Between Love And Hate escrita por vivsonthemoon


Capítulo 13
The First Task - Cage of Sorrow.


Notas iniciais do capítulo

Mil perdões pela demora gente!!!
Eu ando meio sem criatividade... Mas cheguei pra tirar as teias de aranha da fic!!!
Enfim, esse capitulo ta meio LoL, mas acho que ficou bom... Se estiver uma bosta, podem me lançar uma Maldição Cruciatus!

Sem mais delongas, a Primeira Tarefa - Gaiola do Desespero

Resolvi postar hoje por que é meu aniversário!!! ia postar no domingo!!!!
Bem feliz 17 aninhos pra mim!!!!

até la em baixo
enjoy.



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Scorpius desceu as escadas do dormitório masculino da Grifinória enxugando os cabelos loiros e lisos. Apesar de mostrar a confiança e segurança de sempre, estava um tanto pálido e as olheiras roxas abaixo de seus olhos cinzentos mostravam que a preocupação não o deixara dormir.

~*~*~*~*~*

- Cara, você tem que dormir um pouco, assim, a Rose e vocês vão 

acabar tostados pelo primeiro dragão que aparecer! – Comentou James, que olhava para a dupla campeã de Hogwarts, sentados lado a lado no café, pela primeira vez sem brigar desde que terminaram o namoro. – Lyss, fala pra Rose fazer uma das piadinhas inteligentes dela! Faz ela espancar o Malfoy, VOCÊS DOIS TÃO ME DEIXANDO LOUCOS!

Todo o salão principal olhou para o Grifinório, que riu sem graça, sentando-se no seu lugar.

- Rose, coma, você vai estar indisposta durante a tarefa! – Disse Lyss, a amiga estava mais plida do que o normal, e não comia nada desde o almoço do dia anterior. Lysander suspirou e olhou para Alvo, que já sabia no que ela pensava. – Já chega, AL, vamos levá-los para a Ala Hospitalar... Madame Pomfrey deve saber o que fazer com eles.

Juntos, eles arrastaram um Scorpius e uma Rose muito pálidos, alegando estarem bem e dispostos para passar o dia tranquilamente.

Na Ala Hospitalar, Madame Pomfrey os fizera tomar uma poção, que os induzira a um sono profundo e sem sonhos.

- Farei os dois comerem assim que acordarem! – Garantiu a enfermeira, e depois foi ralhar com uma estagiaria do ministério, que estava em treinamento para ajuda-la.

~*~*~*~*~*

Primeira Tarefa – Gaiola do Desespero.

Rose foi a primeira a acordar, esfregou os olhos, e olhou em volta, lembrando-se dos acontecimentos da manhã, suspirou ao olhar para a janela do lado de fora, estava escurecendo, e j podia ver os colegas da escola andando lentamente para a floresta proibida, e l, um pouco acima das arvores altas, pode ver o topo da gaiola que poderia significar sua morte, um jato de fogo surgiu, fazendo-a lembrar-se dos dragões.

- Que bom que acordou, Srta. Weasley. – Disse a estagiaria, enquanto Madame Pomfrey cuidava de Scorpius. – Agora coma! A tarefa ira começar dento de uma hora!

Ambos comeram em silencio, Rose olhava pela janela, observando a gaiola e a neve caindo. Viu na cadeira ao lado de seu leito um uniforme, com um bilhete, indicando que deveria vesti-lo para a realização da tarefa.

- Vou me trocar, Scorpius, deveria o mesmo! – Disse, fechando as persianas em volta da cama, tirou o uniforme da escola, colocando a meia cala preta e grossa, um shorts “para dar mais flexibilidade e liberdade se precisar correr”dizia o bilhete, uma Regata vermelha e uma jaqueta com seu nome estampado em vermelho, bem em cima do leão Dourado da Grifinória, do lado esquerdo do peito, na jaqueta, estava o Brasão de Hogwarts.

Rose olhou no espelho, e no viu a si própria refletida ali!

- Por Merlin! – sussurrou. – O que eu fiz!!! Onde foi que eu me meti...

Olhou para o brasão de Hogwarts, logo acima de seu coração, o Texugo da Lufa-Lufa, a águia da Corvinal, e, principalmente, a Serpente de Sonserina, pareciam zombar do Leão, não tão imponente, da Grifinória.

- Belo lar dos Bravos e Corajosos! – Disse a ruiva com ironia, e então, a compreensão inundou sua mente. Não precisava temer o que estava por vir, era uma leoa de Hogwarts, aluna mais inteligente, depois de Lilian Evans, sua mãe e Albus Dumbledore, que aquela escola já tivera, e já enfrentara dragões em situações mais perigosas, imaginem, nas férias de verão.

Rose pegou a varinha e apontou para os olhos. – Delinear e sombrear! – Ordenou e seus olhos se delinearam com lápis de olho preto e delineador da mesma cor.

Vestiu os All Stars que iam até o joelho e as luvas com os dedos cortados, de couro negro. Abriu as cortinas e sorriu para Scorpius.

- O que eu deu em você Weasley? - Perguntou, ajeitando as luvas idênticas as de Rose nas mãos. – Estamos prestes a morrer!

Rose deu-lhe um tapa e segurou seu rosto ente suas mãos.

- Grifinória, lar dos Leais, dos bravos e corajosos, Scorpius! – Disse ela. – Nós entramos nessa e sabíamos que não tinha volta, tanto eu quanto você sabíamos onde estávamos nos metendo...

- Mas, Rose, dragões... – Ela bufou, fazendo Scorpius revirar os olhos. – Vai me dizer que agora é expert no assunto?

A ruiva sorriu e começou a empurrá-lo para fora da Ala Hospitalar. Enquanto o lembrava de algumas coisas sobre sua família.

