O Diário de Keissy escrita por dulcelunatica


Capítulo 62
Epílogo -parte 1




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Keissy ajuda na missão de levar Harry em segurança à’ Toca se transformando no irmão e indo sozinha em uma direção contraria a dos outros membros da ordem. Usa todas as armas possíveis para atrair os comensais em sua direção, ela vê Jorge perder uma orelha, vê Olho-tonto ser morto e também vê a moto em que Harry e Hagrid estavam explodir. Voldemort a persegue até a barreira em um dos locais onde ela devia pegar o portal para a’ Toca.

[...]

Narração Keissy

Eu estava na Toca arrumando as coisas para o casamento, Gui se sentou à mesa da cozinha junto comigo.

- Você esta feliz com meu casamento com a Fleur? –ele me perguntou pegando um dos salgadinhos da festa.

- Estou super contente – menti sem olhá-lo nos olhos.

Um pequeno traço de esperança no seu rosto sumiu. Ele se levantou e saiu. Aquela expressão em seu rosto me lembrou de uma conversa que tivemos na enfermaria de Hogwarts a poucos meses atrás.

[...]

Flash Back on

Olhei para baixo, não queria encará-lo nos olhos. Era mais difícil para mim do que meu rosto demonstrava.

-Gui? –chamei-o.

-Oi amor – ele sorriu segurando uma de minhas mãos.

-Não me chame de amor - fingi ficar brava, mas no fundo meu coração amava ouvir aquela palavra vinda daquela boca.

-Como assim? –ele estranhou minha reação.

-Gui, case com a Fleur. Me esqueça - quase chorei, eu queria estar sempre do lado dele.

Ele me olhava triste, meu coração se despedaçava.

-Eu gosto da Fleur, mas é você quem eu amo - quase sorri por um momento, mantive a expressão “Você não significa nada para mim"

- Gui, case com a Fleur e me esqueça. Ela é o que você merece – retruquei séria.

-Mas Kess... –ele quase me implorava.

-Ainda somos amigos – acalmei-o sorrindo.

Ele começou a chorar.

-Tem que ser assim? –me perguntou em soluços e eu o abracei.

-Tem que ser assim, é o melhor para todos.

Eu sabia que era o melhor que eu poderia fazer para ele, para protegê-lo.

Harry, Rony e Hermione iriam viajar para fazer algo que Dumbledore mandou. Eu não queria deixar eles irem, era perigoso, mas uma ordem de Alvo Dumbledore, tinha que ser importante.

Flash back off

Narrado por Keissy

Durante os últimos meses, desde o casamento de Fleur e Gui, eu tenho andado por vários lugares diferentes, ultimamente tive muito tempo pra pensar.  Tive tempo para refletir o que eu vou fazer, embora até agora eu não tenha chegado a nenhuma conclusão...

Estou andando sozinha, mais precisamente fugindo. Harry me deixou bem claro que precisava fazer algo que Dumbledore lhe pedira: uma missão, ele não me explicou o que era, mas sendo o Harry sei que ele vai conseguir. Me pediu que eu ficasse segura embora eu ainda não saiba se alguém no mundo mágico esta seguro.

Depois da morte das mortes de Sirius, Dumbledore, Cedrico, Olho-tonto e Edwiges, acho que ninguém está seguro. Tenho medo de sequer pensar em quem será o próximo que perderemos para os comensais da morte. A ultima vez que vi alguém que eu conheço foi logo após o casamento de Gui e Fleur. Os comensais me torturaram tentando descobrir o paradeiro de Harry, obviamente não conseguiu arrancar nada de mim só gritos de agonia, alem do mais eu não fazia a mínima idéia de onde Harry se metera...

