Recomendo a leitura para todos os apreciadores da boa escrita, e para qualquer um que tenha a sensibilidade de se interessar por uma linda metáfora emotiva.
Esta é uma one-short muitíssimo bem trabalhada, com um bom uso de vocabulário heterogêneo, escrita fluida e ao mesmo tempo sucinta, nos levando ao ponto principal da história sem dificuldades de leitura.
Como uma doce parábola que reflete um tanto do espírito e formação de personagens apreciados por diversos fandoms (Loki, Mindinho, Sirius), temos belas considerações sobre o que é o amor romântico e o poder que pode exercer sobre as pessoas (e deuses, e bruxos. HEHEHEH). Vemos também um pouco da querida personalidade da autora, nesta singela metáfora, que retrata, com pureza e genialidade de estilo, a personagem que é a "presença feminina" na história de cada um desses personagens, ou da própria personalidade que nós, mulheres, tanto nos afeiçoamos. O homem ferido, machucado psicologicamente, e o quanto sonhamos em ajudá-los. A presença feminina não é apenas as personagens que acompanhar os personagens que inspiraram a história (O.Cs ou personagens canon em geral). A presença feminina é a autora.
Somos nós, mulheres.
É natural da mulher querer curar. É natural da mulher querer ajudar. Que atire a primeira pedra a mulher que resiste a história do rapaz de coração ferido...
Mas é natural, do verdadeiro amor, acima de tudo, aceitar: amar de verdade NÃO É querer mudar quem amamos. É querer estar junto, como companheiro, como seu par. Ser um parceiro, estar ao lado daquele por quem sentimos tão especial sentimento, nos bons e maus momentos.
Amar é descer do pedestal.
Amar é querer ser igual.