Comentários em Sonhos
Que legal!^^
Achei muito criativo, e muito bacana!^^
Que bom que compartilhou aqui no Nyah!^^
Bjs*-*
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Bjs*-*
Resposta do Autor [Lily Hime]: Fico realmente feliz que tenha gostado~
^W^
Arrivederci! =3
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Nightmare
09/04/2016 às 00:28 • Capítulo único - Sonhos
Heey!
Ah, por que não consigo desprender-me desse silêncio? Eu li, imaginei, fechei meus olhos. Senti o vento e o cheiro da grama. Escutei as crianças gritando. Chamavam o nome dos meus irmãos.Eu estava lá também. Com nove. Talvez dez. Um bicho estava no meu ombro. Uma aranha, não sei. E quando ela saiu, nós rimos. Os risos, a leveza da água e do dia. Esse momento foi real. Mas eu estava lá: criança e adulta. Brinquei, mas sem querer brincar. Afundei minha cabeça na água, fiquei no local em que ela caia e depois disse que precisava sair.
Mas já? Eu tinha coisas importantes para resolver. Eu precisava ir. Já. E fui. Talvez eu tenha deixado o vaso com elas. Talvez eu tenho levado comigo na floresta. Com certeza sentia o seu peso, segurava o nas minhas mãos. O vaso estava lá, no entanto? Não sei. Perdeu-se entre esses dois momentos.
A floresta era densa. Terra escura, poucos raios de sol passando pelas folhagens das árvores altas de troncos finos. Tinha um som contínuo. Não de pássaros. Eu não sei. Era o som da floresta - quase igual ao silêncio da cidade. Pequenas coisas situando o local.
Veio a montanha. Como ela era? Tentei imaginar. Não consegui. Não sei como passei pela montanha. Quando vi, já estava no topo em frente a uma muralha acinzentada. Subi em uma árvore ao lado e pulei. Meus braços seguram-se na borda e então eu passei. Pensei duas vezes no plano. Eu acho que deu certo.
O pior, porém, estava no fim. Que triste, eu notei que não sei como são os meus sonhos e que eu não sei como passar por momentos difíceis. Eu vou passar? A história diz que sim - eu digo, mas logo nego. Não sei se vou. Não sei por que teria de passar. Meu vaso às vezes era escuro, cor marrom, meio vinho. Às vezes branco.Mas sem nada muito definido. Muito concreto. Parecia oscilar o tempo todo entre um e o outro a um ponto que desaparecia.
Bem, a minha história foi assim. Gostei muito do conteúdo trazido e da maneira como foi contada e estruturada a história. Você está de parabéns! Eu adorei. Espero te ver em breve. Beijos e até Ç:
Ah, por que não consigo desprender-me desse silêncio? Eu li, imaginei, fechei meus olhos. Senti o vento e o cheiro da grama. Escutei as crianças gritando. Chamavam o nome dos meus irmãos.Eu estava lá também. Com nove. Talvez dez. Um bicho estava no meu ombro. Uma aranha, não sei. E quando ela saiu, nós rimos. Os risos, a leveza da água e do dia. Esse momento foi real. Mas eu estava lá: criança e adulta. Brinquei, mas sem querer brincar. Afundei minha cabeça na água, fiquei no local em que ela caia e depois disse que precisava sair.
Mas já? Eu tinha coisas importantes para resolver. Eu precisava ir. Já. E fui. Talvez eu tenha deixado o vaso com elas. Talvez eu tenho levado comigo na floresta. Com certeza sentia o seu peso, segurava o nas minhas mãos. O vaso estava lá, no entanto? Não sei. Perdeu-se entre esses dois momentos.
A floresta era densa. Terra escura, poucos raios de sol passando pelas folhagens das árvores altas de troncos finos. Tinha um som contínuo. Não de pássaros. Eu não sei. Era o som da floresta - quase igual ao silêncio da cidade. Pequenas coisas situando o local.
