Avvenire escrita por addie


Capítulo 50
II - Capitulo 18. Segredos revelados


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, leiam as notas finais e boa leitura!



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II - Capitulo 18. Segredos revelados

- Bella? – gritou a voz que Bella reconhecia bem – O que está acontecendo? Você está bem? Eu ouvi um barulho. Bella, fale comigo. Por favor? – pediu Angela, enquanto corria para a amiga, a segurando. Enquanto Bella parecia a beira de um desmaio, segurando seu celular entre os dedos tremulos.

- Meu... – ela respirou com dificuldade, as palavras não pareciam querer sair, toda a força de Bella parecia estar sendo sugada pela dor – Você precisa ligar para o Carlisle...

- O que está acontecendo Bella? – indagou já entre lágrimas, de tão nervosa, enquanto segurava a amiga pelo braço, a dirigindo para o quarto.

- Meu... – ela respirava com dificuldade, com seus olhos já perdendo o foco – Bebê – e então ela caiu sobre os braços de Angela, que parecia mal respirar.

Angela olhou ao redor assustada, toda a casa estava dormindo. O que era faria?

- Bella? – indagou a amiga, ao segurar, e deitá-la delicadamente no chão. As lágrimas de Angela caiam com força – Bella? Por favor, fale comigo. – pediu já entre soluços.

Ela olhava ao redor, ajoelhada ao lado da amiga. Angela respirava com dificuldade, sem saber o que fazer.

- O que eu faço? O que eu faço? Oh meu Deus, por favor, não deixe que nada aconteça com ela... – pedia entre soluços – Bella fale comigo... – dizia enquanto sacudia a amiga.

Então viu o celular, que agora, estava caído no chão. Carlisle! Bella pedira para ligar para Carlisle, ele era médico, saberia o que fazer. Segurou o telefone, com as mãos tremulas, onde procurou imediatamente o número de Carlisle. Quando encontrou, e discou, levou o telefone ao ouvido, enquanto ainda chorava. Seu coração parecia estar a mil. O telefone deu dois toques, quando finalmente uma voz sonolenta pareceu atender.

- Bella? – indagou a voz sonolenta.

- Carlisle? – indagou Angela em um quase grito – Aqui é a Angela... – disse entre soluços – Oh meu Deus – ela gritava entre lágrimas.

- Angela? – a voz de repente parecia despertar – A amiga da Bella certo? – indagou ele.

- Si-sim – ela soluçava.

- O que está acontecendo Angela? – indagou ele já aparentemente nervoso.

- Bella... Ela... Oh meu Deus. – dizia ela entre lágrimas.

- Calma. O que aconteceu? – indagou ele.

- Ela desmaiou...  Eu não sei... Ela estava reclamando...

- O que? – ele indagou agora nervoso – Calma. Respire Angela. – pediu ele.

E Angela fechou os olhos, respirando fundo, enquanto parecia que ia vomitar. Seu nervosismo, suas mãos tremiam e suavam.

- Está mais calma? – indagou ela.

Ela confirmou que sim, em um sussurro.

- Ótimo. Agora, o que está acontecendo?

- A Bella desmaiou.

- Bom, pode ter sido apenas uma queda de pressão. Onde ela está? – indagou ele ainda nervoso.

- Não acho. Ela está ao meu lado. – informou ao olhar para amiga pálida, caída ao seu lado. – Ela vinha reclamando de tonturas e estava muito enjoada...

- Hm... – ele pareceu pensar – Ela está respirando? – indagou ele nervoso.

Angela imediatamente se aproximou para mais perto e ouviu a respiração baixinha de Bella.

- Sim. Está meio baixa...

- Me diga como ela está. Tudo que puder informar.

- Bem... Ela... – disse avaliando Bella, tentando achar alguma coisa que pudesse indicar alguma coisa – Ela está... Pálida – pegou o braço dela, na tentativa de sentir a pulsação dela – A pulsação dela está devagar, e a respiração também. – ela falava nervosamente, enquanto olhava para o rosto da amiga, então vagamente deslizou um pouco ao fim de checa ela melhor, devido a escuridão do corredor,  então por um pequeno desequilíbrio ela quase caíra, fazendo-a se apoiar com uma das mãos, onde foi diretamente para o que podia denunciar o que estava acontecendo, ao sentir o líquido, ela imediatamente olhou para sua mão. O líquido vermelho escorreu por uma parte de sua mão. – E ela está sangrando.

- O que? Você tem certeza? – indagou ele.

Ela olhou para a pequena poça de sangue, ao lado de Bella.

- Sim...

- Eu não... Eu não consigo ver nenhuma razão aparente para que isso esteja acontecendo – ele dizia com a voz entrecortada.

Angela respirava com dificuldade, em meio a lágrimas silenciosas. Ela sabia a resposta.

- Ela está grávida.

De repente a linha silenciou e tudo que se ouviu foi à respiração entrecortada de Carlisle, ele pareceu hesitar por alguns momentos em dizer alguma coisa.