- Meu tio, Charlie Weasley, dedica a vida a estudar essas maravilhosas criaturas, e, eu passo pelo menos duas semanas na Romênia, estudando nada mais nada menos que...

- Dragões... – completou ele, já sorrindo e sentindo o antigo Scorpius acordar dentro de si.

- Exato... – Ela continuou. – Eles não vão nos deixar morrer, o que significa que devem usar tipos menos ferozes, e que preferem animais à carne humana... O que torna o “Olho de Opala” uma das opções...

- Sim, mas eles não deram essa colher de chá no torneio em que seu tio participou... – Disse o Loiro, correndo ao lado da ruiva. – Lembro bem do Meteoro Chinês e do Rabo Córneo Húngaro, meu pai me contou sobre o torneio...

Já estavam no segundo andar, passando por alguns dos alunos mais lentos, ou os que saiam de aulas noturnas.

- Sim, há a possibilidade de usarem dragões de diferentes espécies para deixá-los mais irritados... – Scorpius levantou uma sobrancelha, em sinal de duvidas. – Alguns dragões, digamos assim, não suportam a presença de outros dragões, no mesmo território, o mais tolerante é o Meteoro Chinês, mas ele geralmente só tolera outros dois dragões, da mesma espécie, no território... Cinco já é um excesso...

- Que ótimo, um bando de lagartos voadores se matando e nós, os reles humanos, no meio do fogo cruzado... – Disse, ao saírem do castelo, ainda correndo, Rose não parava de falar dos dragões, e das características de cada um.

- Poderiam usar um Víbora – Peruano, ele é mais veloz no voo e relativamente menor do que os outros, e, ah! Tem uma mordida venenosa... – Disse Rose, tentando lembrar mais algum detalhe relevante. – Ah, independente do tipo de Dragão, a maioria dos feitiços ricocheteia no couro, e o que surge mais efeito é o Estupore, mas pra derruba-los, tem que ser lançado por vários bruxos ao mesmo tempo...

- O que significa... – Scorpius refletiu, enquanto adentravam os portes e eram recebidos por aplausos e gritos dos alunos e professores da escola. – Teremos que ser bem persuasivos com os outros...

Rose sorriu, enquanto a Diretora McGonagall, juntamente com Gabrielle Delacour e o diretor de Durmstrang, os recebiam.

- Que os jogos comecem! – Disse Rose, olhando a gaiola, Scorpius notou um reflexo acobreado movendo-se na gaiola.

~*~*~*~*~*

- BEM VINDOS AO TORNEIO TRIBRUXO!!!! – Disse McGonagall assim que todos os alunos, jurados e convidadosjá estavam acomodados quatro grandes plataformas em volta da gaiola. – AGRADEÇEMOS A PRESENÇA DE TODOS NESTA PRIMEIRA TAREFA!

Uma salva de palmas fez-se ouvir na clareira, um rugido assustador veio da Gaiola, calando os espectadores, e criando ainda mais expectativa para os seis jovens a sua frente.

- NOSSOS CAMPEÕES TERÃO QUE RECUPERAR, CADA DUPLA, SETE OVOS DE VIDRO! – Scorpius não pode pensar em o quão ridícula era a tarefa, mas McGonagall ainda não havia terminado toda a tarefa. – CADA UM DESSES OVOS CONTEM UMA PARTE DA CHARADA DA PROXIMA TAREFA, E PORTANTO, NÃO PODEM SER QUEBRADOS, ARRANHADOS, E, SE POR UM ACASO PERDIDOS, SERÃO IMEDIATAMENTE COLOCADOS PARA O TERCEIRO LUGAR NO TORNEIO.

Rose encarou Nathalie, que sorria maldosamente.

- Seria uma pena se seus ovos caíssem e se espatifassem, não é, Rosie! – Disse a loira, Rose apertou a varinha com força, mas sorriu.

- Seria sim, mas isso NÃO vai acontecer, Nathalie, ou os SEUS ovos vão se espatifar com um feitiço que ricocheteou, e, isso sim, seria uma pena!! – Scorpius e Daniel as olharam e reviraram os olhos. – Fique de olhos abertos, priminha.

McGonagall continuou a narrar a tarefa, alheia às duas competidoras ser ameaçando.

- TERÃO UM PRAZO DE ATÉ 3 HORAS, JÁ QUE A GAIOLA CONTEM UM FEITIÇO DE EXPANÇÃO INDETECTAVEL – “claro” pensou Rose. -VOCÊS RECEBERÃO UMA BOLSA, CONTENDO UM MAPA, E UM CANTIL COM ÁGUA, ENFEITIÇADO PARA SE REABASTECER SOZINHO! NENHUM OVO DAS NINHADAS PODERÁ SER PREJUDICADO, ISSO LEVARÁ A DESCLASSIFICAÇÃO IMEDIATA DA DUPLA.

Todos concordaram, seis mochilas pretas flutuaram até os participantes, McGonagall aproximou-se, começando a explicar algumas coisas que o publico não poderia saber sobre a tarefa.

- Muito bem, há mais do que sete dragões nesta gaiola, e vocês devem tomar muito cuidado... – Começou, retirando um saco de pano das vestes. – Quero que retirem apenas uma pedra deste saco... isso definirá a cor dos ovos de cada dupla...

Daniel colocou a mão dentro do saco e retirou uma pedra da cor verde-musgo.

- Guarde-a bem – Disse a diretora, o próximo a pegar uma pedra foi Patch, que abiu a mão, revelando uma pedra azul-marinha, McGonagall sorriu tristemente para a dupla de Durmstrang e virou-se para a dupla de Hogwarts – Vocês quatro terão um trajeto um tanto quanto complicado... Mas tenho certeza de que se esforçaram e conseguiram realizar a tarefa com louvor!!

