Os Opostos também se Atraem Vol. Ii escrita por estherly


Capítulo 31
Fazendo o possível e o impossível.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/93657/chapter/31

**Faltam 38 dias.

 

- Estamos prontos? – perguntou Rose. Todos confirmaram.

- Os relógios estão ajustados? – perguntou Jake.

- Que? – perguntaram

- Desculpe. Sempre quis falar isso. - ele se desculpou quebrando um clima entre eles.

- Porque como trouxas? – perguntou Scorpius

- Porque achamos que é melhor. Vamos tirar e colocar ela inteira. – disse Rose - Vamos.

            Todos foram como casais trouxas e ficaram rondando o museu até as 10 horas da noite. O horário que fechava. Rapidamente se transformaram em animais pequenos como formigas e apenas Jake que se transformou num... Rato?! Os seguranças vasculharam todos os lugares, nada. Entraram na sala da Mona Lisa dois seguranças e não saíram dali. Outro segurança passou por todos os corredores, olhou quadro por quadro, estátua por estátua. Ninguém. Estavam enganados. Bateu meia noite e nenhum sinal de vida de qualquer segurança, apenas os que estavam na sala.

            Ainda como formigas, foram indo até a sala da Mona Lisa.      Enquanto Isabelle e Lílian trabalhavam nas câmeras fazendo as mesmas explodirem silenciosamente e discretamente, Rose e Scorpius faziam os seguranças dormirem com um Sonno. Marcelo colocava um abaffiato forte na sala enquanto Jake cuidava para ver se não vinha ninguém. Voltaram ao normal e começaram o trabalho.

            Com um simples Wingardium Leviosa Rose fez o vidro levitar e o colocou de lado. Ela tinha razão, a profundidade era menor que 50 cm.

Um barulho.

    

Fez com que todos parassem o que faziam e observassem a porta. Jake veio correndo dizendo que um segurança estava vindo, há uns 100 metros dali. Ficaram apavorados. Isabelle impaciente socou a boca da Mona Lisa e tirou a ponta de lá. Rapidamente com um aceno todos viraram formigas e tudo voltou ao que era, a Mona Lisa inteira, o vidro recolocado, as câmeras de volta e os guardas acordados. Saíram da sala no mesmo momento que um guarda dobrou para ver a sala da Mona Lisa, quase pisando neles. Depois que o guarda dobrou o próximo corredor, voltaram a serem humanos e aparataram. Mas eles não sabiam que eram vigiados.

            Aparataram ofegantes na casa. Se deixaram cair no sofá da sala.

- Meninos, nós vamos tomar um banho. – disseram as mulheres se levantando do sofá

- Vamos juntos. – eles disseram.

            Cada um foi para o quarto com o seu acompanhante e começaram a tomar banho juntos. Marcelo entrou no quarto com Rose, ela pegou uma muda de roupa e se virou para Marcelo, não sabia como falar.

- Tudo bem. Não vou tomar banho contigo. – ele disse. Ela sorriu e o beijou brevemente. Fechou a porta e começou a tomar o banho. Saiu e foi a vez de Marcelo.

 

            Os rapazes estavam sentados na mesa de jantar analisando a ponta da estrela enquanto as mulheres preparavam as coisas para o fundi que resolveram fazer. Separavam as frutas. Morango, queijo, uva entre outras.

- Rapazes, vamos? – chamou Isabelle enquanto Lílian levava o fundi para o tapete da sala, de frente para a lareira. Colocou no meio e um monte de almofada em volta. Rose levou em uma bandeja os aperitivos.

            Cada um se sentou com o parceiro. A cena fora bem romântica. Cada um dava comida na boca do outro.

- Rosa, feche os olhos. – ela fechou os olhos. – Abra a boca e me diga qual é o sabor.

- Tudo bem. – Ele molhou uma fruta no chocolate e deu para ela – Morango. Me dá um outro. – ele deu e ela mordeu um pedacinho dele. – Não quer?

