O Recomeço escrita por Lost Satellite


Capítulo 23
Assassinato


Notas iniciais do capítulo

Bem, demorou, mas está aqui... Sorry, mas estava com zero de inspiração, então não espere muita coisa do capitulo...

Capitulo dedicado a Ashley Malfoy, pela linda recomendação que ela fez da fic! =D


PS: Boa Leitua!



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Draco não sabia como, o tempo agora parecia estar em câmera lenta. A boca dela se moveu pronunciando o feitiço, da ponta da varinha disparou o jato de luz verde, que pouco a pouco veio em sua direção, o atingiria bem no peito. Ele sempre havia ouvido falar que quando se estava frente a frente com a morte, sua vida passava diante de seus olhos. Todos os sonhos realizados e não realizados, as pessoas, seu grande amor, tudo. Mas foi diferente tudo o que ele viu foram os olhos dela, Hermione. Jamais acreditou no amor até provar dele.

Para uma mente bem estruturada, a morte é apenas uma aventura seguinte.”

“AVADA KEDAVRA.”

Teria sido um feitiço certeiro e mortal para ele, se a maldição da morte não houvesse encontrado um obstáculo em seu caminho. Não se sabe como, mas alguém era capaz de dar a vida por ele, e não hesitou ao se jogar na frente daquela maldição.

Pansy Parkinson, a garota mimada e ridícula e que infernizava seus dias em Hogwarts desde que se conheceram, era uma pessoa capaz de dar a vida por alguém.

Draco jamais teria imaginado que ela fosse capaz de demonstrar generosidade e amor. Dar a vida por outro, quem seria capaz disso? Quem seria capaz de morrer por alguém que não te ama, morrer por alguém que sequer liga pra você. Quem seria capaz de amar alguém de tal maneira, que dê sua vida por essa pessoa?! Draco não conseguia entender.

(N/A: Ok, no nosso mundo tem alguém que foi capaz. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para morrer por nós.” João 3:16., voltando a história.)

Quando não é o seu dia de morrer, simplesmente não é. E aquele não era o dia para Draco Malfoy.

O corpo de Pansy tombou sem vida aos pés de Draco.

“Não tem problema, ela era a próxima da lista mesmo.” Stevens comentou analisando a figurava sem vida no chão. Ela ainda apontava a varinha para ele.

“Você é louca. Vai matando as pessoas assim, sua assassina.” Draco não perdeu tempo em sacar a varinha.

“Ora, Draco abaixe essa varinha, sabemos que você não é capaz.” Stevens ria lunaticamente de Draco. Suas feições lembravam um pouco sua falecida dia Bellatrix Lestrange.

“Eu sou capaz! Pare de dizer bobagens.”

“Não são bobagens querido, são apenas palavras sinceras, sou sua irmãzinha, sei o que é melhor pra você, e o melhor é que você morra, mas já que você é jovem, sei que gosta de diversão, então que tal nos divertimos. CRUCIO!”

Malfoy tombou no chão uivando com a dor que a maldição lhe causava. Stevens dava gargalhada deliciando-se com o sofrimento de Draco. Para ela era fácil sentir prazer no sofrimento dele, era uma das coisas que ela mais almejava sentir, prazer.

Gina andava apressada pelos corredores quando foi surpreendida por Blaise Zabini.

“Zabini o que faz aqui?” Gina perguntou assustada e apressada.

“Weasley, preciso de ajuda!” Gina estranhou o pedido que o rapaz lhe fizera, afinal de contas não é todo dia que um Sonserino orgulhoso lhe pede um favor.

“Do que está falando?”

“Olha só, é meio complicado, sei que você jamais desconfiaria do se irmão, mas...”

“O que tem o meu irmão, fala logo!”

“Eu estava com a Pansy, ela estava mais estranha que o normal, ela mencionou algo sobre perseguição e vingança, tinha haver com seu irmão e outras pessoas. Ela sumiu, já procurei em toda parte, ia pedir ajuda pro Draco, mas ele também desapareceu.”

“O Malfoy! Pelas barbas de Merlin, precisamos encontrar todos, vem comigo.” Gina saiu mais uma vez correndo arrastando Blaise junto dela.

“O que é que está acontecendo nesse castelo?”

“Bem que eu queria saber.” Gina virava os olhos tamanha era sua frustração.

Realmente a confusão estava à solta em Hogwarts naquela noite. Harry procurava inutilmente por Rony em uma das tantas salas de aulas que havia no castelo, estava  preparando-se para voltar ao salão quando pela janela da sala avistou clarões de feitiços próximos a floresta proibida. Não pensou duas vezes em correr para lá, coisa boa não deveria ser.