Rose colocou a mão dentro do saco e retirou uma pedra vermelho sangue.

- Boa sorte! – Dito isto, apontou a varinha para o chão abaixo dos pés dos garotos, fazendo-os flutuar até o topo da gaiola, Rose viu surgirem 4 espécies de “hologramas” em volta do topo, onde uma esecie de vídeo era exibido, viu a si mesma, deduziu que seria assim que os espectadores veriam a tarefa... – DAREMOS INICIO À PRIMEIRA TAREFA EM 10...

Os seis sacaram as varinhas, e olharam para baixo, onde havia uma espécie de clarabóia de vidro grosso e preto.

9... 8... 7...

Rose olhou para Scorpius e ele assentiu, sabia que seriam jogados em queda livre por mais de 10 metros de altitude, Seria como uma Finta de Wronsky, sem vassoura, claro.

5... 4...

Nathalie olhava para baixo meio estática, sempre tivera medo de alturas, assim como sua mãe. Seu pai morrera em um acidente de trabalho (trabalhava em uma loja, vendendo artigos especiais para poções, uma vez, mandaram-no um chifre de enrrupente, e este explodira, atirando-o contra uma prateleira de vidro, o resto, já devem saber, não é?) por isso, nunca contara para ninguém sobre essa fobia. Sua mente estava em branco, não conseguia lembrar de  nenhum feitiço que aprendera na escola.

3...

Liam olhava para os oponentes, atento a qualquer movimento que indicasse um ataque.

2...

Scopius fitou os dois oponentes de Durmstrang, sabia que teriam um percurso mais ou menos parecido, teriam que fazer uma espécie de trégua, olhou para Nathalie e Daniel, com certeza esses dois fariam algo para prejudica-los, Nathalie era o cérebro da dupla, pelo menos era o que parecia.

1...

A Claraboiase abriu, lançando os seis em queda livre para o chão rochoso da Gaiola do desespero.

~*~*~*~*~*

- ARESTUM MOMENTUM! – Gritou Rose, quando estavam a uns dois metros do chão, pararam alguns centímetros antes de bater, e caíram, logo depois. – Ai... – Gemeu a ruiva, no chão. – Tenho que treinar um jeito de ir flutuando até o chão, da próxima vez...

Scorpius riu, levantando e sacudindo a poeira da roupa, os outro olhavam em volta, estava escuro, quase não dava para ver a paisagem ao redor.

- Ótimo, querem que nós andemos no escuro – Nathalie disse, sacando a varinha do bolso. – Lumos!

O feixe de luz azulado iluminou parcialmente o local, olhou para Rose, que segurava a varinha acesa, dentro da mochila, a ruiva estava praticamente dentro daquele pedaço de tactel. Todos arregalaram os olhos.

- Um feitiço de expansão indetectável! – disse, surpresa com o barulho vindo dos objetos dentro da michila. – Ainda não... ACHEI!!

Retirou da bolsa um capacete, desses que tem uma lanterna acoplada, colocou-o na cabeça e a acendeu, iluminando aos outros. – Acho que se procurarem em suas mochilas vocês também acham um... Assim, não teremos que ocupar uma varinha para iluminar o caminho!

 Scorpius e os outros abriram suas mochilas e sussurraram um “Accio capacete” e logo, seis feixes de luz iluminavam o local.

- Vamos, Malfoy, temos apenas 3 horas, já gastamos... – A ruiva olhou no relógio, brilhando um pouco acima das arvores da gaiola. – 7 minutos aqui.

Estendeu a mão, colocando a varinha na palma.

- Me Oriente! – Disse, a varinha de Rose brilhou e flutuou a alguns centímetros, girou e parou, um grande “S” apareceu, brilhando no escuro, indicando o Sul. – Vamos para o Sul... Boa sorte para vocês...

Scorpius acenou para os competidores das outras escolas e seguiu Rose pela vegetação densa. ~*~*~*~*~*

Dominique subiu as escadas da arquibancada correndo, se atrasara graças a uma detenção.

- Maldita Professora Zabine! – sussurrou para o nada, sentando ao lado de um loiro, olhou para o lado e Reconheceu Lorcan, Lysander, Luna e toda a sua família. James chegou logo depois, estava em detenção com o professor Slughorn, fizera o caldeirão de Alexander Longbottom derreter.

- Hey, Nick, Lorcan, Lyss, tia Luna… mãe... – Ele parou abruptamente, encarando Gina, e ao lado, seu pai, os Tios, Rony, Chalie, Bill, George, e Percy, junto com as tias, Mione, Angelina, Audrey e Fleur, e todos os primos Weasley. – Mãe, o que a Senhora esta fazendo aqui?

Gina o olhou, com os olhos faiscando perigosamente.

- Vim substituir a inútil da Skeeter, ela desapareceu do mapa, vou cobrir o torneio, seu pai tirou uma folga para ver a Rose... Vou cobrir todo o Torneio. – Ele engoliu em seco. – E, mais tarde, filho, eu gostaria de saber a respeito das 5 cartas de detenção que recebi essa semana...

Todos riram da cara de James.

- Ah, lá esta a Rosie! – Ron gritou, apontando os “telões” mágicos acima da gaiola. Parecia orgulhoso, e temeroso, ao mesmo tempo. A ruiva era seu xodó, e isso era fato, Hugo riu e comentou com a mãe:

- Ele nunca viu ela azarando o Al e o Scorp, acho que o Rabo-Córneo vai correr dela assim que a vir! – Mione riu, Rony fez uma carranca, olhando para o telão.