- Alérgico.

- Desculpe. Qual é a próxima? – ele deu uma outra. – Uva. Próxima.

            Ele pegou um pedacinho de chocolate, molhou no fundi e deu para ela.

- Humm... – murmurou ela se deliciando com o chocolate. Marcelo viu chocolate na boca dela e beijou-a com vontade e paixão. Rose correspondia com vontade.

            Ele deitou-a no carpete e ficou por cima dela. Rose estava com a mão nos cabelos dele o puxando para si enquanto as mãos dele se encontrava na cintura dela e começou a subir junto com a barra da blusa. Marcelo teria tirado a blusa de Rose se Jake não tivesse acertado um damasco na cabeça dele. Ele parou de beijá-la para se lembrar que estava na sala de estar com mais quatro pessoas junto assistindo. Rose pareceu recobrar a consciência. Enrubesceu rapidamente.

- Desculpa gente. – disse Marcelo embolado subindo as escadas correndo.

            Rose estava ofegante. Se levantou e viu que todos observavam ela. Lílian e Isabelle fizeram sinais para ela subir e continuar o que fazia com Marcelo no quarto. Rose respirou fundo e subiu as escadas.

            Abriu a porta delicadamente e viu o som do chuveiro. Delicadamente fechou a porta trancando-a. Foi até o banheiro, abriu a porta e viu que ele estava de costas para a porta. “Meu Merlin amado. Que linda visão.” Pensou Rose. Ela fechou a porta do banheiro.

 

**Faltam 37 dias.

            Rose se mexeu preguiçosamente. Sentiu uma respiração diferente no seu pescoço. Se virou e se deparou com Marcelo. Sorriu e viu como ele estava. Ele estava da cintura para baixo coberta. Se sentou na beirada da cama. Pegou seu robe de cetim, amarrou-o na cintura, foi até o guarda-roupa e pegou uma muda de roupa. Olhando uma ultima vez para Marcelo entrou no banheiro.

            Saiu do banheiro, sete horas da manhã. Usava uma calça jeans preta e uma blusa de manga comprida com gola. Amarrou o cabelo num rabo-de-cavalo e um tênis. Foi até a janela e abriu a cortina, fazendo o sol ir de encontro com o rosto passivo de Marcelo. Ele tapou seu rosto com o cobertor. Rose puxou o cobertor, mas jogou para cima dele assim que viu que ele ainda estava nu. Marcelo ria da cara dela.

- Vamos. Acorde.

- Não. – resmungou ele

- Vamos preguiçoso. – pediu Rose. Ele bufou e se sentou na cama.

- Tudo bem. Conseguiu. – disse ele se espreguiçando. Rose foi até ele e deu um selinho e saiu do quarto. Ele sorriu e negando com a cabeça foi ao banheiro.

 

- Bom dia flor do dia. – disse ele colocando a mão na cintura de Rose e beijando a bochecha dela.

- Você é mais criativo Marcelo. – disse Rose rindo da cara dele. Ele riu pelo nariz e foi até a geladeira.

- Não come nada, estou preparando uma lasanha para o almoço. – disse ela mexendo o molho branco no fogão.

- Que delícia. – ele disse. Mesmo assim, ele tirou uma lata de refrigerante da geladeira, encostou na pia e ficou observando Rose mexer o molho.

- Encontraram alguma pista? – perguntou ela curiosa. Ele bufou.

- Nada. Só algumas coisas em runas antigas. – disse ele bebericando um pouco do refrigerante.

- Eu sei ler runas. – disse ela empolgada

- Eu também.

- E o que elas dizem?

- “A próxima pista está na cidade onde filho e genro de Akhenaton e filho de Kiya está. A pista está sobre aquilo sem nariz.”

- Egito?! – Rose disse estupefata sem prestar atenção na ultima parte.

- Como?

