Mais que Um Amigo escrita por cvs


Capítulo 1
1 - Bella


Notas iniciais do capítulo

Este capitulo e dedicado oa meu primero a Nahkcullen e kellymarodin03 por enviarem meus dois primeros review



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 Bella

isso aconteceu. Pode ter sido o céu muito azul ou o cheiro forte e gostoso das rosas no ar.

Ou porque passei os anos todos do colégio só assistindo de longe aos namorados,

enquanto minhas colegas entravam nessa o tempo todo. Talvez porque já fazia quase dois

meses que não via o Ed e por isso me sentisse um pouco perturbada. Ou, quem sabe

mesmo, pode ter sido apenas porque eu estava a fim de me apaixonar.

- Você sabe qual é o seu problema,Isabella Swan?

- Sim, eu sei. Meu problema é você me perguntar a toda hora se eu sei qual é o meu

problema - respondi a Edward Cullen ele, meu melhor amigo e, infelizmente, meu crítico mais severo.

- Errou de novo. - ele fez que não com a cabeça e deitou-se na grama.

Nós estávamos em um piquenique no Lago Gambler, numa conversa meio sem graça

sobre como tínhamos passado às férias de inverno. Isso provavelmente estava

aborrecendo Edward.

Passar o feriado do Dia do Trabalho no lago era desde muito tempo uma espécie de tradição entre nós. Quando uma pessoa é nossa melhor amiga e vice-versa, certos rituais se tornam tão importantes que passar por cima deles faz com que ambos se sintam como se algo muito grave estivesse acontecendo. Foi por essa razão que não aproveitei a oportunidade de ficar á toa, curtindo com minhas colegas do Acampamento de Verão, e acabei vindo de avião do Minessota dois dias antes do fim do período de férias.

Não estou querendo me fazer de vítima, porque sei que Edward também deixou de ir a um passeio de barco com seu amigo Emmett Rice, para passar aquele dia comigo. Por outrolado, isso não significava que eu estivesse louca para uma sessão "vamos analisar Bella".

Para deixar bem claro meu tédio, suspirei da maneira mais dramática que pude.

- Certo, doutor Cullen. Por favor, então me esclareça.

Edward sentou-se e tirou da boca o talinho de grama que estava mordendo.

-: Falando diretamente, você é tipo de garota que segue ao pé da letra a dieta do chá gelado. E, o pior: é sempre sabor de limão, nunca pêssego ou morango.

Edward sorriu (meio irônico para o meu gosto) e tornou a deitar-se.

Ele se comportava como se tivesse acabado de resolver o problema da fome no mundo, mas para mim tudo não passava de um papo-furado confuso sobre chá gelado.Se eu tivesse um pingo de cérebro, trataria de colocar o fone de ouvido de meu walkman e ignorar aquele comentário. Mas Edward tem essa mania irritante de me encaixar na marra dentro de suas teorias.

- Mais alguma coisa – perguntei - Ou você acha que só preciso parar de tomar chá gelado e, assim, meu último ano no colégio vai me trazer fama, fortuna, beleza e um grande e verdadeiro amor?

- AHHHHH!!!!! A senhorita ficou curiosa! - ele dramatizou enquanto falava, olhando pra frente, como se essa conversa estivesse sendo testemunhada por milhares de pessoas muito interessadas.

- Na verdade tem mais.Veja  Bella. Quando vamos ao mercado, temos muitos tipos de bebidas para escolher. Mesmo para quem procura um simples chá, é possível escolher entre dúzias de sabores diferentes.

- Sim, e daí?

Se eu não apressar Edward enquanto ele fala, poderemos ficar sentados por horas, eu ouvindo e ele dando milhões de voltas em torno de um assunto.

- Então porque você nunca escolhe maça, por exemplo? Ou até mesmo manga?

- Nunca ouvi falar que manga fosse um sabor de chá.

- Está certo, mas a questão não é essa. O fato é que você nunca varia. Não diz: "Ei,manga pode ser interessante. Acho que vou experimentar". Em vez disso, segue sempre a mesma dieta de chá gelado e faz dele a sua única companhia.

- Chá gelado não é a minha única companhia. Você é que é.Ed pegou a garrafa de chá gelado de minhas mãos, já meio vazia, e tomou um grande gole.