- Ei, Lorcan... – Dominique disse, cutucando o loiro ao seu lado, que corara violentamente desde que a garota se sentara ao seu lado. – Aquela ali não é a Nathalie?

Ele mirou o telão, vendo Nathalie e Daniel enfrentando um dragão.

- É, é sim, Dominique, por quê? – Ela mirava, não a prima, mas o que ela estava enfrentando.

- De que espécie é aquele Dragão? – Entendia sobre o assunto, passava férias com os primos, junto ao tio, na România, mas nunca vira aquele dragão na vida. – Parece um Rabo-Córneo-Hungaro, mas lembra um pouco um Víbora-Peruano...

- Isso é porque é um cruzamento entre as duas espécies - Ambos arregalaram os olhos para Chalie, que observava o Dragão nos telões também. – Foi algo acidental, coisa que é raro de se acontecer... é menor do que um rabo-córneo, mas também maior do que um Víbora, veloz no vôo, tem uma mordida venenosa, e um bafo tão ruim quanto o do Rabo-Córneo.

- O Ministério esta querendo matar os competidores? – Perguntou Lyss, repentinamente atenta a conversa. – Não me importo com a Nathalie, ela é uma chata, mas a Rose e o Scorpius estão lá! – Fleur ralhou com a filha em Francês, Dominique se desculpou e voltou a olhar para o telão, preocupada com a prima ruiva, que corria de uma nuvem de Diabretes.

~*~*~*~*~*

- Estupefaça! – Berrou Rose, correndo, enquanto milhares de diabretes azuis voavam atrás dela e Scorpius, ela tivera uma mecha de cabelo arrancada, e Scorpius tinha o cotovelo ralado. – Por que diabos colocaram essas pestes aqui! CONFUNDUS!

Alguns dos Diabretes bateram nas arvores, mas a maioria ainda os perseguia.

- Flipendo! – Scorpius disse, os diabretes foram empurrados por uma pequena rajada de vento. Correram mais alguns metros, até que Rose fora levantada por três, pelos braços e o cabelo vermelho brilhante. Logo, Scorpius também era carregado.

- Me larguem seus... – Disse Rose, se debatendo, soltando uma serie de palavrões, enquanto mais deles tentavam arrancar a varinha de suas mãos. – Ah, cansei, GLACIUS!

Os diabretes pareceram congelar no ar, e Scorpius e Rose caíram.

- Arestum Momentum! – Gritou o loiro, antes que se esborrachassem no chão, de novo. – É, ruiva, bela idéia congelar eles quando se esta suspenso em pleno AR...

Rose corou, estavam em um espaço aberto, mas a maioria das arvores ali estavam... queimadas. Ela levantou, olhando em volta. Uma parede de rochas se ergua em uma das extemidades da pequena clareira, havia apenas uma caverna ali. A ruiva começou a olhar para todo o lado, nervosa.

- O que foi, Weasley? – Disse Scorpius, mas ela tapou-lhe a boca com a mão. – Hum, hun,ham...?

- Estamos próximos ao ninho! – Disse, se afastando para perto das arvores queimadas. – Pegue a pedra que McGonagall nos deu! – Ele tirou a pedra do bolso, que emitia um estranho brilho avermelhado. – Apague a lanterna... Mantenha-se atento e Não. Faça. Barulho.

Rose movia-se silenciosamente, graças ao seu corpo magro e leve de apanhadora, um arrepio subiu por sua espinha, seus cabelos se arrepiaram, apertou a varinha nas mãos. Pisou em algo que fez um “creque” alto demais, ambos pararam, olhando para todos os lados.

- Ok, vamos rápido... – sussurrou Scorpius. – Deve estar caçando.

Correram para dentro da caverna, vendo vários ossos de animais espalhados pelo chão, a pedra na mão de Scorpius brilhou mais intensamente, outra luminosidade avermelhada iluminou a caverna, Rose olhou e viu, juntamente com os ovos de verdade, que ela reconheceu sendo de um Meteoro-Chinês.

- Guarde a pedra, Scopius, fique de olho! – Ele guardou a pedra, enquanto Rose seguia para a ninhada carmim, com salpicos dourados. Novamente, ligou a lanterna, iluminando o local.

Pegou o ovo, sorrindo, sentiu uma brisa bem morna bater em suas pernas.

- Vamos para a próxima Scorp... – Parou ao ver, iluminados pelo feixe da lanterna do capacete, dois olhos âmbar, fixos nela, ferozes. Rose gritou, se escondendo atrás de uma rocha, para não virar torrada.

- Rose!! – Gritou Scorpius, escondido atrás de uma pedra de três metros de altura. – O que a gente faz agora?

- Eu não sei! – Gritou de volta, desviando da cauda do animal e de uma nova rajada de chamas vermelho vivo, em forma cogumelos... – Aqua Eructo!

Um jato de água passou raspando perto da fêmea Dragão enfurecida.

- Meteoro-Chinês... – Disse Rose, guardando o ovo de vidro vermelho sangue em sua mochila. – Come a maioria dos mamíferos... Preferindo AH!

A cauda do meteoro-chinês a atingiu, lançando-a para a parede da caverna.

- Rose! – Scorpius lançou outro jato d’agua, acertando a boca aberta do dragão, este engasgou e recuou, o loiro correu até a parceira, amparando-a – Você esta bem, ruiva?

- Ai... – Disse Rose, coçando a cabeça. – Malfoy, ele como quanquer mamífero, mas prefere porcos e humanos...

Scorpius pensou por alguns instantes, observando o Dragão soltar fumaça pela bocarra escancarada...

- Se tivéssemos algo com o que mandá-lo para longe... Como... como... – Ele e Rose se olharam e sorriram. Dizendo juntos:

- Pássaros!

