Meu Coração é eternamente Seu! escrita por Danyny


Capítulo 5
A viagem.


Notas iniciais do capítulo

Muitoooooo obrigada a :Clara_Cullen, Carol_Cullen, Natyy-Cullen, Nahila. Lyra1018, GEGEd3 e tlgdmhb!

E sejam muuuuito bem vindas: Jessi Palhuca e LanySwan! Obrigada gente! Adorei as
Reviews!

Gente eu quero dedicar esse capitulo a Natyy-Cullen e a Nahila! Meninas me perdoem? Eu juro que foi sem querer!

LEIAM AS NOTAS FINAIS É IMPORTANTE!
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/93062/chapter/5

No capitulo anterior...

Eu olhei mais uma vez para os túmulos de meus pais e segui Alec.

Se era esse o desejo de minha mãe, eu iria realizá-lo. Por mais que eu não quisesse. Eu devia isso a ela. Afinal ela morreu para me salvar. Não seria justo jogar fora o esforço que ela fez e a dor que sentiu para que eu ficasse viva.

E além do mais, eu tinha muitas perguntas que necessitavam de respostas.

Capitulo : 5 A viagem.

Alec me levou até um carro preto de vidros escuros, que parecia ser extremamente luxuoso, e abriu a porta do passageiro para mim.

Eu entrei, ele fechou a porta e deu a volta no carro em uma velocidade inumana. Entrou e deu a partida.

E logo já estávamos voando pelas ruas.

Alec dirigia muito rápido. O que não ajudava a diminuir a dor, pois me lembrava como Edward dirigia rápido também, e como eu ficava assustada com o seu jeito de dirigir.

Mas nesse momento eu não me preocupei em brigar com Alec pela alta velocidade, simplesmente não havia espaço no meu cérebro ou no meu coração para ficar com medo, pois cada milímetro deles estava tomado de dor.

Eu tentava fortemente conter as lagrimas. Eu iria deixar para chorar quando eu estivesse sozinha.

Mas sempre, eu deixava escapar algumas.

Eu não conseguia aceitar a morte de Charlie, ele sempre parecia ser um homem tão forte, era chefe de policia. Era muito assustador ver ele tão vulnerável, mesmo que seja por causa de um vampiro.

Eu também não entendia por que Renee morreu. Ela tinha dito que não era tão forte como um vampiro, mas a sua pele era tão resistente quando a de qualquer um deles. Então será que ela não podia se curar?

- Alec? – eu o chamei com a voz fraca pelas lagrimas.

- Sim?

- Por que Renee morreu? Ela tinha me dito que era tão resistente quanto qualquer vampiro. Ela não podia se curar? – perguntei em sussurros.

- Bella... – ele hesitou – eu acho melhor... deixar o seu avô te explicar isso.

- Mas... – eu também hesitei sem saber, se deveria insistir. – eu preciso saber.  – eu completei. Sim eu precisava saber.

- Hum... Bem... a pele de sua mãe era tão resistente quanto a de um vampiro. Mas como ela havia uma parte bruxa. O coração dela batia, e ela precisava de ar e do coração funcionando. Eu acho que como ela perdeu muito sangue....

Ele engoliu em seco e não continuou. Eu podia perceber como ele estava desconfortável com essa conversa, então decidi não insistir mais. Eu também não sabia se eu agüentaria ouvir.

O silencio permaneceu no carro até chegarmos ao aeroporto.

Ele abriu a porta e saiu do carro, e eu logo fiz o mesmo.

Ele foi até o porta malas e tirou de lá duas malas medias.

E depois fez um sinal com a cabeça para que eu o seguisse.

Estranhei o fato de ele deixar o carro de qualquer jeito sem nem ao menos trancá-lo.

- Você vai deixar o seu carro assim? – eu perguntei com a voz baixa, quando ele começou a andar em direção a entrada do aeroporto.