- Você... – ele pausou com dificuldade – Você tem certeza disso Angela? – indagou ele.

- Sim... Nós descobrimos há alguns dias... Eu... – e dizendo isso caiu entre soluços de novo.

- A situação é mais grave do que eu podia imaginar. – ele disse visivelmente abalado – Me escute Angela, eu vou ligar para o meu pai nesse instante, vou pedir para que ele vá pegar a Bella agora mesmo de helicóptero. Você vai atrás da Sra. Blank, você vai precisar de toda a força que precisar agora. Vai levá-la para baixo para esperar o helicóptero. Em menos de 10 minutos, meu pai vai estar ai, eu não posso chegar ai há tempo, provavelmente só vou conseguir chegar ai ao amanhecer, mas eu conheço um velho amigo que pode atendê-la, vou informar que ela está a caminho. Vou pedir para Alice pegar o primeiro vôo até DC. Você me ouviu? – indagou ele.

- Si-sim. – sua voz entrecortou enquanto se levantava pronta para chamar a Sra. Blank

- Angela? – indagou ele.

- Si-sim?

- Telefone para Reneé, ela precisa saber. Okay? – indagou ele.

- Si-sim. Carlisle – pausou temerosa hesitando por alguns momentos – Ela está tão mal assim?

- Eu não sei – disse em um suspiro –Agora vá e mantenha o telefone de Bella ao seu lado, ligo para você em breve.

Angela respirou profundamente, antes de olhar para Bella e correr em direção aos aposentos da Sra. Blank.

      Edward observava Rosalie digitar rapidamente no notebook, rodeada de livros, ela parecia mais concentrada que tudo. Ele fazia um café para os dois, ela estava tão estressada nos últimos dias, que ele temia chegar perto, não só ela, Alice também. As duas, as vésperas de conclusão de faculdade, estudavam como loucas. Edward que agora estava morando em Nova York dividia o apartamento com as duas amigas, era temporário, apenas enquanto ele achava um apartamento, todos que visitara eram pequenos demais, grandes demais, luxuosos demais, porcos demais. Ele já vasculhara quase toda a cidade.

A cafeteira apitou, mostrando que o café estava pronto. Pegando dois copos, despejou o café e foi até Rosalie colocando um copo ao lado dela. Ela pela primeira vez desviou os olhos dos livros, finalmente, o notando ali.

- Quando chegou em casa? – indagou ela perdida, ao aceitar o café.

Ele arqueou a sobrancelha, não podendo crer.

- Faz mais ou menos uma hora Rose, eu falei com você... – lembrou ele.

Ela suspirou pesadamente, se encostando a cadeira e levando o café a boca.

- Deus... Desculpe-me. Tudo está uma loucura. Tenho esse trabalho para apresentar amanhã... – ela bufou.

- Precisa de ajuda? – indagou ele.

- Não, mas obrigada. Então, onde está Jane? Pensei que estaria com ela.

- Ela saiu com uns amigos. E eu não ando grudado com ela – brincou – Ainda, não gosta dela? – indagou.

- Não sei o que viu nela... Sinceramente, poderia ter arranjando alguém melhor... – ela rolou os olhos. – Ela não me engana, aquela cara de santa...

- Alice gosta dela! – defendeu-se.

- Alice gosta de ver o melhor nas pessoas, eu gosto de ver a verdade.

Edward gargalhou.

- Ela é prima de Bella.

- E daí? – indagou Rose – Como se ser prima de Bella ou não, o fizesse melhor ou pior. Não é o fato que ela tem laços com Bella, que indica que ela seja menos vadia.

- Rose...

- Não Edward, nunca aprovei muito seu gosto por mulheres. Não se engane. Jane e Tanya não são muito diferentes. Eu não sei como pode gostar delas.

- Eu não... Não gostei delas, não desse jeito.

- Então, porque está com ela? – indagou ele.

- Boa pergunta.

E dizendo isso, silenciou, mas não por muito tempo. Alice entrou como um furacão na sala, suas mãos tremiam, enquanto ela balbuciava as palavras no telefone. Andava de um lado para outro, como se procurasse algo. Edward e Rose trocaram olhares nervosos.

- Alice? – indagou Rose temerosa.

- Tudo bem mãe, eu vou procurar as passagens agora mesmo – ela disse em uma voz chorosa, o que fez Edward se alarmar. Teria acontecido alguma coisa?

- O que aconteceu? – Rose perguntou, fazendo Alice a notar pela primeira vez. As lágrimas desciam pelo rosto atordoado dela. Ela passou as mãos nervosamente pelos cabelos agora grandes, olhando atordoada para o lado.

- Você viu minha bolsa? – indagou ela.

- Alice? – indagou Rose assustada – Eu estou lhe perguntando o que está acontecendo.

- Eu não tenho tempo... Eu tenho que achar minha bolsa – disse entre soluços, enquanto vasculhava cada lugar do apartamento, desajeitada, com as mãos tremendo, ela olhava para os lados perdida.

