Comentários em Carne em Promoção

Rafa Masen

14/03/2020 às 21:40 • Capítulo Único - A Banalidade Cotidiana
 Uau!
Meu queixo está no chão! 
Adorei esse conto, tão verdadeiro, tão atual mostrando como nunhum de nós está seguro, nem para ir ao mercado comprar carne.
Fiquei estarrecida, arrepiada!
Isso faz a gente pensar, não só na segurança - que nao temos - mas também em como a vida é um sopro.
Isso, minha amiga, é literatura de verdade! 
Adorei! 


Resposta do Autor [Liz Setório]: Pensar em segurança, principalmente quando falamos de quem mora em favela, é muitas vezes ilusão. É tão bizarro pensar, que na maioria das vezes, quem deveria nos garantir essa segurança é justamente quem dissemina a violência...
Sim, a vida é muito breve uma hora a gente tá aqui, daqui a pouco não está mais.
Sinto-me muito lisonjeada com o "isso, minha amiga, é literatura de verdade". Eu já estava há um bom tempo sem escrever (não tinha escrito nada com exceção de poesias, desde que terminei "Amem") essa foi a primeira história que consegui escrever esse ano e ela ainda ficou um tempão rolando aqui no pc. Então, é muito bom pra mim saber que essa one ficou boa.
Muito obrigada por ler e comentar ♥
Beijos e até mais ♥


Anne Claksa

05/05/2020 às 20:27 • Capítulo Único - A Banalidade Cotidiana
Olá
Sou do grupo leitores não anônimos.
Algumas coisinhas queria que prestasse atenção. Primeiro, notei algumas vírgulas no diálogo cortando ações, pra mim deixou o diálogo um pouco confuso. Segundo, seria bom revisar a história, pois, reparei em uma palavra que deveria estar no plural e está incompleta. 
Achei a história bem intensa, quem diria que uma promoção de carne iria nos revelar tantas surpresas e ter um final tão surpreendente assim?
Parabéns pela história e pela criatividade.
Até a próxima!!! 


Resposta do Autor [Liz Setório]: Oi ^^
Vou dar uma revisada para corrigir os errinhos que você apontou. Muito obrigada por sinalizar esses equívocos :)
Opa, fico feliz que tenha gostado. A ideia da história era justamente deixar essa sensação de surpresa no leitor.
Até mais :)


Kisara

07/05/2020 às 19:41 • Capítulo Único - A Banalidade Cotidiana
"A carne mais barata do mercado é a carne negra." Só consegui pensar nisso lendo esse final, até consigo ouvir a voz da Elza Soares... e que final, é de dar arrepios! Infelizmente, é um retrato da realidade que parece que não vai mudar tão cedo e eu fico com um nó na garganta que não sei explicar só de pensar nisso. E olha que eu sou branca feito leite, não tem como eu ser mais branca ainda, isso é algo que eu nunca senti na pele e é uma dor que eu nunca vou conhecer em mim, então não quero tomar esse lugar de fala e nem dizer que meu sofrimento é maior ou menor. Só quero dizer que essa realidade dói demais, ver vidas sendo menosprezadas, diminuidas, maltratadas e nem sei mais que palavra usar.
 
Definitivamente, não imaginei que a história fosse tomar esse rumo. Fiquei percebendo e sentindo os conflitos entre eles, pensando em como parece ser uma relação desgastada por vários fatores. Morri de raiva quando soube da amante, apesar de que não me surpreendeu (e incrível como tantos homens preferem arrumar desculpas e colocar a culpa em possíveis falhas da parceira, que na minha opinião nem sempre são falhas, ao invés de tentar resolver as dificuldades como casal ou seguir a vida separado se for o caso. Enfim.) Imaginei que fossem chegar a algum impasse, talvez ela acabasse descobrindo alguma coisa ou ele perdesse a paciência, sei lá. A situaçãotomou um rumo muito mais forte e pesado do que eu imaginava... e toda essa pressa por conta de uma amante "novinha". Toda essa situação que começou com uma compra de carne no mercado. É triste como as coisas podem acontecer num piscar de olhos, quando a gente nem imagina...
 
Tô falando demais e viajando aqui, desculpa. Que história forte, com certeza vou pensar muito nela ainda.