Rose pegou a varinha e apontou para uma das rochas.

- Avifors! – a pedra se dissolveu em alguns pássaros grandes, corvos, o Dragão parou, olhando para os pássaros atentamente. Rose começou a transfigurar mais e mais pedras em corvos grandes e negros, que começaram a rodear o dragão, acuando-o no fundo da caverna.

- Vamos! – Saíram correndo, afastando alguns dos pássaros que lhes bicavam as partes expostas do corpo, Rose virou-se, verificando se a ninhada e os outros ovos estavam intactos.

Sairam em tempo de escapar de uma ultima rajada de chamas.

- Conseguimos um! – Disse Scorpius, quando estavam longe da caverna do meteoro-chinês, Rose tinha vários cortes no rosto, e um roxo na testa, Scorpius tinha alguns ferimentos nos braços, e o rosto coberto um tanto corado, por causa do calor, tiraram as jaquetas e as guardaram nas mochilas.

~*~*~*~*~*

Passaram por mais três dragões, com, pelo menos, uma hora e meia de prova. Fora fácil pegar os ovos junto as ninhadas do verde-galês e de um focinho-curto-suéco. Um Negro das ilhas híbridas causara um corte na perna de Scorpius, e uma lesão nas costas de Rose...

Pararam para descansar, não agüentando a dor. Scorpius pegou o cantil e o esvaziou em um gole.

- Isso... Esta... Me... Ai – Disse Rose, sentando no chão. – Vamos morrer aqui... Eu não agüento mais...

Scorpius assentiu, também não suportava mais correr por ai a esmo, e só tinham uma hora e quarenta minutos para recuperar os outros três ovos.

- Não vamos conseguir Weasley... – Murmurou, fechando os olhos. – Temos pouco tempo, e os outros três dragões, se você estiver certa, devem ser um víbora peruano, um Rabo-Córneo Húngaro, e qualquer outro que você possa se lembrar... Foi bom, chegamos até aqui. Pelo menos.

Rose virou seu cantil em cima do garoto, olhando-o furiosa, Scorpius se levantou, indgnado.

- O que você esta pensando? Weasley! – Gritou, furioso também, mas Rose só soltou um grito e o atacou com os punhos feridos.

- Você... Malfoy... Grande... Covarde... – Gritava ela, desferindo socos e chutes no parceiro. – Seu... Arg...

Desistiu e se afastou do loiro, que bufou frustrado.

- Eu sei que não é nada fácil... – Disse Rose, sem o olhar nos olhos. – Mas nós já chegamos até aqui... e se desistirmos agora... Só vamos parecer covardes... Os meus pais, Scorpius, vieram aqui hoje, aliás, quase a minha família inteira, e a sua também, está La fora, e vendo tudo isso...

- Eu sei, mas nós não estamos preparados, Rose. – Gritou ele. Ela o olhou nos olhos.

- E quando na vida nós estamos? – Sussurrou, e logo depois se virou. – Vamos nos separar... Se eu conseguir pegar algum ovo e chegar a saída, lanço faíscas azuis no céu.

- Certo... – Sabia que seria melhor, cobririam mais terreno assim. Rose se foi sem nem ao menos olhar para trás.

~*~*~*~*~*

- Rose e Scorpius estão se separando por quê? – indagou Victoire ao lado de Teddy, ela gritara inúmeras vezes. – Eles tem que trabalhar juntos para conseguir passar nessa primeira fase!

Teddy olhou para Scorpius no telão, ele corria de vários origamis “vivos”. Rose também passava por poucas e boas, com alguns visgos do diabo  enrolando-se nela pelo caminho.

- Estão tentando cobrir mais terreno. – Disse Alvo, Fred concordou. – Se eles se separarem poderão procurar mais abertamente, sem contar que nenhum deles vai servir de peso morto...

- Como assim? – Perguntou Dominique, ao lado do primo (haviam sentado todos em um grupo só, junto aos amigos da escola). – Eles poderiam se ajudar mais se estivessem juntos, certo?

- Também. – Disse Lorcan, ela ergueu uma sobrancelha, ele começou a explicar. – Por mais que esses dois briguem, conhecem um ao outro, e conhecem os limites um do outro como ninguém. Na verdade, aprenderam isso jogando Quadribol. Rose deve ter algo planejado, para sugerir que se separassem.

- Sim... – Lyss disse. – Mas eu espero que ela tenha uma estratégia para fugir daquilo.

Olharam para os telões, onde um vulto preto e cobre passou voando logo atrás da ruiva.

~*~*~*~*~*

Rose olhou para trás a ouvir o farfalhar das folhas as suas costas, os tornozelos estavam doloridos e as solas de seus All Stars tiveram de ser concertadas com um feitiço.

- Quem esta ai? – perguntou para as folhas verdes e marrons. Outra vez as folhas moveram-se à sua direita. – Scorpius?

A adrenalina correu por suas veias, e Rose desatou a correr. Viu uma sombra no chão, olhou para cima, focalizando um Dragão.

Não era muito grande, mas não chegava a ser pequeno, em torno de 10 metros de comprimento, tinha escamas pretas e lisas, lembrando muito o porte do estilo “lagarto” de um Rabo córneo, mas ágil como um Víbora Peruano. O dragão aterrissou logo a sua frente, e Rose encarou os olhos âmbar, salpicados de vermelho. o animal soltou um urro de cortar os tímpanos, e tentou abocanhar Rose, que mudou o curso. Correndo, apontando a varinha a esmo, a fim de fazer a fera, que embestara a persegui-la por terra mesmo, desistir da caçada.