- Alice! – chamou Edward, ela não o escutou, continuando a procurar – ALICE! – ele gritou, fazendo-a olhar para ele – O que está acontecendo? – indagou nervoso.

- Agora não, Edward! Eu não tenho tempo. Preciso achar meu cartão de crédito, preciso comprar a primeira passagem para DC – ela gritou.

- O que aconteceu? É a Anne? Ou o Mark? – indagou Edward suavemente, temendo pela resposta.

Ela soluçava enquanto procurava a bolsa.

- Não...

- Alice... – chamou ele nervoso, mas ela não o atendeu – ALICE! – gritou, ela apenas o ignorou de novo, ele precisava que ela se acalmasse, não poderia ajudar se ela o ignorava. Ele foi até ela, e segurou seus braços, fazendo-a parar, ela apenas chorava enquanto lutava em vão para sair – Então... O que está acontecendo? – indagou ele já nervoso.

- Bella... – ela dizia entre lágrimas – Eu não sei o que aconteceu... Mas é grave, ela está no hospital.

Imediatamente a espinha de Edward gelou e seu sangue parecia pulsar com mais força, enquanto o suor frio escorria. Bella. O nome dela parecia mais distante. Algo tinha acontecido a Bella... Algo grave tinha acontecido a sua Bella. Seus braços perderam a força e Alice se soltou dele. Ele não conseguia compreender o que estava acontecendo, suas pernas pareciam perder o equilíbrio. Mas em um momento Alice e Rose, achará a bolsa, e ela parecia aliviada.

- O que... – a voz dele travou – Foi um acidente? – indagou ele.

- Eu não sei... Minha mãe acabou de telefonar, ela disse que ela está indo para DC, mas que precisa que eu vá para lá, o próximo vôo de Port Angels, para DC, só é no amanhecer.

- Alice, calma! Eu vou com você. – informou Rose.

- Não... – Edward cortou.

- Claro que eu vou Edward – Rose ralhou.

- Não. Eu vou. Você tem esse trabalho na faculdade amanhã, lembra? – indagou.

- E você a Broadway.

- Sim, mas eu não vou perder o semestre, se não apresentar.

- Eu não vou ficar aqui, sem notícias... Eu nem poderia apresentar um trabalho nessas circunstancias.

- Você fica. Eu vou com Alice, após a faculdade você pega o primeiro avião. Além do mais, alguém tem que ficar aqui e avisar ao Jasper e o Emmett. Alice não tem condições.

Alice olhava para os dois atordoados, enquanto tremia. Rose bufou vencida.

- Tudo bem. Vou comprar as passagens de vocês – ela disse ao ir até o notebook, Alice imediatamente foi ao quarto recolher algumas roupas e Edward fez o mesmo, colocando tudo em uma mochila, o mais rapidamente que pode – O próximo vôo é em 40 minutos. Vocês precisam correr para chegar ao aeroporto – disse Rose ao entregar a eles as passagens.

Edward e Alice se olharam, enquanto Rose corria para pegar sua bolsa, precisavam atravessar a cidade que nunca parava, em pouco mais de meia hora. Era uma tarefa impossível.

A respiração de Reneé ficou realmente pesada.

- Oh meu Deus! – disse, e Angela pode ouvir pequenos soluços.

- Eu preciso ir! – informou Angela – Vou estar com esse telefone. Qualquer coisa me ligue.

- Sr. Cullen –  a Sra. Blank informou.

Ela olhou para Bella novamente, as lágrimas caíram tão silenciosamente. A culpa era dela de a amiga estar em tal situação. Se ela tivesse insistido mais para que ela fosse a um médico...

A porta da casa foi aberta e os três homens, olharam para Bella agora no sofá. Eles imediatamente foram em direção a ela, e Angela se afastou para que pudessem levá-la.

- Como isso aconteceu? – indagou o avô de Bella.

- Ela... Desmaiou... – disse Angela entre lágrimas.

Ele olhou preocupado para a neta, agora, imobilizada e já na maca. Eles olhavam a pulsação dela. Parecia ser de algum hospital.

- Carlisle falou com um amigo, ele disponibilizou dois paramédicos, para que pudessem me acompanhar. Ao chegarmos a Washington vamos direto ao hospital.

Ela concordou com a cabeça, quando a maca foi começando a ser empurrada, eles a levavam depressa pelo jardim e Angela corria atrás deles. O motor do helicóptero já ligado, e suas hélices girando com tanta força.

- Angela! – chamou uma voz conhecida, quando Angela virou-se pode encontrar-se com Nate descendo de um carro, acompanhado de seus pais.

- O que está fazendo aqui? – indagou ela quando eles se aproximaram.

Bella agora era colocada no helicóptero e eles vinham correndo, chegando até perto do helicóptero.

- Eu ouvi gritos, depois o helicóptero... Longa história. O que aconteceu com a Bella? – indagou ele.

- Mark? – indagou o Sr. Archibald – O que aconteceu? Ela está bem? Passamos a noite com ela...

