A Profetisa - Heroes Series escrita por AliceCriis


Capítulo 48
45


Notas iniciais do capítulo

Viajei desde ás 5 da manhã de hoje... ou ontem?
Voltei pra casa e escrevi até meia noite e trinta e oito...
está sem correção, desculpem!

Eu aviso aqui, assim que eu postar um novo capítulo de entrevista com Heróis ;)

:***



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45 - Meu - nada feliz - encontro com Joe.

- Todos preparados, hã? – Hope conferiu olhando para todos nós, em frente ao muro oeste. – Sem os colares dots... tudo sob controle.

Assenti revirando os olhos. – Eu juro que se você conferir se estamos nos trinques de novo, eu vou torrar a sua cabeça com um bom raio, está bem?

Hoo me mostrou a língua.

- Fui. – disse e voei sob o muro, e Joe me seguiu.

Caminhamos o mais rápido possível pra longe de qualquer um que tínhamos conhecimento. GRAÇAS AOS DEUSES! ESTÁVAMOS LIVRES DE QUALQUER UM QUE NOS PERTURBASSE!

Eu estava vestindo calções Larisse LaBelle e uma camiseta autografada pela Madonna, com “Apollo arrasa!” escrito na frente.

Joe estava gostosíssimo como sempre. E falávamos de qualquer porcaria que não envolvesse as palavras: deuses, Hyperions, pais, dons, profecias e ex-namorados.

- Então, para onde vamos, boneco de neve?

- Que tal comermos no bistrô LaRuêet? – sugeriu, pegando a carteira.

- ECA! – botei a língua pra fora. – Que tal um cachorro quente?!

Ele me olhou confuso. – Você não quer  que a gente vá ter... uma noite... hã... romântica?

- E desde quando é necessária uma noite romântica, ser brega? – rolei os olhos de mau humor. Alguém atualiza esse garoto, por obséquio? Obrigada.

- Ótimo, e que tal dar uma passada na praia? – agooora ele estava falando a minha língua, companheiros!

Atirei-me contra eles, beijando-o como eu não fazia á meses... Meses que meus amigos chatos e metidos me impediam de ter o tal livre arbítrio...

Comemos cachorros quentes, e nos amassamos – muito, companheiros, não queiram nem saber a metade, ou vai achar tão meloso que irá vomitar...

- Eu não gosto do seu novo protetor. – Joe passou os braços em volta de mim, mudando de assuntos, entre sapatos roubados e um Hyperion imprestável. – Acho que ele quer mais que isso, hã.

- E o premio Nobel vai para Joe, por descobrir que o parrudão está interessado, em sua namorada! – retruquei sarcástica.

Ele engasgou. – Eu-eu... já sabia.

- Claro, que já. – rolei os olhos.

- Só não aprovei muito... você aceitar que ele seja seu novo Protetor... você já tem á mim!

- Eu sei, cubo de gelo, eu sei. Mas eu não aceitei nada! Ele falou com Ariela, não comigo. – menti. Tudo o que eu menos queria, era que Joe ficasse furioso comigo... agora.

- Vamos deixar pra lá... – ele mordeu minha orelha.

Estando na praia, com o estômago cheio de cachorros quentes, e sem nenhum cara chato nos perturbando.

- Joe. – sussurrei. Eu não podia mais confiar em ninguém. Não com todas as mentiras que eu tinha ouvido... talvez o único que eu possa confiar mesmo, seja Joe... – Estou com medo.

Ele me apertou mais ainda. – Dê que, Benny?

- De nada... – solucei – De tudo... Eu não sei! Eu sinto que... alguma coisa ruim está vindo! Sei que sou eu que vou ter que impedir isto... mas não faço a mínima idéia de como!

Joe afagou meu cabelo, perfeito.  As mechas rosa flamingo caíram em meu rosto e eu sorri.

- Você não está sozinha, nanica. Eu estou aqui, pode ter certeza.

Lembrei das palavras de Ártemis: “– Gallatea, homens, vão decepcionar você, quando mais precisar deles.”

Só espero que ela esteja errada... Cruze os dedos, companheiro...

