Morning Glory escrita por vickdecullen


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Queridas queria dedicar esse capitulo para algumas leitoras muito especiais: Primeira e não mais importante, nanda derik
e Mo3, vocês fazem lindos comentarios e queria agradecer tambem pelo grande apoio que vocês tem dado a fic, de verdade! Queria agradecer tambem a Kahh, voce tambem escreve comentarios fofos e lindos obrigada por tudo e o=por betar
a fic!
Quero tambem deixar claro que eu amo todas as minhas
outras leitoras e que eu não esqueci vocês!
PS: bebela, obrigada pelos comentarios hilarios que você me escreve eu simplismente choro de rir aqui!

Então vamos lá gente chega de blá, blá, blá e vamos ao que realmente interessa. Nos vemos lá embaixo besos.



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A experiência que Edward e Bella tiveram foram as melhores de sua vida. Isabella nunca tinha feito tanto sexo em toda a sua existência. E aquelas novas posições que Edward lhes mostrou? Absolutamente incríveis.

 Isabella acordou com o som de água caindo, o quarto continuava escuro, e passando as mãos pelos lençóis desarrumados, viu que faltava algo. Algo não, alguém. Levantando da cama ela foi andando, ainda nua, até o banheiro para desfrutar da imagem de Edward se banhando. Mesmo com o vapor da água escondendo partes do seu corpo, isso não o deixava menos maravilhoso, ainda mais por ele estar debaixo da água, passando as mãos nos cabelos.

Já excitada, Isabella mordeu o lábio inferior tentando abafar um gemido. Caminhou lentamente em direção do boxe e entrou junto com Edward, que com os olhos fechados abriu um sorriso. Bella se aproximou um pouco mais e o abraçou encostando seu rosto no peitoral musculoso, e esmagando os mamilos já rígidos sobre sua pele.

-Bom dia, pequena. - disse Edward a enlaçando pela cintura.

-Bom dia. - respondeu suspirando.

-Por que acordou tão cedo?

-Senti frio. - respondeu mais uma vez, só que agora sorrindo e começando a traçar um trilho de beijos nos seus peitos definidos. - E pensei se você poderia me aquecer. - e seguiu o beijando pelo pescoço, maxilar, queixo e boca, que nesta, ele respondeu de grande agrado e suculência, enterrando seus dedos sobres às mechas castanhas de Isabella.

O beijo foi ganhando força e excitação, sem paciência, já a beira da loucura de possuí-la, Edward escorregou suas mãos para suas nádegas, e as puxou para cima fazendo suas pernas o enlaçarem na cintura. Ele a prensou na parede gelada de mármore branco, mas Isabella nem reclamou, estava tão quente e envolvida, que se deixou levar. Os lábios de Edward passaram para seu pescoço enquanto ela arqueava suas costas para frente e a cabeça jogava para trás.

-Oh. - gemeu quando Edward lhe tomou o seio entre a boca.

“Tão delicioso.” pensou Edward, enquanto se deliciava com aqueles seios redondos e brancos feito um cremoso sorvete de baunilha. Puxava entre os dentes os mamilos rosados enquanto com uma mão massageava o outro. Isabella se contorcia em êxtase sobre ele, agarrando seus cabelos com uma de suas mãos enquanto a outra se apoiava em seus ombros largos e másculos.

-Edward, não me torture. - pediu ofegante.

-O que você quer pequena? Diga e terá. - disse muito perto de seus lábios encarando aqueles maravilhosos obres azuis claros, feito um céu de verão sem nuvens.

-Eu quero você dentro de mim... Agora. - respondeu quase como um gemido.

Em resposta Edward a penetrou, forte, intenso e de uma vez só, exatamente como ela queria, fazendo os dois gritarem. Edward segurou firme em uma de suas coxas e com a outra se apoiou na parede, enquanto entrava cada vez mais fundo em Bella, a deixando ver quase literalmente a Via Láctea. Queria gritar ao mundo o quanto ardia de desejo, mas nem conseguia gemer. Sem fôlego, apenas mordia os lábios rezando para não desmaiar pela falta de oxigênio enquanto sentia o membro lhe socar com extrema força. Com o esforço de ambos e a água quente caindo, o vapor aumentava deixando tudo muito mais excitante. Edward não parava, murmurava o quanto a desejava, e apertava cada pedaço do seu corpo. Os movimentos começaram a aceleram ainda mais, os corpos batiam um contra o outro, e Isabella e Edward gemiam descontroladamente.

-Edward! - soltou o grito que antes estava preso, e apertou os olhos quando seu corpo começou a se convulsionar violentamente em espasmos gloriosos. – Oh, meu Deus!