- Ela desmaiou – informou Angela olhando para Nate, que a olhava com tanta pena. As lágrimas de Angela caíram com tanta força.

- Temos que ir. Obrigada pelo apoio de vocês! – disse Mark – Vocês se mostraram bons amigos, muito obrigada.

- Eu vou também... – disse Angela entre lágrimas.

- Angela querida, só há lugar para um. Sinto muito. Obrigada, pelo que você fez. Se você não tivesse telefonado... Não sei o que seria da minha neta.

- Não... Eu preciso ir! – soluçou ela.

- Sinto muito – ele disse ao correr para o helicóptero.

Angela rapidamente correu para o helicóptero, mas antes que pudesse Nate a puxou, agarrando-a sem a permitir sair.

- Eu levo você. Okay? – disse ele enquanto ela tentava se soltar – Vamos de carro! – ele disse ao pé do ouvido dela, fazendo-a se acalmar.

Mark entrou no helicóptero e em poucos segundos ele levantou vôo, deixando Angela as lágrimas.

                   Meia hora depois Angela descia na frente do hospital, que perguntara a Carlisle. Nate estacionou rapidamente e eles desceram correndo. Nate pegou a sua mão, em sinal que estava com ela, e eles entraram, na pequena recepção do luxuoso hospital.

- Por favor, Isabella Swan? – indagou Angela a recepcionista – Ela entrou na emergência...

A recepcionista a avaliou por pequenos segundos e logo depois apontou para uma porta.

- Siga o corredor, se ela entrou na emergência, a espera por notícias é no final dele – informou ela.

Angela trocou olhares com Nate e logo foram pelo corredor, ao chegar ao fim dele, O Sr. Cullen estava sentado em uma cadeira e ao lado dele, uma senhora, que encostava-se ao seu ombro entre lágrimas. Angela supôs ser Anne, a avó que Bella tanto falava. A sala estava um tanto vazia, com mais umas cinco pessoas, sentadas e outras dormindo a espera de notícia.

- Como ela está? – indagou alto suficiente para que todos dali ouvissem – Onde ela está?

Anne e Mark rapidamente levantaram os olhos a encarando. Angela estava tremendo e seu rosto molhado pelas lágrimas. Nate que estava atrás dela, pôs o braço em volta do seu ombro, puxando-a para si.

- Nós não temos notícias. Ela chegou e foi diretamente para as salas de exames.

- Como? Mas eles têm que dar alguma notícia – Angela se alterou, e Nate a puxou para si, fazendo-a soluçar enquanto ele a abraçava. Ela o abraçou com força

- Eu não posso perdê-la. Eu não posso viver sem ela. Ela é minha melhor amiga. – ela soluçava enquanto Nate a abraçava, consolando-a. – É tudo minha culpa.

- Não, não, não... – interrompeu Anne se levantando e tocando Angela, fazendo-a se soltar de Nate e olhar diretamente nos olhos azuis dela – Você não pode se culpar por nada que aconteceu a ela.

- Mas é minha culpa. Eu sabia que ela não estava bem, eu poderia tem insistido mais em ela vir ao médico, mas deixei que ela me convencesse.

- Querida, ela é Bella. – Anne tocou o rosto de Angela, secando as lágrimas – Ela é assim, você sabe disso. Foi uma fatalidade do destino.

Angela deixou mais lágrimas cair e se abraçou a Anne com força. A velha pequena correspondeu ao seu abraço, deixando-a embalar-se pelo conforto.

- Ela ama você... – soluçou ao ouvido de Anne.

- Ela ama você também... – sussurrou Anne entre lágrimas.

           Angela caíra no sono após duas horas sem notícias e em espera, tudo que se sabia era que Bella entrará na cirurgia, não se dissera por que, mas sabia-se que ia demorar. Ela por fim, deixou ser abraçada por Nate, deitou sobre o seu ombro, em seguida dormira.

Angela piscou os olhos, enquanto sentia a dor excruciante da sua coluna. Ela se levantava após ter dormido de mal jeito, e sua coluna reclamava de dor. Nate não estava mais ao seu lado e Anne estava sentada na cadeira a sua frente, seu olhar fixado na parede, certamente perdida nos pensamentos.

Angela olhava ao redor. Nem Nate, nem Mark se encontravam ali. Ela se ajeitou na cadeira e esfregou os olhos na tentativa de acordar. O celular que era de Bella vibrará no seu bolso e instantaneamente ela o pegou. Olhando o visor, Reneé a chamava.

- Oi Reneé! – cumprimentou Angela.

E Anne pareceu finalmente notar que ela havia acordado

- Hey... Eu e Charlie já estamos voando para DC, um amigo de Charlie nos emprestou o avião particular. Alguma notícia de Bella? – indagou Reneé.

- Ela entrou em cirurgia – informou Angela.

Ela suspirou do outro lado da linha e depois de alguns minutos em silêncio e hesitação, pareceu criar coragem para perguntar.

- Ela... Ela está bem? Digo. Estável? – indagou.

