Laboratório Criminalista de Las Vegas -  1:30 da manhã.

-Deus! Que semana- disse Sara ao entrar na sala de reuniões.

-Essa, com certeza é a semana mais exaustiva da minha vida. – continuou ela esperando alguém concordar.

Todos s CSI’S estava ali, sentados em volta da mesa redonda cheia de fotos, textos e documentos bagunçados.

Eles ficaram a noite inteira ali.

Tentando descobrir qualquer coisa.

Esperando qualquer coisa

Todos com uma expressão cansada no rosto.Uma expressão de derrota.

Pois, era isso que havia acontecido. Eles haviam sido derrotados por um assassino que friamente estava brincando com eles.

-Alguém quer café? – perguntou Sara estendendo uma badeja cheia de copos.

-Isso não está certo. – ignorou-a Nick quebrando o silêncio.

- É. Está faltando alguma coisa que nós não conseguimos ver. – concordou Greg que levantou de sua cadeira e foi em direção a bandeja que Sara tinha oferecido.

- Concordo mais já nos perguntamos isso milhões de vezes e até agora nada- disse Warrick.- Estou começando a achar que esse é o crime perfeito.

 -Não existem crimes perfeitos Warrick- começou Gil, que até aquele momento estava quieto brincando com a caneta. – O perfeito é aquilo que as pessoas dizem que é quando não existem explicações racionais para tais situações.

Todos ficaram em silêncio.

- Então é isso que estamos passando – disse Samantha – E nesse exato momento, enquanto estamos discutimos e fazendo perguntas retóricas, Ecklie está  se preparando, escrevendo um discurso para a coletiva de imprensa, e vai espalhar caos e dizer a todos que não somos capazes de fazer o nosso trabalho.

-Ele sempre faz isso Samantha.- disse Greg – Mas nós iremos achar uma resposta para esses crimes.

Alguém bate na porta. Eles estão tão cansados de não fazer nada, que automaticamente todos se levantam e olham para a porta enquanto Grissom vai abri-la.

- Com licença, - diz uma mulher loira, baixinha e magricela – Isso acabou de chegar do correio e está endereçado a vocês.

-Muito obrigada Beth – disse Gil pegando o pequeno embrulho da mão da secretária.

Ele andou em direção á mesa. Sentou-se em sua cadeira como todos os outros. E devagar, sem pressa, ele começou a desembrulhar o pacote.

Nele havia uma pequena caixinha de madeira.

Todos se entreolharam.

Grissom calçou um par de luvas que sempre tinha por perto e devagar abriu a caixa.

-O que é isso?!- perguntou Catherine ao lado dele.

-Dentro da caixa, havia uma lâmina de microscópio envolvida por uma caixa de vidro.

- Isso é... – perguntou Sara chegando mais perto.

-Sangue. – confirmou Gil.

Todos ficaram atônicos.

- No fundo da caixa havia um pequeno pedaço de papel digitado a  seguinte frase:

“Para meus grandes amigos Csi’s. ”

Com carinho:

Monstro.

Todos se levantaram das cadeiras e começaram a se mexer.

Aquilo com certeza era um “presente” do assassino para eles.

- Então ele se “chama” – disse Greg fazendo aspas com os dedos – Monstro.

- Muito Original. – disse Nick ironicamente.

- É. – disse Samantha – Mais isso é estranho. Ele é tão orgulhoso pelos crimes que faz... Esperava um nome com algum significado diferente.

- Concordo – disse Sara – Algo me diz que ele  tem alguma coisa por de trás desse nome.

- Enfim, Catherine analise a lâmina e nos avise na hora quando sair o resultado. – começou Gil – Nick analisa a  caixa de vidro e Warrick a de madeira. Enquanto...

Grissom foi interrompido por Brass que abriu a porta estupefato.

- Uma mulher aqui fora, diz que tem informações sobre uma das vitimas – começou ele – Diz saber algo que ninguém sabe. E recebeu uma carta do assassino.