O Recomeço escrita por Lost Satellite


Capítulo 12
Fuga um Beco Sem Saída.


Notas iniciais do capítulo

Ola, gente mais capitulo pra vocês! =D

PS: Boa Leitura!



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O tempo estava se esgotando. Respostas ainda não haviam sido encontradas, tudo a que eles se agarravam agora era a esperança. O dia amanhecerá. A neve cobria Hogwarts como se fosse cobertura pra bolo. Tudo estava tão frio e branco. Draco estava indo até o corujal para enviar uma carta para sua mãe. As coisas estavam ficando difíceis pra ele, sua mãe agora o pressionava a assumir suas responsabilidades. E Stevens também ficava no seu encalço. No jantar Draco sentiu-se estranho ele estava habituado a receber visitas de Hermione todos os dias, estranhou que ela ainda não tivesse aparecido. Ele estava subindo a torre de Astronomia quando sentiu alguém se aproximando:

 

“Achei que não viria hoje?” Ele dizia antes de ver quem era.

 

“E como sabia que eu viria?” Era Gina, ela estava um bagaço. Olheiras, olhos vermelho e inchados, parecia que fazia muito tempo que não dormia.

 

“Pensei que fosse outra pessoa.” Depois de alguns segundos em silencio, ele perguntou. “Você está bem?”

 

“Não é sobre mim essa conversa que teremos.” Ela não parecia à mesma Gina, ela tinha o olhar vago.

 

“Se não é, então porque está aqui?”

 

“Eu sei a verdade, sobre você e ela. E sei que não vai recusar o pedido que vim lhe fazer.”

 

“Espera aí, do que você está falando?”

 

“De você e Hermione, sei que pode vê-la, conversam todos os dias.”

 

“Como sabe disso?”

 

“Eu vejo com meus olhos, eu não sei por que isso acontece, mas se você realmente se importa com ela, vai ter que ajudá-la.”

 

“Weasley aonde você quer chegar com essa conversa?”

 

“Recebi uma carta da minha família hoje, eles tem dado muito apoio aos Granger, mas a família está sofrendo muito. Os medi-bruxos não dão mais esperanças, e ha um psicólogo fazendo acompanhamento nos pais delas.”

 

“Eu ainda não entendi no que tudo isso tem haver.”

 

“Esse psicólogo convenceu os pais dela, que eles devem deixá-la partir.”

 

“O que?” Ele sentiu-se despreparado.

 

“Vão matá-la.” Gina não continha o choro.

 

“Eles não podem, ela ainda está viva, ela pode viver.”

 

“Eu sei, mas eles não sabem.”

 

“Então vamos dizer a eles.” Pra ele era coisa mais obvia a se dizer.

 

“Não é tão fácil assim, quantos acreditariam se você contasse que conversa com o espírito dela por aí?”

 

“Tem razão é loucura, mas eles não podem, precisamos agir.”

 

“É por isso que estou aqui, já falei com Harry e Rony, eles estão dispostos a qualquer coisa.”

 

“Eu não sei o que vamos poder fazer, mas o primeiro passo é salvar o corpo dela. Ela vai precisar dele quando estiver pronta.”

 

“Ok, vamos nos reunir na sala precisa para elaborar uma fuga, e uma invasão ao ST Mungus. Eu estive cogitando chamar mais pessoas, o que você acha?”

 

“É melhor vermos primeiro, quem poderíamos chamar?”

 

“Neville, Luna eu sei que podemos contar com eles, você tem alguém de confiança?”

 

“Com certeza.”

 

“Eu preciso ir chamá-los, encontre a gente na sala precisa com seu amigo, temos que planejar o mais rápido possível, vão dar a poção da morte pra ela amanhã às dez horas.” Ela já se preparava para ir, mas Draco a chamou de volta:

 

“Weasley, você por um acaso sabe o nome do psicólogo que está cuidando disso?”

 

“Não me lembro se eu não me engano, é uma tal de Stevens. Mas no que isso importa agora?”

 

“Nada deixa comigo.” Ela saiu apressada para cumprir com o combinado.

