A Crônica Perdida escrita por AnneWitter


Capítulo 24
Capítulo 24 - A Canção Esquecida


Notas iniciais do capítulo

- É com prazer que posto o último capítulo dessa fanfic, depois de quase quatro anos finalmente estou finalizando-a. E estou mega feliz com isso;
-Quero agradeceu a todos que acompanharam a fanfic desde o que postei o primeiro cap, aos leitores que aparecem depois, os que continuam lendo e que chegaram agora! E por causa de todos vocês que onsegui continuar essa história até o fim, e espero que eu consiga alcançar a espectativas de todos com este final...
-Agradeço a todos comentarios que deixaram na fanfic, sem sombras de dúvida foram esses que também me deu força para seguir com a fanfic... Afinal ás vezes me desaminava e ao reler o que vocês deixavam fazia com que a mesma vontade que tinha ao iniciar a fanfic voltasse, por isso muito obrigada!!!
-Agradeço também ao Ro, que com seus comentários e conversas pelo Msn (apeasr que faz muito, mas muito tempo que n nos falamos) ele me apoiou com a fanfic, ajudou-me muito com ela, e sempre me dando vontade de escrever mais e mais dela! Muito obrigada Ro!!!
Bem agora fiquem com o útimo cap da A crônica perdida, e não se esqueçam de comentar!!!!
-Cap não betado!



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Vigésimo quarto capítulo: A canção esquecida

Como sabem o que acontece em Nárnia nunca é por acaso. E o fato para provar isso, é o caso do desaparecimento de Hermione. A bruxa novata no mundo de Narnia certamente não entendia isso, e por isso ficou apavorada quando percebeu que não conseguia mais encontrar o caminho para cabana, ou mesmo para o local que se encontraria com Pedro. E nada ficou melhor quando a noite, pesada, caiu sobre a floresta.

Para a bruxa tudo estava perdido, sem varinha e sem conhecer o lugar certamente seria difícil em encontrar a saída. O que ela não sabia, é lógico, que uma pequena equipe de busca havia sido formada pelo rei Pedro. Uma equipe estranha para qualquer não narniano. Uma vez que era formada por dois animais e um humano. Ou melhor, dizendo, duas raposas e um filho de Adão.

Ela também não soube da batalha que iniciaria horas depois de ser encontrada pela a equipe, como não saberia da dificuldade que foi para um dos membros dos salvadores para acompanhar os outros dois. Inicialmente por causa da rapidez dessas, depois porque elas ficavam o tempo todo rindo e comentando alguma coisa que o ruivo não fazia idéia o que era, e em seguida por causa das mudanças repentinas de localização.

As raposas no começo estavam fazendo essas coisas porque queriam brincar com o garoto, depois porque o cheiro da tal filha de Eva havia passado de um lado para outro, e seguindo de forma estranha as estreitas entradas de uma árvore para outra. Elas não suspeitavam é claro que Hermione acabou que realizando isso para despistar qualquer coisa que poderia ter na floresta, e também porque em busca de um caminho acabou que passando e passando pelo mesmo diversas vezes.

A tarefa estava começando a dificultar para os três, as raposas começavam a ficarem confusas e Rony nervoso. Isso era alta hora da noite, eles haviam andado e andado, o que preocupava também as raposas, aquilo indicava que a bruxa havia se embrenhando demais na mata.

-Dessa forma demoraremos a encontrá-la. – disse Mancha Preta.

-Caso ela fosse esperta teria parado em algum lugar, mas mesmo que andamos e andamos nada encontramos. – comentou Mancha Branca.

-Ela é a garota mais inteligente de toda Hogwarts, e tenho certeza que ela parou em algum lugar, num que ela achou que fosse seguro ficar. – disse-lhes Rony.

-Esperamos que sim. – disse Mancha Preta.

-Com a feiticeira por aí ela pode ser uma vitima fácil. – completou Mancha Branca.

