A Bella da Fera escrita por Flavia Souza


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiii
Quem me odeia pela demora levanta a mão. ô/ ô/
Mas ta ai gente mais um capitulo, minha vida ta meio corrida, mas aos poucos entra no eixo, agradeço todas as que deixam reweus. seu carinho é que me conforta. beijoss
Dedico a todos que me acompanhe.



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Edward se apressou pela caverna com Isabella segura em seus braços. Não havia tempo para se preocupar se alguém os seguia. Ele podia lidar com isto mais tarde. Em todo seu tempo como um animal, ele nunca esperou que um dia ele precisasse salvar alguém. Assombrou-se com os poderes que Isabella mantinha. Poderes que ela nem sequer conhecia. Eles também o preocupavam. Seus poderes tornavam-na uma mercadoria valiosa para cientistas loucos como o doutor Bodwell. Se ele os descobrisse, ela estaria em perigo.

--- Você pode me colocar no chão,  ela disse numa interrupção bem-vinda no seu trem mórbido de pensamento.

--- Não que eu me esteja queixando de ser carregada, mas escaparemos mais rápido se eu estiver nos meus próprios dois pés.

Edward fez uma pausa.

--- Você marcou um ponto válido.

Suavemente ele desceu-a nos seus pés e puxou-a no seu abraço. Ele inclinou seu queixo em direção a ela, pronto para dar-lhe um beijo que ele esperou que a tornasse débil mais uma vez, quando o doutor Bodwell saiu das sombras.

Um sorriso sinistro cruzou os lábios do doutor.

--- Aplaudo a sua tentativa de escapar. Pena que não deu certo.

Edward virou seu corpo então para proteger Isabella. Ele queria tirá-la  de lá antes que as coisas se tornassem feias.

--- Deixe-a ir. Ela não está envolvida.

--- Odeio ser o portador de más notícias,  disse Bodwell de modo complacente, --- mas ela está muito envolvida.   Seu sorriso aumentou-se quando ele viu Isabella. --- Oh sim, querida, nunca esqueço um rosto, especialmente um tão belo como o seu. Embora eu entendesse que você ficou um tanto suscetível de esquecer?

--- Não fale com ela,  cuspiu Edward.

A raiva percorreu suas veias. Se ele não adquirisse o controle, ele se transformaria na besta antes que o quisesse.

Bodwell deu um passo a frente.

--- Você não esta curioso para saber por que não estou nenhum pouco surpreso de vê-la com você?

--- Não realmente.

--- Era desta maneira que queria que as coisas acontecessem.

Isabella saiu por trás dele, com evidente confusão nos seus olhos.

--- Sobre o que você está falando?

--- Sou responsável pelo seu emparelhamento. Fiz tudo para que sejam companheiros. Chame isto como uma verdadeira beleza de vida real e o conto de fadas da besta. Meu pessoal e eu estudamos o que guiava uma mulher que podia ter qualquer homem que ela quisesse a apaixonar-se por um meio-homem repulsivo, meia-criatura. Pessoalmente injetei feromonas e gatilhos de impulso para atraí-los um ao outro. Vejo que cinco anos depois tudo ainda funciona.

Edward tentou bloquear Isabella, mas ela continuou afastando-se dele.

--- Quer dizer que você programou para nos desejar um ao outro? Estamos sendo controlados por substâncias que você nos injetou?

O doutor encolheu os ombros.

--- Vocês dois são os únicos espécimes de experiência em que funcionou. É uma vergonha ter de separá-los somente agora quando vocês encontraram um ao outro. Naturalmente terei minha diversão primeiro.  O olhar guloso de Bodwell deslizou o corpo alto de Isabella e concentrou-se nos seus seios.

--- Foda-se,  cuspiu Edward.  --- Você não lhe encostará a mão.

O doutor tirou uma longa agulha.

--- Você não será capaz de parar-me.

--- Como inferno. Não penso que você queira enfrentar o monstro que você criou.

