6. Halloween escrita por Eva Winchester


Capítulo 5
Capítulo 4 - Uma Noite No Museu


Notas iniciais do capítulo

BOA LEITURA!!!!!!!!!!!!



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Já era quase seis horas quando Eva acordou, saiu da cama e foi direto para o banheiro tomar banho e saiu furiosa quando viu as roupas de baixo de Beth dependurada. Ela tinha casa, o que fazia ali afinal? Respirou fundo e se acalmou, ela não poderia perder a cabeça, mas pensou que Beth merecia umas lições e ela ia por o plano em prática sem nem ao menos questionar.

- Vamos ver quanto tempo você agüenta ficar aqui. – falando isso Eva pegou a roupa de baixo de Beth, inclusive as da bolsa, e jogou dentro do vaso. Depois buscou um tubo de cola e colocou dentro do tubo de pasta de dentes dela. – começou a minha vingança.

...

- Então, o que vocês fizeram hoje? – perguntou Eva se sentando na cama.

- Fomos falar com Kevin, o irmão da ultima vitima. – falou Sam e Angela concordou.

- E eu fui ver o corpo, nunca vi nada parecido antes, cheguei a passar mal no necrotério. – falou Dean balançando a cabeça, como se tentasse esquecer a cena.

- E você? – perguntou Eva olhando para Beth.

- Passei o dia pesquisando, ao contrario de você que passou o dia dormindo.

- Você não sabe de nada, então é melhor não se meter. – falou Eva com um sorriso no rosto.

- Qual é Eva, seus amigos trabalhando e você dormindo, o que há? – falou Beth pirraçando Eva.

- Isso é o que há. – os olhos da Walters ficaram vermelhos e sua fileira de dentes extras desceu.

- Você pensa que me assusta Eva? Eu já vi coisas muito piores. – ela pegou uma bolsa e saiu. – agora se me dá licença, vou tomar um banho.

- Divirta-se. – falou a Eva. Beth a encarou e ergueu uma sobrancelha.

- Só se o Dean viesse comigo, ai sim, eu me divertiria bastante. – Dean corou e Eva ofegou, se ninguém a segurasse ela com certeza mataria Beth. – Ouch! 1 a 0 para mim.

- Veremos se o placar continuará assim... – falou a jovem enquanto Dean segurava seu pulso. Beth saiu do quarto e Eva se virou para Dean. – Ou você manda essa mulherzinha ir embora ou eu juro que vou transformar a vida dela em um inferno. – Eva puxou o braço e saiu rápido pela porta.

- Eva, espera. – falou Dean indo atrás dela. Eva parou a alguns metros do quarto e se virou, ficando de frente para o loiro. – Eu sei que esta sendo difícil para você, mas entenda que ela é a única pessoa que nos liga a esse lugar, também não quero trabalhar com ela.

- Esquece Dean, a realidade é que nós não nascemos para ser um casal. Sempre vai haver coisas em nossa vida que vai nos afastar, nascemos para ser caçadores e nada mais. Caçador não tem uma vida fixa com ninguém, porque se torna vulnerável.

- Não estou entendendo. – completou o loiro.

- Eu estou te dando carta branca.

- O que?

- Não quero mais ser sua namorada, você é um homem solteiro agora. – Eva deu as costas a Dean, mas ele não a deixou ir, segurou em seu pulso.

- Você está terminando comigo?

- Estou. – respondeu ela, uma lagrima roxa desceu. – Mesmo eu sabendo que vai ser a coisa mais difícil que farei em minha vida, estou te deixando livre, pode ficar com quem você quiser. Eu não sou a mulher certa para você, ainda mais eu estando assim. – falou ela olhando para se própria, tão pálida, tão mortal.

- Eu aceito você de qualquer jeito, sendo a Eva ingênua de antigamente, a Eva sensual e cheia de si que você é agora, a vampira, a lobisomem, a zumbi, o que for. Eu quero você.

- Somos vulneráveis juntos Dean, você sabe disso.

- Dane-se essa história de vulnerabilidade. Nós não somos fracos juntos, somos mais fortes.

- Não, somos fracos e eu realmente sinto muito, mas eu não quero mais isso. – falou Eva dando alguns passos na direção da moto, de repente Beth da um grito do quarto e Dean sai correndo. Eva se controla para não rir e vai atrás, sabia o que tinha acontecido.

- O que houve? – Dean arrombou a porta e viu Beth segurando as calcinhas pingando e com a boca cheia de cola. Eva que estava se prendendo soltou uma gargalhada alta e Dean se prendeu para não rir. Sam e Angela chegaram logo atrás.

- 1 a 1 – falou a jovem vampira rindo.

- Você me paga Walters, você me paga. – falou ela com a cola escorrendo pela boca e morrendo de ódio. Entrou no banheiro.

- Você não... – falou Angela.

- Sim, eu fiz.