Rony não gostou de ouvir isso, mas nada disse a respeito, apenas continuou a acompanhar as raposas. Essas ao passar do tempo começaram a correr, pelo que parecia elas haviam sentindo o cheiro da bruxa mais forte, o que poderia indicar que ela estava próxima.

Não houve erro; alguns minutos depois os três a encontraram sentada entre duas árvores, apoiada numa delas. A morena estava com os olhos fechados, mas assim que eles se aproximaram, ela imediatamente se levantou, e ao ver Rony – quem estava iluminado pelo lumus de sua varinha – sorriu e correu para o braço do ruivo.

Ela é claro não esperava que seu amigo, aquele que havia passado o ano discutindo por causa de suas cartas para Krum, no fim das contas seria seu herói; e não certo rei. Mas de alguma forma ela havia ficado aliviada que tinha sido Ronald que a salvou e não Pedro.

-Ficamos preocupados. Harry e eu. – acrescentou rapidamente.

-E nosso rei também, filha de Eva. – rebateu Mancha Branca.

-Foi ele quem formou essa equipe de busca. – acrescentou Mancha Preta. – E disse-nos que a filha de Eva lhe é importante.

Hermione sentiu seu rosto esquentar ao ouvir essas palavras, ainda sim não pode deixar de pensar que ele havia apenas formado a equipe, enquanto Rony foi até ali junto com as raposas. Ela o olhou, notando que ele estava com sua costumeira expressão de carrancudo e não pode deixar de sorrir ao ver isso.

-Devemos descansar um pouco, para então partirmos. – orientou Mancha Branca.

-Sim, acho uma boa idéia. – concordou Rony se sentando onde anteriormente estava Hermione.

As raposas rapidamente começaram a catar folhas e mais folhas e formaram em minutos uma cama de folhagem.

-Essa é sua cama filha de Eva. – disse-lhe Mancha Preta.

-Não era...

-Deite-se e descanse. – falou Mancha Branca sobre suas duas patas traseira, conseguindo então segurar a mão de Hermione.

A garota sem protestar seguiu a raposa e deitou-se na cama, Rony lhe sorriu quando ela o olhou, e sentindo-se mais segura ela fechou os olhos.

Aconteceu que ao amanhecer, quando os quatro estavam retornando para a cabana, um barulho entre as folhagens os alertou. Rony apanhou sua varinha de dentro do seu casaco e ficou ao lado de Hermione, as raposas colocaram-se diante deles; e sobre suas patas traseiras elas começaram a varejar o ar.

-Esse cheiro. – Mancha Preta falou.

-É dele. – completou Mancha Branca.

Os dois se mostraram empolgados quando chegaram nesta conclusão, olhavam para as moitas que eram agitadas ao longe, com alegria. Hermione e Rony é claro, como qualquer outro que nunca foi á Narnia, se mostravam perdidos, sem saber se aquilo era realmente bom. Contudo para dois animais que seguiam as palavras do rei Pedro só podia significar que era algo bom. Por isso que Rony abaixou a guarda, mas continuava a olhar atentamente para a direção que as raposas olhavam.

Então a incrível criatura de pelugem alaranjada e com ar de impotente surgiu. Mas não sozinho ao seu lado vinha outros animais, eram cavalos e sobre esses havia o rei e as rainhas de Nárnia, junto com seus novos amigos. Hermione e Rony ficaram felizes em verem Gina e Luna, as raposas por verem o grande Aslan acompanhado pelos seus rei e rainhas.  Eles não poderiam deixar de comemorar.

Assim que esses se aproximaram Gina e Luna desceram de seus cavalos, indo então em direção a Hermione e Rony.

-Estávamos com saudades. – disse Gina abraçando fortemente Hermione e em seguida Rony.

-Nem imaginem quem encontramos. – disse Luna no seu tom sonhador de sempre.

-Bem podemos imaginar sim. – comentou Rony sorrindo.

Esses voltaram-se para Lucia, Edmundo, Susana e Aslan. Este último deu alguns passos em direção a eles, sua grandiosidade era palpável para os bruxos, demonstrando a esses que ele não era um mero leão, era bem mais que isso.