--- As ameaças ociosas não me afetam a mínima. Além disso, você está se tornando um inimigo quando vim para ajudá-lo.

 Edward  ondeou sua mão.

--- Eu não quero sua ajuda.

--- Você também não quer tornar-se uma fera para sempre, não é? Posso terminar com seu sofrimento numa simples injeção.

Será que o cara achava que ele era ingênuo?

--- Você me ajudaria? Por quê?

--- Eu quis endireitar as coisas há alguns anos, mas você insiste em fugir de meus homens.

--- Não o acredito,  ele ridicularizou. --- Você quer que eu acredite que você me dará uma cura e me deixará seguir meu caminho?

--- Eu não disse que eu tinha uma cura. Eu disse que posso parar seu sofrimento. Infelizmente, devo destruí-lo. Antes que você a machuque.

--- Eu nunca a machucaria, ele disse num tom cortante.

Isabella deu outro passo para frente. Edward  tentou pará-la, mas ela relutou contra seu alcance.

--- Tudo bem. Quero ouvir dos próprios lábios do bom doutor. Qual exatamente era sua intenção comigo? Quero conhecer meu propósito em sua pequena experiência doentia.

Os olhos de Bodwell iluminaram-se, e isso enojou Edward.

--- Meu objetivo era atrair homens inocentes aqui, e logo seduzi-los assim poderia transformá-los em minhas máquinas de matar. Você era perfeita nisto e gostei de olhar os diferentes modos que usava para lhe dar prazer.

Edward ouviu sua respiração e juntou firmemente seus punhos.

--- Ela não precisa ouvir mais.

--- Sim preciso, Isabella respondeu e gesticulou em direção ao doutor. --- prossiga.

--- As primeiras festas que criei não atuavam como eu queria. Eu não tinha aperfeiçoado a fórmula e seus corpos rejeitaram tudo que tentei. Portanto eu os destruí. Com Edward, pensei que finalmente tinha acertado. Ele tinha a força e seu corpo respondia bem às modificações químicas. Não contei com ele combatendo a droga com uma mente tão forte, recusando matar.   Ele fez uma pausa um momento, virando ao contrário a agulha em suas mãos.  --- Então a levei para ele, pensando que você podia manipulá-lo de outros modos. Fazê-lo pensar que mataria por você. Sexo contra derramamento de sangue. Infelizmente, a sua atração mútua foi tão feroz, não pude contê-la. Portanto tive que separá-los. Eu nunca tinha visto esse tipo de paixão e esperava que você fosse estendê-la para mim. Não deu certo desse jeito e eu gostava muito de você para forçá-la. Então, eu limpei sua mente do que se passou por aqui e deixei você ir. Eu mantive guias em você e de vez em quanto então enviava meus homens para limpar sua mente novamente como uma precaução.

--- Uma precaução,  ela bufou.

Edward  sacudiu sua cabeça e perguntou, --- Porque não me lembro dela até agora?

--- Mais injeções,   respondeu Bodwell, como se fosse uma piada.  --- Todo este tempo não pensei que eles tinham funcionado. Você não se lembra o que incitou sua fuga?

Novamente, Edward sacudiu sua cabeça. Ele odiava que o médico tivesse todas as respostas, e que ele nunca saberia a verdade a menos que ele permitisse ao homem falar.

--- Eu lhe disse que eu a tinha enviado para longe. Você não pode suportar de não vê-la novamente. Eu sempre esperei que ela ia trazer você de volta para mim, e vocês estão aqui. A ciência não é bela?

--- Bastardo doente.   Isabella murmurou.  --- Fique você sabendo que quando encontrei Edward  ele estava a caminho para vir aqui. Não teve nada a ver comigo.

Bodwell sorriu com sua presunçosa assinatura.

--- Penso que lhe pareceu assim, embora eu apostasse que ele não planejou vir atrás de mim até que ele a visse.

Isabella deu uma olhada nele.

--- É verdade?

