Bella's POV.

Acordei com o calor dos raios solares a incidirem sobre as minhas costas nuas. Abri os olhos contente, me lembrando onde estava. No entanto, estava sozinha na enorme cama. Peguei na camisa azul marinho que estava caída no chão a vestindo e caminhei até às pequenas escadas. Logo aí avistei Edward apenas com as suas calças de ontem. Estava de costas para mim, falando no celular.

- Tá, deixa ela dormir só mais um pouco... - Ele caminhou até ao sofá, se sentando. - ... sim metro, ela vai se despedir da familia, relaxa.

Percebi que Edward estava falando com Alice sobre mim. Mentalmente, bati com a mão na testa; tinha me esquecido completamente que era hoje que os meus parentes deixavam Forks. Não devia ter dormido ali.
Edward se levantou do sofá, e ficou deambulando pelo pequeno espaço da sala, ainda com o celular. Passados poucos minutos, ele se despediu de Alice, rolando os olhos ao terminar a chamada.

- Bom dia. - Falei, saltitando até ele.

Ele me sorriu, envolvendo a minha cintura com os seus longos braços.

- Bom dia. - O seu sorriso se alargou. - Estamos passando a primeira manhã de 2011 juntos.

Antes, eu poderia ter achado aquilo meio pro lamechas, mas naquele momento um sorriso se abriu genuinamente no meu rosto. Me coloquei em bicos de pés e beijei sua boca, me agarrando nos seus ombros descobertos. Edward colocou de imediato as mãos na minha cintura, subindo por debaixo de sua camisa. Soltou um longo suspiro quando se apercebeu que não havia mais nada no meu corpo para além daquela camisa, me fazendo sorrir ainda no meio de nosso beijo.
Ele apertou ao de leve minhas coxas, e de imediato todo meu corpo se acendeu. Me arrepiei da cabeça aos pés, enquanto ele continuava despertando meu corpo com as suas mãos.

- Ed, preciso ir para casa. - Sussurrei com a voz embargada. - Tenho de me vestir.
- Venha comer primeiro. - Sorriu pra mim, me puxando pra área da cozinha.

Tomei o pequeno-almoço junto com ele, que depois me levou pra casa. Apesar do sol, a manhã estava fria, e Edward estava realmente me incomodando por estar apenas de tshirt. Seu casaco estava me cobrindo, já que ele dizia que se recusava a me deixar estar apenas com aquele vestido branco, à luz do dia.
Quando ele parou o seu volvo perto da entrada de minha casa, saí de imediato do carro saltitando até ao alpendre descalça - tinha as sandálias nas mãos, estava morrendo, minhas pernas doridas. Resumindo: desisti de andar com aqueles saltos, antes mesmo de tentar.
Não me despedi de Edward porque sabia que ele me seguiria até ao alpendre. E foi o que fez. Caminhou calmamente até mim, com as mãos nos bolsos, não parecendo minimamente afectado com a aragem gelada. Eu estava tremendo que nem uma vara, meus dentes batiam, enquanto que abraçava meu corpo com os braços, tentando - em vão - me aquecer.

Vi ele rolar os olhos, e logo o seu corpo me acolheu. Suspirei, encostando a minha bochecha no seu peito.

- Você está sempre quentinho. - Falei, me chegando mais pra ele.

- É normal, há pessoas que não esfriam tão facilmente. Veja Alice, ela também é como eu.
- É, deve ser. - Balbuciei, fechando os olhos.

Estava morrendo de sono, afinal eu não tinha ocupado a noite passada dormindo. Se fechei os olhos por umas 2 horas, foi sorte. Senti os lábios de Edward perto da minha orelha, e foram descendo, e descendo, e sem sinais de eu querer entrar em casa.
Nem num milhão de anos iria interromper Edward.
Mas alguem o fez por nós.
Do nada, a porta da frente se abre, e eu pulo pra longe do abraço de Edward, vendo minha mãe nos olhando, confusa.

- Estava no quarto da Barbara, e vi um carro se aproximando, então... - Minha mãe falava, sorrindo, educadamente.
- Barbara? - Edward soltou, se calando de seguida.
- É a minha tia, Edward. - Falei, rolando os olhos.