Veio a montanha. Como ela era? Tentei imaginar. Não consegui. Não sei como passei pela montanha. Quando vi, já estava no topo em frente a uma muralha acinzentada. Subi em uma árvore ao lado e pulei. Meus braços seguram-se na borda e então eu passei. Pensei duas vezes no plano. Eu acho que deu certo.
O pior, porém, estava no fim. Que triste, eu notei que não sei como são os meus sonhos e que eu não sei como passar por momentos difíceis. Eu vou passar? A história diz que sim - eu digo, mas logo nego. Não sei se vou. Não sei por que teria de passar. Meu vaso às vezes era escuro, cor marrom, meio vinho. Às vezes branco.Mas sem nada muito definido. Muito concreto. Parecia oscilar o tempo todo entre um e o outro a um ponto que desaparecia.
Bem, a minha história foi assim. Gostei muito do conteúdo trazido e da maneira como foi contada e estruturada a história. Você está de parabéns! Eu adorei. Espero te ver em breve. Beijos e até Ç:
Resposta do Autor [Lily Hime]: Heyo~
Fico realmente muito feliz que tenha gostado e principalmente decidido contar para mim também como foi a sua história.
A minha, eu diria, foi bem mais simples que a sua.
Meu vaso era algo parecido com aqueles gregos, no formato de uma ânfora, laranja com desenhos em preto. Eu caminhei pelo campo, sentindo a brisa e por algum motivo imaginei flores e o perfume delas.
No lago, eu encontrei meus primos, e brinquei com eles, deixando o vaso na beira do lago, sem me esquecer dele, olhando para ele quase o tempo todo. Depois que eu saí, pegando o vaso antes, eu fui em direção a floresta.
E sinceramente? Reagi ali como sempre reajo ao encontro com muito "mato" e.e' tendo pequenas "crises" cada vez que esbarrava com insetos e me assustando com o nada. A floresta era algo mais fechado, com só um pouco da luz do sol passando pelas copas, e muitos insetos. Eu realmente odeio insetos.
No topo, o muro era com o dobro do meu tamanho, todo feito de tijolos cinzas. Eu também escalei numa árvore para passar por ele, mas por algum motivo, eu havia colocado o vaso numa mochila que eu realmente não me lembro onde arranjei. Se arranjei. De segundo momento, pensei que fazer uma mochila surgir talvez fosse conveniente demais, e deixei o vaso na base da árvore antes de escalar.
Bem, essa foi a minha.
Espero por você também~
Arrivederci! =3
A Leitora Louca 15
09/04/2016 às 12:16 • Capítulo único - Sonhos
Gostei desse conto! Bem escrito e criativo!!!
Resposta do Autor [Lily Hime]: Fico feliz que tenha gostado!
Arrivedrci! =3
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Nanahoshi
10/04/2016 às 04:39 • Capítulo único - Sonhos
Eu acho que foi uma das coisas mais tocantes que li no mundo das fanfics até hoje. Quando essa escritora diva me enviou pedindo opinião se deveria postar ou não, imaginei de tudo... menos o que ela realmente contou nessa história.