- Que tal um banho de mar? – sugeri, olhando para a lua no céu, e as pessoas á nossa volta.

- Á noite?!

- E daí?

Levantei do colo de Joe e corri em direção ao mar. Eu sempre odiei nadar e estar submersa... Mas eu não estava correndo perigo de vida, molhando minhas pernas, estava?

Joe me acompanhou. Ele me derrubou na maré, e meus cabelos ficaram completamente cheios de areia. Girei-o, e ele ficou com as costas completamente encharcadas. Fizemos qualquer bobagem que casais fazem – por favor, não imite, companheiro.

E foi aí, que toda a confusão começou... Um bando de caras bêbados se aproximou de nossa – idiota e sem noção – ‘brincadeira’ o mar.

- Heeeey gaaaata, que tal um rolézinho aee? – chamou um cara com uma garrafa de Red Label na mão.

Joe e eu nos retesamos e nos levantamos. Sermos atacados por bêbados, não estava no planejamento da noite. Droga, obrigada Éphirinha adorável, estou te devendo essa. AARG!

- Droga. – grasnei.

- Que tal deixar esse almofadinha aí, e ver alguns caras de verdade, que tal? – outro baforento se aproximou de mim, e os cinco caras cercaram Joe e eu.

- Eu vou fritar esses caras, Joe. – avisei.

- Quer ser expulsa? – ele me agarrou mais pra perto – Eu sou o seu Guardião, vou dar um jeito nisso...

- Kevin, o que acha dessa aí, para a noite de hoje? – analisou um dos caras.

- É... é a melhor até agora. – outro bêbado de óculos escuros, puxou meu braço... naquele instante... minha pele fervilhou com o contato com a pele do bêbado, e meus olhos cegaram-se.

A visão começou...

- Sim pai, eu não vou mais sair por aí, falando sobre isso. Eu juro. Alguma aberração pode descobrir.

- Muito bem, Harry.  Quero que se comporte.

Analisei o rosto do homem, que supostamente era o pai de Harry. Era... o prerfeito de Los Angeles!

- Andei falando com toda a bancada. Acham melhor mandar você para um ponto de segurança... Vão haver monstros pelo mundo inteiro... espalhados por todos os lados quando o primeiro ataque começar.

- Mas... o que o presidente acha?

Espera... o... Presidente dos EUA?!

- A decisão, é de nos reunirmos na Casa Branca, e manter toda a segurança disponível nesse ponto. As invasões vão ser todas cronometradas. Para nada dar errado.

- Acho que foi uma decisão sábia do governo, dar um basta nestas aberrações! Eles podem se virar contra nós a qualquer hora!

- Pelo que sei, Harry, eles participam de cultos satânicos... Continuar com eles, é como segurar uma bomba relógio nas mãos...

- Sem dúvidas disso... mas acho que muitos vão tentar resistir ao ataque...

- Os Extradotados, não estarão preparados para o ataque! Aqueles porcos imundos, acham-se tão superiores ao povo! O mundo inteiro se irá revolucionar! Estamos tentando criar vacinas para impedir a procriação de mais desses seres! Extradorado iram deixar de existir...

- Eles são uma ameaça... Sem dúvida alguma.

- Não espalhe esse boato á mais ninguém, Harry. Ou nossa atuação será vã. Entendido?

- Sim, pai.

- Tenho que acertar algumas coisas com os líderes da Califórnia ainda... nos falamos mais tarde.

Harry assentiu e o pai desapareceu.

A visão voltou.

- Claire... uma visão? – perguntou Joe acuado, enquanto o bêbado puxava seu braço de volta.

- ELES SÃO ABERRAÇÕES!         

Joe espalmou as mãos e: - Cecílius! – todos os bêbados caíram dormindo na areia fofa. 

- Que diabos...?

- Livro de Guardião, básico. – arfou ele, me puxando da cena do crime. – Vamos voltar. E lá você me fala o que foi sua visão.

- Mas e meus novos Jimmy Choo’s? – choraminguei.

- Fica para próxima...

Droga, caras nunca entendem!


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