- Bella, eu estou falando por metáforas, vê se me acompanha no raciocínio.

- Sim, estou acompanhando. Estou acompanhando...

- Em qualquer situação, você escolhe sempre o caminho mais seguro. Tem medo de tentar coisas novas. Tem vivido a sua vida toda como uma freira que prometeu seguir apenas um caminho, e só aquele caminho. Encare a verdade, você precisa variar.

- Por quê?

- Por quê?, POR QUÊ? Porque se fizer isso, coisas incríveis podem acontecer.

- Por exemplo? - como comentei antes, Edward tem a mania de me meter na marra dentro de suas teorias.

- Você poderia ser uma inventora, como o cara que inventou o telefone. Poderia ser uma cantora de sucesso. E, o que é mais excitante, poderia se apaixonar. Ou arranjar um namorado, ou pelo menos ter um encontro.

Suspirei profundamente. Minha vida amorosa, ou melhor, minha falta de uma, era um dos assuntos favoritos dele. Nos momentos mais inesperados - por exemplo, quando estávamos estudando matemática, eu podia contar com ele para me lembrar de minha existência sem namorados. "Esta equação é igual a sua vida amorosa, um monte de fatores desinteressantes que são iguais a zero."

Sei que estou passando a impressão de que Edward é uma pessoa insensível e só fala sobre coisas sem graça, mas não é nada disso.

Acontece que ele não entende como nós, as pessoas normais, levamos a vida. Por normal eu quero dizer aqueles que não tem quase um metro e oitenta, cabelos sedosos e lindos, olhos verdes e um corpo absolutamente incrível. Para quem ainda não adivinhou essa é a descrição de Edward, como meu amigo também é chamado, se não citei essa observação antes. Ele também é muito charmoso e

tem um jeito irritante de fazer todo mundo gostar dele logo de cara.

Mas aquilo que ele estava dizendo sobre o medo, na verdade, tinha sentido. Eu sinto medo, em relação a um monte de outras coisas. E, principalmente, convivo com o terror da rejeição. Quero dizer, tenho visto tantas garotas chorando no banheiro, com o coração partido por causa de algum cara que decidiu lhes dar um fora bem no meio do pátio da escola! Daí, quando olho para essas garotas, sempre retocando o batom e saindo para o pátio para se mostrarem de novo disponíveis para a tortura, experimento a maior simpatia por elas. De Verdade. Mas me pergunto também porque é que elas se colocam nessa situação. Ter um namorado é mesmo tão bom assim? Vale a pena sentir-se tão mal toda vez que se vê o garoto de quem se gosta colocar o bração em volta de outra garota? Eu

acho que não, de jeito nenhum!

Sou o que minha mãe costuma chamar de Dona Arrepiandinha. Ela quer dizer com issoque não deixo ninguém chegar muito perto, papo de psicologia popular. Mas sempre digoa minha mãe que odeio psicologia popular. Ter todo mundo rotulado bonitinho, como sefosse apenas uma caixa de absorventes ou de lâminas usadas descartáveis, me parece umacoisa desumanizadora. Nós somos todos indivíduos diferentes, e até mesmo excêntricos.Por que reduzir nossa vida a uma definição que se pode ser encontrada num dicionário ou numa enciclopédia.

Como Ed estava dizendo, sou muito travada pelo medo. Mas, pergunto de novo, quem não é?

- Medo, é? - Apertei os olhos e encarei Edward.

Ele tinha voltado de um período na fazenda de seu avô. Eu não pude deixar de notar que o trabalho na fazenda tinha feito maravilha por seus músculos do braço e do peito. Se, ao menos, ensinar jazz a um bando de meninas de dez anos pudesse fazer o mesmo por meu corpo!

Edward concordou muito sério.

- Olhe para si mesma. Você tem dezessete anos e nunca namorou. Tem certeza de que quer passar seu último ano de colégio sozinha?

Assim já era demais! Agora era a hora de virar o jogo.

- E você, Edward? Está certo que você tem uma coleção de namoradas, dessas que vai pegando por aí afora, de qualquer jeito. Vai me dizer, que quando está no seu carro, com uma dessas garotas, você não se sente sozinho, solitário?