 

Draco sabia quem era ela só não entendia porque ela estava fazendo aquilo. Ela já havia deixado claro que tudo não passava de negócios, porque envolver Hermione naquilo, e ainda por cima dá pior maneira possível? Se ela queria brincar com fogo, ela que se cuidasse, pois iria se queimar feio.

 

Ele foi até seu amigo Blaise, precisa da ajuda dele, e sabia que podia contar. Ele jamais revelou o que acontecia com ele ultimamente, esperava não precisar explicar muitas vezes.

 

“Draco, por andou?”

 

“Estava por aí Blaise.” Blaise avaliou a feição em seu rosto.

 

“Pode falar aí, o que está acontecendo?”

 

“É a Hermione.” Blaise como quem já sabia que estava relacionado a ela.

 

“Sempre é ela, agora o que está acontecendo?”

 

“Vão dar a poção da morte pra ela amanhã.” Ele o fitou assustado.

 

“Draco Malfoy, não me diga que vai fazer isso.” Ele já desconfiava da idéia maluca que estava por vir.

 

“Eu não tenho opção, não vou deixá-la morrer. Prometi que lutaria até o fim.”

 

“Eu fico feliz que meu amigo tenha objetivos, mas não os tipos em que envolve tanta confusão.”

 

“Preciso da sua ajuda. Estamos organizando uma armada.”

 

“Pra quê?”

 

“Vamos invadir aquele hospital e resgatá-la.”

 

“Disso eu já sabia, me refiro, o que quer que eu faça?”

 

“Quero que você encoberte nossa fuga.”

 

“Já é. Avise-me há hora que estarei pronto.”

“Obrigado. Sabia que podia contar com você.” Draco cumprimentava o amigo.

 

“Mas é claro, é a primeira garota por quem meu melhor amigo se apaixona, não posso deixar de dar uma forcinha.”

 

“Eu não estou tão apaixonado assim, eu estou tão confuso, eu não sei o que sinto por ela. Sinto-me no dever de ajudá-la, mas ao mesmo tempo me sinto atraído. Sinto que devo isso a ela, desde sempre, por tudo que ela já fez pra mim todos esses anos. Ela apenas tentou abrir meus olhos para tudo o que eu fingia não ver.”

 

“Meu amigo se você não sabe o que é eu menos ainda, mas não se preocupe um dia tudo ficara claro.” Draco não precisou dizer mais nada, sabia que aquilo era verdade.

 

“Eu vou indo. Esteja preparado quando for à hora.” Ele assentiu.

 

Na sala precisa, havia um pequeno grupo de alunos reunidos. Assim que Draco entrou os cochichos pararam.

 

“Malfoy, finalmente, agora não falta mais ninguém.” Gina dizia rápido.

 

“Muito bem, agora como vamos bolar isso?” Neville perguntava.

 

“Iremos como a última vez, de Trestalios.” Falou Luna lembrando-se dos velhos tempos.

 

“É arriscado, não vamos poder transportar Hermione num animal desses.” Draco se manifestou.

 

“Malfoy tem razão.” Luna avaliou.

 

“Vamos riscar da lista os Trestalios, as vassouras, hipogrifos e aparatação.” Harry dizia incerto.

 

“Potter tem razão.” Malfoy concordava.

 

“Ok, os principais meio de transportes. Do que iremos então?” Gina preocupava-se. Foi quando Rony teve a brilhante idéia.

 

“Na floresta proibida gente. O Ford Anglia de papai ainda está lá.” Rony imaginou que pudesse ser possível.

 

“Rony aquele carro velho está perdido na floresta.” Gina desestimulava.

 

“Um carro enfeitiçado seria perfeito, para irmos e sairmos de lá com o corpo dela.” Neville concluiu.

 

“Mas como faremos para encontrá-lo?” Luna questionou.

 

Foi então que surgiu uma nova porta na sala precisa.

 

“Acho que Hogwarts irá nos dizer.” Luna ia em direção a porta fazendo menção de abri-la, quando Rony a impediu.