Depois de revistarem toda a’ Toca e torturarem alguma pessoas os comensais desistiram e foram embora. Graças ao patrono os convidados conseguiram aparatar antes de toda a confusão e só ficamos eu, os Weasleys, Fleur, Tonks e Remo na’ Toca. Bem vou explicar o que realmente aconteceu:

“Sou a madrinha do casamento. Eu realmente amo muito Gui Weasley para agüentar tudo isso. Eu estava lá feliz dançando com Olívio quando o patrono chegou avisando que os comensais estavam vindo. As pessoas começam a ficar desesperadas. Eram maridos procurando esposas, mães que procuravam os filhos, filhos que procuravam os pais, crianças chorando, garotos procurando as namoradas, que procuravam o resto da família e amigos. Então quando a maioria dos convidados havia sumido eu vi Harry, Rony e Hermione aparatando, senti um alivio seguido de medo de Harry se afastar de mim. Eu estava desesperada e então eles chegaram, vultos e mais vultos nos cercavam de todos os lados, corri até Fred e Jorge e peguei Gina pelo braço a postando no meio do nosso circulo, afinal ela ainda não podia usar magia fora de Hogwarts, embora já tenha feito isso... Sacamos nossas varinhas e começamos a duelar. Com o tempo fomos percebendo nossos parentes e amigos que também estavam duelando. Não sei como, mas nosso circulo ao redor de Gina foi se afastando e quando vimos Gina estava nas mãos de Belatriz:

-Se entreguem, ou ela morre – fala ela com sua voizinha irritante, paramos no mesmo segundo.

-Larga ela Lestrange – eu mandei [não faço a mínima idéia de onde veio toda essa coragem].

-É quase a mesma coisa que eu te entregar minha varinha Potter. Agora, quem vai ser o primeiro a abrir a boca e falar onde está Harry Potter? Ninguém? Que pena... Crucio! –ordena ela e Gina grita caindo a seus pés.

-Para! –gritei assustando a alguns- Gina não sabe de nada!

-É eu imaginei que não. A única que deve saber onde o Potter está é você, não é mesmo?

-Solte Gina, com ela em perigo eu não abro a boca – falei Belatriz solta uma gargalhada fria enquanto eu olho para Remo e Tonks e que encaravam como se me dissessem para não fazer isso, pensei numa coisa e acho que poderia dar certo, Gina não conseguiria agüentar tanto tempo uma maldição.

-Eu não entrego a garota assim tão facilmente Potter, mas quem sabe algum de vocês queira trocar de lugar com ela – ofereceu ela, mas eu sabia que era a mim que ela se referia e não aos outros.

-Eu... Vou – gaguejou Molly dando um paço à frente e nos sobressaltando.

-Não, eu vou Molly. Não vou permitir que façam mal a nenhum de vocês. Além do mais é a mim que eles querem. Solte-a Belatriz! –falei andando em direção a ela.

-Ótima escolha Potter, e sim de que me adiantaria outra pessoa que não soubesse onde está o Potter. Milorde ficará muito satisfeito em ver quem encontramos hoje – ao ouvi-la falar isso me postei na frente de Gina como se Voldemort já estivesse ali- você terá a honra de conhecê-lo pessoalmente Potter, e como deve saber por experiência de seu irmão e de Digori sabe que pode ser a ultima coisa que você fará, é sua ultima chance de voltar atrás.

-Não vou deixar você tocar neles – falei enquanto fazia Gina voltar a para os braços de Molly e Artur, e Remo fala:

-Keissy não acho que você deveria ir – fala ele enquanto me abraça, seguido de Tonks.

-Eu não tenho outra escolha, se for algum de vocês, ele não teria motivos pra continuarem a manter vocês vivos já a mim... –completei depois de abraçar Molly e Artur.

-AI! Quanto blábláblá! –reclama Lestrange me puxando pelo braço e obrigando a me afastar de Olívio, ainda segurando meu braço aparatamos. Quando dei por mim estávamos na frente de grandes portões Belatriz me larga me passando para outra pessoa [não acredito que vou dizer isso mais preferia que ela continuasse a me segurar] olha por baixo do capuz me deparo com Lobo Grewback, ele faz uma careta de aprovação me olhando de cima a baixo, seus dentes amarelados apareceram quando ele fala a Belatriz:

-Acha que o Lord das Trevas vai se importar de deixar comigo o que sobrar de hoje?