- Eu não sei. Sinto muito.

- Ok. Em algumas horas estarei em DC.

- Ok.

E dizendo isso Reneé desligou. Angela respirou fundo, olhando para Anne, que agora olhava diretamente para ela.

- Reneé já está vindo – informou Angela.

- Carlisle também – sussurrou.

- Alguma novidade? – indagou.

- Não. Estamos na mesma.

Nate e Mark apareceram com cafés e Nate sorriu quando a viu acordada.

- Hey! Você acordou! – ele disse em um meio sorriso e lhe estendeu um café – Trouxe isso para você.

- Obrigada. Dormi por muito tempo? – indagou ela.

- Duas horas – disse sentando-se ao lado dela, quando Mark fez o mesmo ao lado de Anne.

Passaram-se mais meia hora, Anne e Mark continuavam calados perdidos no pensamento. Enquanto Nate mexia nos cabelos de Angela, que se encostara sobre seus ombros, ele enrolava as mechas de cabelo dela.

Enquanto permaneciam em um silencio que não era constrangedor e sim, de certa forma, bom. Foi quando se ouviram passos pelo corredor silencioso e todos estreitaram os olhos na esperança de ser alguém com notícias.

- Vovô! – exclamou uma baixinha que tinha os olhos molhados. Na mesma hora Mark se levantou e ela se jogou nos braços dele soluçando. Alice – Angela supôs – Atrás dela surgiu um homem, que sem dúvidas era um dos homens mais bonitos que Angela já vira. Alto, um porte atlético, mas ele parecia tão mal quanto qualquer um ali, apagando seu brilho. Os olhos verdes esmeraldas tão incomuns, não tinham brilho algum, os cabelos bagunçados e a roupa amassada.

- Anne! – ele cumprimentou com a cabeça.

- Edward! – Anne o cumprimentou de volta em um pequeno aceno.

O sangue de Angela gelou, era Edward. O Edward de Bella, o tão famoso Edward. O pai da filha ou filho de Bella... Era o grande amor da vida da sua amiga ali a sua frente. Nunca entenderá bem qual séria o ponto que faria Bella gostar tanto, ou ter uma atração tão fatal por ele daquele jeito. Pois Jacob era alguém que chamava muita atenção, mas, sem dúvidas alguma, nada era comparado a Edward.

- Onde ela está? – indagou a baixinha, enquanto soltava Mark e enxugava os olhos, olhando ao redor e reparando pela primeira vez em Angela e Nate, que a olhavam.

- Ela está em cirurgia, querida! – explicou Anne docemente.

Alice olhou de novo para Angela e para Nate, enquanto, Edward fazia o mesmo.

- Essa é Angela e o Nate você já conhece certo? – indagou Anne.

- Oh... Nate! – ela pela primeira vez lembrou-se – Me desculpe, mas faz tanto tempo que lhe vi pela ultima vez – ela se desculpou

- É faz um longo tempo. Está tudo bem Alice. Se lhe visse agora, talvez, não a reconhecesse.

Alice sorriu.

 - E você... É a melhor amiga da Bella, certo?

- Acho que sim.

- Ela fala muito de você! – disse Alice.

- De você também...

Ela olhou para Edward, que no momento, prendia os olhos em Angela.

- Eu sou Edward... Prazer em conhecê-los.

- O mesmo...

Nate apenas acenou.

- Porque não me disseram que ela estava em DC? – indagou Alice triste.

- Ela não estava – explicou Mark – Ela estava em nossa casa de campo... Com a Angela.

- Na casa de campo? Porque não me disseram? – indagou ela – É lógico... Você sabia... Você sempre sabe de tudo. Ela estava lá só...

- Me desculpe, Alice. Mas ela não queria que ninguém soubesse. E Angela estava com ela.

Ela suspirou por algum tempo.

- Claro... Angela.

- Alice – repreendeu Anne – Ela queria assim. E não trate a Angela assim, se não fosse por ela, a Bella poderia estar morta.

Ela engoliu a saliva secamente e calou-se. Sentando-se ao lado de Anne e Edward sentou-se ao seu lado. Ele pôs a cabeça entre as mãos, respirando alto. Não falava nada. Angela o observou atenta. Gostaria ele de sua amiga, como ela o amará?  Depois de algum tempo, Alice finalmente parecia querer falar e interrompendo o contato que Angela olhava para Edward, ela perguntou:

- Como foi? Quero dizer... O que ela tem?

Angela inicialmente não entenderá. Mas a pergunta era direcionada para ela e ao ouvi-la Edward levantou a cabeça, mostrando os vestígios de lágrimas. Ele encarou Angela, percebendo que ela olhará para ele e enxugou as lágrimas de modo que ninguém percebesse. Angela desviou o olhar dele rapidamente, encontrando os de Alice.