Na saída do castelo avistou Gina e Blaise correndo em sua direção e parou para esperá-los.

“Harry, a Pansy também está envolvida, e ao que parece o Malfoy também sumiu.”

“Rápido, acabei de avistar clarões de feitiços no jardim, próximo a floresta.” Sem perder tempo e com varinhas em punho saíram numa corrida desenfreada pelos jardins.

Enquanto se aproximavam puderam ouvir gritos histéricos de alguém em agonia. Imediatamente se aproximaram em silêncio, apenas ouvindo.

“O que foi Draquinho... ops não era assim que a sua amiguinha te chamava?” Ela zombava enquanto cutucava com o pé o corpo sem vida de Pansy.

“Vá pro inferno!” Draco dizia cuspindo o sangue que estava em sua boca.

“Ah claro, mas vai demorar um pouco, mas não se preocupe nos encontraremos lá.” Ela piscava mostrando o quanto era pirada.

“Por que não acaba logo com isso, me mata logo, não é isso o que você quer?!”

“É claro, mas porque a pressa. Não quer aproveitar um pouco mais seus últimos momentos? Que tal nos divertir com sua namoradinha?!” Ela caminhou até Hermione que estava caída no chão, desacordada.

“Não toque nela!” Draco gritou com medo do que a maluca poderia fazer.

“Eu realmente não sei o que você viu nela, é uma sangue ruim! Vamos acorde sua nojenta.” Ela deu um tapa no rosto da garota, fazendo com que essa acordasse. “Que bom que acordou querida, estávamos querendo companhia para brincar.”

“Você é louca?! Não vai demorar muito pra que peguem você...” Hermione começava seu discurso.

“Ah! Por favor, poupe-me dessa sua conversa.”

“Hermione ela é doida. Foge!” Draco tentou alertar Hermione, esta até então não tinha percebido a presença de Draco no chão.

“Draco! Você está bem? Meu Deus!” Ela escandalizou-se ao constatar o corpo de Pansy sem vida próxima a ela. “Você a matou. O que quer com a gente?”

“Ta, ta, já chega dessa conversa fiada. Estou começando a me aborrecer, notaram como está silencioso aqui. Que tal... Crucio!” Ela lançou a maldição em Hermione que se contorcia e agonizava em meio aos gritos.

“Pare! Pare!” Draco levantou-se e foi em direção a Stevens, mas essa apenas lançou um feitiço nele que o fez cair amarrado no chão. Sem possibilidade de se soltar, teve que ver Hermione sendo torturada.

 Harry, Gina e Blaise se aproximavam cada vez mais do local onde eles estavam.

“Bem. Estou mesmo cansada disso aqui. Draco se despeça da sua namoradinha porque você vai partir pra outro mundo agora.”  Enquanto falava ela virou-se de costas para Hermione, o que permitiu a garota alguns pequenos instantes para agir. Enquanto Stevens falava com Draco, Hermione rapidamente levantou-se e sem pensar duas vezes pulou em cima da maluca.

Foi algo confuso, rápido e impensado. Hermione saltou sobre a mulher com toda a força que tinha, elas cambalearam e foram direto ao chão. Draco tateou o chão a procura de uma varinha, seus dedos doloridos tocaram os dedos frios de Pansy, e isso o deixou em choque, mas sem tempo para dramas tratou de pegar a varinha mais próxima dele.

Stevens esquivou-se da garota agitada que estava em cima dela. Hermione já podia sentir a mulher apontando a varinha para ela, mas algo aconteceu.

Expelliarmus!” A varinha dela voou direto para a mão de Draco. “Hermione vá para o castelo e chame alguém, e você é melhor ficar quietinha ou então...”

“Ou então o quê Draco, você vai me matar?!” Ela riu sarcasticamente. “Deixa disso, sabemos que você não consegue!”

“Draco, por favor, não vale a pena!” Hermione o aconselhou com medo de que ele caísse na provocação de Stevens.

“Hermione, faça o que pedi, por favor!” Os olhos de Draco piscavam numa espécie de tique nervoso.

Antes de sair ela pegou sua varinha e caminhou até a massa escura que estava caída no chão, Rony Weasley. Tinham até mesmo se esquecido dele, seu rosto estava todo sujo pelo sangue que escorria do corte em sua cabeça, havia sido uma pedrada entanto. Estava apenas desacordado, seus batimentos eram fraco, mas estava vivo. Ela conjurou uma maca para que pudesse levá-lo para o castelo.