-Ele não iria se importar se você ficar com que sobrar da garota Grewback –ela responde apertando o botão e fala- Cissa abra sou eu.

Os portões se abrem e passamos por um grande jardim, entramos na mansão e vamos até uma grande sala onde havia uma grande mesa onde se encontravam varias pessoas [comecei a pensar no que eu faria e conclui que minha personagem marota Sonserina devia retornar]

Comecei a ficar com um pouco de medo do que encontraria ali. Senti algo passar por meus pés ao olhar para baixo me deparo com uma cobra gigante, que continua a rastejar até se enroscar pelo corpo de seu dono e parar em seus ombros. Lá estava Voldemort, seus olhos cor de sangue cintilavam em minha direção, ele tentou ler minha mente através de leglimência e eu mentalmente respondi que “NÃO.”

-Ora, ora que bons ventos a trazem aqui Potter? –pergunta ele se levantando da mesa e se virando em minha direção.

-Tenho certeza que bons não eram – retruquei fria.

-Grewback solte-a –ordenou ele ao comensal que segurava meu braço com força [como se eu fosse tentar fugir com uma dúzia de varinhas apontadas pra mim] Voldemort riu, no mínimo tinha ouvido meu comentário mentalmente- Então Belatriz por que a trouxe até aqui?

-Milorde ela sabe onde está o Potter – responde Belatriz.

-É sei – respondi sarcástica completei mentalmente a Voldemort [sei, e tem uma marca negra no meu braço, ou como o Grewblack está limpo está noite, me poupe eu não faço a mínima idéia de onde o Harry está!]- ah, e Lestrange, você por acaso sabe que existe uma coisa chamada mentira?

-O que quer dizer com isso Potter? –pergunta ela indignada.

-Ela não sabe onde está o irmão –respondeu Voldemort por mim- Rabicho!

-Mi... Milorde? –pergunta Rabicho aparecendo em um canto da sala.

-Leve-a ao porão – manda ele.

-Sim Milorde – responde ele, poxa ele não podia ter escolhido outro comensal? Segui Rabicho até uma porta- É aqui.

-Rabicho –falei- sinto muito, você ter que conviver com ele deve ser terrível – falei então meu corpo agiu sozinho e eu o abracei, sei que não devia fazer isso,mas meus pais o teriam perdoado sei disso. Então entrei no porão e fiquei lá durante a noite, pela manhã acordei com o sol vindo de uma fresta da janela, fiquei um bom tempo sentada lá então ouvi barulho de alguém abrindo a porta.

-Tendo uma boa manhã Potter? –pergunta à voz sarcástica de Draco Malfoy, ele entra no porão e sem se importar em trancá-la novamente ele se senta de frente pra mim e fala- você vai pra outro lugar mais tarde, é muito arriscado deixarmos os prisioneiros separados.

-Prisioneiros? Tem mais alguém aqui? –perguntei minha voz estava rouca.

-Sim, o Sr. Olivaras, ele está no outro porão, o que sobrar de você vai pra lá também –ele respondeu- se não for dar uma voltinha com Grewblack.

-O que sobrar de mim? –perguntei.

-É não sei como não fizeram nada ontem... Mais é torturante tentar dormir com o barulho de gritos de agonia como musica de fundo –ele riu embora sua expressão fosse seria- O pobre Olivaras já foi interrogado varias vezes pelo próprio Lord das Trevas. Torce pra que com você não seja a Belatriz, ela quase mato ele dá ultima vez –eu arregalei os olhos e comecei a ficar com medo do que aconteceria, Malfoy foi até a porta e a fechou, voltou a olhar pra mim e tirou uma garrafa de água das vestes- toma você deve tá com sede – peguei a garrafa e tomei um grande gole de água.

