Comentários em Alice

marina_moraes

20/06/2011 às 13:24 • Alice
Olá Breno! =D
Amei a one! Fiquei até arrepiada aqui, sabe. Semana passada, tive uma noite desesperadora de lágrimas. E, bem, nas noites seguintes não houve lágrimas, mas não houve um só dia em que eu não pensasse no porquê de tanta miséria. Tudo começou com uma musica que baixei dos Titãs, que eu nem preciso mais dizer o nome. A questão é que como você bem disse, teve um sonho bem real. Como o mundo será daqui há anos, séculos, milênios, pouco importa. O fato é que ele já está bem ruim agora. A cena da menina com o pai é a mesma cena que se vê em vários pontos do nosso país e do mundo inteiro. “Miséria é miséria em qualquer canto”. O mais assustador ainda é pensar que estamos bem próximos desse futuro que narrou.
Enfim, imagino que não deva ter sonhado com a Alice de Lewis Caroll, mas ficou perfeito dentro da tua fic.
Parabéns!
 
Inté mais! Beijos :*****


Resposta do Autor [BrenoHenrique]: Já que você tocou aqui no assunto do meu sonho, vou comentá-lo contigo. No sonho eu estava meio como espectador, meio como personagem. Não sei explicar bem. Mas enfim, nos momentos personagem eu seria como o pai da criança. Morrendo de frio e fome, mas querendo ao máximo proteger a pobre garotinha. Então o pai morria, e no caso, eu deixava de ser personagem e passava apenas a ser espectador. A garotinha levantava, caminhava até uma espécie de passarela - não sacada como está aqui, mas que seria como uma sacada estendida - e na rua, abaixo da passarela, estava o Chapeleiro, de Lewis. Ele chamava pela esquelética Alice, e ao lado do chapeleiro estava o pai, pedindo para que ela não o seguisse, mas a garotinha pulava. Nessa hora eu acordei. No sonho não existia exatamente um motivo para aquilo estar acontecendo, apenas acontceu. Eu criei um motivo que vejo possível na sociedade. Mas enfim, é isso.
Realmente já está tudo ruim agora. Mas poderia ser pior. Poderiamos estar já num inverno nuclear.
Não sei exatamente de que música você fala, mas bem.. Não acho que venha ao caso. Obrigado pelo review. Até.


elizabeth_who

15/07/2011 às 19:21 • Alice
Nossa, você escreve muuuitíssimo bem. Adorei! Fico imaginando como foi o sonho, sem as alterações... 
Parabéns, ficu ótimo *-* 


Resposta do Autor [BrenoHenrique]: Bem, obrigado. Como já faz um tempo que escrevi, e consequentemente que tive o sonho, eu não lembro muito bem dele. Apenas da imagem do pia e da filha. Mas acho que descrevi ele em resposta ao primeiro review da fic, deve estar lá ainda, caso você queira ler. Novamente, obrigado.


Napalm

25/10/2011 às 00:24 • Alice
Ei, que triste. E que sonho triste. Você tem uma sensibilidade muito intrigante, cara. Estou adorando ler seus textos, são muito criativos e interessantes. Gostei da parte que ela simplesmente "ignora o dedo no chão". Foi uma atitude um tanto fria, mas, uma aceitação madura, no meio de uma onda de inocência. Melhor eu parar de falar, eu viajo kkk Abraços!


Resposta do Autor [BrenoHenrique]: Com você falando assim, meu ego infla.
Foi, foi um sonho triste, e justamente por isso quis escrever esse conto. Ele de certa forma marcou aquela minha noite.
Você captou bem o que eu quis dizer com o fato de ela ignorar o dedo. Acho que com esse texto e com Batatas Smile você deve ter percebido que a história de aceitação é algo do qual eu gosto de falar e escrever.
Ah, e sinceramente? Viaje. Divirta-se escrevendo o quanto puder quando for faze reviews. É divertido ler o que os outros pensam, por mais viajado que possa ser.
Breno.