 

“Espere deixe-me ver primeiro, não queremos ser surpreendidos.”

 

“Você acha que não sou capaz de ver?” Luna o questionou.

 

“Não é isso, é que, é só precaução.” Ele dava de ombros. “Mas não impedirei que você faça isso, se essa for sua vontade.” Luna apenas o observava.

 

“Ok, será que um dos dois poderia fazer essa gentileza.” Agora era Neville que perderá a paciência.

 

“Claro, Rony pode abri-la, eu deixo você se sentir machista nesse momento.” Ela dizia zombando.

 

“Já que insiste.” Ele abriu a porta. Dentro era escuro, quando eles iluminaram com a varinha puderam ver um enorme túnel de terra que parecia não ter fim.

 

 

“Alguém se habilita.” Rony perguntou antes de entrar, como ninguém o respondeu ele mesmo fez as honras. Depois de muito andarem, o túnel foi se diminuindo, até que eles chegaram ao ponto de arrastarem no chão.

 

“Eu me sinto como uma toupeira no meio de toda essa terra.” Gina reclamava.

 

“AHH.” Rony gritou lá na frente, pois havia encontrado algo.

 

“O que foi?” Todos perguntavam assustados.

 

“Aranhas, aranhas, eu odeio aranhas.”

 

“Rony nunca superou seu medo por aranhas.” Harry comentava divertido. Ouviu-se um estampido seguido de um clarão, ele estuporou as aranhas, uma a uma.

 

“Rony, não estou acreditando que você matou aquelas pobres coitadas.” Luna estava indignada.

 

“Eram aranhas, mereciam.”

 

“Isso não é  motivo. Assassino de aranhas.”

 

“Pessoal, encontrei algo.” Rony estava eufórico.

 

“E o que é?” Luna que estava atrás dele não conseguia ver.

 

“É uma porta pequenina.” Ele a abriu e se arrastou pra fora de lá. Estavam na floresta proibida, e mal podia acreditar no que estava a sua frente. Todos foram saindo do túnel.

 

“Eu não acredito nisso, essa sala precisa nunca para de me surpreender.” Draco comentava boquiaberto. Eles estavam parados a frente do velho Ford. Ele estava como da ultima vez, todo arrebentado.

 

“Acham que ele vai conseguir voar?” Rony estava um pouco duvidoso, suas experiências com aquele carro nunca foram das melhores.

 

“A questão não é essa, mas sim como vamos? Olha só o estado dele.” Harry preocupou-se. Neville tirou a varinha do bolso e murmurou um feitiço. Logo o carro modificou-se, o vidro estava agora inteiro, os bancos limpos, aparentemente o carro estava como se fosse novo.

 

“Muito bom Neville, agora precisamos ver se ele funciona...” Antes mesmo de Luna terminar sua frase, ouviu-se o ronco do motor, os faróis acenderam e as portas se abriram, em uma forma de convite para que entrassem. “Eu adoro magia!” Ela exclamou encantada com o carro. Todos com exceção de Rony e Draco se acomodaram.

 

“As duas vão entrar ainda hoje?” Gina perguntava apressando eles.

 

“Não confio nessas maquinas Weasley.” Draco estava ligeiramente indisposto a entrar, quando respondeu a Gina.

 

“Vai-me dizer que está com medo? Malfoy você se transformou em um comensal, viveu na mesma casa que Voldemort, esteve na guerra, e agora vai-me dizer que está com medo de entrar nesse carro?” Ela não acreditava.

 

“Ok, respire fundo, ah espere um momento...” Ele sacou a varinha e conjurou um patrono, para avisar Blaise que eles estavam indo, para que ele os acobertasse. “Agora sim, 1, 2, 3 e já.” Ele entrou no carro, sua cara realmente não era das melhores. Assim que entrou Rony também.

 

“Prontos?” E olhou a todos um por um, Neville o acompanhava no banco do carona. “Lá vamos nós então.” Ele apertou um botão para que o carro voasse, e logo em seguida acelerou, e o velho Ford Anglia, levantou vôo entre as gigantes árvores da floresta proibida.