“Patético!” Stevens zombou dos cuidados que Hermione tomava com Rony. “Draco você parece ter nascido pra ser idiota mesmo.”

“Do que está falando?” Ele perguntou interessado.

“Sua namoradinha, parece trair você com o garoto ali.”

“O QUE? Não a namoradinha dele. E estou apenas cuidando do meu amigo.”

“O amigo que te enfeitiçou e tem me ajudado nesses últimos dias.”

“Ele só te ajudou porque você fez isso com ele, Rony é uma pessoa boa, jamais faria algo contra alguém.”

“Ah, claro e você é a retardada que confia em todos.”

“Cala a boca!” Draco acabou a conversa delas.

A sós, Stevens tentou aproveitar a oportunidade para se safar.

“Qual é Draco?! Vai mesmo fazer isso? Quando essa noite terminar, você vai mais uma vez estar acabado. Sua mãe vai ter vergonha de você, agora que sabe a história toda, a Granger provavelmente irá voltar com o amiguinho dela, nem pena ela terá de você, seus amigos vão culpá-lo pela morte da Parkinson. Você vai ficar sozinho!”

“Já mandei que calasse a boca, a única que vai ficar sozinha é você, sozinha em uma cela de Azkaban! Talvez eu esteja enganado, você terá a companhia de dementadores quem sabe um deles não lhe dê um beijo?!” Draco sentiu orgulho ao ver a cara de desgosto da mulher.

Enquanto Hermione caminhava de volta ao castelo, deparou-se com algo em seu caminho, teria estuporado a pessoa a sua frente se não a tivesse reconhecido:

“Harry!”

“Hermione! Por Merlin, achei que fosse outra pessoa, o que aconteceu com o Rony?” Harry correu até o amigo que estava sobre a maca que levitava.

“Rony!” Gina correu desesperada para ver o irmão.

“Ele precisa de cuidados, levem-no para Hogwarts e peçam ajuda, temos uma assassina a solta!” Hermione pediu para Harry e Gina.

“Você viu o Draco ou a Pansy?” Blaise Zabini perguntou saindo das sombras.

“Draco está com a Stevens, e Pansy...” Hermione não sabia como contar a ele o que acontecerá com a garota, apesar de já ter lidado com o assunto ‘morte’, ela jamais se acostumaria em anunciar a morte de alguém.

“O que houve com a Pansy? Ela está bem?” Zabini sacudia Hermione pelos ombros.

“Eu lamento, mas ela se jogou...” A voz de Hermione morria aos poucos.

“Como assim se jogou?! Onde ela está?!”  Harry e Gina observavam atentos para descobrir o que estava acontecendo.

“Foi uma maldição certeira, ela se jogou na frente... Stevens a matou!”

São tantas as reações que a maioria das pessoas tem quando descobre que alguém muito próximo a você foi morto, a maioria se inconforma, não acredita, chora, grita, desmaia, mas qual é a reação de um Sonserino? Como pessoas orgulhosas demais reagem diante da morte...

Blaise Zabini, não sabia como se sentia, era um misto de dor, compaixão, tristeza e incredulidade.

“Você está brincando! Granger, nunca lhe ensinaram a não mentir para os outros sobre coisas tão sérias!” Ele falava autoritário, sua voz soava irritada e brava. Seus braços caídos rente ao corpo.

“Zabini sei que é...” Gina tentou consolá-lo.

“Cala a boca, você não sabe como é, não sabe de nada.” Ele virou-se de costas e caminhou de volta ao castelo, perdido em seus pensamentos e sentimentos.

“Ele vai ficar bem.” Hermione voltou-se para os amigos. “Andem logo, Rony precisa de ajuda.” Hermione virou-se para ir até onde eles estavam.

“Não vou deixá-la voltar lá.” Harry segurou Hermione pelo braço. “Essa mulher é capaz de matar, não quero você se expondo a isso.”

“Não estou pedindo para me deixar ir até lá, eu estou indo, agora trate de levar Rony para a enfermaria, já!” Ela soltou-se da mão de Harry e saiu andando.

“Gina leve o Rony e busque ajuda, vou atrás dela.” Gina concordou as pressas e saiu em disparada para o castelo.

Harry correu atrás de Hermione, ao ver que Harry estava vindo ela andou mais rápido ainda como se não percebesse a companhia do amigo.


“Hermione...”

“Shhhh!” Hermione virou a cabeça para trás fazendo gesto de silêncio.

