Avvenire escrita por addie


Capítulo 47
II - Capitulo 15. Novos caminhos


Notas iniciais do capítulo

Rápida de novo, mereço comentários, quero só ver heim?

Leiam as notas finais, to fazendo umas considerações importantes lá.
BOA LEITURA!



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II - Capitulo 15. Novos caminhos

          Bella olhou pela janela Jacob correndo sobre a chuva fina que agora caia, para colocar as malas no taxi que estava parado em frente à casa, ela respirou profundamente sabendo que não tinha mais volta, gostaria que as coisas tivessem sido diferentes e que ele ao menos esperasse o amanhecer para que pudesse ir embora, mas quando viu ele já guardará todas as coisas dentro da mala e telefonava para que Leah – sua secretária – adiasse seu vôo da Port Angels para Los Angeles para o mais cedo que pudesse, mesmo que isso significasse que ele faria escalas por todo o país.

Ela disse para ele que não precisava ter pressa, que ele poderia passar a noite na casa e que se preferisse esperar até o vôo que estava marcado ao domingo, ela não tinha problemas, mas ele negou veemente e quando viu, ele já estava indo embora.

Bella fechou os olhos quando o viu entrar no taxi e a porta se fechar, anunciando definitivamente a quebra do relacionamento entre os dois, o taxi logo cantou pneus e antes que Bella pudesse ver, ele já tinha desaparecido por entre as árvores.

Ela respirou em alívio quando finalmente viu que tinha realmente feito a coisa certa. Embora lastimasse por um fim de um relacionamento a que ela apreciara e crescera com, ela já não amava Jacob como pensará que poderia amar, na verdade, ela sabia que tipo de sentimentos tinha pelo Jacob, um sentimento de irmão.

Bella virou-se disposta a voltar para o seu quarto, mas quase soltou um grito ao ver a figura de Anne parada ao pé da escada.

- Vi o Jacob arrumando as malas – ela disse em um tom delicado deslizando para mais perto de Bella e chegando por fim a uma das diversas janelas de vidro que cobriam a casa – Imaginei que esperaria até chegar a Los Angeles.

- Eu já esperei tempo demais. Não poderia continuar mentindo para o Jacob de tal maneira, quando tudo que ele tem feito é me ajudar. Você ouviu tudo? – indagou Bella.

- Não. Eu apenas estava na cozinha tomando um copo de água quando ouvi os passos na escada, então, vim até a sala e me deparei com ele cheio de malas. – Bella mordeu os lábios encarando a avó que lhe explicava cada detalhe da quase fuga do seu ex-noivo – Ele estava bastante nervoso. Então lhe perguntei se havia acontecido algo. Ele só disse: Acabou. Então, imediatamente entendi, ele falava com alguém ao telefone e me pediu o número de um táxi. Fui até o quarto de Carlisle, para que ele ligasse para algum.

Bella olhou para a chuva fina que caia, deixando as gotas de água escorrer sobre os vidros da janela.

- Então, o que vai fazer agora? – indagou Anne.

- Eu não sei – disse em certo tom de confirmação, era a primeira vez que se sentia bem em dizer aquilo – Eu preciso de um tempo, de um descanso para pensar no que irei fazer da minha vida. Eu estou em dúvida.

- Em relação ao que?

- Tudo. Trabalho, amor. Não sei se quero voltar a atuar, sempre senti que isso não era para mim, queria fotografar. Mas devido a uns episódios tive que desistir disso e agora sinto que posso voltar a fotografar. Mas primeiro preciso parar um pouco.

Pensar.

- Vai viajar? – indagou Anne.

- Sim.

- Para onde? – indagou ela.

- Não sei. Penso em sair do país. Mas sempre os paparazzi me perseguem principalmente em grandes centros. Queria algum lugar em que pudesse parar um pouco, ficar em paz.

Anne sorriu encarando Bella.

- Eu acho que tenho o lugar perfeito para você ir.