~*~*~*~*~*

Scorpius livrara-se dos pássaros de papel que o atacaram e chegara a uma nova clareira rochosa. Viu um agrupamento de osso, e no meio destes, um brilho avermelhado.

- Há... foi fácil! – Disse, avançando para o local, mas alguém o puxou para trás, de volta para as arvores. – EI!

Daniel, Patch e Nathalie o mandaram calar a boca.

- O que vocês pensam que estão fazendo? – Perguntou, gritando, Nathalie virou um tapa em seu rosto.

- Cale a boca seu loiro aguado! – Respondeu-lhe Patch, apontando para a clareira rochosa. Scorpius viu então um dragão pequeno acobreado, com manchas negras na crista e chifres curtos. – Isso, Malfoy, é um Víbora-Peruano, como o mapa mostra, estamos no território dele... Porém...

- O Rabo-Córneo-Húngaro foi afugentado de seu território por uma espécie de Dragão que nós nunca chegamos a estudar... – Continuou Daniel, Ele estava com cortes feios no rosto, e vários rasgões nas roupas, Nathalie estava com o cabelo loiro, geralmente em perfeito estado, desgrenhado e cheio de folhas, e suas vestes sujas de terra e sangue.

- Onde esta a Rose, Malfoy? – Perguntou, olhando em volta, procurando a prima entre as folhas. – E, Hamswort, cadê o Krum?

Scorpius explicou que resolveram se separar, e Patch disse que Liam fora buscar um ultimo ovo, já que ele iria pegar os dois nos ninhos a frente.

- Espero que não tenham se deparado com aquele outro dragão... – Disse Nathalie. – Aquele bicho não parece seguir os padrões de comportamento de nenhum dos outros... e, afugentou esse bichão de 15 metros...

Os outros três assentiram, observando os dois dragões a frente se encarando ferozmente.

~*~*~*~*~*

Rose olhou para trás, não vendo mais o dragão atrás de si. Decidiu não parar, até que se chocou com algo, que a fez cair.

Abriu os olhos e encontrou com os azuis incrivelmente intensos de ninguém mais ninguém menos do que Liam Krum. Ele sorriu ao ver a careta da ruiva.

- Se queria tanto assim um beijo, Weasley, era só pedir – Disse em tom de brincadeira, Rose bufou e se levantou, abriu a mochila, sem deixar de olhar para todo lado.

- Accio Mapa! – O mapa da gaiola voou para suas mãos, ela o abriu e viu que não estava muito longe de uma ninhada, viu também que o Rabo-Córneo movera-se de lugar e que estava com o Víbora-Peruano.- O que veio fazer aqui?

Liam sorriu e respondeu já andando na mesma direção em que ela teria que seguir.

- Pegar um ultimo ovo, Patch e os campeões de Beauxbatons estão em uma situação delicada. – Ele piscou para ela, Rose corou levemente. – Mas acho que já viu no mapa.

- Sim... – Chegaram a um local todo queimado, onde não havia ninho nenhum, apenas os dois ovos de vidros, o azul, que Liam pegou e guardou em sua mochila, e  o vermelho, Que Rose guardou junto aos outros.  – Vamos... acho que eu sei de um jeito de pegar os outros dois sem morrer.

~*~*~*~*~*

Nathalie gritava enquanto um dos três dragões tentava queimá-la com as fortes labaredas.

- Dan, quando quiser! – Gritou Patch, enquanto fugia da mordida do Víbora peruano.

Daniel apontou a varinha e gritou um “DEPULSO”, fazendo varias arvores caírem em cima do pequeno dragão.

- Nathalie! – Chamou Scorpius, estendendo a mão para a loira, ela a pegou e juntos correram para a companhia dos outros. – Estamos lascados! Nunca conseguiremos passar!

Faltavam apenas 20 minutos para o término da tarefa, e nem conseguiram chegar perto das ninhadas, a fim de recuperar os ovos restantes.

- Onde estão Liam e Rose? – Perguntou Daniel para o nada, procurando entre as arvores transformadas em cinzas. – Será que morreram?

Scorpius negou com a cabeça. Sabia que Rose não morrera, ela era inteligente demais, e vivia vendo o pai e o tio formando estratégias para pegar alguns dos piores bruxos das trevas que surgiram depois de Voldemort.

- Acho que não, a Rose é filha e sobrinha de Aurores, e convive com dragões desde pequena, graças ao Chalie Weasley. – Disse o loiro. Nathalie olhava fixamente para um ponto distante.

- Eu tenho certeza de que ela esta viva, e Liam também, já que ele acabaram de pegar os três ovos do ninho do Víbora-Peruano! – Disse apontando para uma arvore, onde Rose se pendurara e puxava os ovos com uma cesta que parecia ser feita de luz.

~*~*~*~*~*

Rose guardou o próprio ovo na mochila e entregou os outros dois, junto a própria bolsa, dizendo:

- Vou pegar os outros, entregue minha mochila para o Scorpius... – Ele a olhou como se fosse louca. – Não vou morrer Krum, vou apenas pegar os outros três ovos...

Ele a olhou de cima abaixo de novo, vendo que ela já tremia devido a dor e ao cansaço. Suspirou, por fim, desistindo.

- Se você morrer, não venha me assombrar... – Disse pegando a mochila da ruiva e os pedaços de pistas. – Boa sorte, Weasley...

Ela sorriu e saltou, indo para o local em que o Rabo-Córneo e o dragão de espécie desconhecida se mordiam, tentando, provavelmente, matar um ao outro.

Olhou para os lados e não viu o víbora, o que facilitaria um pouco as coisas. Deu uma risada que mais pareceu um engasgo.

- Boa Sorte, é justamente o que eu não tenho no momento... – Puxou a varinha da jaqueta, od dois dragões estavam muito perto da ninhada, teria que distraí-los. – O que fazer para distrair esses dois?

