Pov´s Hermione

Depois que nós voltamos de Hogsmeade, Draco me levou à Sala Comunal da Sonserina. Eu estava muito apreensiva, afinal, não é todo dia que você visita a masmorra dos sangue-puros, metidos e que te odeiam. Chegamos lá, lindos, leves e soltos, quando a anta da Pansy veio se agarrar no MEU Draco! Isso mesmo, ah, isso não vai ficar assim garota.

-- Olha aqui BULDOGUE- é, eu frisei o buldogue pra ela entender que era com ela- faz o favor de soltar o MEU Draco, porque ele já tem namorada, sua jumenta.- eu disse.

-- E quem disse que o Draquinho tem namorada? Ele me ama, não é?- ela perguntou pro Draco.

-- Não Parkinson, eu amo a Hermione, e mais ninguém, meu coração é só dela, e faz o favor de não se meter na vida dos outros porque isso é muito feio, sabia? Cuida da sua vida que você ganha mais, porque não vai lá dar pro próximo Sonserino que aparecer no corredor?-  ele disse. ISSO! Ponto pro meu loiro.

-- Vai me dizer que passou pro lado dos sangue- ruins? Me poupe, né, Draco? Você acha que eu vou acreditar nessa esparrela? Até parece, se você está mesmo namorando a sangue- ruim, prove!- ela disse com a sua voz de taquara rachada.

Então ele me beijou na frente de TODOS os Sonserinos que estavam lá. O queixo da Pansy estava quase lá no pé dela. Eu retribui o beijo lentamente, até que foi se tornando urgente. Draco passava as mãos por toda a extensão da minha coxa. Eu estava com a minha mão em sua nuca, puxando-o cada vez para mais perto. Até que a Gralha nos interrompeu.

-- Que foi, Gralha? Feliz agora? Acho que sim.- eu disse cínica, meu Deus, de onde me veio esse cinismo? Ah, sei lá, né? Pode ser porque eu estou na MASMORRA DA SONSERINA!!

-- Na verdade, não. O Draquinho é meu, e não vai ser de mais ninguém, se eu não posso tê- lo, você não vai ter também, sua sangue- ruim.- ela disse. Como se isso me abalasse.

-- Olha Parkinson- eu disse, fingindo que estava olhando minhas unhas- porque você não muda seus insulto, acho que sangue- ruim já ficou bem ultrapassado.- eu disse zoando a cara dela- E sim, o "Draquinho", sabe eu nem gosto de Draquinho, Draco é melhor...

-- Amém, outro que não gosta desse apelido infeliz!- Draco disse jogando os braços pro alto.

--... pode ser meu, porque nós nos amamos, e nenhuma magia é mais poderosa que o amor.- Caramba, essas masmorras me dão inspiração!

-- Você quer brigar, Granger?- a irritante me perguntou.

-- Não, obrigada, tenho coisa melhor pra fazer do que ficar brigando com uma nojenta metida e que vive pra arruinar a vida dos outros, e mais, se você vier dar em cima do MEU Draco, você vai se ver com a minha varinha!- eu disse perdendo a paciência com aquela mula.

-- Você vai se arrepender por cada palavra dita, sangue-ruim- ah, sangue-ruim de novo não. Agora minha paciência acabou de ir pro brejo.

-- Estupefaça!-eu gritei apontando a varinha pra ela.

-- Protego- vadia, defendeu!

-- Levicorpus- eu berrei.

-- Protego. Cruccio- Eu sentia cada centímetro do meu corpo doer, era uma sensação horrível. Eu não conseguia pensar em nada. Até que tudo parou. Ela ria como uma hiena. Agora ela vai ver como é mexer com uma grifinória.

-- Avada Kedavra- eu gritei. Eu queria isso, ela morreria. Eu não sei de onde veio essa coragem de querer matar alguém.

-- Protego.- foi um jorro de luzes, verdes e vermelhas.

-- Sua vadia, como ousa usar uma Maldição Imperdoável?- ela disse, ou melhor, ela berrou.

-- Do mesmo jeito que você, sua piranha. E o pior de tudo, a sua ainda me acertou, a minha nem passou perto, portanto, logo Dumdledore vai saber e você corre risco de ser expulsa.- eu disse vitoriosa. Então tudo aconteceu muito rápido. Num momento, eu estava de pé, no outro eu estava no chão apanhando da Pansy. Consegui deixa- la embaixo e comecei a bater me cada centímetro possível. Até que Draco veio nos separar. Eu acho que estava pior do que a Gralha, já que ela só tinha o cabelo bagunçado e um pequeno corte no canto esquerdo da boca.

Draco me levou para enfermaria onde Madame Pomfrey me deu algumas poções e mandou eu dormir. E aqui estou eu, sentada em um dos leitos.