-Por que me ajudou? –perguntei.

-Não sei –responde ele- ah, quem sabe você tem sorte amanhã vem uma pessoa aqui que sei lá, talvez você até goste de ficar presa aqui – fala ele se levantando e indo para fora. Quem será que vem amanhã?

Depois de algumas horas a mais naquele lugar horrível abriram novamente a porta. Belatriz passou por ela e me pegou pelos cabelos. Eu reclamei com um gemido de dor. Ela riu e me arrastou pelos cabelos até a sala.

-Então Potter, vai falar por bem, ou quer que eu faça você falar? –ela perguntou sorrindo sinicamente.

-Você sabe muito bem qual é a minha resposta Lestrange – retruquei, ela me jogou no chão e apontou a varinha para mim.

-Resposta errada Potter –ela apontou a varinha pra mim- Crucio!

Senti meu corpo todo queimar. Era como se cada célula estivesse me chamas. A dor era insuportável. Eu tinha vontade de implorar que me matassem. Queria que a dor parasse. Eu queria morrer. Seria melhor, a dor pararia.

Eu queria, mas não poderia. Não posso dar esse gostinho a Lestrange, não posso dar esse gostinho de ela me matar. Eu não implorei. A dor parou repentinamente.

-Vai falar Potter? Ou quer que a dor continue? –ela perguntou rindo. Eu ofegava, meu rosto quase tocando o chão, a dor havia sumido como se fosse minha pura imaginação- FALE!

-NUNCA!-berrei.

-Quer o mesmo destino dos Longbottom? –ela gargalhava. A dor voltou. O tempo parecia não passar... eu não iria agüentar mais muito tempo.

-BELLA! –ouvi uma voz masculina berrar desesperada e a dor parou novamente.

-O que foi agora Lucio? Eu estou ocupada! Não percebeu?

-Você enlouqueceu? O Lord da Trevas deixou claro que queria ela consciente!Continue assim ela não vai prestar nem para alimenta um dementador!

-Você se salvou dessa vez sua mestiça imunda –ela sussurrou no meu ouvido ameaçadoramente- Somente dessa vez.

Meu corpo todo estava dolorido. Eu não consegui dormir a noite inteira. Na manhã seguinte Narcisa foi até o porão, sinceramente não sei o que ela fazia no meio daqueles comensais, ela é uma mulher tão carinhosa, gentil e cuidadosa. Como o filho ela também me trouxe água e conseguiu sei lá como trazer comida também. O dia foi passando. Já não senti tanta dor quanto antes. Meu corpo e minha mente estavam voltando ao normal. Eu estava com muita fome e sede.

Narcisa voltou ao porão, mas dessa vez ela me levou para fora. Fingindo me carregar com força,mas na realidade somente me segurava. Me levou até a sala onde havia alguns comensais presentes [Graças a Merlin não tinha o Voldemort].

-Mãe deixa que eu leve-a. Belatriz disse que precisava falar com a senhora – fala Malfoy se aproximando de nós duas.

-Obrigada Draco – Narcisa dá um beijo na testa do filho e sai. Malfoy começa a andar e eu o sigo me assusto quando começamos a subir as escadas [eu não ia pro porão?] paramos na frente de uma porta, ele a abriu e falou:

-Boa sorte – me empurrou pra dentro da porta. Lá dentro não se parecia nada com uma prisão pelo contrario, era um quarto. Melhor que o meu na casa dos Martines. Comecei a andar por lá olhando o quarto inteiro...

-O que está fazendo no meu quarto? –pergunta uma voz atrás de mim, antes de me virar respondo:

-Na verdade é o que eu queria saber –ao me virar me deparo com Terencio Higgs só de toalha, o peito nu com algumas gotas de água ainda do banho- Higgs?