Ele se virou e olhou pra mim com as sobrancelhas levantadas, e um leve sorriso nos lábios.

O fitei confusa sem entender a expressão dele. Mesmo que ele fosse rico, um carro daquele deveria ser muito caro e....ah. É claro, ele tinha roubado.

- Ah... – Eu disse simplesmente e ele voltou a andar, no entanto no momento que ele se virou escutei uma leve risada bem baixa. E eu me surpreendi novamente por ser capaz de ouvi-lo.

Adentramos mais ao aeroporto, e então eu me lembrei que não tinha nada para levar. Eu tinha deixado tudo para trás.

- Alec? - eu o chamei novamente.

- Que? – ele respondeu.

- Eu não tenho bagagem. Não vão estranhar eu viajar sem nada?

- As suas bagagens estão aqui. – ele ergueu as duas malas para que eu pudesse ver. – Eu passei lá na sua casa e enchi essas duas malas com algumas coisas suas. Desculpe, mas você não poderia ir lá está cheio de policiais.

Eu assenti. Imaginando que aqueles policiais estavam perdendo o tempo.

Depois de alguns minutos já estávamos dentro do avião, o meu lugar ficava ao lado da janela, e o de Alec era do meu lado.

Eu encostei a minha cabeça na poltrona e fiquei olhando o lado de fora da janela.

Fiquei pensando em meus pais, e em o que Renee havia preparado para mim caso alguma coisa acontecesse. Ela confiava no meu avô, disso eu tinha certeza.

As lagrimas quentes e silenciosas corriam pelo meu rosto sem parar. Eu nunca tinha sentido tanta dor em toda a minha vida.

Em algum momento em meio as lagrimas eu acabei pegando no sono pelo cansaço mental. Era muita coisa simultaneamente; A perda de meus pais, uma nova família, a descoberta que Renee era uma hibrida, e afinal o que eu era? E ainda como se isso não fosse o bastante eu não tinha mais ninguém que eu conhecesse. Ninguém para me reconfortar com algumas palavras. Ninguém para me dar ao menos um abraço, algum apoio. Não, eu não tinha ninguém. A pessoa que eu sempre precisei e que precisava mais ainda nesse momento tão difícil, tinha me abandonado, dizendo simplesmente que não me amava mais.  

Quando eu acordei estava em um carro. Estranhei e olhei para os lados tentando me lembrar de como eu havia ido parar ali. Mas eu não me lembrava.

Alec estava dirigindo tão rápido que era para as arvores passarem por nos como borrões. Mas incrivelmente elas estavam mais nítidas do que nunca.

Tentei limpar a garganta para tirar a voz de sono e perguntei:

- Para onde estamos indo?

- Volterra. Já estamos chegando.

- Volterra... – eu tentei me lembrar em que país ficava Volterra. – Itália! Estamos na Itália? - Eu perguntei elevando um pouco a voz, assustada pelo fato de eu estar tão longe de casa e tão rápido.

Ele riu, mas dessa vez auditivamente. Qualquer humano poderia escutar.

A risada de Alec era tão linda quanto seu rosto. Era suave e angelical. Ele parecia um anjo rindo com a sua voz de sinos.

- Sim! Itália! – ele disse sorrindo e olhando para mim. -

Benvenuti a Volterra, Bella! – ele disse um pouco mais alto do que o normal. E dizendo o meu nome com sotaque italiano. (N/A: Bem vinda a Volterra, Bella)

Por incrível que pareça eu dei um leve sorriso sem graça. Eu não tinha entendido o que ele falou. Mas o jeito que ele falou meu nome foi engraçado.

Naquele momento com Alec daquele jeito, o buraco que estava no meu peito pareceu se fechar um pouco, ele anda doía, mas pelo menos não estava aberto e sangrando. Foi um alivio perceber que aquela dor imensa diminuiu um pouco.