- Pelo menos estou tentando arranjar companhia.

- EU TAMBÉM tento...apenas não tenho o mesmo sucesso.

Edward deu um risada.

- Você colocou isso na sua cabeça e não muda. O seu príncipe encantado poderia vir, com seu cavalo branco e tudo o mais,que você o deixaria passar.

- Não é bem assim não.

Infelizmente, quanto mais essa conversa se prolongava, mais eu sentia que Edward estava levantando uma questão importante. Como desejava que ele fosse direto a questão e depois me deixasse comer meu sanduíche em paz!

- Prove então.

- Provar o quê?

Perguntei desviando o olhar para o chão, já arrependida por ter prolongado aquela

conversa. Até comecei a pensar em algumas piadas sobre garotas de dez anos a quem ensinaria jazz. Faria qualquer coisa para que Edward deixasse de lado os assuntos pessoas.

- Mostre-me que você quer mesmo se apaixonar.

- Como?

- Ora como? Se apaixonando, é claro.

-Ed, isso não é como tirar um dez em história. A gente não sai simplesmente por aí e se apaixona porque quer.

- Como você sabe, se nunca tentou?

O papo já estava ficando ridículo. Steve não iria desistir, e eu já estava me sentindo envergonhada. Ele adorava me ver em situação embaraçosa. Por algum motivo achava isso uma demonstração de afeto. Eu achava humilhante.

- Esqueça.

Disse com firmeza e mordi meu sanduíche e liguei meu i-pod. Se não prestasse atenção nele, talvez Edward acabasse desistindo.

Steve se aproximou e tirou meus fones de ouvido. Ainda pude ouvir a voz de Aretha Franklin abafada e meio estridente saindo dos fones.

- Preste atenção no que eu vou falar Bella. Eu DESAFIO você a se apaixonar.

Já tinha percebido antes que virar o jogo contra ele acabava dando errado. Mas que chance eu tinha? Fiz uma tentativa desesperada.

- Está certo! Pois eu desafio VOCÊ a se apaixonar. E não estou me referindo a um

namorico de duas semanas com a garota que trabalha no Pizzas Hut, não tá?

De repente fiquei animada, pensando em todas as condições que poderia impor sobre o romance do Edward 

isso aconteceu. Pode ter sido o céu muito azul ou o cheiro forte e gostoso das rosas no ar.

Ou porque passei os anos todos do colégio só assistindo de longe aos namorados,

enquanto minhas colegas entravam nessa o tempo todo. Talvez porque já fazia quase dois

meses que não via o Ed e por isso me sentisse um pouco perturbada. Ou, quem sabe

mesmo, pode ter sido apenas porque eu estava a fim de me apaixonar.

- Você sabe qual é o seu problema,Isabella Swan?

- Sim, eu sei. Meu problema é você me perguntar a toda hora se eu sei qual é o meu

problema - respondi a Edward Cullen ele, meu melhor amigo e, infelizmente, meu crítico mais severo.

- Errou de novo. - ele fez que não com a cabeça e deitou-se na grama.

Nós estávamos em um piquenique no Lago Gambler, numa conversa meio sem graça

sobre como tínhamos passado às férias de inverno. Isso provavelmente estava

aborrecendo Edward.

Passar o feriado do Dia do Trabalho no lago era desde muito tempo uma espécie de tradição entre nós. Quando uma pessoa é nossa melhor amiga e vice-versa, certos rituais se tornam tão importantes que passar por cima deles faz com que ambos se sintam como se algo muito grave estivesse acontecendo. Foi por essa razão que não aproveitei a oportunidade de ficar á toa, curtindo com minhas colegas do Acampamento de Verão, e acabei vindo de avião do Minessota dois dias antes do fim do período de férias.

Não estou querendo me fazer de vítima, porque sei que Edward também deixou de ir a um passeio de barco com seu amigo Emmett Rice, para passar aquele dia comigo. Por outrolado, isso não significava que eu estivesse louca para uma sessão "vamos analisar Bella".

Para deixar bem claro meu tédio, suspirei da maneira mais dramática que pude.

- Certo, doutor Cullen. Por favor, então me esclareça.

Edward sentou-se e tirou da boca o talinho de grama que estava mordendo.