Resposta do Autor [Liz Setório]: Eu acabei me inspirando um pouco na música da Elza e na realidade que eu vivo. Eu moro numa favela e sou uma pessoa negra, que apesar de ter alguns privilégios de raça por ter a pele clara e ser considerada "parda", já presenciei e passei por algumas cenas um tanto desagradáveis. Digamos que nessa one eu coloquei um pouco da indignação que tenho diante dessas coisas. Agradeço pela sua empatia, o mundo precisa de mais pessoas empáticas que consigam se tocar ao menos um pouco, com o sofrimento do outro...
O Jader era um cachorro (com todo respeito aos cachorros) que se achava onipotente. Na cabeça dele era super ok andar de boas por um tiroteio... E pensar que muitos homens têm comportamentos tão ridículos quanto só para se atirarem nos braços de suas amantes.
A ideia da história era justamente essa, mostrar que quando a gente menos imagina tudo pode mudar.
Ah, não achei que você viajou não, muito pelo contrário, achei o seu comentário bem coerente, você fez uma reflexão massa sobre a história.
Muito obrigada pelo comentário ♥
Até mais :)


Max Lake

10/05/2020 às 13:29 • Capítulo Único - A Banalidade Cotidiana
Olá, colocando em dia minhas leituras dos Leitores Não Anônimos =)
Gostei muito dessa história, fiquei surpreso como o começo é tão familiar e próximo - costumo ir com minha mãe ao supermercado, tem vez que queremos comprar apenas lanche e refrigerante ou suco, mas vem a janta, o almoço, produtos de limpeza, produtos de higiene pessoal, frutas, verduras, ovo de páscoa, colheres. E no último instante lembramos do refrigerante/suco e do lanche haha
E de tão familiar e próximo fica algo turbulento. Tipo, o casamento já é turbulento, Jader trai a moça e trai com gosto (canalha cof cof). E não apenas uma vez, pelo menos parece que não foi uma vez.
E quando eu esperava que fosse ocorrer alguma revelação do tipo a amante encontra a esposa e o Jader se ferra, eis que me surpreende botando tiroteio em favela e morte dos protagonistas.
 
Enfim, achei a história bem boa, gostei demais!
Até a próxima! o/


Resposta do Autor [Liz Setório]: Oi ^^
Mercado parece que tem uma coisa que te faz esquecer o que você foi realmente fazer ali. Isso já aconteceu muitas vezes comigo e com minha mãe também.
A ideia da fic foi justamente trazer isso, o trivial que acaba em algo completamente inesperado. Afinal, se formos parar pra pensar, isso não é raro de acontecer, muitas pessoas já tiveram suas vidas mudadas ou findadas por questão de instantes. 
O Jader era um canalha, o típico idiota que traí a mulher e se acha muito esperto por isso, que a culpa por isso... Infelizmente existem muitos Jaders por aí :/
Obrigada pelo comentário. 
Até mais :)
 


Aylla

12/05/2020 às 15:07 • Capítulo Único - A Banalidade Cotidiana
Oieee. 
Olha, nada no mundo me faz querer levantar em PLENO sábado para comprar carne. NÃO MESMO. Eu gosto de dormir poxa hahaha. 
Eu também faço inúmeras pesquisas de preço quando vou no mercado, ser universitário é foda kkkkkkk, a gente tem que contar os centavos.  
Olha, eu estou ficando com dó desse marido kkkkkk
GENTE DO CÉU, ATÉ FIQUEI COM DÓ DO MARIDO KKKKK: Você está sempre errado, por isso que não entende kkkkkkkkk
Eu disse que estava com dó do marido? RISCA ISSO AGORA. ESSA PORRA TRAÍ A ESPOSA AHHHHHHHHHHHHH. 
Eu odeio quando vou em algum lugar com minha mãe, e ela decide usar aquele lugar para ficar de conversa com outra pessoa. É IRRITANTE. Meu pai amado. 
EU JÁ DISSE COMO TÔ PUTA DELE ESTAR TRAINDO A ESPOSA AHHHHHHHHHHHHHH
Eu to muito puta.
Gente do céu, eu já estaria chorando com os tiros.
CARAMBA. QUE FINAL FOI ESSE? QUE FINAL FOI ESSE PRODUÇÃO?
EU TO CHOCADA. 
SEM PALAVRAS.
E ainda sem entender. 
Mano.
DO 
CÉU.
TO EM CHOQUE
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
QUE FDP DE POLICIAL. 
Que ódio. 
História maravilhosa, com um final surpreendente ♥
Beijos. 


Resposta do Autor [Liz Setório]: Oi ^^
Menina, realmente levantar cedo num sábado pra ir comprar carne é sem condições, tem que gostar muito de uma promoção pra isso viu e essa era a Regina, ela amava uma promoção.
Não dá pra ter pena do Jader, porque é como a Regina disse, ele está sempre errado...
Infelizmente tem muito policial escroto nesse nível :/
Fico feliz que tenha gostado da história :)
Até mais ;)