O Retorno escrita por Vlayk


Capítulo 23
Pontos que ninguém viu


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoinhas...
Aqui esta mais um capitulo para vocês
e desculpem a demora meus amores!!!!!!!!!!!
Beijos!!!



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Ano de 1945 – Campo de Widred, cidade dos elfos, Magdeburg, Inglaterra.

 Os olhos buscaram por qualquer movimento, os ouvidos atentos a qualquer barulho, por mais mínimo que fosse, a varinha firmemente presa entre seus dedos pálidos, pronta para qualquer ataque. Um uivo soou ao longe e a postura relaxou, alguns passos foram dados, mas antes que os olhos piscassem, um brilho verde fez com que toda a vida esvaísse daquele corpo.

 -Sinto muito Zachary! – uma voz murmurou e seus finos dedos fecharam, para sempre, os olhos verdes sem vida. – Mas você não estava pronto para Grindelwald.

 -Mesory – uma voz grunhiu ao seu lado e os seus olhos azuis levantaram-se – Pare de matar os seguidores de Gellert!

 -Cai fora Shadow – a mulher resmungou levantando-se e balançando os longos cabelos ruivos. – Ou eu te mato também! – resmungou.

 -Dumbledore não iria aprovar sua atitude! – Shadow rosnou segurando-a pelo braço, fazendo-a apertar os olhos em sua direção.

 -Eu não sigo a Alvo nem mesmo a Gellert! Solte-me Shadow, ou eu vou acabar contigo!

 -Quero ver tentar Mesory! – ele respondeu puxando a varinha de seu bolso.

 -Avada Kedavra. – ela murmurou, e antes que Shadow reagisse, seu corpo tombou sem vida no chão da clareira onde se encontravam. – Eu disse que não deveria me enfrentar.

 -Parabéns – outra voz murmurou e palmas ecoaram por toda a clareira. Um homem loiro, com seus um metro e noventa, bonito e com roupas caras apareceu, mas a mulher não se mostrou surpresa. – Porque tanto ódio em seu coração Alana? – o homem aproximou-se tocando o rosto da ruiva com a ponta dos dedos.

 -Gellert! – ela rosnou em tom de aviso. – Não se aproxime – ela recuou.

 -Tão fria e calculista, a rainha do gelo! – Gellert riu, aproximando-se novamente e segurando sua cintura. – Tão minha Alana Mesory – ele sorriu mostrando os dentes muito brancos e aproximando-se mais – Ou devo dizer, Alana Vlakyk?

 -Não sei do que esta falando! – ela disse com os olhos apertados – Eu sou Alana Mesory, Berlim, Alemanha. Trinta e dois anos, filha de Josh Alan Mesory e Leah Cristhie Mesory! – disse friamente.

 -Não, Alana Vlakyk, vinte e cinco anos, filha de John Pergowt Vlakyk e Marie Lorie Vlakyk. Godric’s Hollow. – ele berrou, seus olhos injetados.

 -Não sei de quem você esta falando! – ela berrou e sua face projetou-se para a esquerda com o tapa que recebeu, caindo de joelhos ao chão.

-Não minta para mim! – ele disse pondo-a de pé, sem o menor esforço.

-Não toque em mim! – ela berrou com a mesma ferocidade, puxando a varinha e prensando-a no pescoço do homem a sua frente.  – Avada Kedavra. – murmurou e o brilho verde atingiu Gellert, seu corpo tombou de encontro à mulher que desviou, fazendo com que o homem tombasse morto a seus pés.

-Não duvide de uma Vlakyk, Gellert!  - ela murmurou friamente – Nós não esquecemos nada! – puxou a varinha antes presa entre os dedos do homem e olhou a atentamente – A varinha das varinhas. Evanesco – ela disse e os corpos mortos caídos ali viraram pó, caindo aos montes sobre a terra fofa. – Alvo tem que ver isto! – e num gracioso rodopio, desapareceu por entre a poeira que o vento levantava.

30 anos depois

Ano de 1975 – Campo de Widred, cidade dos elfos, Magdeburg, Inglaterra.

Os olhos buscaram por qualquer movimento, os ouvidos atentos a qualquer barulho, por mais mínimo que fosse, a varinha firmemente presa entre seus dedos pálidos, pronta a qualquer ataque. Um uivo soou ao longe e um sorriso abriu-se nos lábios pálidos, um raio verde foi bloqueado com um abano simples de mão.