-: Falando diretamente, você é tipo de garota que segue ao pé da letra a dieta do chá gelado. E, o pior: é sempre sabor de limão, nunca pêssego ou morango.

Edward sorriu (meio irônico para o meu gosto) e tornou a deitar-se.

Ele se comportava como se tivesse acabado de resolver o problema da fome no mundo, mas para mim tudo não passava de um papo-furado confuso sobre chá gelado.Se eu tivesse um pingo de cérebro, trataria de colocar o fone de ouvido de meu walkman e ignorar aquele comentário. Mas Edward tem essa mania irritante de me encaixar na marra dentro de suas teorias.

- Mais alguma coisa – perguntei - Ou você acha que só preciso parar de tomar chá gelado e, assim, meu último ano no colégio vai me trazer fama, fortuna, beleza e um grande e verdadeiro amor?

- AHHHHH!!!!! A senhorita ficou curiosa! - ele dramatizou enquanto falava, olhando pra frente, como se essa conversa estivesse sendo testemunhada por milhares de pessoas muito interessadas.

- Na verdade tem mais.Veja  Bella. Quando vamos ao mercado, temos muitos tipos de bebidas para escolher. Mesmo para quem procura um simples chá, é possível escolher entre dúzias de sabores diferentes.

- Sim, e daí?

Se eu não apressar Edward enquanto ele fala, poderemos ficar sentados por horas, eu ouvindo e ele dando milhões de voltas em torno de um assunto.

- Então porque você nunca escolhe maça, por exemplo? Ou até mesmo manga?

- Nunca ouvi falar que manga fosse um sabor de chá.

- Está certo, mas a questão não é essa. O fato é que você nunca varia. Não diz: "Ei,manga pode ser interessante. Acho que vou experimentar". Em vez disso, segue sempre a mesma dieta de chá gelado e faz dele a sua única companhia.

- Chá gelado não é a minha única companhia. Você é que é.Ed pegou a garrafa de chá gelado de minhas mãos, já meio vazia, e tomou um grande gole.

- Bella, eu estou falando por metáforas, vê se me acompanha no raciocínio.

- Sim, estou acompanhando. Estou acompanhando...

- Em qualquer situação, você escolhe sempre o caminho mais seguro. Tem medo de tentar coisas novas. Tem vivido a sua vida toda como uma freira que prometeu seguir apenas um caminho, e só aquele caminho. Encare a verdade, você precisa variar.

- Por quê?

- Por quê?, POR QUÊ? Porque se fizer isso, coisas incríveis podem acontecer.

- Por exemplo? - como comentei antes, Edward tem a mania de me meter na marra dentro de suas teorias.

- Você poderia ser uma inventora, como o cara que inventou o telefone. Poderia ser uma cantora de sucesso. E, o que é mais excitante, poderia se apaixonar. Ou arranjar um namorado, ou pelo menos ter um encontro.

Suspirei profundamente. Minha vida amorosa, ou melhor, minha falta de uma, era um dos assuntos favoritos dele. Nos momentos mais inesperados - por exemplo, quando estávamos estudando matemática, eu podia contar com ele para me lembrar de minha existência sem namorados. "Esta equação é igual a sua vida amorosa, um monte de fatores desinteressantes que são iguais a zero."

Sei que estou passando a impressão de que Edward é uma pessoa insensível e só fala sobre coisas sem graça, mas não é nada disso.

Acontece que ele não entende como nós, as pessoas normais, levamos a vida. Por normal eu quero dizer aqueles que não tem quase um metro e oitenta, cabelos sedosos e lindos, olhos verdes e um corpo absolutamente incrível. Para quem ainda não adivinhou essa é a descrição de Edward, como meu amigo também é chamado, se não citei essa observação antes. Ele também é muito charmoso e

tem um jeito irritante de fazer todo mundo gostar dele logo de cara.