-Desculpa-me se Nárnia os chamou. Contudo essa era a única forma que encontrei para mostrar a vocês o quão cruel pode ser um confronto, e como uma simples atitude pode mudar tudo que envolve essa. – a voz do grande leão ecoou pela floresta, e ainda sim era suave e melodiosa, como um cântico.

-Não entendi. – disse Hermione, tão maravilhada como os outros, mas ainda sim utilizando de seu raciocínio.

-Não tenha presa garota, no momento certo todos entenderam. – disse-lhe amável.

Hermione envergonhada fez que sim com a cabeça. E depois que todos se cumprimentaram, entre eles também os ratos, que se mostraram empolgados por saber que havia mais bruxos, como as duas garotas. E assim nessa sensação de harmonia que eles seguiram em direção a cabana, no meio do caminho, entretanto as raposas contaram aos ratos a novidade que assombrara a floresta na noite anterior. E assim sendo toda a preocupação caiu entre eles; perguntavam-se o que poderia acontecer agora que uma batalha era iminente. Os Pevensies estavam seguros que o grande rei Pedro certamente conseguiria resolver tudo que precisasse ser resolvido. Ele sempre foi bom nestas coisas, e tinha experiência suficiente para isso.

Os bruxos por outro lado achava aquilo tudo muito perigoso, afinal eles tinham apenas animais ao lado, contra um exercito de soldados treinados e humanos, e que na certa conseguiriam se sair bem melhor que Pedro e seu estranho exercito; mesmo que este contava com um bruxo ao seu lado – um dos bons claro – ainda sim era perigoso demais.

Contudo uma coisa havia em comum nos dois grupos, como também nos animais presentes – todos acreditavam que Aslan resolveria o que tinha para se resolver.

Ao chegarem a cabana havia apenas um pequenino coelho, este não tremia como na noite anterior, e apesar de ser parecido como muitos que o ruivo viu naqueles dias em Nárnia, ela não teve dúvida ao apontar este como mensageiro da batalha.

Este ao ver Aslan, curvou-se para ele e mais que depressa lhe contou tudo que sabia, segundo ele rei Pedro e seu grandioso exercito havia saído a algumas horas e estavam a caminho da batalha. O grande leão olhou a todos que veio com ele e comunicou que eles também partiriam para a batalha, mas não para lutar nesta e sim para levar paz. Pois o fim se aproximava. Assim que suas palavras foram ouvidas todos começaram a marchar em direção ao caminho que o coelho indicara; estava na hora de colocarem um fim em toda aquela historia.

E foi desta forma que eles chegaram ao auge da batalha, momento depois que Neville viu sua magia ser quebrada e a feiticeira receber seu castigo.

Acontece que o feitiço utilizado por Neville no dia anterior, marcando Jádis e Caspian  num voto foi quebrado diante a ganância desta. Assim que ela viu Pedro caindo sua reação não foi outra senão atacar Caspian. Em sua mente a morte do rei de Nárnia era certa, o contrario ocorreu. Eis que no instante que ela lançou o feitiço em direção a ele, o feitiço ancestral dominou seu corpo. Uma forte luz avermelhada  a tomou, seu grito foi ensurdecedor, carregado de pânico. Contudo mas nada podia ser feito, uma vez que se faz o voto e o quebra você recebe o castigo deste, no caso de Jádis o seu desaparecimento completo de Nárnia. 

A única coisa que sobrou foi a sua varinha, qual Neville mais que depressa a pegou. E quando seus olhos voltaram-se para Caspian, viu que este estava a salvo, pois no instante que o feitiço foi em sua direção, Harry o defendeu.  Quem agora sorria para Neville. Havia chegado o fim.

E assim deveria, mas os minotauros sentindo-se traídos começaram a atacar os soldados, e o mesmo faziam as corujas. Contudo um rugido os impediu que continuasse toda aquela estupidez.