Lirium-chan

02/12/2011 às 22:35 • Alice
O que acha que precisa ser melhorado?
Nada

O que mais gostou no capítulo?
Tudo

Oiiiiiiiiii =3~~
 Certo, isso foi realmente triste. Provavelmente eu vou ficar deprimida com isso por algum tempo. O que é um pouco engraçado aqui...é que eu normalmente leio Alice in Wonderland pra ficar mais animada. Ótimo, hein? XDDD
 Vou ler Peter Pan então (q?) 
 Cof, deixando meus problemas depressivos de lado;
 Você teve um sonho bastante real aí...eu geralmente sonho uma série de coisas sem sentido. Mas geralmente são reais. Não sei porque eu acho que são reais. Muito absurdos para serem considerados na realidade.
 Tem pequenas coisas nessa fic que são realmente lindas ou ao menos poéticas;
 Como o pai ter deixado o único cobertor para cobrir a sua filha, mesmo que isso faça parte do esperado de um pai, não deixa de ser algo belo e admirável. Pois muitas pessoas se esquecem de que são humanas em primeiro lugar nesses tempos de crise.
 Outra coisa bonita, foi o fato do mesmo ter arrastado o corpo sem vida de sua esposa, apenas para evitar que a pequena Alice visse sua mãe morta. Afinal, ele estava com frio, fome, dores e todas essa coisas. Por que se preocupar com o que a filha sentiria ao presenciar tal cena? Realmente, foi muito bonito vê-lo se importar com isso.
 E o fato de estar por dois metros de distância. Parecia um paradoxo. Como se a realidade estivesse próxima dela e quase palpável.
 A leitura do livro em mente e o fato de que queria terminar de ler para a pequena mais uma vez antes de partir? Sem palavras. Eu realmente desejei que ele pudesse ter terminado de contá-la.
 Huuum...outro momento que me chamou atenção foi o fato de que quando o dedo dele caiu Alice simplesmente ignorou. Foi algo realmente admirável. Era como se a partir daquele momento ela estivesse deixando os contos de fada para viver a realidade.
 O pequeno momento de desvareio dela pouco antes de fechar os olhos para eternidade foi outra coisa que eu achei fantástica. Simplesmente maravilhoso.
 Não estou brincando, a profundidade desse conto é algo quase que indiscritível. 
 Eu estou realmente sem palavras quanto à isso;
 Ainda me pergunto o porque de não ter lido antes sendo que o nome mesmo me atraía. Alice. Olha, parabéns. Está perfeito, mesmo que eu não acredite que realmente se possa dizer que algo é assim. Você me entendeu. Acho.
 Agora eu fui mostrar a fic pra um amigo, ele leu, entrou no seu perfil e viu que só tinha original. Aí agora ele está me irritando aqui pra eu escrever mais original. E isso é tudo culpa sua e do seu conto fantástico (-Q). Não. Mentira. A culpa não é sua.
 Mas é isso. Eu realmente não consegui me expressar bem mas...esse é realmente meu conto favorito.
 Beijos, Lirium-chan ♥


Resposta do Autor [BrenoHenrique]: Na verdade meu sonho não parecia real no sentido de imagem. Ele me parecia real na sensação que me passou. Como um daqueles sonhos em que você chega a achar que aconteceu mesmo. Eu acordei naquele dia e só sabia que não havia acontecido mesmo porque ele era muito, muito aleatório e disconexo. O que eu escrevi foi o que eu tirei daquela história. Pessoalmente, se eu pudesse passar o sonho, com exatidão, eu o faria. Aquele sonho me tocou, mesmo. De uma maneira estranha demais para se descrever. E aqui está o resultado.
É um de meus contos favoritos, também.
Você o interpretou de maneira linda.
Ela não sabia que a mãe dela estava lá. Fiz aqui que ela realmente não sabia onde a mãe estava, mas em meu sonho, a mãe nem mesmo fazia parte da história. Nem era citada. Ninguém pensou na mãe durante o sonho.
Ela ignorou o dedo do pai, ela sabia o que havia acontecido a ele, sabia o que ia acontecer consigo, e aceitou.
Também tentei dar bastante foco no cuidado do pai. Ele fez o que podia para ao menos dar um fim mais agradável para a jovem Alice.
Eu realmente amei escrever este, e adorei o fato de que você gostou dele assim. Gosto de deixar os outros assim, sem saber como descrever o que sente. É magnífico.
Enfim, quanto ao seu amigo... Bem, já disse que tenho uma enorme preferência por originais, a única fic que não é original que está aqui é o yaoi-presente para minha amiga. E se você começar a escrever originais eu vou gostar muito de ler.
Enfim, adorei seu review, mesmo, e é isso que tenho pra dizer.
Breno.