- Que tal pedir ajuda para seu parceiro? – Perguntou uma voz conhecida, bem atrás de Rose, ela arregalou os olhos e se virou. – Olha, se pretende se matar logo na primeira tarefa, melhor avisar alguém, sabe...

Scorpius estava com o rosto preocupado e temeroso, e ao mesmo tempo zangado. Rose crispou os lábios e olhou-o zangada.

- Eu posso fazer isso sozinha, Scorpius. – Disse, ele soltou um muxoxo de descrença. – Não creo que você eteja duvidando da minha capacidade!

Faíscas voaram de sua varinha para o chão, fazendo um pouco de poeira levantar.

- Não é que eu não acredite em você, Rose... – Ele a segurou pelos ombros e a olhou nos olhos. – Estamos juntos nessa, lembra? Se acontecer algo com você eu nem sei o que eu faria da minha vida! Rose eu te...

- CUIDADO! – Rose se jogara no chão, antes que uma labareda vermelha e brilhante os atingisse. – Ai!

Rose caíra em cima de algumas pedras, e seu braço, já em um estado ruim, ficou pior. Eles atraíram as duas feras, que se direcionavam para eles com o olhar feroz.

- Quando eu disser três, nós corremos em direções opostas! – Disse Rose. – Se tivéssemos a capa de invisibilidade do Alvo... – Então compreensão passou por seus olhos. – Usa um feitiço desilusório! Você pode andar por ai sem ser visto, eu acho que também funciona com dragões! Mas tenta não chamar atenção! UM, DOIS, TRÊS! CORRE BITCH!!!!!!!!!!!

Então ela correu, e o Dragão misto entre o víbora peruano e o rabo córneo a perseguiu. “lógico, o mais perigoso vem atrás de mim!”.

- BOMBARDA! – Gritou apontando pra trás, uma explosão  seguiu-se de seu grito, enquanto a poeira levantava do chão, densa, encobrindo-a da visão dos dragões. – Accio capa de invisibilidade!

Ela se escondeu, vendo Scorpius fazer o mesmo.

- O que vai fazer, ruiva? – Perguntou o Malfoy.

- Você verá, loiro. – Disse, já ouvindo a capa cortando o ar. – ou melhor, não verá!.

Então a capa chegou em suas mãos.

- Mas o que? – Scorpius gritou.

Rose escondeu a capa, para o risco de algum dos dois dragões, ou os dois, lançarem labaredas.

Rose correu, sem ver nada além de siluetas, já que a poeira ainda era densa. Chegou perto de onde provavelmente estaria a ninhada mas algo a atingiu no ombro, causando-lhe dor e jogando-a longe.

Rose soltou um berro de dor e tentou levantar, sentiu algo “mexer” em seu braço ferido, olhou, e viu um chifre acobreado e quebrado quase transpassando seu braço.

- MAS QUE MERDA. – Berrou alguém logo atrás dela. – Liam, essa garota estava tentando se matar!

Olhou e viu Patch, que carregava o ultimo ovo de vidro, Danny e Nathalie já corriam do dragão, e Scorpius acabara de pegar o ultimo ovo vermelho sangue. Ele correu até Rose, ajudando-a a se levantar.

- Você esta com a capa? – Perguntou, ela assentiu, tentou tirar do bolso interno da jaqueta, mas o gesto a fez dar mais um grito de dor. – Bem, não tem jeito, - Mirou a varinha no chão poeirento e a agitou, levantando a poeira do chão, pegou Rose nos braços e correu para a saída, atravessaram uma espécie de barreia invisível segundos antes de uma sineta tocar, anunciando o fim da tarefa.

Scorpius Colocou Rose delicadamente no chão e ela sorriu fracamente.

- Viu... Scorp... eu disse que... nós iríamos... sair vivos dessa – murmurou antes de desmaiar.

Scorpius soltou uma risada e voltou a carregá-la para uma tenda destinada a enfermaria.

~*~*~*~*~*

Rose soltou um berro quando Madame Pomfrey retirou o corno (N/A: Corno, gente, significa “chifres” ok?) de seu ombro.A dor quase a fez desmaiar novamente, mas manteve-se forte e mordeu o travesseiro.

- FRANCAMENTE Malfoy, Weasley, deixem-me trabalhar no ferimento da Srta Weasley! – Bradou Madame Pomfrey para Scorpius e Rony, que tentavam desesperadamente acudir Rose.

- Ok, brigue com eles depois, EU TO MORRENDO DE DOR AQUI CACETE! – Berrou Rose, nervosa, a enfermeira começou a pingar um liquido transparente, que curava o ferimento aos poucos. – Pai, Malfoy, lá fora!

Disse quando eles tentaram se aproximar novamente. O ferimento ardia, mas já estava se sentindo melhor.

- Terá que usar algumas bandagens, Srta Weasley, de darei uma pasta de essência de ditamno, para não deixar cicatrizes, e sugiro que tome um pouco de sol. – Disse à ruiva, que prestava atenção, enquanto colocava a blusa preta e a jaqueta (com os rasgos concertados por sua mãe). – a senhorita precisa de vitamina D para a palidez!

E, dito isto, saiu reclamando sobre os perigos das tarefas.

- Bem, é certo dizer que ela deveria mesmo ter reclamado da sua tentativa falha de suicídio! – Liam Krum disse entrando na tenda, tinha alguns ferimentos superficiais no rosto e muita poeira no corpo, Rose riu e Liam a acompanhou. – Você sempre faz isso quando tem algo perigoso e que ponha sua vida em risco extremo?