Edward piscou. Que diabos? O idiota estava brincando com suas cabeças. Ele estava a caminho para Port Angeles antes que Isabella lhe oferecesse uma carona. Não era? Seu pulso trovejou quando ele estendeu sua mente. Quanto mais ele tentava procurar no seu cérebro menos certo ele estava.

Não, ele não podia lembrar-se quando a idéia lhe veio, mas ele recusou dar a Bodwell essa satisfação.

--- Isabella, ele está brincando conosco. Ele quer que nós acendamos um ao outro. Criar a dúvida onde não há nenhuma. Não caia nisto.

--- Você realmente não pensa que ela goste de você, não é?  Bodwell ralhou. --- Suas emoções não são verdadeiras. Elas são o resultado da introdução de produtos químicos e drogas por cima de um período de tempo extenso. A luxúria sozinha é dirigida pelo impulso. Drenada de todas as substâncias ela não gostaria muito de você em absoluto.

--- Besteira,  Isabella estalou.  --- Você pode ir para o inferno.

--- Como eu sou o bandido aqui? Sou responsável por trazer vocês junto. Sou um santo.

Isabella aproximou do doutor.

--- Afaste-se,   gritou Edward , seus músculos tensos.

--- Ele não me machucará,   ela voltou-se e manteve sua posição.  --- Quero saber. Você pode curá-lo para que ele nunca se torne uma fera novamente?

Bodwell sorriu.

--- Sim, mas não vou fazê-lo. Ele não merece o risco. A melhor coisa a fazer é tirar sua miséria. E então, acabara a sua.

A sua testa formou arco.

--- Como pode ser o melhor?

O doutor estendeu as suas mãos.

--- Em algum momento sua paixão vai se dissipar e ele a atacará enquanto estiver na sua forma animal. Se por alguma razão eu estiver enganado sobre isto, há ainda a possibilidade que você despertará nos seus braços e ele será um completo estranho. Com todas as drogas bombadas em você, os lapsos de memória piorarão. Em suma, de um jeito ou de outro, vocês destruirão um ao outro. Porque passar por tudo isto? Prometo-lhe, a luxúria não vale à pena.

--- Bem o amor vale a pena,  Isabella fez a sarcástica observação, e pegou a agulha do punho do doutor.

Preocupado por sua segurança, Edward não conseguia reter sua raiva. Seu corpo começou a modificar-se.

--- Tenha cuidado com isso amor.  Acautelou Bodwell. --- Esta carregado com uma substância altamente concentrada. Sei que você tenha esquecido, mas tudo o que preciso é dizer uma seqüência de palavras e você fará tudo que lhe digo. E lhe direi para matá-lo.

Na sua forma animal, Edward caiu para frente e prendeu o doutor à parede, o seu cotovelo maciço alojado contra a sua garganta.

--- Esmagarei sua traquéia primeiro.

Edward virou sua mão para Mercedes.

--- Dê-me a agulha linda.

--- Não, ela gritou. --- Não sou marionete de ninguém.

--- Não esta dentro de você machucar alguém. Eu o farei.

O doutor tenso esforçou-se contra ele e logo riu.

Isabella…

Ela enfrentou-o, as mãos nos seus quadris.

--- O que?

--- Não o escute, ele incitou. --- Ele está zombando de você.

--- A fera ama outra,   terminou o doutor.

Edward pressionou ainda mais o cotovelo no pescoço do doutor até que ele começasse a engasgar.

--- Eu disse para você calar a boca.

Isabella andou com passos largos para perto dele, seus olhos frios e escuros. As palavras de Bodwell tinham-na virado contra ele.

--- O que você disse a ela seu bastardo doente?

O doutor sorriu apesar de sua falta de ar.

--- Deixe-o ir, Edward.  Ela levantou a agulha, mantendo-a como um punhal.

--- Bebê, não o faça. Você está acima de seu controle. Tudo o que ele lhe diz não significa que você tem de executar. Você não recebe ordens de ninguém. Argumentou Edward com uma calma aparente que não fazia jus ao seu estado.