Bella a encarou com as sobrancelhas arqueadas em descrença, ela não poderia falar sério, onde que Bella poderia ficar totalmente em paz, sem que ninguém, nem os paparazzi pudessem encontrá-la?

- Sério? Quero dizer. Onde?

- Eu e o Mark, temos uma casa de campo. Fica a pouco menos de meia hora de Washington DC. Costumávamos passar os feriados lá até a adolescência do Carlisle, mas depois que ele foi para a faculdade, as visitas ficou ainda mais raras, depois que a Alice nasceu, chegamos a ir algumas vezes para lá. Mas depois, acabamos por esquecer o lugar, há uns anos atrás Mark recebeu a proposta de se desfazer da propriedade mas não conseguimos. Nós mantemos criados lá, então, está em perfeitas condições para que você fique por lá o tempo que quiser.

Bella sorriu agradecida.

- Obrigada. Quero dizer, eu realmente preciso disso. Quando eu posso ir para lá? – indagou Bella.

- Quando quiser – ela sorriu.

- Isso quer dizer, amanhã, quero dizer pela manhã? – indagou Bella ao olhar o relógio que já marcava às 2h da manhã.

- Eu vou telefonar para a Sra. Blank, para que deixe tudo preparado para a sua chegada, como você vai? – indagou ela.

- Eu vou olhar agora mesmo o primeiro voo para Washington! – disse Bella em um grande sorriso.

- Ótimo, me avise a que horas, que mandarei o nosso motorista buscá-la no aeroporto e deixá-la na residência.

- Obrigada! – ela disse ao abraçar a avó com força.

- Sempre que precisar! – disse em um grande sorriso.

- E Anne? – indagou Bella.

- Sim?

- Assim que a notícia que o meu noivado acabou surgir, provavelmente todos vão ficar loucos querendo saber onde eu estou. Promete não dizer? Quero dizer, eu preciso de um tempo, preciso encontrar minhas respostas. E Alice tem um dom extraordinário para extrair informações. E por mais que a ame, eu realmente preciso fazer isso, por mim.

- Minha boca é um tumulo – disse em um sorriso – Alice, nem ninguém saberá de nada. – prometeu – Mas sugiro que se quiser sumir sem que ninguém saiba, faça isso pela manhã, logo cedo.

O telefone de Bella interrompeu a conversa delas e ela voltou os olhos à mensagem de Angela que acabará de chegar.

- Vou ligar para a Sra. Blank e avisar da sua chegada – e dizendo isso se voltou a subir as escadas.

Bella imediatamente abriu a mensagem de Angela que dizia:

"Acabei de chegar da casa do Ben, as coisas não deram certo. Resolvemos dar um tempo para que cada um pudesse resolver as nossas vidas. E você, algum vestígio de decisão? A."

Bella suspirou imediatamente, digitando rapidamente a mensagem, contando as novidades para a amiga.

"Bom, acho que agora estamos no mesmo barco. Jacob acabou de deixar a casa, juntamente com as malas. B."

Bella apertou o botão enviar, esperando uma resposta de Angela ansiosa. E em alguns minutos, seu celular apitou anunciando a mensagem.

"OMG! Isso quer dizer que você escolheu o Edward? A."

Bella imediatamente sorriu, digitando a mensagem e apertando em enviar.

"Isso quer dizer que eu me escolhi."

Então, em poucos minutos a minutos a mensagem de resposta chegou.

"Boa menina. rsrs. Então, o que vamos fazer agora?"

Bella deu um risinho baixo, Angela não perdia o momento de brincar. Digitou rapidamente uma mensagem.

"Estou indo viajar. Me dando um tempo. Preciso pensar."

Apertando enviar. Bella começou a subir as escadas em direção ao seu quarto, precisava procurar uma passagem imediatamente, não queria que ninguém descobrisse que ela estava indo embora e que ela e Jacob tinham rompido o noivado, até que ela estivesse finalmente em paz.