- Ela desmaiou... – ela respirou profundamente, contando pela décima vez o que ela sabia – Ela andava sentindo tonturas há dias, eu disse a ela para irmos ao médico, mas ela me convenceu que não era nada. Que só esquecera-se de tomar os remédios de pressão. Então ontem, ela estava com aquela tontura, ela reclamou antes de ir dormir, quando foi algum tempo depois de ela ir deitar, eu ouvi um grito, e quando cheguei até o corredor correndo, ela me disse para ligar para o Carlisle... E desmaiou nos meus braços.

Angela contou omitindo é claro, a parte de que ela estava grávida. Não queria ser a primeira a revelar aquilo para a família, Carlisle era o único que sabia, e aparentemente preferia não contar a filha, não era ela que faria.

Alice suspirou, enquanto lágrimas silenciosas desciam pelo seu rosto.

Não demorou muito para que Reneé chegasse nervosa, acompanhada de Charlie. E logo em seguida, Carlisle chegou com o que Angela supôs ser Esme. Ela contara a história mais algumas vezes e Carlisle a observará, provavelmente se perguntando por que ela teria escondido que Bella estava grávida.

Depois de mais algumas horas de espera, ela se levantou, já com sua coluna doendo por passar tanto tempo sentada. Foi até a maquina de café no meio do corredor e quando viu Carlisle a acompanhará.

- Você quer cappuccino? – indagou Angela ao colocar o dinheiro, ele afirmou. E logo eles tinham dois cappuccinos em mãos.

- Eu não agradeci anteriormente. Mas quero que saiba o quão importante foi você ter me ligado. – ele iniciou, enquanto ela olhava pela janela, olhando a chuva torrencial cair.

- Ela me disse para ligar pra você. – ela explicou – Talvez, eu nunca pensaria nisso. Mas ela pensou. Ela confia em você Carlisle.

Ele sorriu diante de tal confissão de Angela.

- Em você também.

- Eu acho que sim. – pausou por um pequeno momento – O que ela tem?

- Eu não sei. Pode ter sido um aborto espontâneo ou algo mais grave – falou em um tom mais baixo – Mas, ela está em cirurgia.

- Então, ela perdeu o bebê? – indagou Angela em choque.

- Provavelmente.

Angela fechou os olhos, encostando sua cabeça no vidro frio, sua amiga poderia ter perdido o bebê.

- Porque não disse a eles? – indagou ele.

- Eu não sei. Bella me pediu segredo, se eu contasse... Trairia a confiança dela.

- Mas você contou a mim.

- Ela me disse para ligar. Se ela fez isso é porque tem suas razoes.

- Então, não vai contar? – indagou ele.

- Não.

Ele suspirou fundo.

- Então, devemos esperar o doutor.

Ela afirmou, enquanto o acompanhava até onde estava os outros. Pouco mais de meia hora, foi o suficiente, para que pudesse dar alguma notícia. Uma interna, apareceu, dizendo que a cirurgia tinha corrido bem e que ela estava estável, e que o doutor estava vindo para explicar o que acontecera.

Para o alívio de todos, uma notícia. Em breve poderiam ver ela. E não deu outra, menos de dez minutos se passaram, até o médico na idade de Carlisle aparecer.

- Sprout! – cumprimentou Carlisle.

- Carlisle, nos conhecemos desde nossa juventude, me chame de Jonh. – ele sorriu.

Carlisle sorriu.

- Então o que aconteceu? – indagou Reneé preocupada, abraçada a Charlie, que olhava para Carlisle com cara de poucos amigos.

- Como vocês sabem a Srta. Swan está grávida... O tubo de falópio – ele começou, mas não pode continuar, o rosto de surpresa de cada um dos presentes, o fez parar.

- Grávida? – Reneé foi a primeira a gritar.

- Sim, ela estava grávida de quase seis semanas... Vocês não sabiam? – ele indagou.

- Como? Meu Deus do céu... É impossível. – exclamou Alice.

Imediatamente Angela cruzou os olhos pela sala, olhando para Edward, que de cabeça baixa, tampava o rosto com as mãos. Alice ao lado dele, tão nervosa. Trocando olhares com o pai, que continuava calmo. Aliás, ele, Esme e Angela eram os únicos que não tinham nenhum olhar de surpresa.

- Nós sabíamos! – disse Carlisle ao olhar para Esme e em seguida para Angela, atraindo todos os olhares preocupados para ela. Que se encolheu na cadeira e sentiu Nate segurar sua mão.

- Ela descobriu há pouco tempo – Angela falou.

- Você sabia? – indagou Alice com os olhos cheios de lágrimas.

Angela confirmou com a cabeça e Nate passou o braço por seu ombro, beijando o topo se sua cabeça.

- Continue Doutor... – pediu Charlie, que embora parecesse chateado, parecia querer saber sobre o bem estar da filha.

- Então... Ela teve uma gravidez extra-uterina, o tubo de falópio estourou.

- Em inglês, por favor? – pediu Reneé.

- Uma gravidez extra-uterina é quando o feto se desenvolve fora da cavidade uterina. No caso dela se desenvolveu no tubo de falópio, o tubo que leva o espermatozóide e o óvulo ao útero, e o mesmo estourou. Mas, por sorte ela chegou rápido o suficiente e conseguimos salva-lá.