Quando comecei a ler, viajei na construção do cenário, imaginando a planície coberta de capim e algumas árvores esparsas como na minha terra (Goiás ♥). O vaso que eu carregava na mão era muito simples, de barro sem nenhum detalhe e de tamanho médio. Eu caminhava abraçada a ele, saltitando enquanto estava na planície. Eu lembro que, ao imaginar, eu caminhava olhando sempre para o céu, vendo as forças das nuvens. O som que mais preencheu minha mente foi o vento fazendo chiar as folhas do capim como um grande chocalho disperso na terra. Quando cheguei na cachoeira, lembro de ler colocado o vaso apoiado em uma pedra e saltado para água para brincar com as crianças. Ah, e eu sempre usava o mesmo vestido branco (não me pergunte por que), e a cascata que imaginei foi em uma que eu visitei várias vezes em Pirenópolis, que também é aqui em Goiás. Depois que parei de brincar fiquei um pouco ao sol para me secar e voltei a pegar o vaso. Confesso que quando cheguei à montanha, me imaginei subindo agarrada ao vaso, trocando-o de braço, apoiando-o nas rochas... Sempre arriscando deixa-lo cair. Que foi o que eu fiz durante muito tempo com o meu vaso na realidade. Porém quando encontrei a muralha, decidi de uma vez por todas que precisava colocá-lo em alguma bolsa, mochila ou amarrá-lo às minhas costas de alguma forma. Como eu não sabia se podíamos imaginar mochilas ou bolsas, imaginei um amontoado de cordas no pé da muralha e usei-as para amarrá-lo nas costas. Depois imaginei uma corda pendurada rente ao muro, e através dela, escalei até o topo. Não foi fácil, porque eu sou horrível em subir em cordas.
Bom quando as perguntas vieram e eu li a verdade por trás da história confesso que foi como se eu tomasse um tapa na cara. Esse texto ter vindo através de você até mim não foi uma mera coincidência AHSAUHSHUAH Acho que era algum recado do Papi pra mim pq só pode UHASHAHSUAH. Revisei mentalmente a história e choquei-a com a realidade, me lembrando dos inúmeros momentos que quase deixei o vaso para trás, não por esquecimento, mas por medo, insegurança, fraqueza. Tinha medo de não conseguir carregar o vaso até o fim sem quebrá-lo.
E aí vem o melhor pensamento que me ocorreu durante a minha reflexão sobre o texto. Quando os lugares começaram a mudar eu pensei "bom, se eu estava com um vaso, a graça é ler sem se esquecer de carrega-lo, certo? Porque seria uma completa idiotice deixar o vaso pra trás já q é o detalhe principal da história."
Quando eu cheguei no final, me lembrei imediatamente da frase. E reformulei-a usando "meu maior sonho" no lugar de "vaso". "Bom, se eu estava com meu maior sonho, a graça é ler sem se esquecer de carregá-lo, certo? Porque seria uma completa idiotice deixar meu maior sonho pra trás já q é o detalhe principal da história."
Te juro, nessa hora meus olhos encheram d'água. Foi um daqueles raros momentos que eu consigo fazer um 'olhar sobre mim mesma' profundo, e foi assim que eu percebi o quanto eu quero realizar o meu sonho. É algo que sempre, sempre me puxou para a frente, e que sempre esteve comigo de certa forma.
Eu não tenho palavras pra agradecer por ter me enviado esse texto tão singelo e rico, com uma forma maravilhosa, sua escrita realmente foi fundamental para a construção da mensagem do texto. E pode ter certeza que toda vez que eu tropeçar, voltarei a ler esse texto para me lembrar o motivo de eu não abandonar meu vaso pelo caminho.
Beijooosss divaaaa ♥
Quando comecei a ler, viajei na construção do cenário, imaginando a planície coberta de capim e algumas árvores esparsas como na minha terra (Goiás ♥). O vaso que eu carregava na mão era muito simples, de barro sem nenhum detalhe e de tamanho médio. Eu caminhava abraçada a ele, saltitando enquanto estava na planície. Eu lembro que, ao imaginar, eu caminhava olhando sempre para o céu, vendo as forças das nuvens. O som que mais preencheu minha mente foi o vento fazendo chiar as folhas do capim como um grande chocalho disperso na terra. Quando cheguei na cachoeira, lembro de ler colocado o vaso apoiado em uma pedra e saltado para água para brincar com as crianças. Ah, e eu sempre usava o mesmo vestido branco (não me pergunte por que), e a cascata que imaginei foi em uma que eu visitei várias vezes em Pirenópolis, que também é aqui em Goiás. Depois que parei de brincar fiquei um pouco ao sol para me secar e voltei a pegar o vaso. Confesso que quando cheguei à montanha, me imaginei subindo agarrada ao vaso, trocando-o de braço, apoiando-o nas rochas... Sempre arriscando deixa-lo cair. Que foi o que eu fiz durante muito tempo com o meu vaso na realidade. Porém quando encontrei a muralha, decidi de uma vez por todas que precisava colocá-lo em alguma bolsa, mochila ou amarrá-lo às minhas costas de alguma forma. Como eu não sabia se podíamos imaginar mochilas ou bolsas, imaginei um amontoado de cordas no pé da muralha e usei-as para amarrá-lo nas costas. Depois imaginei uma corda pendurada rente ao muro, e através dela, escalei até o topo. Não foi fácil, porque eu sou horrível em subir em cordas.