- Eva... – repreendeu sam tentando prender um riso.

- Eu disse que ia transformar a vida dela em um inferno, apenas comecei.

“Estamos agora no local do assassinato do empresário Matthew Allen.” – falava uma jornalista na TV, ela estava em uma enorme casa e mostrava a cena do crime. Todos no quarto viraram a atenção para ela – “Eu não estou preparada para ver isso, dizem que é uma cena muito forte, a cabeça do empresário foi decepada e no local, costuraram uma abóbora de Halloween desenhada. Olhem para o chão, tem muito sangue aqui.” – falou ela apontando para um lado da sala e chegou ao quarto do empresário, onde supostamente estava o corpo. – “Oh meu Deus”. – falou ela, a imagem na televisão perdeu o foco, era forte demais a cena para mostrar em horário nobre. “É a coisa mais terrível que eu já vi em minha vida, em 20 anos de carreira com o jornal investigativo, eu nunca vi algo semelhante, o assassino deve ser um maluco psicopata.”

- A realidade é que estamos esquecendo o porquê de estarmos aqui. – falou Dean ficando sério.

- Ainda temos um caso, temos que solucioná-lo, vamos deixar as brigas de colégio para depois. – falou Angela. – não é Eva?

- Por hora. – falou a mais velha das Walters descruzando os braços.

- Então é melhor irmos dar uma olhada na casa, já que diz que é ao vivo, não custa nada ver. – falou Dean indo até a mala e pegando o paletó.

- Estaremos prontas em dez minutos. – falou Angela puxando Eva.

- E Beth? – perguntou Eva.

- Eu vou com vocês. - Saiu a moça de dentro do banheiro enrolada em um roupão. Eva franziu o cenho e encarou Beth, com certeza ela estava aprontando algo e era muito ruim.

Flash Back On:

Sacramento, 1995

- Vocês já se conhecem? – perguntou John encarando os filhos.

- Estudamos na mesma escola. – respondeu Eva séria.

- Que bom! Ainda bem que os garotos têm a companhia de duas meninas lindas na escola. – John adorou as garotas logo de cara.

- É realmente bom saber que elas conhecem os filhos de um grande amigo. Estão bem protegidas então. - Tio Paul falou encarando as meninas.

- É. – John parou e olhou ao fundo, viu um homem ao estilo anos trinta passar para a ala dos répteis. – Tem mais alguém aqui?

- Não, estamos só nós.

- Acho que não. Vamos encontrar logo o que prende esse homem aqui. – falou John, nesse momento um crocodilo de cera, veio andando na direção deles.

- Pai, acho melhor darmos no pé. – falou Dean puxando Sam para as costas dele.

- Concordo filho. – Falou John dando alguns passos atrás quando viu mais três crocodilos e dois leões se aproximando. Angela olhou toda a cena e viu uma enorme estatua, de cerca de cinco metros e percebeu que ela estava em falso, era só empurrar no ângulo certo que ela cairia em cima dos crocodilos, mas tinha que ser alguém que não tivesse medo.

- Tenho uma idéia. – falou Angela. - mas preciso de alguém com coragem.

- Eu ajudo. – falou Sam.

- De forma nenhuma. – falou John.

- Não temos tempo para isso meu pai, encontre a mão dele e vamos acabar logo com isso. – falou Sam.

- Certo, Angela e Sam executem o plano. – falou Paul. - Eu e John vamos encontrar a mão de Alexander. Dean, proteja Eva.

- Pode deixar comigo. – falou o loiro puxando a jovem pelo braço.

Sam e Angela se aproximaram da estatua e deram uma ultima olhada nela.

- Se empurramos a um ângulo de noventa graus, ela irá impedir a passagem dos répteis.

- E irá nos prender aqui garota, com eles. – respondeu Sam apontando para os leoes e achando o plano de Angela mais imbecil possível.

- Tem uma idéia melhor? – perguntou a jovem séria.

- Tudo bem. – falou Sam. – empurra daquele lado. Agora. – Sam e Angela colocaram toda a sua força em pontos estratégicos e a estatua tombou, tapando a ala dos répteis, agora somente a preocupação era com a ala dos felinos essa era a pior.

...

Dean e Eva andavam por um corredor cheio de quadros e estatuas. Dean estava na frente e cada ruído, ele se preocupava em proteger Eva.

- Sai da minha frente, eu não preciso de guarda-costas. – falou ela emburrando-se e passando na frente do loiro e topando com um neandertal que há poucos instantes era apenas cera.

- Não se mexe Eva. – falou Dean se aproximando devagar.

- Nem que eu quisesse. – respondeu a Jovem. O homem a encarou e soltou um urro alto e estridente. Eva gritou junto com ele.

- Corre. – falou Dean puxando Eva pelo braço, impedindo que a clava que estava na mão do homem acertasse a jovem em cheio.

- Eu disse para você ficar atrás de mim.