Todos silenciaram, há tais palavras. Era óbvio o que ele queria dizer com aquilo. O bebê não sobreviverá.

- E o bebê? – quem quebrará o silêncio fora Reneé dessa vez.

- Eu sinto muito... – ele balançou a cabeça indicando, que ele não sobrevivera.

Alice encostou-se à cadeira em um silêncio, enquanto as lágrimas desciam. Anne e Mark olhavam para o médico incrédulo, Esme se abraçará a Carlisle, Reneé esconderá seu rosto em Charlie, deixando-se tomar pelas lágrimas. Angela dessa vez parou os olhos em Edward, que não levantará a cabeça em nenhum momento, tapando seu rosto com as mãos.

- E o tubo? – indagou Carlisle.

- Apesar de estar com muitos danos, conseguimos repará-lo.

- Então, ela vai poder ter filhos futuramente? – indagou Charlie.

Ele afirmou e Angela pode ouvir alguns suspiros de alívio.

- Bom, ela já está indo para o quarto. Em breve poderão vê-la. – ele informou e dizendo isso se retirou.

- Eu acho que deveríamos ligar para Jake... Ele vai querer saber disso – disse Reneé recuperando-se.

Angela alarmou-se, se ligassem para Jake, eles lhe diriam quem era o pai do filho de Bella... E achava que não era uma coisa que eles deveriam descobrir de tal forma.

- Não! – Angela interrompeu Reneé, e pela primeira vez Edward levantou os olhos, encarando-a. Ela o olhou, e viu os olhos verdes dele, agora vermelhos.

- Angela querida, mesmo diante do rompimento... Acho que Jacob gostaria de saber da gravidez da Bella...

- Não! – ela disse de novo.

- Acho que deveríamos... Ele ao menos tem o direito de saber o que aconteceu com o filho dele – interrompeu Alice.

- Não... Vocês não vão ligar – ela disse decidida – Bella, já passou por muita coisa... Acho que a ultima coisa que ela gostaria seria isso.

- Acontece Angela, que ele está no direito dele. Ele era o pai. – disse ela.

- Não, ele não era o pai! – ralhou ela, sem perceber o que dissera. Só depois do súbito silêncio, percebeu o que acabará de dizer. E tapou a boca com uma das mãos, decepcionada consigo mesma.

- Claro que ele era o pai... Ele era o noivo da Bella. – foi Charlie que interrompeu o silêncio.

Angela permaneceu quieta e seus olhos se cruzaram com o de Edward, que parecia observá-la surpreso. Estaria ele desconfiando? Não poderia. Mas alguns segundos se passaram, até finalmente a pergunta que Angela temia saísse.

- Se ele não era o pai... Então, quem era? – indagou Alice.

Angela suspirou fundo, olhando para Edward, que permaneceu calado por um bom tempo. Então, ele levantará os olhos pela primeira vez e se pronunciava pela primeira vez.

- Eu sou – ele confirmou.

Arrancando exclamações surpresas e olhares. Todos o olhavam boquiaberto, enquanto, ele apenas encarava Angela, que continuava em silêncio.

          Os olhos de Bella foram se abrindo lentamente, encontrando um vestígio de luz, ela piscou várias vezes para a imagem desfocada a sua frente finalmente se tornar nítida o suficiente. Sua mãe sorriu a sua frente e ela se perguntou momentaneamente se estaria ela sonhando, mas ao sentir os pingos de lágrimas sobre o seu rosto, quando ela beijou delicadamente a sua testa, mostrou que era bem real.

- Onde eu estou? – Bella murmurou baixinho tentando se mover, mas a dor que sentiu em seu estomago foi enorme e ela não conseguiu.

- Hey, não se mova. Carlisle disse que vai sentir muitas dores nos próximos dias.

Bella piscou olhando para os lados e vendo o soro e maquinas.

- O que aconteceu? – indagou ainda confusa – Onde estamos?

- Você não se lembra do que aconteceu? – indagou Renée.

Bella lembrou-se da dor dilacerante, e de ver Angela... O bebê. Tocou sua barriga levemente e Reneé olhou diretamente nos seus olhos.

- Os médicos fizeram o que puderam – ela disse calmamente, passando as mãos lentamente pelos cabelos – Mas você teve uma gravidez fora do útero...

Bella sentiu uma lágrima escorrer por seus olhos e sua mãe limpou rapidamente.

- Ei filha, vai ficar tudo bem tá? – ela sorriu.

Bella sorriu e ao olhar para o lado viu Edward dormindo sentado em um sofá desconfortável. Ela imediatamente sentiu seu sangue mais rápido e seus batimentos mais fortes, que fizeram o sangue surgir à bochecha quando foi emitido pela maquina que controlava seus batimentos.

Reneé soltou um riso baixinho e Bella pode sentir seu rosto ruborizar ainda mais.

