dentro de mim, ela precisava sair. Ele me beijou a testa e notei que sua mão apertou a minha mostrando apoio.

Trocamos alianças e os sims necessários, finalmente estávamos casados, teríamos o começo da nossa vida que tanto ansiávamos. Sem esperar o padre autorizar que Jake poderia me beijar, ele colou as nossas bocas num beijo delicado e apaixonado. Escutei ao longe as palmas e vivas. Ele se afastou um centímetro de mim, o suficiente para encontrar meus olhos e falar com a voz embargada pela emoção:

-Você é a minha vida.

-Sempre serei. - eu respondi.

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Notas finais do capítulo

Meninas eu fico suspirando ao ler essa historia!!!

Espero q vcs gostem...

ela foi escrita depois q vi meus priminhos entrando na igreja .. onde a minha prima naum queria entrar de jeito nehum.. até q meu priminho esticou a mão...

ai a historia veio que nem cachoeira!!!!

To suspirando aki mulherada!!