Mas não foi a presença de Aslan que os fez derramar lágrimas de arrependimentos, e deixarem que suas armas caíssem; e sim a canção.

A voz suave e poderosa de Aslan entoava a canção esquecida. Aquela que erguera Nárnia, que dera para cada um presente a sua vida. Uma canção que mexia mais do que com o coração, mexia com a alma de cada um. Era a poderosa canção de Nárnia. Todos os animais se curvaram diante de Aslan, os telmarinos também, os bruxos e os reis e rainhas de Nárnia.

Aslan cantava enquanto todo o lugar modificava. Aqueles que estavam caídos se levantaram, os feridos se curaram, o sangue deu lugar a grama verde e vívida. Aslan com sua monstruosa voz arrancava de cada canto o mal derramado e o banhava com sua bondade, tirava o que era morto e despejava a vida. Assim chegou então o verdadeiro fim daquela estúpida batalha, envergonhado aqueles que precisavam ser envergonhados, mostrando a bondade para aqueles que necessitavam ver, despertando em todos a alegria de serem narnianos.

Assim que a canção acabou e Aslan terminou com o que tinha para ser feito, seguiu majestoso – e ainda sim humilde – em direção aos reis. Pedro que se levantara junto com os que haviam caído, seguira antes do fim da canção para seus irmãos. E agora sorria para o grande leão que parara defronte a eles.

-Entendo que estejam perdidos e confusos. – começou ele olhando de Pedro para Susana. – Mas lembrassem sempre, apesar das minhas palavras quando Nárnia chama, vocês terão o direito de adentrar. Pois lhes garanto o poder que rege todo esse local, é o mesmo que o meu, uma vez que ele compreende minhas necessidades ele age como tem que agir. E assim sendo ela fez o que era necessário fazer, voltando a chamar a todos.

-E porque Nárnia precisava de nós? – questionou Lúcia.

-Não era Nárnia que precisava de vocês; era aqueles que precisavam de Nárnia que buscaram vocês. – respondeu Aslan.

O grande leão olhou para Caspian e depois para o grupo de bruxos que ainda estavam ajoelhados e maravilhados, como muitos outros. Os reis e rainhas olharam para o grupo de novos amigos e sorriram para eles.

-Caro rei. – disse olhando para Caspian. – Para entender seu próprio reino, precisa compreender o mal que nele se encontra. Como a feiticeira, outros poderão surgir e estar preparado é o mesmo que conhecer seus inimigos antecipadamente. A luta que tiveram hoje é para marcar vocês, meus jovens, prepará-los para futuros confrontos e batalhas que poderão acontecer – Aslan olhou para o grupo de bruxos. – E conhecer uma magia maior, saber que vidas são dependentes de vocês é o ideal para conseguirem atingir o verdadeiro objetivo. Lembre, há sempre uma magia maior, embora ás vezes essa pareça frágil e pequena para ser considerada relevante.

Dito isso Aslan olhou ao redor, muitos ainda se encontravam desolados.

-Não se esqueçam telmarinos e narnianos, a guerra é cruel e cega, traz sofrimentos e inimigos. E nem sempre a canção entoada poderá ser de paz e vida. Portanto procurem a paz por si só e, sempre mantendo a harmonia com todos ao seu redor.

Nenhum som foi ouvido após as palavras do grande leão. Este diante ao silêncio caminhou sereno até duas grandiosas árvores, onde com algumas palavras de Aslan surgiu uma passagem.

-Esse é o caminho de vocês. – disse para os irmãos Pevensies.

Esses sorriram, e diante de todos tiram suas armaduras e armas, as  colocaram essas aos pés de Caspiam. Susana o olhou, a decisão dela era diferente do dia que chegará a Nárnia, afinal ela sabia que não podia ficar ali. Despediu do rei com um simples aceno. Diferente de Pedro que segurou firme sua mão.

-Desculpa-me. – disse-lhe Caspian. – Estava cego diante as palavras da feiticeira Branca.