- Teve um faraó, ele se chama Tutancâmon. Ele morreu quando tinha 19 anos, governando apenas 9 anos. Ele está enterrado no Egito.

- Vamos para o Egito. – disse Marcelo.

- Depois do almoço. Vamos, eu lavo a louça e você seca, depois guardamos. – disse Rose.

            Rose estava lavando a louça quando vê a água sair vermelha. Parecia sangue. Ela deu um grito, ao ver que era.

- O que foi. – Marcelo perguntou abraçando Rose que tremia. Ela olhava para a água vermelha que saia e Marcelo olhou também. Ele fechou a torneira, puxou Rose para fora da cozinha, Rose ainda tremia. Marcelo puxou ela para um abraço. – Pronto. Olhe, você vai para o seu quarto, vai ficar sentada na cama bem quietinha ok?

- Mas...

- Eu vou bater nos quartos e chamar os rapazes e iremos identificar o problema da água. As gurias vão para o seu quarto. Não saia dele. Ok? – pediu ele super calmo, mas seu coração batia acelerado. Rose assentiu com a cabeça. Ainda agarrada, ele levou ela até o quarto, colocou ela na cama e deu um beijo nela. – Eu volto. Não se preocupe e o principal. Não saia daqui. Ok? E já faça as nossas malas.

- Tá. Mas, se cuida. E, peça para os meninos deixarem elas nos seus quartos. Eu quero ficar sozinha.

- Tudo bem, eu te amo. – ele disse indo para a porta.

- Também te amo. – sussurrou ela se deitando na cama, virou de costas e agarrou o travesseiro dele. E com um sorriso estampado no rosto, ele fechou a porta. Pegou a varinha, fez ela se trancar e colocou um monte de feitiços para proteger a porta.

            Ele se virou e bateu na porta de Scorpius.

- Oi. – disse Scorpius sonolento.

- Cara, venha aqui. – chamou Marcelo, puxando Scorpius pelo ombro.

- O que aconteceu? – perguntou Scorpius preocupado. Marcelo teve o cuidado de ver se a porta estava fechada.

- Acho que tivemos um assassinato aqui. – murmurou Marcelo. Scorpius arregalou os olhos.

- O quê? Onde? Quando? Como?

- Na caixa d’água. Eu acho que agora.

- Vamos lá ver. – disse Scorpius. Marcelo ia bater na porta de Jake, mas Scorpius colocou a mão no ombro dele. – Não cara. Lílian está grávida, tem sexto sentido, vai ver que tem alguma coisa errada se Jake sair.

- Tem razão. – concluiu Marcelo. – Tranque a porta. Com feitiços. – advertiu Marcelo.

- Por quê?

- Não sabemos o que tem lá em cima. – murmurou ele apontando a varinha para o andar de cima.

- Certo. – Scorpius colocou um abaffiato no quarto e uns feitiços de proteção, aproveitou e colocou na porta de Jake e Lilian. – Vamos.

            Marcelo e Scorpius subiram para o sótão. Andando lentamente e iluminando todos os cantos possíveis, avistaram a caixa d’água. Lentamente foram indo até lá. Com calma tiraram a tampa. Viram que toda a água estava misturada com sangue. Repararam que a água suja de sangue vinha da cidade.

- Merda. – murmurou Marcelo e Scorpius juntos.

- O que faremos agora? – perguntou Marcelo. Scorpius analisava a água pensando em alguma idéia. – Esperaremos um sinal dos comensais?

- Tudo bem.

Toc toc. Eles se viraram, era no primeiro andar. Desceram cautelosamente as escadas, fecharam o sótão, desceram as escadas. Olharam pelo olho mágico, era um entregador de jornal.

- Eu atendo. Não deve ser um comensal. Vá chamar o pessoal. O almoço está pronto e daqui a pouco viajaremos – disse Scorpius, Marcelo assentiu e subiu as escadas, desfez os feitiços de todas as portas. Abriu a de Isabelle.

