Avvenire escrita por addie


Capítulo 2
Capítulo 1. Inferno Pessoal




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Capitulo 1. Inferno pessoal.

Minha vida é uma merda, uma grande merda. Eu sei o que você deve está pensando, eu sou Isabella Swan, filha da maior atriz de Hollywood, Renée Swan, a vida dos sonhos bem na sua mão, e você ainda reclama, então, eu vou te contar um pouco dos meus problemas, eu estou num meio de um processo entre a minha mãe e o meu pai adotivo Charlie, contra o meu pai biológico Carlisle, para obter minha guarda. Isso mesmo, nesse momento eu adoraria ter 18 anos, mas é uma pena porque eu só tenho 16. E faz apenas dois meses que eu descobri que meu pai Charlie, quer dizer ele não é meu pai, não o biológico, mas eu ainda o considero meu pai, então, prosseguindo, faz apenas dois meses que eu descobri que ele não é meu pai biológico. Isso mesmo, isso tudo foi jogado em minhas mãos como uma bomba, e agora todos esperam que eu desligue essa bomba. Acontece que eu não realmente não sei o que fazer, eu nem sabia que tinha dois pais, e agora eu tenho que escolher com qual ficar. 

- Srta. Isabella? - uma voz me tirou dos meus pensamentos.

Olhei, e era o Phill meu motorista.

- Sim? - perguntei.

- Chegamos - ele falou apontando para a escola, e a multidão de fotógrafos em frente.

- Obrigada! - falei. 

Ele apenas sorriu.

- Vamos lá Isabella, coragem, você consegue! - falei para mim mesma.

Coloquei meu óculos escuros, e me preparei para enfrentar meu inferno pessoal. Abri a porta da grande limousine preta, com o vidro fume que impedia qualquer pessoa de conseguir ver quem estava dentro. Os flash's dispararam na mesma hora sem permissão na minha frente. Coloquei minha mão na frente tentando impedirem de me fotografar, os fotógrafos me cercaram rapidamente, e disparavam perguntas sem parar.

- Isabella, quem você vai escolher? 

- É verdade que sua mae, vai fazer um acordo financeiro?

- O seu pai adotivo sabia de toda a verdade?

- Como ele reagiu? 

"Well, Well, Well, Isabella! Bem vinda, ao seu inferno pessoal! " pensei.

Eu ignorava qualquer tipo de pergunta idiota que eles faziam, eles não mediam as palavras, e as lagrimas insistiam em descer a toda hora, mas eu as segurava, elas não podiam cair, continuei andando, e entrei no colégio, logo os portões se fecharam, formando um muro entre eu e eles, o alivio tomou conta de mim e eu fui em direção ao banheiro, havia duas meninas conversando dentro do banheiro, elas se entreolharam quando eu entrei, e saíram cochichando. Joguei minha bolsa ao lado da pia. Me olhei no espelho e retirei os óculos escuros, prendi meus longos cabelos castanhos, num rabo de cavalo alto, e fiquei me observando no espelho, eu estava com uma camisa xadrez colorida e uma blusa nude com uma estampa, uma calça jeans e uma sapatilha. Mas meu rosto estava terrível, olheiras, e eu não estava muito simpática, ainda bem que os grandes óculos quadrados cobriam bem minhas feições, já tinha motivos demais para falarem da minha vida, não queria mais um. Eu sempre convivi com os holofotes, dês de criança, participei de filmes, graças a minha mãe sempre tive papéis garantidos, e eu gostava de atuar, mas a minha mãe queria mais, ela queria que eu fosse uma grande atriz como ela, mas, vou ser realista, nem eu sei se eu gostaria de ser uma grande atriz, os paparazzi me irritam, eles nunca medem as palavras, e sempre fazem de tudo para saber sempre mais de você.

 Nesse momento a Ângela entrou no banheiro. E me tirou dos meus pensamentos.

- Achei você! - ela apareceu com um grande sorriso.

Sorri para ela e me voltei ao espelho.

- Nossa você está terrível, o que são essas olheiras? - ela ficou ao meu lado no espelho.

Abaxei a cabeça.

- Me desculpa Bella, eu sei, deve está sendo terrível para você! - ela disse.

- Tudo bem Ângela, você tem razão eu estou horrível! - falei lavando meu rosto na pia.

- Tenho maquiagem aqui! - ela falou me entregando uma nécessaire.

- Obrigada!

Coloquei corretivo, fazendo sumir minhas olheiras notavelmente visíveis, e um pouco de rimel, e lápis, realçando meus belos olhos verdes, e um blush leve.

- Bem melhor! - ela falou.

- Obrigada amiga! - falei me olhando no espelho.

Ela passou um braço pelo meu ombro e juntou nossas cabeças.

- Será que vai ser sempre assim?  Eu e você? Amigas para sempre? - ela perguntou.

- Eu espero! - falei.