-Não se preocupe com isso, sei exatamente como ela é. – disse ele lançando um olhar significativo para Edmundo. – Tenho certeza que você será um grande rei. – completou ele.

Edmundo aproveitou que o irmão se despedia de Caspian, seguiu para o grupo de bruxos. Esses agora estavam em pé. Ele aproximou de Ginny.

-Foi legal lhe conhecer.

-Digo o mesmo.

Ele suspirou fundo e então disse o que queria ter dito antes.

-E você realmente é muito bonita.

Ginny deu um sorriso e lhe agradeceu. Ainda envergonhado ele acenou para todos os outros e seguiu para passagem, seguindo por esta logo depois de Susana.

Lucia se despediu dos ratos, novamente chorosa como dias antes quando se despediu deles. Acenou para os demais narnianos e para Caspian. E depois para os bruxos desejando-os sorte, e depois abraçou afetuosamente – como Susana e Edmundo – o Aslan.

Enquanto Lucia se despedia do grande leão Pedro seguiu em direção a Hermione. Essa assim que ele chegou perto o abraçou e lhe agradeceu pela fantástica equipe de busca.

-Fico feliz que eles tiveram sucesso. – disse ele rubro. – Como fico feliz em lhe ter conhecido.

-Eu também fico feliz com isso. E é uma pena sermos de épocas diferentes.

-Sim. Então o melhor é nos despedirmos. Afinal mesmo que venha lhe encontrar no futuro serei velho demais.

Os dois riram e voltaram a se abraçarem, selando a despedida com um simples e respeitoso toque nos lábios. Antes de seguir ele acenou para o restante e sorrindo falou para Rony.

-Espero que cuide bem dela. – e saiu sem receber uma resposta.

Despediu com emoção de todos e de Aslan, e como fizeram Susana, Edmundo e Lucia, ele passou pela passagem. Então para os Pevensies mais uma aventura chegara ao fim, agora eles estavam de volta a estação dois minutos depois que pela segunda vez naquele dia eles sumiram e visitaram Nárnia.

Aslan fechou a passagem, e abriu uma outra.

-Agora essa é para vocês.

Para os bruxos não houve muitas despedidas, aqueles com quem passaram mais tempo já haviam ido. Portanto acenos em direção a todos e rei Caspian foi suficiente.

O primeiro foi Neville, quem Aslan, quando ele se despediu, lhe falou.

-Espero que tenha aprendido que coragem é algo que todos carregam, e é necessário sempre colocar para fora nos momentos certos e oportunos.

Neville lhe sorriu e agradeceu, e foi sorrindo que ele passou pela passagem. Em seguida foi Ginny quem passou, e depois Luna.

-Obrigado por acreditar. – disse-lhe Aslan.

Ela abriu o mais sorridente sorriso e passou. Atrás dela veio Rony.

-Não tem nada para dizer para mim? – perguntou-lhe o ruivo.

Aslan lhe olhou fixamente.

-O que aprendeu aqui e compreendeu é algo que terá que refletir depois meu jovem, nem sempre pode ser ditos coisas, principalmente aquelas que estão diante de seus olhos.

Rony fez uma expressão engraçada de que não entendera nada e seguiu, passando rapidamente.

E no momento que Rony conversava com Aslan, Hermione virou-se para Harry dizendo-lhe:

-Entendeu o que Aslan quis dizer Harry?

-sobre o que?

- Sobre a magia maior.

-Não, o que tem isso?

-É isso Harry, é com uma magia maior que derrotaremos você-sabe-quem.

-E que magia é essa, de Nárnia?

-Bem ainda não sei. – Disse ela sorrindo. – Mas imagino que da mesma forma que Nárnia nos chamou para mostrar o que ela tinha para ensinar, essa magia também lhe “chamará” no momento certo.

Harry segurou a mão da amiga e lhe sorriu, esta retribuiu e em seguida foi em direção a Aslan o abraçando fortemente.