Olhei de novo para minha mãe, que me olhava, esperando. Mastiguei meu lábio inferior, pegando na mão de Edward.

- Mãe, esse aqui é o Edward. Edward essa é a minha mãe.
- Ah, Snhra Swan. Muito gosto em conhece-la. - Edward sorriu daquele modo que ele sorri pros mais velhos. Encantador. Vi o rosto de minha mãe se iluminar.
- Igualmente, Edward. - Minha mãe se colocou perto de nós. - Eu já tinha visto você na televisão. Dança muito bem.
- Obrigado, a sua filha também é ótima. - Piscou na minha direção, e eu rolei meus olhos pra ele.
- Eu sei. Ham, bem, então... você é o tal rapaz do natal ein? É namorado da minha Isabella?

Odiava quando minha mãe me tratava dessa forma, mas não foi isso que fez meu coração quase pular do peito. Ela tocou no assundo 'namorados'. Eu e Edward não eramos namorados. Ele iria ficar incomodado, no minimo... oh que bom Bella, é um incomodo namorar você... haf, é melhor eu me calar.
Olhei pra Edward, que, surpreendentemente, estava sorrindo.

- Sim senhora, estou namorando sua filha.
- Oh. - Minha mãe soltou, assentindo.

Por outro lado, eu estava olhando pra Edward, escancarada. Como assim, meu namorado? Ele achava que estava namorando comigo? Meu coração pulou nervoso, e meu estomago se contorceu; ele realmente se dizia como meu namorado. Meu. Tá bom, parece que eu estou achando estranho, mas é estranho mesmo. Achei que ele não quisesse isso.

- Vou vos deixar a sós.. - Minha mãe apertou ao de leve a mão de Edward. - Muito gosto, Edward. Até já filha. - Olhou pra mim com um meio sorriso, e entrou em casa, fechando a porta.

Dirigi meu olhar para Edward, que sorria como se nada tivesse acontecido. Dei dois passos pequenos, ficando a centimetros dele.

- Você está namorando comigo? - Perguntei, insegura. - Ou foi só pra calar a minha mãe?
- Não, Bella. - Ele sorriu, agarrando na minha mão, e me puxando pra ele. - Eu disse porque eu sou seu namorado. - Sussurrou baixinho, no meu ouvido. - E você é minha namorada, que eu não partilho com ninguém.
- Acho bom. - Murmurei, sorrindo que nem uma boba.

Ele retribuiu com um sorriso maravilhoso; Ergui meu pescoço e beijei-o, agarrando os seus braços, enquanto que ele agarrou meu rosto com alguma força, retribuindo o beijo com vontade. Nos separamos, mas ainda assim seus lábios continuavam na minha pele, me beijando no nariz, nas bochechas...

- Quando vou ver você com o colar que eu te ofereci? - Perguntou, enquanto me dava beijos por todo o meu rosto. - Eu estou usando a pulseira que você me deu.
- Ah, droga! - Resmunguei, me afastando dele. - Eu ontem bem que estava pressentindo que estava me esquecendo de alguma coisa! - Olhei para ele com um sorriso de canto. - Desculpa, eu vou tomar um banho e depois logo ponho o colar, e não o tiro mais!

Edward riu, me abraçando de novo.

- Estava zoando, amor. - Falou, fazendo carinho nos meus cabelos. - Agora entre, parece que a casa está agitada.

Eu percebi o que ele queria dizer. Mesmo estando cá fora, os gritos e o barulho de pessoas a correr de um lado pro outro eram constantes, e conseguia ouvi-los sem dificuldade.

- Tá bom. Te vejo mais tarde. - Lhe dei um último beijo, e abri a porta.

Logo o pequeno Daniel correu até mim, sorrindo encantadoramente na minha direção.

- Oi pima. Oi Ed! - A porta ainda estava aberta, então Daniel caminhou até ao alpendre, se segurando nas paredes. Quando tinha os dois pézinhos em segurança no chão da rua, correu até Edward, que o pegou ao colo.
- Então moleque, como vai? - Edward riu, enquanto Daniel bagunçava ainda mais os cabelos acobreados dele.
- Eu vô bem, vo hoje embora. - Daniel olhou atentamente pra Edward. - Não quero deixar minha pima sozinha entao promete que vai cuidar dela? - Ainda olhando pra Edward, Daniel apontou para mim com o seu dedinho pequenino.
- Claro moleque, cuidarei muito bem de sua prima. - Edward sorriu na minha direção, fazendo Daniel rir gostoso.
- Valeu, Ed! - Meu primo estalou um beijo na bochecha de Edward e ordenou pra ele o por no chão.