Mas aquilo que ele estava dizendo sobre o medo, na verdade, tinha sentido. Eu sinto medo, em relação a um monte de outras coisas. E, principalmente, convivo com o terror da rejeição. Quero dizer, tenho visto tantas garotas chorando no banheiro, com o coração partido por causa de algum cara que decidiu lhes dar um fora bem no meio do pátio da escola! Daí, quando olho para essas garotas, sempre retocando o batom e saindo para o pátio para se mostrarem de novo disponíveis para a tortura, experimento a maior simpatia por elas. De Verdade. Mas me pergunto também porque é que elas se colocam nessa situação. Ter um namorado é mesmo tão bom assim? Vale a pena sentir-se tão mal toda vez que se vê o garoto de quem se gosta colocar o bração em volta de outra garota? Eu

acho que não, de jeito nenhum!

Sou o que minha mãe costuma chamar de Dona Arrepiandinha. Ela quer dizer com issoque não deixo ninguém chegar muito perto, papo de psicologia popular. Mas sempre digoa minha mãe que odeio psicologia popular. Ter todo mundo rotulado bonitinho, como sefosse apenas uma caixa de absorventes ou de lâminas usadas descartáveis, me parece umacoisa desumanizadora. Nós somos todos indivíduos diferentes, e até mesmo excêntricos.Por que reduzir nossa vida a uma definição que se pode ser encontrada num dicionário ou numa enciclopédia.

Como Ed estava dizendo, sou muito travada pelo medo. Mas, pergunto de novo, quem não é?

- Medo, é? - Apertei os olhos e encarei Edward.

Ele tinha voltado de um período na fazenda de seu avô. Eu não pude deixar de notar que o trabalho na fazenda tinha feito maravilha por seus músculos do braço e do peito. Se, ao menos, ensinar jazz a um bando de meninas de dez anos pudesse fazer o mesmo por meu corpo!

Edward concordou muito sério.

- Olhe para si mesma. Você tem dezessete anos e nunca namorou. Tem certeza de que quer passar seu último ano de colégio sozinha?

Assim já era demais! Agora era a hora de virar o jogo.

- E você, Edward? Está certo que você tem uma coleção de namoradas, dessas que vai pegando por aí afora, de qualquer jeito. Vai me dizer, que quando está no seu carro, com uma dessas garotas, você não se sente sozinho, solitário?

- Pelo menos estou tentando arranjar companhia.

- EU TAMBÉM tento...apenas não tenho o mesmo sucesso.

Edward deu um risada.

- Você colocou isso na sua cabeça e não muda. O seu príncipe encantado poderia vir, com seu cavalo branco e tudo o mais,que você o deixaria passar.

- Não é bem assim não.

Infelizmente, quanto mais essa conversa se prolongava, mais eu sentia que Edward estava levantando uma questão importante. Como desejava que ele fosse direto a questão e depois me deixasse comer meu sanduíche em paz!

- Prove então.

- Provar o quê?

Perguntei desviando o olhar para o chão, já arrependida por ter prolongado aquela

conversa. Até comecei a pensar em algumas piadas sobre garotas de dez anos a quem ensinaria jazz. Faria qualquer coisa para que Edward deixasse de lado os assuntos pessoas.

- Mostre-me que você quer mesmo se apaixonar.

- Como?

- Ora como? Se apaixonando, é claro.

-Ed, isso não é como tirar um dez em história. A gente não sai simplesmente por aí e se apaixona porque quer.

- Como você sabe, se nunca tentou?

O papo já estava ficando ridículo. Steve não iria desistir, e eu já estava me sentindo envergonhada. Ele adorava me ver em situação embaraçosa. Por algum motivo achava isso uma demonstração de afeto. Eu achava humilhante.

- Esqueça.

Disse com firmeza e mordi meu sanduíche e liguei meu i-pod. Se não prestasse atenção nele, talvez Edward acabasse desistindo.

Steve se aproximou e tirou meus fones de ouvido. Ainda pude ouvir a voz de Aretha Franklin abafada e meio estridente saindo dos fones.

- Preste atenção no que eu vou falar Bella. Eu DESAFIO você a se apaixonar.

Já tinha percebido antes que virar o jogo contra ele acabava dando errado. Mas que chance eu tinha? Fiz uma tentativa desesperada.

- Está certo! Pois eu desafio VOCÊ a se apaixonar. E não estou me referindo a um

namorico de duas semanas com a garota que trabalha no Pizzas Hut, não tá?

De repente fiquei animada, pensando em todas as condições que poderia impor sobre o romance do Edward


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Notas finais do capítulo

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