Gina entrou no castelo, algumas pessoas que estavam por ali cochichavam cogiando o que havia acontecido, Gina quase deu um encontrão em McGonagall.

“Diretora!”

“Srta. Weasley, pelas barbas de Merlin! O que houve com seu irmão?” McGonagall analisava o garoto estendido na maca flutuante.

“Precisamos de ajuda, tem uma assassina em Hogwarts!”

“Assassina? Do que estamos falando Weasley?!” A professora espantou-se com a gravidade do assunto.

“Estou falando da maluca da Stevens, é melhor chamar o ministério rápido! Malfoy está com ela.”

“Vamos primeira cuidar do senhor Weasley, ele não me parece nada bem.”

Enquanto elas corriam para salvar Rony, chamaram o Ministério para que pudessem levar Stevens para Azkaban.

“Eles já devem estar chegando pra te levarem.” Draco comentou indiferente, ele mantinha a varinha apontada para a assassina, mas logo ouviu sons de pessoas se aproximando. “Quem está aí?”

“Sou eu, Hermione.” Harry e Hermione chegaram. O vestido de Hermione estava todo sujo de terra e seu penteado havia se desfeito. Harry não estava sujo, mas seu traje estava todo amarrotado, os dois tinham expressões de cansaço. Draco estava com alguns arranhões no rosto, um corte na boca, pra não falar nas múltiplas dores que sentia. Stevens o havia torturado não só com maldições, mas também com alguns outros feitiços que garantiram a ele algumas dores. Ele havia perdido a gravata em algum lugar, sua camisa estava manchada com sangue, e estava todo sujo.

“Eu disse que esse baile não havia sido uma boa idéia.” Hermione comentou enquanto recolhia a varinha de Rony que estava caída no chão.

“Malfoy sente-se, eu a vigio.” Harry oferece-se para ficar no lugar de Draco, que sem hesitar foi sentar-se em uma pedra que havia por ali.

“Você está bem?” Hermione agora sentou-se ao seu lado perguntou analisando seu estado.

“Estou... bem.” Respondeu sem ter certeza.

“Você está horrível.” Disse a garota pegando sua mão. “Suas mãos estão geladas.”

“É inverno, o que esperava?” Respondeu um tanto quanto hostil.

O silêncio pairou sobre eles. Até que Stevens se pronunciou.

“Incompetentes, vou congelar aqui até o ministério chegar.”

“Morrer congelada pra você é pouco.” Harry respondeu sem se abalar.

Não demorou nada para que dois aurores do ministério chegassem até eles.

“Finalmente!” Harry exclamou contente por eles terem chegado.

“Harry Potter! É um prazer conhecê-lo ainda que não seja nas melhores das situações.” Um auror auto e magrela de cabelos bagunçados, cumprimentou Harry. “Eu sou, Frank Thompson. Agora vejamos o que temos aqui?”

“Esta é Izzobel Stevens, trabalhava como medi-bruxa no St. Mungus, recentemente foi contratada para trabalhar em Hogwarts como uma psicóloga.” O outro auror que trazia consigo uma ficha pronunciava os dados de Stevens, ele era auto e corpulento, tinha um bigodinho estranho e era careca.

“Bem, o que aconteceu aqui?” Frank perguntou a Harry.

“Não sei explicar muito bem senhor, mas o posso dizer que ela enfeitiçou alguns alunos e matou Pansy Parkinson.”

Aquela havia sido uma longa noite, já estava quase amanhecendo quando eles foram liberados para irem a seus dormitórios. Os alunos foram informados durante o café da manhã sobre o que ocorrerá na noite do baile. A maioria dos alunos já estava com todas as coisas prontas para voltarem para casa a fim de  passar o feriado de natal com a família.

Hermione estava com todas as coisas prontas quando desceu para o salão comunal da Grifinória, voltaria para trás se tivesse percebido a presença de Draco Malfoy sentado em uma poltrona aguardando a sua chegada.

“Draco o que faz aqui? Como entrou aqui?” Ela perguntou curiosa pelo fato dele, um Sonserino estar sentado na sala comunal da Grifinória.


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Notas finais do capítulo

Oi, então néah, gostinho de reta final...

Talvez, mas apenas talvez, eu escreva a 2ª Temporada, só pq tive uma ideia incrível para escrever... falta a inspiração e o tempo! =D


Gente, lembrem-se: Seu Review pode salvar a vida de um autor! Deixe um review e façam com que um autor sobreviva!

É isso, se quiser deixar também uma recomendação, eu não sou contra! kkk


Até o proximo!


Bj's Alice_Potter