Sabia que Edward teria pensamentos precipitados, o que poderia levar a crer que teria feito isso por ele, o que em certa parte estava certo. Mas não queria atrapalhar o relacionamento dele com a prima. E Elizabeth pedira a ela uma chance para que Edward pudesse ser feliz. E Bella nunca poderia negar isso, mesmo que isso marcasse sua própria infelicidade. Afinal ela fora a culpada do seu próprio destino, não podia culpar ninguém mais do que ela mesma. Não fora forte o suficiente e não quisera Edward, quando ele a quis.

Bella entrou ao quarto, abrindo o notebook achando o primeiro vôo de Port Angels para Washington DC. Seria às 6h da manhã. Daria a ela um pouco mais que três horas para se organizar, ela comprou a passagem de imediato e estava pronta para avisar a Anne quando seu celular apitou, anunciando a mensagem de Angela.

"Tem lugar para mais uma?"ˆ

Bella sorriu, precisava da alguém tão mal quanto ela, mas que não interrompesse nas suas decisões. Precisava de Angela.

"Sempre vai ter."

Bella fechou os olhos com um sorriso momentâneo, finalmente, depois de tanto tempo, as coisas pareciam enfim estarem voltando ao normal. Ela não pode deixar de sorrir, ela não pode deixar de se sentir leve, porque mesmo que tudo não estivesse totalmente bem, ela finalmente podia acreditar que elas iriam ficar.

Flash back on.

- Jacob! – agora Bella parecia chamá-lo para a realidade, em meio a um "grito".

- Sim? – indagou ele.

Bella respirou profundamente, mordeu os lábios por alguns momentos e finalmente criou coragem.

- Nós precisamos conversar. – ela disse ao encará-lo diretamente nos olhos, ele parou por algum tempo examinando-a e por fim vendo que ela parecia querer falar algo realmente sério. Ele respirou fundo antes de se sentar na cama e apenas esperar o que ela queria dizer.

- Eu imaginei que esse momento chegaria – ele disse em um sussurro – As coisas não estavam às melhores entre nós e agora que você o reencontrou... – ele suspirou.

- Você precisa entender o por que.

- Você o ama.

- Sim. Mas isso não é uma decisão entre você e ele Jacob. Essa é uma decisão sobre quem eu quero ser. Eu não estou escolhendo ele, eu estou escolhendo a mim mesma. Eu não posso simplesmente ignorar meus sentimentos, ignorar os seus sentimentos.

- Ou os dele.

- Ele não tem nada haver com a minha decisão. Isso aconteceria cedo ou tarde, sabe que eu não poderia casar com você, sabe que eu não o amo como deveria.

- O meu amor nunca vai ser suficiente? – indagou ele.

- Você não vai entender o tipo de amor que eu sinto pelo Edward, Jacob. É diferente, quando eu o conheci, parecia que o meu coração estava finalmente completo. Embora tudo que se passou o tempo, brigas, nada disso foi capaz de me livrar do jeito que eu me senti por ele.

- Nós poderíamos fazer isso funcionar Bella.

- Não Jacob, infelizmente, não poderíamos. Um relacionamento é construído na base da confiança mutua. O que infelizmente eu não fui capaz de lhe dar.

- Bella, isso foi há cinco anos.

- Não Jacob, isso foi há um mês.

Jacob a olhou como se tentasse acreditar que ela não havia feito aquilo novamente. Ele se levantou calmamente e começara a atirar as roupas que eram dele e estavam espalhadas pelo quarto na mala.

- Jacob, olhe para mim. Eu sinto muito, eu gostaria que fosse diferente.

- Porque não me contou? – disse com os olhos que mostrava fúria – Porque simplesmente continuou com essa farsa de casamento? Depois de tudo que fiz Bella. Eu merecia no mínimo a verdade.

- Me desculpe. Não sabe o que eu daria para mudar aquela noite, mas eu não posso. Eu não posso – ela disse ao sentir as lágrimas quentes caírem.

- Eu vou embora – ele respirou fundo – Eu sinto muito, eu só não quero viver tudo de novo. Seja feliz – disse ao fechar as malas.