- Bom dia. – ele disse.

- Bom dia Marcelo. Viu Scorpius? Eu acordei e vi que ele não estava na cama.

- Ele está lá embaixo. Vim aqui só para avisar que o almoço está ponto.

- Eu to com a maior preguiça. – disse ela se jogando na cama.

- Então não vai querer a lasanha.

- Lasanha? Quem fez?

- A Rose.  – ele respondeu. Logo Isabelle deu um salto.

- Se é da Rose eu vou querer. – ela disse indo pegar uma muda de roupa. – Eu já estou descendo.

- Tudo bem. Eu aviso. – ele disse e então fechou a porta. Partiu para a dos Stone.

Toc toc.

- Bom dia. – disse Jake acordando agora.

- Boa tarde. – brincou Marcelo. Jake sorriu de lado. – Está na hora do almoço, e hoje vai ter lasanha da Rose.

- To dentro. Vou falar com a Lílian e já estamos descendo. – disse ele fechando a porta.

            Marcelo entrou no quarto de Rose. As malas arrumadas e colocadas diretinho na frente da cama. Na cama, Rose Weasley dormia abraçada no travesseiro dele e o espelho de duas faces ao lado do travesseiro. Ele sacudia calmamente Rose.

- Rosa. Acorde. – ela resmungou e virou. Ele sorriu. Merlin, como amava aquela mulher. – Vamos. Acorde. – finalmente ela acordou. Esfregou os olhos e se sentou. Assim que viu Marcelo sentado na cama abraçou.

- Você está bem? Alguém se feriu lá em cima?

- Calma. – ele pediu. Ele deitou Rose no colo dele, tirou alguns fios e cabelo do rosto dela – Você é linda.

- Obrigada. – disse ela sorrindo. Ele sorriu também. Então, o sorriso morreu em Rose e Marcelo sabia o motivo. – Me explica essa história da caixa d’água.

- Am... Eu chamei Scorpius para irmos lá no sótão. Chamaria Jake, mas Lílian está grávida e ela tem sexto sentido mais aguçado e iria dar problema. Fomos só nós dois. Quando chegamos lá, abrimos a caixa e vimos que era só uma sujeirinha de nada.

- Marcelo. – disse Rose séria. – Eu sei que era sangue de verdade. Conte-me.

- Tudo bem. Alguém foi assassinado no lugar que distribui água para a cidade. Todos estão com a água suja também.

            Rose colocou a mão na boca para abafar um grito.

- Mudando de assunto. Com quem você falava?

- Com meus pais. – Marcelo notou um brilho de tristeza no olhar. – Com Hugo.

- Como o Hugo e a Eliza vão?

- Bem. Hugo está ficando careca de tanto nervosismo com o bebê.

- Elle né?

- Isso. Um nome lindo. – concordou Rose abobada.

- EI VOCÊS! SAEM LOGO DESSE QUARTO! – gritava Lílian.

- É! ESTAMOS MORRENDO DE FOME! – gritou Isabelle.

- E LOUCOS PARA COMER A LASANHA DA ROSE! PORTANTO, SAIAM LOGO E NÃ CONTRARIEM UMA GRAVIDA. – disse Lílian por fim.

            Eles se levantaram.

- Ela usa muito a gravidez ao favor dela. – comentou Rose. Marcelo sorriu e abraçou ela de lado.

 

- Então, vocês querem dizer que iremos ao Egito? – perguntou Isabelle.

- Sim. – concordou Marcelo. Lílian e Rose estavam preocupadas lendo o jornal.

            O jornal mostrava um homem assassinado, com uma frase marcada no peito. “Estaremos com vocês”. 

- Portanto, façam as suas malas. Iremos ao Egito hoje mesmo. – disse Scorpius. Todos se levantaram da mesa e foram se arrumar para a viagem.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Opostos também se Atraem Vol. Ii" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.