-Zack – uma voz surgiu no escuro e uma mulher ruiva apareceu – Muito mais esperto do que seu pai jamais teria sido, ele teria morrido.

-Ele morreu não é Alana? – o homem perguntou, relaxando sua postura, apesar dos olhos ainda estarem atentos. – Você fez questão de mata-lo.

-Você acha mesmo que eu sou a Alana, Zachary? – a mulher perguntou sorrindo, e apontou a varinha para o próprio rosto, um rosto jovem e magro, que não mostrava marcas de idade.

- Mesory! – ele disse com um sorriso sádico, afirmando quem ela era.

-Alana Vlakyk, querido Zack, nunca existiu Mesory nenhuma! Accio - a varinha escapou das mãos de Zachary, antes que ele pudesse pensar. – Sabe Zack, seu pai sempre se perguntou como eu me conservei tão jovem. Afinal, ter novecentos e noventa e nove mil anos não é fácil, meu bem. – ela piscou. – Ser a morte não é fácil!

-Mo..mor...te? – ele gaguejou e um sorriso sádico abriu-se no rosto de Alana.

-Sim meu amor – seus dedos tocaram o rosto assustado do homem – Mesory é apenas um codinome.

-Porque você me arrastou até aqui? – ele perguntou.

-Querido, os homens da família Steven me devem sua vida.

-Porque? – Zachary perguntou trêmulo – Eu não sou o mais velho, eu não devia morrer! Se fosse, é Juno quem devia estar aqui!

-Errado meu bem, somente os Zacks são meu alvo, e você teve o azar de tomar para si este nome. – ela aproximou-se ainda mais, colando seus lábios – Boa noite Zack – o homem ainda arregalou os olhos, antes de tombar morto no chão.

-

Ano de 1975 – Jardins, Castelo de Hogwarts, próximo ao Lago da Lula Gigante.

Dizem que há muito tempo, uma jovem mulher tornou-se a morte, pois para salvar o amor de sua vida de morrer, ela teve que matar a morte e tomar o lugar dela.

Dizem que esta mulher mora numa floresta mística, e que jamais ninguém escapou do poder de sua varinha...

-Aposto cinquenta galeões que você não escapa!  - Allex disse a Sirius, interrompendo a leitura da irmã, que a olhou furiosa.

-ALLEX CALA A BOCA, e Sirius, você é rico! Não vai apostar droga nenhuma!  - Axl berrou furiosamente.

-Huh, nervosinha, eu não aposto, com uma condição! – Sirius informou.

-Qual? – Axl arqueou a sobrancelha e em seguida seus lábios foram prensados pelos do maroto. – SIRIUS!!! – berrou correndo atrás do amigo, enquanto tentava acerta-lo com o livro de histórias que antes lia.

-Eles não mudam nunca! – James murmurou, enquanto olhava seus melhores amigos correndo pelo jardim do castelo.

Ano de 1996 - Jardins, Castelo de Hogwarts, próximo ao Lago da Lula Gigante.

Dizem que há muito tempo, uma jovem mulher tornou-se a morte, pois para salvar o amor de sua vida de morrer, ela teve que matar a morte e tomar o lugar dela.

Dizem que esta mulher mora numa floresta mística, e que jamais ninguém escapou do poder de sua varinha...

-Aposto cinquenta galeões que você não escapa! – Arvel disse para Harry, interrompendo a leitura da irmã, que a olhou furiosa.

-ARVEL CALA A BOCA, e Harry, você é rico! Não vai apostar droga nenhuma!  - Gina berrou furiosamente.

-Huh, nervosinha, eu não aposto, com uma condição! – Harry informou.

-Qual? – Gina arqueou a sobrancelha e em seguida seus lábios foram prensados pelos do amigo. – HARRY!!! – berrou correndo atrás do amigo, enquanto tentava acerta-lo com o livro de histórias que antes lia.

-Eles não mudam nunca! – Arvel murmurou, enquanto olhava seus melhores amigos correndo pelo jardim do castelo.

Em uma das janelas, duas ruivas idênticas sorriam ao presenciar a cena. Afinal, certas coisas nunca mudam.


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Notas finais do capítulo

O que acham??