- Jacob. Olhe para mim. – pediu ela.

- Não, não, não! – ele disse em um tom furioso – Eu não quero ouvir. Eu passei tempo demais pensando que você poderia me amar. Mas você não pode.

- Amar não é uma questão de escolha.

- Eu sei bem disso! – ele disse puxando a mala, abrindo a porta e deixando o quarto.

Embora ela quisesse correr e pedir mil desculpas, sabia que seria melhor assim, as coisas entre eles nunca dariam certo e talvez o tempo curasse as mágoas que ele tinha e um dia pudessem voltar a ser amigos.

Flash Back off.

Bella acabará de avisar a Anne que horas seria seu vôo e já havia informado a Angela detalhadamente que quando ela chegasse a Washington DC, na tarde do dia seguinte, o motorista iria lhe buscar e deixá-la na casa.

Ela arrumará a mala rapidamente, como trouxera poucas roupas. Ficará de ir comprar algumas roupas em Washington DC depois, as roupas era suficiente para conseguir sobreviver a uma semana.

Ela acabara de fechar a mala e vendo a janela, o céu continuava escuro. Olhou no relógio de pulso e virá que eram pouco mais de 4h. O vôo era as 6h então, ainda tinha algum tempo até precisar ir para Port Angeles.

Ela foi até a janela, sentando-se no chão, visualizando a chuva fina e o céu ir clareando aos poucos. Via a lua começar a sumir e o lago continuava lindo como sempre fora. Bella tinha a mera impressão que aquela era uma das mais belas vistas que ela já vira na vida, só perdendo apenas para a campina a qual Edward a levará certa vez. Ela se lembrou da câmera fotográfica que Edward comprara para ela em Paris e imediatamente correu até a bolsa para pega-la.

Quando tinha a câmera em mãos, começou a tirar foto da vista que ela tanto adorava, dando um sorriso abrasador, ela realmente esquecera qual era a sensação de estar com a câmera na mão novamente.

O balanço se balançava em razão do vento e a chuva fina ainda caia. Ela sorria a cada foto, mas levou um susto quando de repente viu que não estava sozinha. Carlisle estava parado a soleira da porta observando-a. Já vestido para o trabalho, ele sorrira quando ela percebeu sua presença.

- Já acordado? – indagou Bella com a câmera ainda nas mãos.

- O trabalho não para porque eu estive em uma festa – ele deu um sorriso – Às vezes eu gostaria que parasse – deu uma piscadela e se aproximou a Bella olhando para o lago – Quando eu vim olhar o terreno, após receber a proposta de emprego de vim trabalhar em Forks, eu soube imediatamente que era aqui que eu viveria até o fim da minha vida. Todos me chamavam de louco, sair de uma cidade como Washington para viver em um fim de mundo como Forks.

- Você não é louco. – ela disse ao sentir ele abraçá-la protetoramente – Eu gosto daqui, da calmaria, dessa vista. É aconchegante. É como estar em casa após um dia exaustivo.

- É assim que eu me sinto quando eu chego em casa, todos os dias. Você poderia morar aqui, sabe disso. Pode passar o tempo que quiser aqui.

- Eu sei. Mas eu preciso de um tempo, longe.

- Eu compreendo. Na verdade acho que vai ser bom que passe um tempo em um dos lugares que mais amo – ele disse em meio a uma risada – Lá é um dos lugares mais lindo que conheci. E a vista é incrível. Acho que vai usar muito sua câmera – ele sorriu – Não se esqueça de pedir para a Sra. Blank para fazer os cookies que ela sabe fazer. E não derrame leite no carpete, provavelmente ela vai lhe matar – ele disse em meio a risos – Uma vez passei três dias fugindo dela.

Bella gargalhou ao ouvir a estória.

- Eu vou me lembrar de não fazer isso – ela disse entre risos.

Ele continuou sorrindo olhando para o sol, que agora começava a dar pontadas no horizonte.

- Posso lhe perguntar uma coisa? – indagou ela.

- Claro. O que foi?