-Como foi que... Malfoy –concluiu ele por fim rindo, eu assenti- ele disse que ia mandar uma surpresa pra cá, é você? –dei de ombros o que o Malfoy tá pensando? É acho que sei... Alguém bate na porta e aparece diante de nos, ou melhor, no meio do quarto uma mesa com velas, comida, vinho, ou seja, lá o que for aquilo, e lugares para duas pessoas, tornando o ambiente totalmente romântico. Eu e Higgs nos entreolhamos e começamos a rir, depois que o ataque de risos passou começamos a conversar e eu o expliquei como tinha parado ali e então ele me pergunta:

-Quer jantar?

-É seria ótimo – respondi nos levantamos, ele empurrou a cadeira pra mim. Começamos a comer. A como aquela comida estava boa! Acho que qualquer coisa estaria bom com a fome que eu estava. Peguei uma taça com água e bebi rapidamente. Com tantas coisas que eu poderia tomar fui logo na água...

Ele me lançou um olhar de desejo. Não, isso não é possível. Ele estava me secando? Minha imaginação é bem fértil as vezes. Continuamos nosso jantar em silencio. Ele continuava a me olhar, como se eu fosse um quadro, como se me despisse com o seu olhar.

Terminamos ao mesmo tempo. Aquele silencio estava me incomodado. Eu sorri tentando quebrar a tensão. Ele acabou entendendo de outra forma... Me lançou um sorriso malicioso. Nos levantamos ao mesmo tempo. Ele foi se aproximando de mim. Tocou meu rosto. Fechei meus olhos e ele me beijou.

Me entreguei ao beijo. Eu me senti culpada por estar usando-o, mas eu também sou humana, não sou de ferro não! Ele me prensou na parede. Sua boca desceu até o meu pescoço e suas mãos acariciaram meus seios por cima da minha blusa. Eu tinha que pará-lo, mas simplesmente não conseguia. Ele realmente estava conseguindo me tirar de mim.

Admito que eu estava excitada, mas Terencio Higgs não era o homem que eu queria para minha primeira vez...

Seus lábios ainda acariciavam meu pescoço. Ele me beijou novamente e tal ato me fez despertar. O empurrei delicadamente para longe de mim. Ele me segurou pela cintura e ficou me encarando.

-Eu preciso de você – ele falou me olhando nos olhos.

-Mas eu não – retruquei me desviando de seu olhar.

-E daí? Eu ainda assim preciso de você – ele brincou.

-Você sabe que eu preciso de outra pessoa, não é? –perguntei olhando em seus olhos.

-Sei –ele respondeu me puxando para mais perto- Me deixe beijar você.

-Terencio, me deixe ir embora – pedi.

-Olhe nos meus olhos e diga que quer ir Keissy – ele me encarou.

-Quero ficar... Mas não posso –falei desesperada- Se descobrirem todos estaremos em perigo, até aquela doninha do Malfoy.

Ele riu e me abraçou.

-Você é virgem? –perguntou sussurrando no meu ouvido.

-Sou.

Acordei sentindo os olhos inchados. Conversei com Terencio a noite toda. Nós só conversamos seus bandos de pervertidos! Olhei pelo quarto... PERAE! QUARTO? Malfoy não veio me tirar daqui!

-Terencio acorda! –implorei sacudindo-o.

-Que foi amor? –perguntou ele se mexendo. Nem liguei para o seu comentário.

-Eu ainda to aqui! –falei e então ele pareceu se tocar. Se levantou de um susto e pegou algo em sua mala- pegue –ele me disse estendendo uma varinha- fuja enquanto ainda tem tempo Keissy –ele me olhava preocupado e quase me implorava.

-Terencio, Malfoy sabe que eu estava aqui. Vai saber que foi você que me ajudou... –comecei.

-Rápido Keissy. Você tem que se salvar –fala ele me abraçando- eles não vão fazer mal a mim, sou filho de um dos comensais. Vou ficar bem não se preocupe. Aparate o mais longe daqui possível ouviu? –Assenti. O encarei ainda preocupada- vai! –me afastei dele e aparatei o mais longe dali possível.