- Acho que entendo o porquê dessa sua fixação nele. – ela disse o observando – Ele realmente é muito bonito. E se preocupa com você, veio de Nova York com Alice... Não saiu do quarto nem por um minuto, sabe que está dormindo há mais de 11 horas? – indagou ela – Te deram morfina e antibióticos para dormir devido a dor. – ela riu baixinho – Acho que essa criança seria linda se parecesse com ele.

Bella olhou Edward mais uma vez, parecia um anjo enquanto dormia.

- Ele sabe... – disse com a voz falha.

- Sim. – ela sorriu delicadamente – Mas agora, procure descansar. Vou chamar Carlisle e seu pai, eles realmente estão numa guerra para quem te mima mais. – ela riu – Não diga isso a eles.

- Segredo! – disse com a voz ainda falha.

Ela sorriu, beijou a testa de Bella e saiu do quarto. Bella respirou profundamente tocando a barriga mais uma vez.

- Você deveria ter me contado... – a voz de Edward cortou o ambiente, fazendo-a virar imediatamente para ele.

- Eu sinto muito.

- Eu sei... Mas eu nunca te abandonaria nesse momento Bella, poderíamos ter evitado tantas coisas... Tantas brigas. Porque tanto medo? Porque tantas fugas?

- Eu sou assim, confusa, uma bagunça. Eu magôo as pessoas, eu bagunço a vida delas.

- Mas podíamos ter passado por isso juntos.

- Você está com a Jane. Eu ia te contar, eu só precisava de um tempo.

- Mas eu amo você. Só você. Nós podemos fazer isso funcionar – ele disse ao se levantar e ficar ao seu lado. Tocou sua mão levemente, sentindo os velhos arrepios – Me dê uma chance, nos dê uma chance.

- Eu não estou pronta – ela disse em sua voz falha, enquanto as lágrimas desciam por seus olhos – Eu não estou pronta Edward, para nada disso. Eu não estava pronta para ter um filho, para formar uma família, nem para estar ao seu lado. Eu sou indefesa, eu sou uma garota. Você merece uma mulher.

- Mas eu quero você.

- Eu não posso fazer isso. Foi por isso que eu fugi, me escondi. Eu preciso de um tempo para mim.

- Você tem tempo para tudo, Hollywood, filmes, dramas, fugas, você. Menos para nós. Quando vai nos dar um tempo?

- Eu preciso me descobrir primeiro, para enfim podemos ficar juntos.

- Essa é nossa ultima chance Bella, é agora ou nunca. Ou você diz agora. Ou vou sair por aquela porta. E não vou te esperar Bella. Porque se você não disser agora, não quer isso tanto quanto eu. Eu venho lutando tanto para que nós pudéssemos funcionar, mas você não quer isso como eu. 

- Eu preciso de um tempo, depois de toda essa loucura, eu preciso de um tempo. Eu amo você Edward, eu amei você e eu sempre amarei, mas eu não posso e não vou pedir para você me esperar. Porque esse tempo pode ser um mês ou um ano, e eu não posso pedir para você desistir da sua vida pela minha. Eu não posso fazer isso. Eu preciso deixar você ir, você precisa me deixar ir.

- Então? Isso é um adeus?

- Eu diria um até logo.

- Não Bella, você não está entendendo. É agora ou nunca. Isso é um adeus? – ele indagou ao tocar o cabelo dela.

- Então, eu acho que sim. É um adeus. – ela fechou os olhos ao pronunciar aquelas palavras, as lágrimas traiçoeiras escorreram por seu rosto.

- Eu amo você – ele disse ao beijar sua testa com força. Bella sabia bem que aquilo era uma despedida. Era algo que não poderia evitar, ela escolherá assim.

Ela não abriu os olhos e pode sentir as mãos dele se afastarem. Ela respirou profundamente ao abrir os olhos e o ver a soleira da porta.

- Eu também – ela sussurrou.

Ele sorriu e Bella gravou bem o sorriso nos olhos tristes. Ele abriu a porta e deixou Bella sozinha. E pela primeira vez ela percebeu que era assim que ela se sentia. Sozinha. Seus olhos mergulharam em grande escuridão. Ela quis gritar por ele no minuto em que ele saiu do quarto, quis dizer que escolhia agora, e que ele não a deixasse nunca, ela não conseguiu. 


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Notas finais do capítulo

Não me matem agora. Nem acredito, mais três capitulos a fic acaba!

Enfim, desculpem pela demora. Mas foram uma sucessão de acontecimentos. 1- Uma gripe me pegou de jeito e eu fiquei bem mal. 2- To com GRANDES problemas pessoais. 3- A inspiração foi dá uma volta e quase não volta. Acho que por isso esse cap. ficou uma merda. Enfim, vou parar de falar.

Vou agradecer a RECOMENDAÇÃO da Kste_Rpat, muito obrigada! A você e a todos que estão recomendando a fic.

E NÃO, ELES NÃO VÃO FICAR JUNTOS SÓ NO ULTIMO CAP!
Então, see ya!