28 – Gallatea não é tão santa...

Meu Hyperion – Ark, tão... cute! – já não era mais o assunto principal. Por mais que ele fosse o meu assunto principal – dane-se. Hmpff.

Joe simplesmente era um cara de poucas palavras, tinha deixado de ser um cachorrinho pidão, e era apenas um maluco... animadinho... E... eu estava amando isso. Eu não queria pensar no que... bem, Ariela tinha anunciado. Aquilo ficava para depois. Nada me interessava mais do que Joe, naquele momento. Joe e eu fomos para o apartamento – meu Hyperion me seguiu, como se tivéssemos anos e anos de convivência. Subimos o elevador aos amassos. Nunca pensei que Joe fosse tão... RAAARW! Ele me beijava – bem, companheiro, eu não trocaria aquilo, nem por milhares de sanguessugas em cima de Sharon...

Entramos em nosso apartamento, sem muita demora. Sem nos largar por um minuto. Fazia muito bem pra mim, me esquecer de  qualquer confusão. Que se dane que as coisas estavam extremamente confusas... mais eu queria mesmo estar com Joe. E aproveitar o que ele nos privou por seis meses, companheiro. Não pensei em quebrar toda aquela coisa. Mas nunca tinha imaginado como Joe poderia ser tão... másculo.

Ele me deitou em sua cama e empurrou a porta com o pé, não ligou muito para onde estava meu novo animal – Ark – só continuou a me beijar.

Puxei seus cachinhos para mim, e ele riu gutural: - Quer mesmo isso, nanica?

- Cala boca e continua, cubo de gelo...

Ele rasgou minha camiseta Louis Peppeer, nem fiquei furiosa. Deixei que ele fizesse o que queria... a propósito: dane-se.

Fiz um favor á ele, quando rasguei a camisa que mais cedo eu abotoei – ah, vingança, companheiro... – ele gargalhou contende e foi insistente em beijar meu pescoço... peito... e... busto. Apertei minhas unhas – belas e bem feitas – em suas costas, e ele gemeu – prazer? Dor? Sei lá... mas aquilo era mais delicioso que qualquer coisa...

Suspirei enquanto ele tateou o fecho de meu sutiã. Meu corpo ficou rígido.

- Tá tudo bem... – sussurrou em meu ouvido. – Eu não vou fazer nada que não queira, Benny...

Ele tinha razão. Soltei toda a resistência e ele continuou. Eu estava meio que... hã... desajeitada. Eu estava quase pelada na frente de um cara. Okay, esse cara é Joe. Mas ainda assim... HÃÃÃÃM.

Ele beijou tudo. Meus olhos estavam fechados. Eu não conseguiria abrir neeeem se eu quisesse... muito.

Briguei com os botões de sua calça. Não peça o que eu estava fazendo, companheiro... Eu estava completamente confusa. Fazia qualquer coisa que me desse na cabeça... Perder minha pureza ainda não estava nos meus planos... mas era tentador... Admito. AAAAAH, por que eu estava filosofando agora? Quando eu deveria estar trabalhando pesado com os botões da calça dele? Enfim, eu consegui.

Ele tirou a calça sem muito esforço, e estávamos lá: em nosso quarto, nos agarrando seminus, enquanto meu Hyperion nos assistia.

Seu corpo estava tão colado no meu, que eu sentia... a emoção dele... COF COF.

Ele estava tentando tirar meu calção, enquanto eu contribuía relutante. E nos assustando completamente: BAAAAAAM! A porta de nosso quarto foi escancarada por Melanie, Hope e Frederick.

- Já chega. – bufou Melanie.

- Já demos tempo demais á você dois, Ariela está querendo você com o grupo para subir o arranha céu, pra casa de Éphira. – retrucou Hope.

- Agora. – completou Fred.

E lá estava eu, quase pelada sendo escondida por Joe, enquanto meus amigos – ah, e com esses amigos, quem precisa de espião? – nos olharam irritados.

- Podem cair e morrer em uma poça de sanguessuga?