-Isabella! - ele gritou empurrando mais alucinado. - Goza para mim, Bella.

Bella rebolou firme e lançou uma mão ao seu peitoral, quando os deliciosos espasmos sacudiram o seu corpo. E entre gritos roucos, gotas de suor misturadas com a água, gritou, jogando a cabeça para trás vendo que Edward mais uma vez a acompanhava em um fantástico orgasmo.

 Ofegantes, Edward a abraçou delicadamente e sem falar palavra alguma, ouviram suas respirações agitadas se tranqüilizarem um pouco.

-Uma ótima maneira de começar o dia. - sussurrou Edward.

-Maravilhoso. – respondeu apoiando suas testas enquanto segurava em seu rosto.

-Vem, vou te dar um banho. - disse a desgrudando da parede e entrando com ela debaixo da água quente ainda conectados.

(...)

-Edward eu tenho que ir. - o repreendia enquanto ele ainda beijava seu pescoço e segurava em sua coxa.

-Quando vamos nos ver de novo? - perguntou Edward, um tanto quanto surpreso por ter fluido tão naturalmente as palavras. Nunca em todos esses anos de conquista, ficara tão excitado para rever uma mulher.

-Isso depende de você, Lothario. - respondeu com um tom sedutor.

-Não brinque com o fogo Isabella, você pode se queimar.

-Estou louca para isso acontecer. - respondeu muito perto dos seus lábios, e logo recuando rindo, vendo o quanto irritado Edward ficou por ela não ter o beijado.

-No final dessa semana teremos um baile de gala, pela a promoção de Jasper. Vá comigo. - isso não era uma pergunta, mas sim uma afirmação. O que mal faria ir com ele á um baile? Afinal suas amigas estariam lá, não estariam? Mas espere, se aceitasse essa tentadora proposta poderia ser um caminho para traçar uma longa estrada de decepção, traição e tristeza. Pois ela sabia que se deixasse se envolver com Edward, no final ele terminaria com ela. E se deixar levar pelos encantos dele seria apenas uma grande armadilha para se apaixonar pelo cara errado. E se apaixonar novamente estava fora de cogitação para Isabella Swan.

-Á que horas você vem me buscar? - respondeu sorrindo.

-Oito horas em ponto. - sorriu beijando-lhe a testa. - O jantar é servido as nove, e o traje é social.

-Farei o possível. – disse saindo do carro que estava parado na frente de seu apartamento há horas, e entrou pela porta giratória.

O que essa incrível mulher tinha que o deixava tão perturbado e venerável a ela? Sabia que seria temporário esse envolvimento com Isabella, mas só de pensar em ter que deixá-la o deixava louco. A beira de um derrame.  Desde Loren ele não se sentia assim confuso... Loren... Pensar naquela mulher o deixou irritado, o fazendo arrancar com o carro e sair pelas ruas conturbadas de Nova York.

 Enquanto isso, Isabella tirava a roupa que usara ontem à noite e pendurava num cabide para que depois o levasse a uma lavanderia, e pegava uma skinny jeans, uma blusa regata branca e sua jaqueta de couro preto.  Ao se olhar no espelho, Isabella viajou para algum lugar do passado, onde ainda era aquela Isabella Swan que fumava, usava roupas roqueiras e era livre. Pois mesmo que amasse sua nova “eu” interior, sempre sentia que faltava algo... Sua liberdade de expressão.

Estava sentada num pub noturno, sozinha, tomava uma cerveja e fumava um cigarro em conjunto de uma musica lenta, que uma banda amadora tocava e ao som das conversas alheias no recinto. Usava uma roupa muito parecida com a de agora, mas seus cabelos estavam um tanto quanto rebeldes com o corte repicado que sempre usou, e sua maquiagem era forte e marcante.

-Um duplo. - pediu ela para o barman, que a atendeu tirando o copo de cerveja já vazio de sua frente.

-O mesmo que o dela. - pediu um jovem rapaz alto, moreno e de olhos verdes claros.

- Saindo dois duplos. - respondeu o barman, se retirando e indo preparar as bebidas.

Isabella, tomada pela curiosidade, voltou seu olhar para o rapaz ao seu lado. Como era lindo, usava um jeans despojado com uma jaqueta preta combinando com sua blusa em gola V. Acendendo um cigarro, o jovem olhou para ela maroto e sorriu.

-O que uma gata dessas, esta fazendo aqui sozinha? - perguntou malicioso.

-O mesmo que você, bebendo. - respondeu dando uma tragada em seu cigarro e deixando uma marca de batom vermelho no mesmo.