Ele me olhava sorrindo. E eu retribui o sorriso. Não era um grande sorriso mostrando os dentes como era dele. Era um sorriso fraco, mas ainda assim, verdadeiro.

Ele diminuiu a velocidade do carro, quando começava a entrar em um beco discreto mais, no centro da cidade. Só havia uma porta de garagem no final do beco ele pegou algo que parecia uma espécie de controle e apontou para a porta, que logo em seguida começou a se abrir.

Quando o carro entrou estava muito escuro, mas incrivelmente eu podia ver tudo com detalhes. Era igual a estar com a luz acessa, a única diferença era a mudança de cores.

Era uma garagem enorme, e tinha muitos carros, todos muito luxuosos, pude identificar varias ferraris.

Alec estacionou, e saiu rapidamente do carro para abrir a porta pra mim. Quando ele fez isso me dei conta que não me lembra de entrar no carro antes, só me lembrava de pegar no sono no avião.

Quando acordei e ia perguntar para ele eu me distrai com o fato de estarmos na Itália.

- Como eu vim parar dentro do carro? – Eu perguntei. Só faltava agora além de falar dormindo eu ter virado sonâmbula.

- Ah... eu te carreguei até o carro não queria que acordasse. – ele disse isso como se fosse a coisa mais obvia e normal do mundo. Assim como ele disse tranquilamente que tinha me desenterrado.

Eu olhei para ele coma as sobrancelhas arqueadas.

- Que foi? – ele perguntou.

- Você pega as minhas coisas na minha casa, me desenterra, me carrega, e fala isso como se fosse á coisa mais normal do mundo. Tem mais alguma coisa que você faça?  - eu perguntei com sarcasmo.

Ele riu. E dessa vez bem alto.

- Sim. Varias. – ele disse sorrindo.

Eu só balancei a cabeça negativamente. Ele com certeza era louco!

Ele tirou as malas do bagageiro do carro. E começou a andar em direção a uma porta que ficava no final da garagem.

Ele fez um sinal com a cabeça para que eu o acompanhasse. E eu o segui.

Ele abriu a porta que dava para um longo corredor com o chão de pedras e as paredes em um tom de dourado onde havia algumas lâmpadas.

Fiquei com medo por causa das pedras. Com o chão daquele jeito com certeza eu iria cair. Mas para minha grande surpresa quando chegamos do outro lado do corredor, eu não tinha caído nem tropeçado nenhuma vez. Muito pelo contrario eu andava levemente como se estivesse flutuando.

Alec abriu a porta do corredor. E eu olhei surpresa a sala a minha frente.

Era uma recepção, como a de qualquer empresa de luxo. As paredes eram revestidas de madeira, o piso com um carpete grosso escuro, e não havia janelas na sala só pinturas que pareciam ser muito valiosas e antigas. Na sala havia vários sofás de couro claro e próximo a eles haviam mesinhas com flores de uma cor vibrante.

Mas o que mais me surpreendeu foi ver que no meio da sala atrás de enorme balcão havia uma mulher humana.

- Boa tarde Alec. – ela disse se levantando e logo depois lançou um leve sorriso para mim.

- Gianna. – ele disse, parecendo não se importar muito com a mulher, e respondendo só por educação.

Passamos por ela e seguimos por outro corredor, mas esse era bem menor e logo chegamos ao seu final onde havia grandes portas duplas de madeira.

Alec colocou as minhas malas no chão ali perto. Ele se virou para mim e perguntou:

- Pronta?

Eu somente assenti com a cabeça. Eu não estava pronta mas, eu tinha que estar.

Ele colocou as duas mão nas maçanetas das portas duplas e as abriu.

---------------- # ----------------------------

Gente eu só quero avisar que eu NÃO esqueci do Edward! Ok? Ele vai aparecer, mais vocês vão ter que ter um pouquinho de paciência! Calma

Por favor mandem reviews falando o que vocês do capitulo!

Kisses.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!