Eu e Ângela, sempre fomos melhores amigas, sempre juntas, desde que entrei na Constance, ela era a única pessoa confiável, existia Jessica Stanley, mas ela era não era confiável, sempre fingia ser sua amiga, então, nós andávamos com ela, mas a amizade nunca seria como a minha e da Ângela.

- Vem quero te apresentar uma pessoa! - ela me puxou.

Saímos do banheiro, e demos de cara com um cara, de cabelos pretos, ele não era alto, nem baixo, na medida, diria que até bonito.

- Bella esse é o Ben - ela olhou para ele - Ben, essa é a Bella, minha melhor amiga! - ela sorriu para mim.

- Então, você é Isabella Swan? - ele riu.

- Bella, só Bella - corrigi.

- Cara, você é a garota mais disputada que eu conheço DOIS PAIS? - ele riu.

Ri sem graça.

- Ai, meus Deus - ele percebeu o que havia dito. - Me desculpe sério, falei sem pensar!

- Tudo Bem, já estou acostumada! - sorri. - Então, vocês são o que especificamente? - perguntei maliciosa!

Os dois se olharam, e coraram violentamente.

- Er, Na-nada! - Ângela disse vermelha.

- Ami-mi-gos! - ele falou

- Isso amigos! - ela falou corretamente agora.

Meu telefone começou a tocar na minha bolsa, e eu me distanciei pedindo licença.

- Alô? - perguntei

- Isabella? 

- Sim, sou eu! 

- É o Carlisle.

Silencio. Eu realmente não sabia o que falar, o Carlisle é uma ótima pessoa, acontece que eu nunca o vi como meu pai sabe? Desse jeito carinhoso, na minha cabeça meu pai ainda era o Charlie, e minha mãe a Renée.

- Isabella? - ele pausou - Ainda está ai?

- Bella - corrigi - Sim, Carlisle, ainda estou aqui.

- Me desculpe - ele pausou - Só queria avisar, que estou indo amanha para Los Angeles.

- Hum - falei - Está vindo aqui?

- Sim, eu e minha esposa.

- Legal... - foi tudo que eu consegui falar.

- Quero que você a conheça... - ele pausou - Tudo bem para você?

- Sim, hum, claro! - falei confusa.

O sinal tocou freneticamente, avisando que deveríamos ir para a aula.

- Carlisle, é... Eu tenho que ir para a aula.

- Tudo bem Bella... Vejo você amanhã? - ele perguntou.

- Claro claro! - falei andando para aula.

- Eu ligo para avisar que eu cheguei! - ele falou.

- Tudo bem - pausei - Tchau!

Desliguei, e o alivio foi instantâneo, eu nunca sabia o que fazer quando conversava com Carlisle.

Não saberia como iria dizer aquilo a minha mãe, quer dizer a Renée é uma ótima pessoa, e nunca me proibiria de ver o Carlisle, afinal ele era meu pai, o Charlie também não diria nada, mas sabia que no final eles ficariam bem magoados, era como se eu fosse escolher o Carlisle, não que eu fosse, acho que nunca ia querer morar naquele fim de mundo chamado Forks, nem sei porque ele ainda morava lá, além do mais eu tinha minha vida em Los Angeles. Mas eu tinha que dá uma chance ao Carlisle, sabia que ele estava feliz, em me ter. Eu já havia saído com ele umas três vezes, ele era legal, atencioso, e tentava sempre ser carinhoso, falava da Alice, minha irmã, e como ela já me adorava antes de me conhecer, disse que ela era fã minha, que adorava os ensaios fotográficos que eu fazia para as revistas, falava de Esme sua esposa, de como ela adoraria me conhecer, que ia trazer ela, mas que só achava ser cedo demais, e eu sempre achei isso, não bastava um novo pai ter caído de pára-quedas, eu ia ganhar uma madrasta? Mas ele sempre respeitou os meus limites, e meu contato com ele nunca passava de um abraço leve. Me desvencilhei dos meus pensamentos e corri para a minha aula, minha primeira aula seria de História Americana, e eu nao estava tao boa nessa matéria quanto deveria.

Entrei na sala, e me sentei, todos já estavam sentados, e me olharam feio, passaram-se 20 minutos, e senti uma bolinha de papel me acertar, olhei para traz e Mike Newton sorria. Bufei e abri o papel.

" Vai ter uma festinha lá em casa amanha, aparece lá! Mike."

Sorri. Mas seria um daqueles coquetéis chatos?  

" O que você quer dizer com festinha? Mas um daqueles coquetéis chatos?"

e mandei para ele.

" Meus pais viajam hoje, eles vão gravar um filme em Nova York, a casa vai estar livre, vou chamar um pessoal, cerveja, e comida".

Sorri. Mas era amanha? Droga amanha tinha o Carlisle...

" Eu vou ver se apareço lá, vou chamar a Ângela, e a Jessica"

Olhei para tras e ele sorriu.