-Mulheres como você não deveriam ficar sozinhas em pub’s como esses, sabe?! - começou a se aproximar. - Não são todos como eu que conseguem segurar a vontade de agarrá-la.

Isabella riu, como alguém podia ser tão direto como ele? Deveria ser um pouco mais discreto, mas por alguma razão gostava de como a tratava. Melhor direto, do que não vir, não é mesmo?

-Que bom que você consegue segurar essa vontade. Fiz artes marciais, não tenho medo do perigo. - respondeu sedutora e muito próxima a sua boca.

-Seus duplos. - o barman chegou e entregou as bebidas. Isabella vendo o quanto surpreso o rapaz estava, se afastou e bebeu um gole de sua bebida.

-Qual é seu nome? - perguntou ele, se sentando ao lado de sua cadeira.

-Se você primeiro dizer o seu, penso no seu caso em dar o meu. - disse rindo e bebendo de uma só vez o conhaque que havia sido lhe servido, o deixando ainda mais encantando por aquela garota.

-Jesse, Jesse Brown. - estendeu-lhe a mão para que Isabella a pegasse e responde-se:

-Isabella Swan.

-Bella. - beijou sua mão. - Bella combina mais com você, faz jus a sua beleza.

Corando levemente, ela apenas abaixou o rosto e retornou a levantá-lo com uma sobrancelha erguida. Isabella mal sabia que esse pequeno encontro faria esse rapaz mudar totalmente a sua vida...

Como um aperto no peito, Isabella segurou o choro entre a garganta.

“Por que você fez isso?” pensou colocando seus óculos escuros e indo em direção a porta. Tinha que sair dali e deixar o passado a onde ele deveria estar. Enterrado. Então decidiu ir para a cafeteria que havia mudado o rumo de sua vida com aquele pequeno, porém, maravilhoso incidente.

-Tenho medo do que isso pode levar Âng, e eu sei que não posso confiar nele. Afinal ele é o homem mais cobiçado de Nova York, e eu... – Suspirou. - Sou apenas uma produtora de televisão. Não me encaixo no tipo de perfil de mulher que ele esta acostumado a sair. - dizia a amiga depois de lhe contar sobre sua aventura desde o dia que saiu apressada da cafeteria.

-Justamente por você não ser o que ele está acostumado a sair que ele pode gostar de você.

-Não sei se quero ter um relacionamento, de qualquer forma. Afinal eu tenho o meu trabalho em primeiro lugar e...

-Bella, querida, se você não tem um relacionamento, não é por causa do seu trabalho, mas sim pelo o que Jesse fez com você. Bella você não pode se prender ao passado, por mais que você diga estar enterrado, em algum lugar ai dentro de você, ele lhe assombra cada vez que você conhece algum homem. Dê uma chance a si mesma, Bella, os homens não são todos iguais!

-Era o que eu sentia por ele, até... Até encontrá-lo todo cansadinho com outra, na nossa cama de casal. Na minha cama de casal!

-Bella, se dê uma chance... Nem que seja por pouco tempo. Aproveite essa oportunidade que Deus lhe deu. Seja feliz, amiga.

Ângela sabia que sua amiga era infeliz, só que estava sempre muito ocupada para perceber isso. Trabalho, reuniões, contratos, noticiários... Ela sempre tinha o tempo ocupado para que ela não pudesse parar e pensar em si mesma. Ela também lembrava como tinha sido difícil para Isabella ver Jesse retirar as coisas do seu apartamento, quantas noites passaram juntas chorando, e quantas inúmeras vezes Isabella tinha pesadelos e acordava suada.

Mas depois daquela semana de transformação, Isabella se tornou uma mulher muito mais forte e confiante do que já era, apesar da aparência modificada, ali dentro, escondido numa parte de seu coração, ainda morava aquela Isabella sonhadora, sensível e diferente de todas as mulheres de Nova York. Só que ela decidira esquecer. Enterrar.

Pensativa, Isabella escutava as palavras de sua amiga. Sim, ela tinha que admitir, tinha que se deixar levar com Edward. Sabia que não iria se apaixonar por ele, mas ela também era mulher e tinha suas necessidades fisiológicas, então, porque não saciá-las com o melhor homem do ramo?

-Está bem, Âng, farei o possível. - respondeu abraçando a amiga.

-Ah, tenho uma grande noticia para dar! - disse Ângela aos pulinhos. - Eu e Eric vamos nos casar!

-Serio? Fico muito feliz por você, Âng. - disse Bella sorrindo e abraçando sua amiga. - Quando irá se casar?

-Queremos nos casar na primavera, quando as flores estiverem brotando. E eu quero que você seja a madrinha.