ohthisishardcore

11/06/2012 às 22:37 • Alice
Nossa! LSMK12J3123HU2H3U2BAKBW12 ♥
*Voltando a ser culta e* Que fic mais linda, muitíssimo bem escrita e extremamente tocante. Acabo de ler ela pela segunda vez.
Acho muito interessante você usar o cenário de uma Terceira Guerra, que aliás, não é uma idéia irreal.
Mas vamos primeiro focar no pai da pequena Alice. Um dos elementos mais emocionantes nessa fic, é como o pai dela é tão cuidadoso em proteger sua filha, o que de certo modo é algo natural para um pai, mas isso não muda o fato de ser um ato nobre. Até mesmo porque, na nossa realidade atual, existem muitos pais que não se importam com seus filhos, infelizmente. 
Mas então focamos na pequena Alice, que é uma menina jovem, mas no entando entende sua realidade, o que a torna um dos elementos mais interessantes na história. Quando caiu o dedo de seu pai, ela reagiu de modo adulto, apenas aceitou. Algo que é de certo modo tão admirável vindo de alguém tão jovem.
Outro ponto notável, é a associação que você colocou com Alice no País das Maravilhas, que na minha opinião acrescentou um toque de magia para uma história tão triste.
Quando terminei de ler fiquei boquiaberta com o quão longe você chegou em uma fic tão curta. Muito profunda, encantadora, e a narrativa é ótima.
Beijos, KiryuuDesu.


Resposta do Autor [BrenoHenrique]: Bem, em primeiro lugar eu vou colocar aqui o que já coloquei em respota a outro review para essa fic.
Como eu acredito ter colocado na sinopse, disclaimer ou notas, isso foi baseado em um sonho meu.
"No sonho eu estava meio como espectador, meio como personagem. Não sei explicar bem. Mas enfim, nos momentos personagem eu seria como o pai da criança. Morrendo de frio e fome, mas querendo ao máximo proteger a pobre garotinha. Então o pai morria, e no caso, eu deixava de ser personagem e passava apenas a ser espectador. A garotinha levantava, caminhava até uma espécie de passarela - não sacada como está aqui, mas que seria como uma sacada estendida - e na rua, abaixo da passarela, estava o Chapeleiro, de Lewis. Ele chamava pela esquelética Alice, e ao lado do chapeleiro estava o pai, pedindo para que ela não o seguisse, mas a garotinha pulava. Nessa hora eu acordei. No sonho não existia exatamente um motivo para aquilo estar acontecendo, apenas acontceu. Eu criei um motivo que vejo possível na sociedade."
Bem, foi isso que eu sonhei, e daí veio a ideia.
Definitivamente esse é um dos contos que eu mais gostei de escrever, e um dos que mais me tocou também, justamente pelo sonho.
A terceira guerra é um assunto que eu gosto. É algo bastante... Explorável.
Acredito que nessa situação de guerra as crianças estariam, ou desesperadas, ou amadurecidas. E é o caso da pequena Alice. Ela se tornou uma adulta antes do tempo. E estava preparada para o que sabia que ia acontecer. Não esperava... Enlouquecer no fim. Mas não fez muita diferença. E certamente o Chapeleiro foi uma boa companhia para seu fim.