Mandei uma mensagem pelo patrono aos Weasleys avisando que eu estava bem e que teria que ficar o mais longe possível dali. Eles responderam dizendo que eu me cuidasse e que todos estavam bem. Passara algumas semanas quando recebi um patrono de Fred, ele dizia para eu ler profeta de hoje. Dei um jeito e não acreditei quando li a noticia. Terencio havia sido morto. Os comensais o mataram! Como puderam? Eles mataram os pais dele também e agora eu só perdia de mais procurada para o meu irmão. Estou me sentido péssima.

Mais semanas se passaram outro patrono dos Weasleys, eles queriam saber sobre mim e avisar que Tonks estava grávida. Pelo menos uma noticia boa! Mais semanas se passavam quando me vi berrando:

-Voldemort eu te odeio!  -precisava berrar. Não agüentava mais isso dento de mim. Então aconteceu fui cercada de bruxos que aparataram ali ao meu lado, e senti o cheiro horrível do Greyback [só o que me faltava].

-Olha só quem encontramos aqui –fala ele me fazendo sentir nojo- vamos levá-la também. Amarrem-na com os outros –algum dos comensais conseguiu me prender, então senti as costas de alguém encostadas nas minhas, e os cabelos de ambas entre as costas- é hoje me dei bem duas caçadas que valeram à pena.

-Cala a boca Greyback – falei irritada. Ele somente riu.

-Keissy? –perguntou a voz da pessoa presa a mim.

-Her... Hermione – sussurrei o mais baixo que pude. Céus o que Hermione fazia ali, essa não! Ela está aqui então...

-Sim sou eu. Harry e Ron estão presos em Dino e Grampo –sussurrou ela- Enfeiticei Harry para que mudassem seu rosto. E eles não o reconheceram.

-Graças a deus – suspirei, o tal duende Grampo estava do meu lado e ao lado dele estava Dino Thomas companheiro de dormitório dos garotos. Harry e Ron estavam do outro lado e eu não podia velos.

Chegando novamente a mansão dos Malfoy me levaram direto ao porão. Lá estavam Luna e Sr. Olivaras. Eles aviam me soltado de Hermione, Luna desfizera o no que prendia minhas mãos, ajudamos Dino e Grampo que estavam presos. O duende parecia muito ferido. Dino estava no mesmo estado que eu. Um tempo depois Harry e Rony são colocados para dentro e ajudamos eles a se soltar. Eu mal os tinha abraçado quando Hermione começa a gritar do salão principal.

-HERMIONE! –Ron gritava desesperado- HERMIONE!

Segundos depois aparece ao nosso lado alguém aparatando: o elfo Dobby.

-Leve-os para o chalé das conchas – foi a ultima coisa que ouvi Harry falar antes de aparatarmos. Chegamos à sala de estar de uma casa.

-Ei ajudem aqui! –pedi vendo que seu Olivaras também ficara inconsciente.

-Keissy?! –fala a conhecida voz de Gui, me viro e vejo-o com Fleur vindo em nossa direção- O que aconteceu?

-Depois eu explico. Eles precisam de ajuda rápido – Gui carrega Sr.Olivaras para dentro enquanto Dino leva Grampo. Fleur, eu e Luna entramos logo atrás. Expliquei tudo aos dois com a ajuda de Luna que entendera melhor o episodio que eu. Então ouvimos a voz de Harry pedindo ajuda e Rony entra na casa com Hermione nos braços, o pescoço dela sangrava.

-Porr Merlim! O que aconteceu com Herr-mionini? –Fleur perguntou dando espaço para Rony colocar a garota no sofá.