 

O dia amanhecia entre as nuvens, e o grupo se aproximava de Londres. Todos muito apreensivos. Rony um pouco sonolento ainda dirigia.

 

“Galera eu estou com fome. Alguém topa dar uma parada para tomarmos café da manhã?”

 

“Rony não acredito que está pensando em comida numa hora dessas.” Gina o advertia enquanto os outros dormiam.

 

“Bom, eu pensei já que vamos levar muito tempo nisso. Não seria nada mal. Estamos quase chegando.”

 

“Rony não inventa.”

 

“Eu sou  totalmente a favor de fazermos uma parada.” Luna acabara de acordar.

 

“Vamos então.” Rony rumou a toda velocidade para o centro de Londres.

 

Eles cuidadosamente para não serem vistos, pousaram o carro em um beco deserto.

 

“Meninas fiquem aqui, eu já volto. O que vocês vão querer?”

 

“Eu quero um capuccino.” Gina respondeu de cara.

 

“O mesmo para mim. E acho que para os outros também, eles estão dormindo vai ser bom para quando acordarem.” Luna dizia enquanto bocejava.

 

“Tudo bem, eu já volto.” Rony foi caminhando para uma lanchonete ali perto. Enquanto as meninas ficaram no carro.

 

“Gi, estão com medo pela Hermione e se não der certo?”

 

“Lu, não pense assim, vai dar tudo certo, você vai ver, ela é forte, vai sair dessa, e eu tenho um sério palpite de que isso tudo está próximo de ter um final feliz.”

 

“Por que algo me diz que você sabe de algo que ainda não me contou.”

 

“Ah, que isso, logo você vai ver do que estou falando.” Ela deu um sorriso maroto na direção de Draco que cochilava com o rosto colado no vidro da janela e sua baba escorria pelo canto da boca. Seria muito cômico, se não estivem em uma missão para salvar a vida de alguém.

 

Alguns minutos depois eles estavam fora do carro esticando as pernas quando Rony chegou trazendo capuccino para todos.

 

“O que estão fazendo fora do carro? Precisamos continuar.” Ele perguntava entregando um copo para cada.

 

“Mudanças de planos.” Harry informava ao amigo que perdeu a discussão.

 

“Como assim, vocês mudaram o plano.”

 

“Isso mesmo, Neville acha melhor aparatarmos daqui para o St Mungus, enquanto você vai pra lá com o carro e aguarda nossa saída.” Harry explicava rapidamente para que Rony entendesse.

 

“Por mim tudo bem.”

 

“Teremos que ser rápidos, existem seguranças no hospital e não acho que eles vão deixar a gente sair numa boa carregando um paciente junto.”

 

“Definitivamente não. Vamos repassar o plano.” Gina ordenava para que Harry prosseguisse.

 

“Ok, aparatamos daqui para o hospital, Gina você entra primeiro e informa uma visita para a atendente. Enquanto isso nós passamos pela recepção um por um para não levantarmos suspeitas. Neville vai distrair os pais da Mione para que não percebam nossa entrada no quarto. Nós a colocaremos em uma maca e sairemos de lá assim que possível sem alarmar nossa presença.” Todos pareceram concordar com o plano, mas Luna olhou intrigada para perguntar:

 

“O plano parece perfeito, mas vocês esqueceram de algo muito importante.” Todos olharam sem entender, para eles o plano era perfeito. “Hermione não está simplesmente lá dormindo, ela está ligada a vários equipamentos trouxas.” Ela explicavaenaquanto eles ainda olhavam sem entender. “Gente, acorda, como vão fazer para removê-la, ela não pode ser desligada dos aparelhos.” Quando ela jogou aquela bomba de verdade para eles, a realidade bateu a porta.

 

“Droga, não acredito que não pensamos nisso.” Harry resmungava socando o ar.

 

“Reclamar não vai adiantar nessa hora, temos que pensar em algo.” Gina segurava a mão de Harry para que ele parasse.

 

“Precisamos de alguém que entenda sobre o assunto, mas não conhecemos ninguém.” Rony desanimou-se, se largando no banco do carro.