Bom quando as perguntas vieram e eu li a verdade por trás da história confesso que foi como se eu tomasse um tapa na cara. Esse texto ter vindo através de você até mim não foi uma mera coincidência AHSAUHSHUAH Acho que era algum recado do Papi pra mim pq só pode UHASHAHSUAH. Revisei mentalmente a história e choquei-a com a realidade, me lembrando dos inúmeros momentos que quase deixei o vaso para trás, não por esquecimento, mas por medo, insegurança, fraqueza. Tinha medo de não conseguir carregar o vaso até o fim sem quebrá-lo.
E aí vem o melhor pensamento que me ocorreu durante a minha reflexão sobre o texto. Quando os lugares começaram a mudar eu pensei "bom, se eu estava com um vaso, a graça é ler sem se esquecer de carrega-lo, certo? Porque seria uma completa idiotice deixar o vaso pra trás já q é o detalhe principal da história."
Quando eu cheguei no final, me lembrei imediatamente da frase. E reformulei-a usando "meu maior sonho" no lugar de "vaso". "Bom, se eu estava com meu maior sonho, a graça é ler sem se esquecer de carregá-lo, certo? Porque seria uma completa idiotice deixar meu maior sonho pra trás já q é o detalhe principal da história."
Te juro, nessa hora meus olhos encheram d'água. Foi um daqueles raros momentos que eu consigo fazer um 'olhar sobre mim mesma' profundo, e foi assim que eu percebi o quanto eu quero realizar o meu sonho. É algo que sempre, sempre me puxou para a frente, e que sempre esteve comigo de certa forma.
Eu não tenho palavras pra agradecer por ter me enviado esse texto tão singelo e rico, com uma forma maravilhosa, sua escrita realmente foi fundamental para a construção da mensagem do texto. E pode ter certeza que toda vez que eu tropeçar, voltarei a ler esse texto para me lembrar o motivo de eu não abandonar meu vaso pelo caminho.
Beijooosss divaaaa ♥
Resposta do Autor [Lily Hime]: Fico muito, muito feliz que tenha gostado do texto, mesmo!
Puxa, nem sei o que falar, mais. xD
Adorei receber seu comentário, e que você tenha compartilhado sua história comigo~
Arrivederci! =3
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Rayel
10/04/2016 às 13:40 • Capítulo único - Sonhos
O que mais gostou no capítulo?
Gostei do estilo XDEsse historia foi demais XD, muito boa huahuahahuahuahuahuahua, minha imaginação é meio fantasiosa, primeira coisa que eu penso quanto a muralha "ela é grande e solida com aquelas estradinhas no alto, tipo muralha da china, o que eu faço...coloco o vaso no chão e dele brota uma árvore tipo sequoia e eu subindo junto, ai la em cima uma folha dessa arvore da origem a outro vaso", ai eu descubro que ele é meus sonhos, nesse caso eu acho que vale minha árvore huahuahuahauahuahuahauahuahauhauahuahauahuahauahuahuahua XD, enfim...gostei muito de ler isso, Abraços tchau.
Resposta do Autor [Lily Hime]: Bem, eu fiz aparecer uma mochila, então, o seu tá valendo também! XD
Fico feliz que tenha gostado!
Arrivederci! =3
Yaya Faray