- Como você... – ela respirou profundamente – Como você soube que eu era sua filha... Quero dizer, Reneé não lhe procurou. Como você soube? – indagou ela.

- Ela lhe contou... – ele disse calmamente – Sobre nós. Não foi?

- Sim.

- Eu realmente a amei Bella. Embora que eu gostaria de saber da sua existência, eu sei que eu e Reneé nunca poderíamos dar certo. Ela tinha aspirações, que condiziam muito mais do que eu esperava.

- Eu sei.

- Mas, sobre você – o súbito momento a que lhe acarretava lembranças foi embora – Eu a vi. Eu estava assistindo televisão com Alice, estavam em um tipo de evento no tapete vermelho ou algo assim, eu não sabia o novo sobrenome de Reneé, nem ao menos sabia que ela tinha seguido a carreira de atriz, por isso que quando anunciaram Isabella Swan, e Alice não parava de dizer o quando tinha adorado seu novo filme, eu finalmente parei para observá-la. Então, você começou a falar em uma entrevista e mexer nervosamente nos cabelos e morder os lábios. Alice brincou que você devia ser minha filha. Disse algo sobre os olhos e que tínhamos manias parecidas.

- Mas... Como...

- Então, sua mãe apareceu ao seu lado, então eu reconheci Reneé imediatamente, ela estava linda, diferente, e já não era aquela jovem que eu conhecera, mas sem dúvidas eu sabia que era ela. Perguntaram algo sobre o talento ser de família, e você disse que não sabia se era tão boa quanto a sua mãe. Então, em um súbito momento eu temi. Porque sabia muito bem que eu e sua mãe não tínhamos nos prevenido, sua semelhança comigo, e tudo mais. Achei que era loucura da minha cabeça, e que não poderia ser.

- Mas então, quando Alice disse que você era mais velha que ela. Eu finalmente me deparei com o esperado, você poderia sim ser minha filha. Eu fiquei atordoado, não sabia como poderia ter acontecido. Então, falei com Esme sobre as minhas suspeitas. Ela já conhecia minha história com Reneé, embora não soubesse que seria Reneé Swan. – brincou ele – Ela ficou tão atordoada como eu, me perguntou se eu tinha ideia do que eu estava falando, e que isso era realmente sério.

- Pedi a ela sigilo, disse que precisava falar com Reneé. Ela teria que me dar uma explicação, imediatamente começamos a procurar um meio de fazer contato com Reneé. Mas nada funcionava. Até que um dia, consegui finalmente fazer contato com a secretária dela, pedi para que ele dissesse que havia um assunto sério a ser tratado, imediatamente ele perguntou meu nome e quando eu disse. Após algum tempo o telefone foi desligado. Reneé estava me evitando, então, eu soube.

- Pedi para Esme ir comigo até L.A. Nós formos até lá, e comecei a procurar Reneé. Até que um dia ela finalmente cedeu, a ir a um jantar comigo. Seu pai foi junto. No começo ela pensava que eu queria dinheiro ou algo assim. Mas logo deixei claro que não precisava disso, que eu queria conhecê-la. Sua mãe surtou, e disse que não ia deixar nunca.

- Então, contratei um advogado, a essa altura a mamãe já sabia de toda a história, e o papai estava ficando louco em ganhar uma nova neta. Alice estava em extase. Abri um processo na justiça, pedindo um exame de DNA e posteriormente a sua guarda. Então, o resto você já sabe.

- Sim. Você me chamou para vir a Forks, e cancelou o processo de guarda, só pedindo para que seu nome constasse nos meus documentos. Mas mesmo assim continuei com o nome Swan.

- Eu não faço questão de um nome Bella. Eu queria estar presente na sua vida, depois de 17 anos ausente. Charlie é um grande homem Bella, e posso lhe afirmar que sinto muito grato por ele tê-la criada como uma filha. Sem preconceitos, mesmo sabendo que você não era filha dele.

Bella sorriu sabendo que era verdade.