-Seria uma honra, amiga!

E entre conversas, as duas amigas pareciam ser as duas jovens de anos atrás que acabaram de se conhecer na cafeteria, esperando que a chuva passasse.  E era exatamente isso que elas faziam.  Depois de longos minutos, o telefone de Isabella toca, era Jacob.

-Oi, Jake. - atende animada.

-Bella, onde você esteve esse final de semana inteiro? Tentei entrar em contado pelo celular, mas você não atende. Onde você se meteu?

-Longa historia Jake, mas diga, falou com Leah?

-Falei e é por esse exato motivo que eu to te ligando... Bella, você vai ser tia!

-Oh, Jake isso é maravilhoso! Serei tia em dose tripla, o seu filho e os dois pestinhas da Rosalie! Não poderia tirar sorte maior que essa! - disse eufórica.

Isabella sempre adorou crianças, e saber que seu melhor amigo e “irmão” começaria uma família a deixava muito contente.

-Sim, ela está de dois meses e a barriga ainda não aparece, mas logo, logo irá aparecer. Estou muito feliz, maninha, você não sabe o quanto. Eu já liguei para o Billy e ele pretende vir nos visitar quando Leah estiver entrando no quarto mês. Ele disse que esta com saudades da sua pequena Turbinada. - disse rindo fazendo Bella se lembrar do apelido que recebera quando era pequena. Lembrava-se como se fosse hoje de como ela ganhou esse apelido.

Estava nos fundos de sua casa em La Push, Billy e Bella consertavam um pequeno fusca branco com duas listras, uma vermelha e outra azul, muito parecido com o Herbie.

-Pronto tio Billy, e agora? - perguntou a pequena garotinha de olhos azuis, cabelos castanhos presos num rabo frouxo de cavalo e toda suja de graça, usando seu macacão largo jeans.

-Aperte esse cabo e verifique o óleo. - respondeu sorrindo por ver a copia perfeita de sua irmã Renné. “Que Deus a tenha.” pensou ele se lamentando pela horrível perda de meses atrás.

Mordendo os lábios, Isabella fez o que o tio mandou, e quando as luzes do farol ligaram, a menina começou a sorrir eufórica.

-Eu consegui, tio, eu consegui!

-Essa é a minha garota! - respondeu a pegando no colo e a girando no ar. - de agora em diante você será a minha pequena Turbinada, igual ao Herbie.

-E você tio, como vamos chamá-lo? - perguntou enquanto Billy a colocava sobre seus ombros.

-Que apelido você tem em mente, Turbinada?

Com as delicadas mãos sujas de graxa no queixo, Bella pensava em um apelido para o seu tio.

-Que tal Dillinger?! Igual ao ladrão de bancos dos anos 50!

-Mas por que o nome de um bandido, Turbinada? - perguntou curioso, cada dia mais que a conhecia melhor, via o quanto inteligente sua sobrinha era. Mesmo aos 15 anos, já tinha um conhecimento apurado.

-Porque ele roubava bancos em 1 minuto e 40 segundos... Exatamente - disse rindo. - igual a você. Mas você não rouba bancos, mas concerta carros!

-Pois bem pequena, então serei Dillinger! - disse a tirando de seus ombros e a colocando no chão. – Vem, vamos terminar de limpar o carro.

Então rindo, tio e sobrinha continuaram seus afazeres.

-Estou com saudades dele também, Jake... Muitas na verdade. - respondeu ao amigo com um pequeno sorriso nos lábios - E ele, está bem?

-Na verdade ótimo, e ele e a Sue estão juntos. Parece que depois de anos um olhando para o outro o velho Billy Black tomou a iniciativa. - disse rindo.

-Isso é ótimo, já não agüentava mais ver esses dois só no flerte.

-Ai, Bella só você... Deixa eu te falar, tudo bem se eu e Leah passarmos ai na sua casa?

-Claro que não, vai ser maravilhoso rever Leah. Vocês sabem que são mais do que bem vindos a minha casa, sempre que quiser!

-Então iremos ai depois que passarmos no ultra-som.  Chama o pessoal também!

-Ok, eu chamo, vou esperar, Tchau. - respondeu desligando o telefone.

-Novidades? - perguntou Ângela, enquanto guardava algumas xícaras de café.

-Leah está grávida, e vai passar lá em casa para parabenizá-los. – disse, dando de ombros. - Quer ir? Chame Eric também.

-Claro, seria maravilhoso. Já que é domingo, vou fechar a cafeteria cedo. Estarei lá, pode ter certeza.