--- Cala a boca,  ela sibilou.  --- Deixe-o ir ou enfiarei esta agulha em mim, e a minha morte estará em suas mãos.

Edward manteve sua respiração. Havia algo nos seus olhos que o convenceu que ela o faria.

Ele recordou uma lembrança, anos atrás, quando ela esteve diante dele. Ela tinha dito a mesma coisa e ele tinha obedecido, não querendo arriscar–se a perdê-la. Eles tinham estado juntos. Ele a tinha amado desde então.

--- Farei isto por você,   ele disse e colocou o doutor em liberdade. Com toda sua força, ele forçou-se a modificar-se atrás para a sua forma humana, sabendo que o enfraqueceria, mas esperando que fizesse uma diferença a seus olhos.

--- Sou eu, querida. Você me conhece. Estamos bem juntos, lembra? Não faça isto.

Ela voltou sua atenção para longe dele e o doutor caiu no soalho, a sua mão massageava seu pescoço.

--- O que devo fazer? Isabella perguntou a Bodwell, deixando Edward apreensivo.

--- Mate-o. Você não precisa dele. Ele sempre será uma fera. Sou o único que pode cuidar de você do modo que você precisa.   Ele veio aos seus pés e estendeu seus braços.   --- Posso amá-la do modo que você quiser.

Edward empalideceu com a visão de seu corpo pressionado contra Bodwell quando ela se moveu nos seus braços.

Por muito que ele quisesse arrancar a cabeça do doutor, ele se preocupou por Isabella ficar no meio.

--- Agora minha querida,  começou o doutor. --- Posso ver que você esta hesitante, tudo vai ficar bem. --- Me dê a agulha.

Ela acenou com a cabeça.

--- Como você quiser.

Atordoado, Edward olhou o movimento de Isabella ligeiramente atrás da porta, apresentar um braço num movimento rápido e dirigir a agulha no corpo de Bodwell.

O doutor retrocedeu contra a parede, olhos arregalados e aterrorizados.

Isabella afastou-se e agarrou Edward. Bodwell apertou seu estômago e afundou-se na terra, sua respiração difícil. Quando o doutor ficou imóvel, ele não pôde deixar de sorrir. Boa libertação.

Isabella desatou seu aperto dele e balançou.

Ele pegou-a antes que ela batesse na terra e a manteve apertado contra ele.

Edward enterrou seu rosto nos cabelos de seda. Ela cheirava bem e era como todas as coisas que ele costumava amar. Pores do sol, morangos, o ar limpo da montanha e viagens de acampamento. Antes quando ele vivia, antes de toda essa loucura.

--- Vai tudo correr bem,  ele acalmou. --- Você está segura agora. Sempre o manterei segura.

Com Isabella aconchegada nos seus braços, ele apressou-se pelos túneis. Ele precisava tirá-la de lá. Ela tinha sido incrivelmente valente e ele mal podia esperar para mimá-la, esbanjá-la, e naturalmente arrebatá-la.

Eles estavam perto da saída quando várias criaturas animalescas andavam em direção a ele, impedindo seu caminho. Ele tinha tido o bastante de caçadas.

--- Tudo terminou,  ele disse num tom agudo.  --- O Doutor Bodwell esta morto. Vocês não estão abaixo do controle de alguém mais.

E nem eu. Acrescentou Edward em pensamento.

As criações moveram-se fora de seu caminho e ele transportou-a para o carro. Edward  sentou-a cuidadosamente no assento de passageiros e afivelou-a nele.

--- Vou cuidar de você, ele a tranqüilizou. --- Prometo.

E em seu intimo, Edward sabia que cuidaria dele a qualquer custo, nem que pra isso tivesse que dar sua vida por ela.


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Notas finais do capítulo

Agora sim meu povo, esse foi o penultimo capitulo...Já to com saudade... Mas como é a primeira fic minha de ficção e onde eu coloco meu lado perva pra fora, achei melhor termina-la com qualidade do que me perder e acaba fazendo tudo errado.Não deixem de comentar, indicar, dar estrelinhas. rsrsbeijosss