Ela levantou e pôs os tênis, fez uma careta por causa da dor no corpo e pela sujeira, seu cabelo deveria estar repleto de folhas... E terra.

- Eu só faço o que tenho que fazer... – Disse, dando de ombros, ele cruzou os braços e arqueou uma sobrancelha. – Olha, eu sou apanhadora da Grifinória desde os meus 13 anos, já me meti em confusões enormes na escola, apesar de me livrar por salvar os outros, e grande parte da minha infância eu dei de cara com ex comensais da morte, dispostos a acabar com a minha família por ter contribuído na derrota do Voldemort e por meu pai e tio Harry serem aurores. Eu meio que vivo no perigo.

- Você é uma caixinha de surpresas... – Riu Liam. – Quando te vi a primeira vez, achei que fosse uma patricinha fútil, sabe, pela fama dos seus pais, sabe. Não se acham muitas garotas como você hoje em dia.

Rose sorriu, meio sem graça, o moreno não tinha papas na língua, e falou com sinceridade. Lembrava um pouco Scorpius, antes de os dois namorarem, tinham seus momentos de briga, na verdade, quase sempre chegavam a gritar um com o outro, mas as vezes ele era o único que conseguia fazê-la sorrir.

Não percebeu quando Liam se aproximou, ela olhou para ele e corou com a falta de distancia.

- Vá ao baile de confraternização comigo, Weasley... – Disse. – A finalidade é conhecer e conviver com os alunos de outras escolas, certo? Que exemplo melhor do que dois campeões de escolas rivais indo juntos?

Rose o olhou nos olhos e sorriu tristemente.

- Já vou com meu primo, Louis, sabe, ele é um dançarino magnífico... – Liam riu e estendeu a mão para a ruiva, ela a pegou e balançou, num cumprimento, e quando se soltou, foi para a saída da tenta. Parou um pouco antes de sair e olhou para trás. – Mas, sabe, talvez possamos dançar uma musica, ou duas...

E saiu da tenda. Deixando o campeão de Durmstrang sorrindo.

~*~*~*~*~*

- Rose!!! – Exclamou Vicky abraçando a prima, que, assim que viu toda a família, sorriu. – Você esta bem?

- Sim! – Viu a prima Dominique e Lorcan conversando animados, quando a viu, o loiro pediu licença a loira sorriu e observou-o correr e abraçar a melhor amiga. – Ai meu Merlin, Lorcan! Vá com calma, eu ainda to dolorida!

- Desculpe, Rô. – Disse, dando olhadas furtivas para Dominique, ela lhe lançou um sorriso, e se virou, para voltar para a arquibancada.

- Diga que você a convidou para o baile, Lorcan... – Rose o olhou com as sobrancelhas erguidas, ele apenas abaixou a cabeça, a ruiva lhe deu um tapinha no braço. – Você pode não ter outra chance. – Disse indicando com a cabeça um sextanista da corvinal conversando com Dominique, que não estava com cara de quem estava gostando. – VAI!

Ela o empurrou, Lorcan e ele gritou.

- Hey, Dommy! – Ela olhou para ele. – Quer ir ao baile comigo?

Dominique sorriu radiante e gritou: - CLARO QUE SIM. – Deixando o sextanista corvino para trás e indo com Rox e Lilly para o castelo, santitando.

Lorcan sorriu e foi contar a novidade para os amigos.

- Então... – Alvo disse, acabara de se despedir dos parentes. -  Mais um ano em que nós quase nos matamos...

Rose riu, Scorpius chegou e cumprimentou Al.

- Faz parte, afinal... – Disse o loiro. – Somos imãs para o perigo desde o que? O primeiro ano? A propósito Rose, as notas da tarefa saem amanhã pela manhã.

- Ok... – Disse. – Vamos logo, eu to morrendo de sono e meu cabelo clama por shampoo...

Os garotos riram e acompanharam a ruiva pelo gramado escuro em direção ao castelo.

~*~*~*~*~*

Rose examinava um dos ovos da tarefa e encarava a superfície de vidro vermelho sangue com a testa vincada.

- Que merda! – Disse jogando o pedaço de vidro na outra extremidade do quarto, o ovo atingiu a parede, mas o ruído que o objeto caindo no chão não foi de apenas um, Rose levantou e olhou para o ovo dividido em dois. – Ai Merlin!

Correu para as duas metades e ajoelhou, pegando as com cuidado para não se cortar mais uma vez naquele dia.

- Droga o que eu vou fazer!!!! Reparo! – Disse, mas o feitiço não surgiu efeito. – AHH mais que...

Olhou frustrada para as duas metades e viu algo escrito em vermelho mais escuro, pegou a varinha e murmurou “lumos”.

E conseguiu ver mais claramente, não eram letras... Eram números...

- Por Merlin! – Gritou. Partiu os outros 6 e observou os números gravados caprichosamente em cada metade. – A pista pra segunda tarefa... São números?

Juntou toas dentro de uma fronha e saiu gritando por cima da comemoração dos amigos da Grifinória.

- SCORPIUS, TEMOS AS PISTAS DA SEGUNDA TAREFA!


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews? Podem me xingar a vontade u.u... Se alguem quiser recomendar tbm, eu não ligo...
Bem, o proximo capitulo vai demorar um tantinho, por que na escola eu tenho um projeto de sustentabilidade para o fim deste mês e uma feira cultural pra novembro.

O capitulo 14 vai ser só sobre a pista da segunda tarefa, e depois vem o baile. ai estou montando um enigma para os nosso casal favorito resolver!

ALGUEM TEM SUGESTÕES? podem mandar pra mim por Review ou MP!!!

Por hoje é só pq é quase uma da manhã e eu to morrendo de sono!!!

ScorpKisses