 

“Não precisamos conhecer, somos bruxos, temos varinhas e muitos feitiços, vamos fazer alguém lá dentro colaborar com a gente.” Draco sugeriu.

 

“Isso é loucura, vamos forçar um medi-bruxo a nos ajudar a roubar um paciente.” Gina fazia um escândalo. Enquanto Harry olhava intrigado para Draco.

 

“O Malfoy tem razão, vamos precisar de alguém que colabora com a gente, não precisa ser assim, mas não temos alternativa.” Harry estava entrando no espírito da coisa quando Gina lhe deu um tapa no braço.

 

“Você ficou louco Harry, você é Harry Potter, não pode sair por aí se expondo dessa maneira.” Ela dizia aquilo como se fosse a coisa mais obvia.

 

“Por isso mesmo Gina, sou Harry Potter, derrotei o que me foi designado desde sempre, acho que tenho o direito de lutar por uma amiga.” Ele estava ficando chateado.

 

Gina apenas respirou fundo e assentiu, Harry tinha razão precisavam agir e logo.

 

“Vamos votar no plano do Malfoy, quem for contra erga a mão.” Neville dizia olhando pra ver quem seria contra, o único a erguer a mão foi Rony. “Rony já que não concorda tem algum plano melhor?”

 

“Bem, poderíamos tentar conversar como os pais dela. Se um Zé ninguém os convenceu de que eles deveriam tirar a esperança de viver de sua única filha, acho que temos chances de convencê-los de que ainda há esperança.”

 

“É arriscado, não sabemos o que eles estão passando nesse momento, é difícil agir dessa forma.” Luna o alertou.

 

“Escutem, vão mesmo seguir esse plano, isso sim é arriscado, vamos acabar parando em Azkaban.” Rony se enfureceu.

 

“Posso até ir, se isso salva-la, eu irei de cabeça erguida.” Draco o encarava furioso.

 

“Ok, vamos seguir esse plano estúpido, depois não digam que não avisei.” Rony dava de ombros enquanto entrava furiosamente novamente no carro e ligava o motor.

 

“Rony, espere eu vou com você.” Luna resolveu acompanhá-lo para ter certeza de que tudo sairia como o planejado.

 

“Muito bem, todos prontos?” Neville perguntava. Todos assentiram com a cabeça, e num piscar de olhos estavam aparatando para o hospital. Restando apenas Rony e Luna que foram de carro.

 

“Rony você está vermelho, acalme-se.” Luna aconselhava vendo o amigo vermelho até as orelhas.

 

“Estou calmo Lu, só estou ansioso. E você como está?”

 

“Levando em consideração a situação em que estamos estou tentando não perder o controle.” Ela lhe deu um singelo sorriso, dando sinal de que tudo ficaria bem.

 

“Bom.” Ele também lhe deu um sorriso, e pisou fundo no acelerador.

 

A rua estava movimentada de trouxas naquela manhã em Londres. Eles aparataram em um beco ao lado do St Mungus. Eram nove da manhã, eles teriam apenas uma hora pra agir.

 

“Gina vai!” – Harry autorizou o inicio do plano. Gina deu alguns passos e voltou para trás. “ Esqueceu-se de algo?” Harry não entendia.

 

“Só disso.” Ela lhe deu um breve beijo e voltou a caminhar para o seu alvo. Harry sentiu-se ruborizar, ainda bem que Rony não estava ali, se não já iria falar bobagens, estavam todos nervosos.

 

“Neville você já pode ir. Malfoy e eu iremos em seguida.” Harry sentia as mão suarem pelo nervosismo. O amigo saiu assim que Harry pediu. “Neville, boa sorte.” Ele assentiu como que desejasse o mesmo aos dois.

 

“Potter acho que já devemos ir.”

 

“Só mais um segundo.” Eles espionaram a rua para ver como tudo estava. “Está tudo calmo, acho que podemos ir.”

 

“Demorou.”