- Mas agora – disse ele ao verificar a hora no relógio – Acho que deveríamos ir indo, tenho que deixá-la no aeroporto, e ainda tenho que ir para o hospital.

Bella afirmou olhando a mala que estava em cima da cama pronta.

- Obrigada! – disse ela beijando a bochecha dele.

Ele sorriu segurando a mala dela e ela o seguiu, viu Anne e Mark ao pé da escada, em um sorriso.

- Viemos nos despedir.

- Vamos estar perto uma da outra – Bella disse e deu um ligeiro sorriso.

- Eu sei, mas vou dar um tempo para você mesma. Já está tudo certo, o nosso motorista vai deixá-la na residência, e já avisei a hora em que o vôo ira chegar, ele estará a sua espera.

- Obrigada! – agradeceu Bella.

- Temos um carro na casa, caso precise para qualquer coisa – avisou Mark – Mas se for uma urgência, só me ligue e eu disponibilizarei o Helicóptero. Há um grande lago na frente, que dividimos com mais dois vizinhos, e a Sra. Blank já nos avisaram que os Archibald estão lá. Eles não são daqui. São da Irlanda, enfim, eles são grandes amigos da família, portanto quando descobrirem que você é minha neta, provavelmente vão lhe convidar para um jantar, então não se acanhe – disse em um sorriso.

- Tudo bem, vou precisar de descontração.

- E por fim, use e abuse da casa querida. Afinal, ela também é sua – ela disse em um sorriso.

- Obrigada! – disse ao abraçar Mark, e logo depois Anne.

Carlisle colocou as malas no carro, e o dia já começava a amanhecer. Bella abriu a porta da Mercedes preta, olhando para a casa que ela podia chamar de sua. Ela sorriu finalmente se sentindo preparada para as os novos caminhos que a vida poderia levá-la.

- Boa viagem querida! – disse Anne que agora abraçava Mark, devido a brisa fria da manhã.

- Obrigada. E por favor, não digam a ninguém – disse a Anne, sabendo que provavelmente quando soubessem que ela e Jacob haviam rompido, e que ela viajará. Iriam surtar.

- Eu nem ao menos sei onde você foi – disse Anne em tom de inocência.

Ela e Mark riram.

Bella entrou no carro, e quando Carlisle deu partida. Ela sorriu, afinal, essa era uma coisa que ela estava esperando há muito tempo.

          Edward olhava a sua volta a casa cinco minutos, o brunch na casa de Carlisle se tornava tão insuportavelmente chato sem a presença dela. Sua mãe conversava animadamente com Jane, enquanto Esme e Rose compartilhavam algumas dicas sobre alguns pratos. Carlisle conversava com Jasper, enquanto a avó de Bella apenas ouvia atentamente a conversa de Rose e Esme. Mark e Emmett conversavam animadamente sobre automóveis. Três lugares vazios a mesa. Nem Alice, Bella ou Jacob descera para o brunch ainda. Ele se perguntara se ela viria.

Mas de repente o rosto sorridente de Alice aparecera no jardim da mansão, vestida com um moletom, e uma calça jeans. Tão simples quanto era permitida e com o rosto ainda sonolento. Alice se desculpou pela demora alegando ter perdido a hora, devido ao cansaço, após selar os lábios de Jasper rapidamente e sentar-se ao seu lado.

Então, finalmente, mais alguém além dele havia notado a falta da presença dela, e se pronunciou.

- A Bella e o Jacob não acordaram ainda? – Alice indagou, fazendo finalmente todos notarem a falta deles.

- Já! – Carlisle confirmou.

Imediatamente Edward se perguntou onde estariam. Afinal, estaria ela se escondendo dele?

- Não vão se juntar a nós? – indagou Alice.

O silêncio se instalou na mesa, e viu Esme e Carlisle trocaram olhares preocupados, até Esme finalmente pronunciar-se:

- Jacob voltou para Los Angeles pela madrugada – ela disse calmamente, pausou por alguns segundos olhando para Carlisle.