-Ok. - disse olhando no relógio. – Bem, se vou ter que dar uma festa, tenho que ir indo. Tchau amiga, nos vemos mais tarde.

-Até, querida.

Isabella saiu da cafeteria e começou a andar sobre as calçadas de Nova York. O frio era absurdo, por isso esfregava constantemente as mãos nos braços e se encolhia toda. Logo, logo começaria a nevar, e tudo ali ficaria coberto por neve fofa e branca. Andando sozinha, Isabella teve um momento para parar e pensar no que havia ocorrido nas ultimas 48 horas de seu dia.

“Nossa, como tudo isso pode ter se passado e eu nem ao menos notei?” Se perguntou enquanto entrava em uma pequena mercearia onde o cheiro de pão fresco tomava conta do ambiente. Bella pega um carrinho, e começa a passar pelos corredores lotados de suprimentos.

Vinhos, queijos, chocolates, cerejas, cervejas, creme, bolo de frutas... Tudo ia para o seu carrinho. Seria mais um banquete. Olhou para seu relógio mais uma vez, daria tempo de assar um pernil se saísse agora. Depois de pagar, Isabella ligou para sua amiga Rosalie, a convidando para o jantar e pedindo que ligasse para Alice e Edward por ela. Ansiosa, a amiga apenas concordou e anunciou que chegaria mais cedo para ajudá-la com o jantar.

Estava no meio da receita da Nigella, quando o interfone tocou, anunciando que a senhora Hale estava subindo. Enquanto deixava as cebolas de lado, Bella foi atender a amiga, mas antes, no meio do caminho ligando a lareira na sala de estar.

-Ah, já cansei de avisá-lo para não me chamar pelo nome de solteira! Será que nem me vendo 20 vezes maior ele não se lembra que sou uma mulher casada? - resmungava a amiga enquanto cumprimentava Bella e retirava seu casaco mostrando seu vestido preto de mangas compridas acompanhado de vários colares de ouro. – Nossa, está quente aqui amiga, ligou a lareira?

-Acabei de ligá-la.

-Ai, esses hormônios de grávida, tudo parece ficar mil vezes maior!- reclamou indo em direção a cozinha junto com Bella. – Então, o que está fazendo?

-Pernil da Nigella. Pensei que, como está perto do Natal, nada melhor do que isso não é? - respondeu voltando a picar as cebolas.

-Falando em pernil, dona Isabella Swan, parece que a noite foi boa, porque um certo alguém nunca aceitou um convite de imediato. - disse Rosalie mordendo a língua.

Corando absurdamente, Isabella jogou as cebolas na panela junto com a manteiga e esperou dourar.

-Foi ótimo, ele me surpreendeu ao me levar para comer pizza e tomar cerveja no telhado de seu apartamento.

-Nossa! Realmente ele está diferente... Ele não tentou levá-la para algum restaurante de luxo? Ou á alguma boate?

-Não, fomos só eu e ele, comendo pizza e vendo a vista de Nova York do topo do prédio. - disse rindo ao ver como isso soava romântico para duas pessoas que nem juntas ficariam.

-Ele realmente gosta de você, Isabella! - disse batendo as mãos.

-Não seja absurda, Rosalie, Edward não está gostando de mim. E se está, é só por um tempo. E honestamente, eu não ligo, porque eu sei que um dia podemos ser amigos. - respondeu colocando o pernil na frigideira.

-Amigos. - disse bufando. – Isabella, uma vez nesse jogo, só se sai vencedor ou vencido. E você tem tudo para ganhar! Então o que esta esperando? Conquiste-o!

Antes que pudesse responder, o interfone tocou mais uma vez.

-Já volto. - disse indo até a porta para receber a visita. - Fica de olho no pernil para mim, está bem?

-Ok. - disse dando de ombros.

-Hmm, que cheiro ótimo Bella! - disse Leah indo em direção a “cunhada” e dando-lhe um abraço. - Não precisava se incomodar com isso.

-Não é um incomodo, é uma comemoração! - diz indo abraçar Jake.

-E ai Bellinha, vai me contar depois o porquê desse sumiço?

-Depois, Jake, primeiro me conta, como vai o bebê?

-Ótimo, saudável e sem anomalias. - respondeu Leah sorrindo para Jake que enlaçava pela cintura.

-Ótimo, então venham, vamos entrar e tomar um pouco de vinho. - convidou Isabella, entrando e recepcionando tudo.

Com o tempo, o resto do pessoal foi chegando. Todos estavam ali, comendo, rindo, bebendo e se divertindo. Só faltava uma única pessoa. Aquela que Isabella não parava de pensar...

“Será que ele vem?”


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Notas finais do capítulo

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