" Vou esperar vocês! "

Amassei a bolinha de papel, e o sinal tocou. O resto das aulas até o almoço se passou muito rápido. Andei até o refeitório e vi a Ângela sentada, com o Ben, a Jessica, a Lauren, o Eric, e o Mike. Não estava com fome, então, nem peguei bandeja apenas me sentei.

- Não vai comer Bellinha? - perguntou Eric.

- Não estou com fome. - falei pegando uma maça na bandeja dele, e dando uma mordida.

- Ei, era minha! - ele protestou.

Dei de ombros, e dei outra mordida.

- Então, vocês vão na festa de amanha? - Mike perguntou.

- Obvio! - Lauren e Jessica falaram em uníssono. 

- Você vai Bella? - a Ângela perguntou.

- Não sei ainda... - falei

- Muito ocupada Bellinha? - Lauren ironizou.

- Para você ver como é a vida de quem tem dois pais! - e dei um meio sorriso.

A Lauren bufou, lógico que eu peguei no ponto fraco dela, afinal o pai dela havia ido embora de casa com outro cara, e a mãe já havia se casado mais de cinco vezes.

- Então, quem era no telefone mais cedo? - Ângela perguntou - Parecia preocupada...

- Carlisle! - falei.

- Entendi totalmente sua cara! - ela falou

- Ainda é bem estranho pra mim...

- Entendo. Então o que ele queria? - ela perguntou

- Avisar que estava vindo para Los Angeles amanhã, com a esposa dele.

- UAU, ganhou um pai e uma madrasta de uma vez? - ela riu

- E uma irmã, vale lembrar!

- Apresenta para os amigos... - Mike falou

- Não acho que ela goste do seu tipo - sorri amarelo.

Todos gargalharam, e ele fechou a cara.

- Você ainda não nós disse o que ele faz Bella! - Jessica falou.

- Ele é médico. Bem renomado na verdade... E futuro herdeiro de multinacionais...

- E mora, naquele fim de mundo? - Lauren perguntou. - Como é o nome da cidade mesmo?

- Forks, ele gosta da vida pacata... Já o seu pai, mora em Washington D.C. 

- Como ele e sua mãe se conheceram? - Jessica perguntou.

- Férias de verão, ele veio para a Califórnia, e eles se conheceram, bom, então um mês depois minha mãe se casaria, e ele também, foi uma aventura pré-casamento, que resultou em mim. - bufei.

Então o sinal tocou, e todos se levantaram, e apenas eu continuei na mesa.

- Você não está bem, esse assunto te deixa mal... - Ângela disse me abraçando.

- Eu... - pausei - Só queria que fosse diferente sabe? 

- Eu sei, eu sei - ela disse me confortando.

- Não queria estar sendo motivo de briga, entre minha mãe e Carlisle...

- Isso vai passar, eu garanto... - ela me abraçou.

- Eu espero, não sei por quanto tempo eu irei aguentar...

- Tudo isso vai passar! - ela sorriu gentilmente.

- Vamos embora! - falei - Não quero levar uma bronca por chegar atrasada!

- Como se eles fossem dar uma bronca em você! - ela riu.

- Sei lá, as coisas estão mudando tanto ultimamente... - ri com ela.

- Ah, mas você continua sendo filha de Renee Swan, a grande atriz...

- UAU, que coisa tão maravilhosa!

- É Aula de Espanhol, mas que saco chica - ela falou imitando o sotaque espanhol.

- Ei, isso é fichinha pra mim, comparado ao que eu enfrento! - gargalhei.

- Esqueci da sua vida problemática - ela fez uma cara de drama - Pelo menos hoje é sexta feira! - ela riu aliviada e estendeu as mãos para o ceú.

- Poderia ser sexta feira para sempre... 

- Está pensando no seu dia amanhã? - ela perguntou

- Eu só espero que ela seja uma boa pessoa!

- De má já basta o nome! - ela riu -  Madrasta - ela repetiu pra ela mesma 

- Com certeza! - ri com ela - Espero que ela seja uma BOAdrasta.

- Relaxa, vai dar tudo certo, você é a melhor! - ela falou pulando nas minhas costas.

- Sim eu sou! - falei convencida.

- Ah nossa, quanta modéstia Isabella! - ela ironizou.

- Ei você pesa sabia? - falei tirando ela das minhas costas.

- Ah, olha quem fala a ORCA. - ela riu.

- Baleia Azul! - estirei a língua.

- Vou precisar de amigas mais sutis quando você for embora... - ela resmungou.

- Eu não vou embora! - gritei

- Ótimo, porque eu não ia querer perder a orca maior! - ela gargalhou.

- Okay, baleia azul mãe! - gargalhei com ela.

Abraçamos-nos e seguimos assim para a aula de espanhol.


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Notas finais do capítulo

Continuo, nao continuo? A escolha é de vocêsBeijos