 

Passaram pela vitrine abandonada com seus manequins. Entraram facilmente, foram até o átrio, e caminharam despreocupadamente até o quarto onde Hermione deveria estar.

“Potter devemos arranjar alguém antes de ir até lá.” Draco olhava apreensivo ao seu redor.

 

“Bem pensado. Vamos procurar alguém.” Eles entraram por um aporta para o que pensavam ser uma sala, mas era apenas um vestiário para medi-bruxos, eles iam saindo quando Draco avistou algo.

 

“Potter espere, seria mais fácil se estivermos disfarçados como medi-bruxo.” Ele indicava alguns jalecos que estavam pendurados em um cabide.

 

“Claro.” Eles estavam vestindo-se quando alguém entrou pela porta.

 

“Hey! O que fazem aqui?” Um medi-bruxo os flagrou no vestiário. Harry tentou dizer algo:

 

“É... bem...” Ele gaguejava sem saber logo o que dizer. Antes que Harry dissesse mais alguma coisa, Draco atacou o medi-bruxo.

 

Petrificus Totalus!”

 

“Malfoy, o que você fez?”

 

“Salvei nossa pele e o plano.” Para ele quilo era a coisa mais obvia.

 

“E precisava atacar o chefe do St. Mungus?” Harry logo reconheceu o Drº. Montgomery, ele tratou de muitos de seus amigos no ano passado, inclusive do próprio Harry.

 

“Meu Merlin! Por que não me disse que aquele era o chefe do hospital?”

 

“Você não me deu tempo.” Harry estava chocado.

 

“Ok, vamos dar um jeito nisso, antes que mais alguém apareça e tudo vá pelo ralo.” Draco tratou de arrastar o homem petrificado no chão. “Potter vamos lá me ajude.” Harry conforme o pedido ajudou Draco a arrastar o homem até um armário de vassoura onde eles o enfiaram.

 

“Espera não podemos largá-lo aqui.” Harry disse assim que o trancaram. “Vamos deixar um recado na recepção antes de sair só pra garantir.” Draco virou os olhos com o excesso de bondade, mesmo naquele momento. Eles vestiram os jalecos e saíram pela porta como se nada tivesse acontecido. Uma medi-bruxa baixinha vinha na direção dos garotos e os parou. Draco logo pensou: Fudeu! Ela descobriu tudo!

 

“Vocês são os novos residentes?” Ela perguntou rabugenta.

 

“Somos sim, é Drº. Montgomery nos mandou ir ver uma paciente agora.” Draco já ia saindo quando Harry o deteve com o braço e lhe indicou com a cabeça, para voltar.

 

“Drª. Acho melhor a senhora nos acompanhar, me parece que é um caso muito grave.” Harry disse tentando soar convincente.

 

“Claro, farei isso apenas porque é o primeiro dia de vocês, não vão se acostumando.” Ela deu um sorriso forçado e os acompanhou. Harry não pensou duas vezes antes de lançar um Impérius na medi-bruxa.

 

Eles chegaram próximos ao quarto, mas o senhor e a senhora Granger estavam lá dentro, Neville estava lá fora esperando.

 

“Neville o que aconteceu?” Harry perguntou ao ver a expressão do amigo.

 

“Eles se recusam a sair de lá Harry, eu tentei mesmo, mas não querem sair.”

 

“Tudo bem ela vai tirá-los de lá.” Ele indicava a medi-bruxa parada em frente a eles.

 

“Vocês a amaldiçoaram?!” Ele estava incrédulo. Draco logo tratou de responder.

 

“Claro, e também atacamos o chefe do hospital, ele está trancado no armário de vassouras.” Ele dava um sorriso irônico.

 

“Pelas cuecas de Merlin! Vocês são doidos, mas vamos em frente.” Logo que Neville disse isso o alarme do hospital disparou, indicando a presença dele ali.

 

“Neville, vigie a porta nós vamos tirá-la de lá.” Draco e Harry seguidos da medi-bruxa entraram no quarto.

 

“Harry?” O senhor Granger o reconheceu. “O que faz aqui rapaz?”