-Acho que compreendendo quem seja você. – disse ela após o abraço.

-Como era de esperar de uma garota tão inteligente. – disse-lhe afetuosamente. –Espero que não lhe tenha machucado muito.

-Não. Apesar de que seja triste ter que dizer adeus. E obrigada pelo chamado.

-Obrigado por ter atendido. Embora tudo que fiz foi para que acontecesse assim, desde a pedra, e o bruxo que o encontrou, tudo que seguiu para chegar até vocês. Sei que vocês precisavam de algo. Pois no momento que realmente precisam de mim, é neste instante que aparecerei.

Hermione emocionada voltou o abraçar e depois seguiu o caminho dos demais.

Harry parou diante ao leão incerto. Por fim resolveu fazer o mesmo que amiga fez e o abraçou.

-Não tenha medo, e nunca deixe que se sacrifiquem por você. Sempre seja o garoto que usa de seu sentimento para salvar a todos. – disse-lhe Aslan.

Harry o olhou com gratidão.

-No momento certo eu descobrirei a magia certa, não é?

-Você já sabe Harry, contudo será no momento certo que ela será liberta por você.

Harry sorriu e seguiu para passagem, e como um último adeus olhou para trás. Telmarinos e narnianos estavam em pé e demonstrava em suas feições a mais pura paz; era isso que Harry queria para a sociedade bruxa. Ele respirou fundo e saiu de Nárnia sabendo que nunca mais voltaria, pois algo lhe dizia que aquela seria a primeira e última vez que entraria naquele mundo maravilhoso. Assim que Nárnia sumiu por completo Harry se viu numa sala escura.

-Pessoal?

Uma luz iluminou a sala, Harry pode ver seus amigos sorrindo para ele. Rony foi quem conjurara lumus, e ele parecia mais confiante do que nunca, e isso passou para Harry uma certeza de que tudo ficaria bem. Algum dia ele conseguiria deixar as feições de todos com a mesma paz que os narnianos e telmarinos tinham antes dele partir?

-Oh droga. – Hermione praguejou.

-O que foi? – indagou Ginny.

-A minha varinha, eu esqueci da minha varinha! – alarmou-se.

-Oh é mesmo. – disse Neville, em seguida o bruxo tirou alguma coisa de seu casaco. – Eu peguei ela assim que a feiticeira Branca desapareceu. – disse ele entregando a varinha para a amiga.

-Obrigada Neville. – sorriu ela pegando de volta. – Mas diga-me uma coisa, ela desapareceu como?

-Isso também me intriga, apesar de estar no momento e ver com meus próprios olhos tudo, não compreendi o que aconteceu. – comentou Harry.

-Bem eu só usei um feitiço certo no momento certo.

Todos entreolharam-se.

-Que feitiço? – quis saber Hermione.

-O voto perpetuo. – disse triunfante. – Fiz um entre os dois, certificando que a Feiticeira Branca e Caspian seriam aliados, contudo no momento que ela o atacou o voto se quebrou e dessa forma ela recebeu o castigo!

-Genial cara! – disse Rony.

-Eu não disse que ele tinha um plano. – falou Hermione.

-Realmente muito engenhoso Neville. – disse Luna em seu tom habitual.

-Parabéns! – cumprimentou Ginny.

-Sabia que podíamos contar com você. – agradeceu Harry.

Neville sorriu envergonhado, e todos o parabenizavam com alegria. Harry olhou para essa cena, sentindo-se vívido por ter seus amigos ao seu lado e saber que poderia contar com todos. Era isso que ele precisava ao seu lado, dos amigos... Seria isso a magia maior? Ele sorriu, como Aslan havia dito, ele sabia exatamente o que era, agora ele tinha mais confiança. Ele sabia que no momento certo ele agiria conforme tem que agir...

FIM


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Notas finais do capítulo

-Obrigada mais uma vez, você que acompanhou esta fanfic até o fim. Valeu e mil beijos para você!!!!
-E não se esqueça de comentar!



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