- Está bem então herói, fica e luta com ele. – falou ela enquanto corria. De repente uma múmia entrou em seu caminho, trancando o corredor. De um lado o neandertal de cera, do outro uma múmia.

- Isso ta ficando bom. – falou Dean.

...

- A Ala histórica e privativa é por aqui. – falou John apontando para um corredor com muitas salas. – deve estar atrás de alguma dessas portas.

- Aposto todo o meu dinheiro que é aquela.

- Foi desse jeito que eu deixei você liso da ultima vez. – John riu e deu um chute na enorme porta e lá dentro viu uma caixa de vidro e dentro a mão de Alexander, o fundador e dono do museu nacional.

- Eu ganhei. – falou Paul entrando na sala e colocando a bolsa de lado, pegando sal e combustível para tocar fogo na mão, enquanto que John foi quebrar a caixa de vidro. Mas antes que ele pudesse se aproximar, o fantasma apareceu e jogou John longe, fazendo o mesmo com Paul. John se levantou com dificuldade antes que o fantasma tentasse estrangulá-lo. Paul se levantou, aproveitando a deixa da distração do fantasma e quebrou vidro jogando o combustível e o sal em cima da mão, mas não chegou a tacar fogo, já que o fantasma o arremessou longe novamente. Jonh enfiando a mão no bolso ascendeu o isqueiro e jogou. O isqueiro rodopiou no ar e ameaçou apagar a chama, mas antes que isso acontecesse caiu em cheio sobre a mão que começou a queimar e junto com ela o fantasma.

...

- Tem outra idéia gênio? – perguntou Angela, para Sam que estavam sentados nos ombros da outra estatua que enfeitava a porta de entrada.

- Me dê um tempo garota, não fui eu que pensei em me fingir de morta. – falou Sam gargalhando, olhando o leão pulando tentando alcançá-los.

- Temos que sair logo daqui. – falou Angela vendo um dos leões subir na bancada de recepção que ficava ao lado da estatua. – se ele pular, ele nos alcança.

- Temos que escorregar pela cortina. – respondeu Sam. -  e subir pela pilastra.

- Você tem assistido muito filme de ação ultimamente? – perguntou Angela irônica.

- Pensa comigo Angela. Se a gente saltar na cortina e antes de cairmos no andar térreo, nos impulsionarmos para a direita, já vamos cair na porta de acesso para a ala dos pingüins e fechamos a porta.

- É, eu não tinha pensado nisso.

- Segura em mim. – falou ele se levantando enquanto que Angela o abraçava pelas costas. – pronta?

- Nãããoooo. – falou Angela enquanto Sam saltava com ela agarrada nas costas. O calculo de Sam estava correto, eles já caíram na área do pingüins e fecharam as portas.

- Conseguimos, falou ele.

- Acho que não. – respondeu Angela observando um fóssil de um dinossauro aquático se aproximar devagar deles dois. De repente ele para de andar e todos os outros animais que antes ganharam vida, agora se transformam novamente em estatuas.

- Caçada boa essa não é? Adrenalina pura. – falou Sam sorrindo e encarando a jovem que buscava ar. Ela então deu um tapa nele.

- Quando eu disser que não é não, eu não estava pronta. – falou ela com raiva.

- Desculpe, foi o impulso.

...

Dean já havia dado um jeito na múmia enquanto que, o homem de neandertal jogava Eva na parede e a sufocava com a clava.

- Hey, seu brutamontes. – falou Dean. – Porque você não mexe com alguém do seu tamanho?

- O que? – perguntou Eva. – Você é menor que ele idiota. – Eva estava quase sem voz.

- Mas eu não vou deixar ele te matar. – falando isso o homem largou Eva e veio correndo na direção de Dean que desviou dele com agilidade. – Ah! Qual é? Você consegue fazer melhor que isso. – O homem veio correndo mais uma vez e Dean pegou Eva pelo braço, já iam começar a correr pelo corredor quando a múmia voltou.

- Você não tinha dado um jeito nela?

- Eu pensei que sim. – Dean abraçou Eva e se encolheram no chão, esperando apenas a morte, mas ela não veio. Ele abriu os olhos e viu a múmia e o homem novamente do jeito que eram, inanimados.

- Você está bem? – falou Dean levantando Eva que estava no chão.

- Acho que quebrei a perna. – falou a jovem sendo levantada por um Dean de dezesseis anos. Eva gemeu de dor.

- Primeiro encontro perfeito, não acha? – falou Dean.

- Sério, não pense que tem chance comigo só porque também é um caçador. A coisa só complicou para você. – Eva sorriu.

- Adoro um desafio. – concluiu Dean sorrindo.


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Notas finais do capítulo

É isso galera, hoje eu me superei, escrevi bastante... espero que se divirtam com esse capitulo... obrigada pelos reviews... adoro vocês amigos...

beijinhos!!


PS: minha gatinha tá curadaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!



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