Correu até mim, colocando as mãozinhas à volta de minha perna. Mandei um beijo pra Edward que sorriu pra mim, acenando. Entrou no seu volvo e se afastou da entrada de minha casa. Peguei na mãozinha de Daniel e entrei em casa, fechando a porta.
Todo mundo estava estressado, fazendo as malas, correndo de um lado pro outro procurando alguém. Alice não desgrudava de Christine, uma prima minha, mais ou menos com a nossa idade. Alice fez de Christine a sua Barbie nestes últimos dias, então estava imensamente triste por ela estar indo embora.

***

Depois de ajudar todo mundo a se organizar, fui junto com a minha tia deixar todos no aeroporto de Seattle. Tivemos de chamar 2 táxis. Rose e Alice ficaram em casa, limpando a bagunça. Enquanto estava no carro, descansava no ombro de Ethan. Estava morrendo de sono. Ethan tirou os meus braços - que estavam rodeando o braço direito dele - e colocou-me melhor no seu colo, me deixando mais confortavel. Devo ter dormido algum tempo, já que nem dei conta quando chegámos ao aeroporto.

Já no aeroporto, abracei meus avós, meus primos e tios, deixando meus pais para último. Minha mãe me sofucou, dizendo que ficava feliz por eu estar feliz, e que sabia que eu ficava bem em Forks com os tios. Também disse, para grande surpresa minha, que esperava ver Edward brevemente, ainda como meu namorado. Claro que isso me animou, ter a aceitação de minha mãe é importante. Já meu pai nem se incomodou com isso. Disse que se eu gostava do ''moleque'', era porque era bom garoto. Meu pai será sempre meu pai. Ele me abraçou e eu me segurei ali, deixando os braços da figura masculina que eu sempre olhei como um modelo a seguir me acolherem. Foi dificil me despedir de meus pais, e por momentos pensei se iria doer tanto quando fosse com Edward. Decidi tirar isso da minha cabeça.

Daniel choramingou, enquanto tentavam o tirar do meu colo - onde ele tinha se colocado quando eles estavam prestes a embarcar. Falei baixinho so pra ele que ia rapta-lo um dia a sua casa e o trazia comigo, e nunca mais ninguem o tirava de mim. Ele sorriu traquina pra mim, beijando minha bochecha. Lhe dei um abraço apertado, e aí ele deixou a sua mãe o levar.

***

Os últimos dias de férias passei-os a limpar a casa, ou a preparar as coisas para voltar pra escola. Levantar de manhã de novo, ter treinos de novo, exames de novo... que merda.
Não vi Edward durante esses dias, logo quando chegou segunda, o primeiro dia de aulas, me alegrei de imediato.

- Que saco! Estou morrendo de sono.. - Resmungou Alice, pela décima vez.

Estavamos as três na cozinha, tomando o pequeno-almoço. Alice passava a colher devagar nos cereais. Rose encarava as torradas há uns 5 minutos, e eu comia o mais depressa que conseguia.

- Oh, vá lá, vamos ter treino hoje! - Olhei pra elas, que me encaravam aborrecidas. - Há quanto tempo não treinamos a coreografia para o confronto com os Volturi? E vamos estar com os garotos.
- É, você tem razão.. - Rose começou comendo as suas torradas, ainda que devagar, mas começou. - ... mas o sono não está indo embora.

Rolei os olhos.

- Dou-vos mais 5 min., depois saímos de casa. - Falei, subindo as escadas.

Já estava arranjada, só tive de vestir o casaco, colocar o fio que Edward me dera e um pouco de perfume. Lavei os dentes, ajeitei o cabelo e peguei a mala, saltitando até à sala. Alice e Rose já estavam prontas, me esperando.