Então, o coração de Edward se encheu de esperança, teriam eles terminado? Teria Bella enfim escolhido ele?

- Eles romperam o noivado – ela anunciou de informalmente.

Mas não pode deixar de ouvir o burburinho que se deu a seguir, e pode jurar que ouvir sua mãe soltar um xingamento, por fim, e para a curiosidade de Edward, que queria ir instantaneamente até ela, Alice perguntou.

- Como? Mas... Onde ela está? – ela disse se levantando apressadamente – Meu Deus, ela deve estar tão triste. Vou até o quarto dela.

- Alice... – interrompeu Carlisle.

- Sei que vai me dizer para não interferir e que ela precisa ficar só. Mas eu não vou deixá-la sozinha. – ela interrompeu.

- Alice! – dessa vez a voz de Carlisle foi de censura e um tanto mais grossa do que costumava ser – Sente-se – ordenou ele.

- Você... Não eu vou falar com ela. Preciso saber como ela está – ralhou ela.

- ALICE! – ele ordenou em fúria – Pedi para que se sentasse! – ele disse fazendo todos silenciarem.

Ela soltou um grande suspirou antes de se sentar a mesa.

- Bella deixou a casa hoje pela manhã. – Anne informou, tomando o controle da situação.

Então, todos continuaram em silêncio. Era possível? Como ela pudera terminar com Jacob e depois partir? Teria ela realmente feito isso? Como? E por quê? Eles teriam tido outra chance para finalmente serem felizes. E porque, mais uma vez ela partiu?

- Deixou a casa? Como? Mas para onde ela foi? – indagou Alice a avó – Como vocês puderam a deixar ir? Ela deve estar muito mal. Exijo saber onde ela estar – ela olhou diretamente para Carlisle.

- Bella deixou a casa essa manhã, porque quis – ele assumiu a postura calma novamente – Aparentemente ela teve uma ótima razão para fazer isso. Já que se depararia com isso. – disse ele ao olhar a cena – Ela não está nos melhores dias, mas, vai ficar bem.

- Onde ela está?

E imediatamente Edward se sentiu novamente bem, precisava encontrá-la. Precisava falar com ela.

- Não vou lhe dizer! – disse sutilmente.

- O que? – indagou ela irritada – Mãe? Por favor, você tem que me dizer onde ela esta... – ela indagou a Esme.

- Sinto muito querida. Não sei onde Bella está. Mas se ela não quer que ninguém – e dizendo isso olhou para Edward – saiba... Ela deve ter suas razões.

- Mãe. Ela só está sendo orgulhosa. Ela precisa de mim.

- Alice, não vamos contar. – interrompeu Carlisle – Não insista. Agora, vamos voltar a comer. – e dizendo isso ele voltou a comer.

          Edward adentrou a mansão Cullen, visualizando Alice com lágrimas nos olhos ao telefone, ao canto. Imediatamente, ele pensou ser Bella que estava falando com ela. Aproximou-se aos poucos e pode ouvi-la falar.

- Por favor, Bella... Onde está? – indagou ela.

E depois de alguns segundos.

- Você está na Califórnia? Não é? – indagou Alice – Por favor, eu pego o próximo avião. Você pode conversar comigo...

Mais alguns longos segundos, e ele se aproximou.

- Eu não... Eu prometo... Por favor...

Alguns segundos depois, Alice respondeu.

- Bella. Por favor.  – ela pausou – Tudo bem, tchau. Não se esqueça de me informar.

E dizendo isso desligou.

Edward se aproximou de Alice, a qual só o olhou entre as lágrimas, e se encostou a cadeira.

- Alguma sorte? – indagou ele.

- Ela não quer ser encontrada – disse em um sussurro.

- Por mim? – indagou.

- Por ninguém – ela disse ao se levantar derrotada e dirigir-se a Jasper que estava a olhando com compaixão, lhe dando um beijo na testa e subindo as escadas com ela.

Anne entrou a sala e vendo Edward deu um breve sorriso.