-Lestrange... uma faca... Dobby... morto... quintal... Harry... –Rony balbuciava palavras desconexas e muito rapidamente. Gui lhe trouxe uma poção calmante. A única palavra que me importou ali foi Harry... Sai para os jardins. Ele estava debruçado sobre um pequeno corpo. Dobby. Me abaixei ao lado dele e o abracei, fazia meses que eu não o via, mas o importante é: ele está vivo.

Harry, Rony e Dino enterraram Dobby no quintal.

Estávamos jantando, um clima muito triste pairava no Chalé da Conchas. O silencio reinava até o momento que ouvimos um barulho de aparatação do lado de fora do chalé. Todos pegaram suas varinhas e ficaram em alerta.

Gui foi até a porta e descobriu que era Remo. Depois do teste e que descobrimos que realmente era o nosso Remo, ele falou alegre:

-Meu filho nasceu! –todos nos animamos com a noticia, Teddy Lupin acabara de nascer.

-E como está Tonks? –Mione perguntou mais aliviada.

-Ela está bem, ficou na casa de Andrômeda – ele respondeu sorrindo e bebendo um pouco do vinho- E concordamos que Harry deve ser o padrinho e Keissy a madrinha, ah e não aceitamos não ouviram bem!

Uma felicidade imensa tomou conta do lugar. Remo teve que partir novamente. Gui estava arrumando tudo para levar o Sr. Olivaras e Grampo para casa da tia Muriel, era lá que o restante dos Weasleys estava escondido.

-Harry –chamei- Podemos conversar?

-Er... Claro, claro Keissy – ele respondeu fomos até o quarto de Gui e Fleur.

-Harry... o que está acontecendo? O que você, Rony e Mione estão fazendo? Que missão é essa? –perguntei me sentando na cama e o encarando.

-Keissy... Eu não posso falar... –ele se sentou ao meu lado, olhei em seus olhos, ele estava sendo sincero.

-Harry... Eu estou com medo... –confessei meus olhos já cheios de lagrimas- Estou com medo do que pode acontecer...

-Keissy –ele me abraçou- eu também tenho, tenho medo de perder as pessoas que eu amo, tenho medo de te perder.

-Vocês conseguiram terminar essa missão? –perguntei ainda entre soluços.

-Ainda não –ele respondeu suspirando- Kess... Amanhã vamos embora novamente.

-Mais já? –perguntei surpresa e desapontada.

-Infelizmente não temos tempo a perder, Voldem... –tampei sua boca muito assustada, estaríamos perdidos se ele falasse aquele maldito nome- Em fim... Aquele ser está cada vez mais forte... a cada minuto que perdemos... Não podemos mais esperar.

Fui dormir em um dos quartos com Luna... Ela era bem legal até, nunca parei realmente pra conversar com mais ninguém ultimamente... Não dormi nada naquela noite, estava muito preocupada com Harry, e também com todos os meus amigos.

Já havia amanhecido. Me levantei e fui até uma janela próxima.Me segurei para não berrar ao ver a cena que acontecia lá fora. Lestrange apontando a varinha para Rony e Harry observava tudo... a aparência de Rony foi mudando aos poucos, e em questão de segundos ele estava completamente diferente. Harry se cobriu com a capa da invisibilidade e os três aparataram juntos... que coisa estranha.

Chalé das conchas/ Não faço ideia de que dia é hoje

O meu diário está na’ Toca, então resolvi escrever em um bloquinho de anotações que encontrei jogado por ai.

Hoje de manhã Harry saiu com Rony e Mione... Luna e Dino já foram pra casa da tia Muriel. E eu? Eu ainda estou aqui... e acredite, não é nada fácil aguentar ver o homem que você ama com outra, principalmente vendo eles juntos vinte quatro horas por dia.

Gui sempre arranja um jeito de comprar um Profeta Diário... mesmo sabendo que é tudo manipulado, é bom saber o que estão falando por ai. 


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Notas finais do capítulo

Tá ai a primeira parte
espero que gostem
Hoje de noite posto a segunda