***
Os dias foram passando com normalidade. Tentava dividir meu tempo entre os deveres na casa, os estudos, a dança, os amigos, e claro, o namorado. Bem, minha relação com Edward estava indo ótima, a única coisa que me deixava mais frustrada era o negócio do 'eu te amo'. Eu sabia que estava apaixonada por ele, era meio óbvio. Edward me irritava profundamente às vezes, até agora, enquanto namoramos, mas no fundo eu não passo sem ele. E eu queria dizer pra ele que o amava. Mas nunca consegui dize-lo quando devia. Edward também nunca mais disse que me amava desde o dia de ano novo, o que me deixa meio frustrada. Eu gostei de o ouvir dizer que me ama, e me sinto realmente horrivel por não ter respondido.

Mas caramba, eu não sou propriamente uma pessoa que fala abertamente sobre os seus sentimentos. É mais dificil dizer o quão importante alguem é para mim do que parece. E eu sei que isso o magoa, eu sei que ele quer ouvir algo desse genero vindo de mim. Eu quero muito falar pra ele que sou maluca por ele, que ele é irritantemente lindo e amoroso e tudo de bom e que não espero ter ninguem mais que ele. Mas é complicado.
Como é que uma simples frase pode mudar tanto uma relação?!

- Droga! - Resmunguei baixinho, saindo do BMW de Rose.

Era sábado, e estavamos à porta do bar do Kyle. Os Move decidiram continuar a trabalhar no bar, mas insistiram que o meu grupo voltasse para lá também. Hoje não íamos trabalhar, íamos ter um confronto com um grupo de dança. Mas agora os Step e os Move combatiam juntos, como um único grupo.

- Oi amor. - Edward chegou até mim, me dando um beijo ao de leve. Retribui rápido, e entrámos todos no bar.

Acabámos por ter uma noite mais calma do que pensava. Não tivemos um confronto com o grupo que lá estava, dançámos apenas. Eles eram muito simpáticos. Descobri que eles já tinham tido um confronto com os Volturi - o qual eles perderam, e os seus comentários sobre o grupo em si não eram muito amigáveis.
Pelo que entendi, os Volturi são conhecidos por serem completamente focados na dança, e enquanto a maior parte dos grupos de dança que andam por aí só competem na zona do confronto, os Volturi estão sempre a competir.
Decidi não pensar muito nisso. Ainda faltavam uns 5 meses para o confronto com eles. Só espero que não haja confusão.

***

Janeiro passou rapidamente. As últimas semanas tinham sido as mais puxadas; muitos exames, muitas horas a estudar e pouco tempo para a dança. Edward me ajudava no que ele era melhor - matemática. Já eu lhe dava algumas dicas para ele melhorar a média a Inglês. Emmett e Edward quase que viviam lá em casa; iam nos visitar constantemente. Jasper nem tanto porque ele leva tão a sério a escola como as suas ideias de vida. Alice é que ia muito para casa de Edward e estudava junto com Jasper.
Os treinos com o professor Clapp diminuiram um pouco, ele entendia que precisavamos de tempo para os estudos. Em vez de termos treinos todos os dias, toda a semana, treinavamos segundas e sextas, semana sim, semana não. Não seríamos assim tão prejudicados com isso.

E enquanto o tempo passava, a minha relação com Edward continuava meio estranha por causa dos nossos sentimentos - ou melhor, da forma como os exprimimos.
Eu sei que ele me ama, e sei que ele sabe que eu o amo.
Eu quero imenso dizer-lhe o que ele quer ouvir; eu sei que para ele, ouvir da minha boca teria outro significado. Mas às vezes...

TRIMMM!

Tirei os fones dos ouvidos e arrumei as coisas na mala, saindo da sala de Filosofia - a única disciplina que tinha sem ninguém dos Move ou dos Step. Era sexta-feira, última semana de Janeiro, e o sol radiava um pouquinho envergonhado por detrás das densas nuvens.

- Beliiiiiiinha! - Alice estava correndo na minha direção, com o seu casaco preto e branco que a fazia parecer mais minuscula do que ela já é.
- Oi. - Falei, colocando ambos os fones.

Coloquei as mãos nos bolsos, as protegendo da aragem fria enquanto que Alice seguia ao meu lado. Percebi que ela estava tagarelando, mas não ouvia nada além da batida da música que estava ouvindo. Parei bruscamente de andar quando a nanica se meteu na minha frente. Tirou os fones dos meus ouvidos e me olhou batendo o pé aborrecida.