 

“Senhor, estamos com um problema na recepção, precisam que os senhores assinem uns papeis.” Harry torcia para que eles acreditassem. “Se o senhor quiser Neville pode acompanhá-los.” O senhor Granger olhou na porta e Neville lhe deu um sorriso amarelo.

 

“Eu não vou a lugar nenhum, muito menos com esse aí.” Ele fez uma cara feia ao olhar para Neville.

 

“É urgente senhor Granger.”

 

“Você ainda não me disse o que faz aqui?” A senhora Granger resolveu intervir na conversa.

 

“Vamos querido, deixe Harry e seu amigo se despedirem de Mione, eles gostam muito dela.” Ela olhava suplicante para o senhor Granger.

 

“Tudo bem, eu vou à recepção e já volto, vamos querida.” Eles saíram de lá, e logo eles entraram em trabalho. A medi-bruxa preparava os equipamentos para a remoção de Hermione, quando estampidos começaram na porta do quarto. Eles apenas puderam distinguir a presença de Gina e Neville na porta. Feitiços voavam para todos os lados. Os seguranças do hospital o cercaram. O Drº. Montgomery estava com eles, havia sido encontrado no armário e logo anunciou a presença deles.

 

“Malfoy, anda temos que ir.” Harry apressou Draco que estava ajudando a medi-bruxa.

 

“Calma Potter, temos que tomar cuidado.”

 

“Oh! Droga! Neville!” Neville foi estuporado e caiu, Harry via a cena toda pela janela sobrará apenas Gina tentando proteger a porta. “Malfoy não temos mais tempo! Eles vão entrar!” A porta arrebentou num estouro. Harry não pensou duas vezes antes de sair pra fora, para dar cobertura aos outros. “ANDA MALFOY!” Eles estavam cercados.

 

Draco se preparou e gritou para Harry: “SAI DA FRENTE!” Draco enfeitiçou a maca, e eles romperam no meio das explosões, sem serem atingidos. A maca corria como se tivesse vida própria.

 

“VAMOS POTTER!” Ele gritava para Harry que fazia o mesmo em outra maca, levando Neville, enquanto Gina corria atrás deles.

 

“PAREM! PAREM VOCÊS PODEM ATINGIR UM PACIENTE!” Drº. Montgomery gritava histérico para que os seguranças parassem. O chefe dos seguranças entrou no quarto que a pouco estava à paciente:

 

“ A Drª. Balley está aqui!” A medi-bruxa estava lá parada como se nada estivesse acontecendo.

 

“Ótimo, agora vão atrás deles!” O Drº. Montgomery estava irado pela fuga. “Chamem o Ministério! Eu quero fazer uma queixa formal contra aqueles meliantes!”

 

“Senhor tem certeza?” Uma enfermeira perguntava a ele um pouco receosa.

 

“Mais é claro que sim! São uns meliantes!”

 

“Senhor um deles é Harry, Harry Potter o Eleito.” Ele a olhou se sentindo um babaca por não ter reconhecido o menino que sobreviveu, o famoso eleito.

 

“Mesmo assim, temos que fazer uma queixa eles levaram uma paciente.”

 

“Drº. Montgomery, por um acaso a paciente que levaram é amiga deles, Hermione Granger, a garota inteligente que ajudou Harry Potter!”

 

“Pelas barbas de Merlin! Como não reconheci nenhum deles?!”

 

“Vou chamar o Ministério!”

 

“Faça isso.” Ele estava curioso por saber o que Harry Potter, o garoto que sobreviveu iria fazer com a paciente. Enquanto ele pensava, no átrio do hospital uma batalha recomeçava. Os seguranças fecharam o local, deixando o grupo sem saída.

 

“Droga! Não tem saída!” Draco gritava furioso para os outros.


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Notas finais do capítulo

E então ? To pensando em dar um rumo diferente a historia, e conto com o apoio de vocês pra isso! Me digam o que querem ver nessa historia! Se não for fugir muito a ideia principal pode até rolar nos proximos capitulos! Mande um review me dizendo o que achou e o que querem ver! Ok? conto com vocês hein!

Bj's