- Você sabe! – ele não perguntava, apenas afirmava.

Ela sorriu delicadamente, e se aproximou dele.

- Sim. – ela confirmou.

Ele levantou-se desesperado e foi até ela.

- Você tem que me contar Anne... Por Deus. Você sabe... Você sabe de tudo. Você foi a primeira a saber de tudo, lembra-se? – indagou ele, pegando as mãos marcadas pela idade e implorando com os olhos – Foi você... Você me fez ver que eu estava apaixonado por ela. Você. Nas férias de verão. Você me disse – ele dizia em um tom de desespero – Por favor, Anne... Eu amo sua neta. Você sabe disso, você sempre soube.

Ela o olhava em um tom meio surpreso misturado ao de compaixão.

- É nossa chance Anne. É nossa chance de ser feliz. E ela está indo embora, por medo, por que acha que terei minha chance aqui. Eu conheço Bella. E sei que você também.

Ela permanecia em silencio ao ouvir palavras desesperadas de Edward.

- Ela confia em você de olhos fechados. Você precisa dizer a ela. Precisa dizer a ela que é nossa chance. Precisa dizer a ela... – ele dizia perdido em suas próprias palavras – Por Deus Anne. É minha única chance.

- Eu não posso dizer a ela qual rumo tomar. Eu não posso dizer a ela que estrada a fará mais feliz, mesmo tendo a certeza de que essa é você. Eu não posso interferir no futuro dela. Ela ainda é imatura, Edward, ela está confusa. Ao contrário de você, a dor não a fez crescer tanto assim, ela mais sobreviveu do que viveu todos esses anos. Você virou um homem. E ela precisa virar uma mulher Edward. Ela precisa virar uma mulher para que enfim vocês possam ficar juntos. E infelizmente isso pode tomar algum tempo e esse tempo, ela precisa ficar só, ela precisa refletir, ela precisa pensar sobre o que vai fazer.

- Anne... É nossa ultima chance... Não vai haver outra.

- Bem. Eu pensei que você era um lutador, e não um que desiste a qualquer desafio.

- Não foi qualquer Anne... Foram cinco anos. Cinco. Foi tempo demais. Ela precisa saber que essa é nossa única chance, ou então. Eu vou deixá-la partir de uma vez por todas. Porque eu preciso seguir em frente. Por que estamos parados há tanto tempo...

- E se nenhum dos dois move alguém vai ficar para trás.

- Sim. – ele confirmou.

- Eu não posso contar a você Edward... Ela me fez prometer. Ela precisa do tempo dela e eu realmente espero que quando ela resolver todos os problemas, você ainda esteja aqui – disse delicadamente – Eu sinto muito. Mas é tudo que eu posso fazer.


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Notas finais do capítulo

Vamos lá para os meus comentários.

1. Quero agradecer de todo o meu coração, a TODOS que vêem comentando nos ultimos capítulos, eu cheguei a chorar em alguns comentários de umas meninas carinhosas, ok, acho que to de tpm, fico sensível.

2. Quero pedir que não me matem, e NÃO se desesperem. Eu já falei e repito, ELES VÃO FICAR JUNTOS, é só uma questão de tempo, e já tem muita gente no meu pé, para que isso não aconteça no ultimo capítulo, e eu já tinha decidido antes, vai sim haver mais alguns capítulos depois que isso aconteça.

3. Gostaria de puder postar mais, sei que as frequencias dos posts nem são tão grande assim, mas em ano de vestibular, eu realmente não posso. To me esforçando o máximo que posso, então, compreendam!

4.Quero agradecer as recomendações, LINDAS!

5. To esperando seu comentário.

6. Próximo capítulo vai acontecer algo, que vai mudar tudo!

E, quem não passou na minha nova fic, ou não comentou,
peço de todo o coração que o faça, to tristinha com os poucos comentários, cadê o povo que me deu a maior força?

Passe aqui:
http://www.fanfiction.com.br/historia/153179/Otherside/ageconsent_ok

Beijos e espero que tenham curtido! ♥