- É assim tão dificil me ouvir ein?!
- Alice, deixa de ser chata. - Rolei os olhos, guardando o meu Ipod na mala.
- De qualquer forma, vou repetir o que estava falando. - Me olhou emburrada, mas logo um sorriso apareceu no seu rosto. - Estava dizendo que daqui a pouco temos aqueles 4 dias a mais por conta do Feriado. Acho que a gente devia ir a algum lugar, sabe.
- Ah, que bom, estou farta da escola. - Resmunguei.

Alice soltou uma risada. Já estávamos junto de Rose, que ligou o carro para seguirmos para casa.

***

"Não te vi no último tempo da tarde. Onde esteve?"
Depois de mandar a mensagem a Edward, deixei o celular na cama e desci para jantar.
Meu tio estava todo contente, falando que um de seus sócios estava planejando uma viagem a Londres para finalizarem o contrato. Agora meu tio andava viajando imenso, mas nós ficávamos felizes por ele.
Depois de ajudar minha tia com a loiça e a mesa, eu, Alice e Rose subimos para o meu quarto. Queria desabafar com elas.

Me mandei pra cama, pegando o celular. Edward tinha me respondido.

"Desculpe amor, fui com o Paul ao hospital. Não me pergunte porquê, maluquices dele. Sei que tinha algo a ver com uma garota que faz estágio no hospital. Hoje quer sair?"
"aiiin, Edward, hoje não, vou passar a noite com a minha prima e Alice. Amanhã vejo você tá? Beijo"
"Tá bom. Beijo, amor."

Suspirei, guardando o celular no bolso do meu pijama. Alice estava deitada do meu lado, limando as unhas e Rose estava sentada perto da secretária, mexendo no meu portátil.

- Preciso de um conselho. - Falei, olhando pro teto.
- Fala. - Rosalie não desgrudou o olhar do ecran.
- É o Edward e eu. - Me sentei, cruzando as pernas. - Ele falou que me amava no ano novo, e eu fiquei meio abananada, e não respondi. A partir daí ele não repetiu isso, e agora eu sinto que estamos meio ''estranhos'' por causa disso.
- Nãão! - Alice se virou para mim, de boca aberta. - Você não falou pra ele que o amava?! Mas você ama ele! Não diga que não, Belinha, todo mundo percebe que sim.
- Não é isso, Alice. - Falei, suspirando. - Eu amo ele, eu sei, o que sinto por ele não sinto por todos os garotos. Só não consigo dizer isso pra ele.
- Sabe o que eu já reparei? - Rosalie se pronunciou pela primeira vez, virando a cadeira giratória na minha direção. - Já reparei que o Edward é super carinhoso com você, prepara surpresas e nunca chama você de 'Bella'... só quando você se mete em problemas. - Terminou, sorrindo torto.
- Pois, é verdade. - A nanica assentiu, me olhando aborrecida. - Ele te chama sempre de amor e querida, e faz tanta coisa bonita pra você, e você fica chamando ele de Edward e nem sequer respondeu ao garoto quando ele se declarou! Que coisa ein Bella! - Rolou os olhos pra mim, fazendo Rose gargalhar.
- Eu sei disso tudo. - Admiti.- Mas vocês já me conhecem, eu não sou grande coisa a falar pra alguém que é importante pra mim.
- Tenho uma ideia! - Alice se iluminou, sorrindo grande. - Vamos preparar uma surpresa de você para Edward!
- Boa, eu ajudo! - Rosalie sorriu também.
- Hum... mas quando? - Alice olhou em redor, pensando. - Já sei! Fevereiro está aí a chegar, e daqui a pouco é dia dos namorados. É o dia perfeito pra isso!
- Às vezes você surpreende Alice. - Rosalie olhou divertida pra nanica, que botou a lingua de fora pra ela.
- Obrigada, meninas. - Falei, contente.

As abracei. Não seria nada sem minha prima e a minha melhor amiga nanica. Bem, com a ajuda de Rosalie e Alice, vou preparar algo para Edward. Ele merece, por ser o namorado mais querido, lindo e o garoto mais importante pra mim nesse mundo.