Rose não acreditava em que seus olhos viam, na sua frente Escorpio surgira de baixo de uma capa de invisibilidade, ela lançou-lhe em um abraço e ele fortemente a abraçou sentindo o cheiro doce de seus cabelos e o contato macio de sua pele. Passado alguns minutos abraçados como se para ter certeza que aquilo não era um sonho, selaram um beijo cheio de amor e principalmente saudade.

-Como você conseguiu entrar?

- Rose têm algum lugar que podemos conversa a sós?

- Claro- Rose saiu com Escorpio ao seu encalço, ele vestiu novamente a capa para que as poucas pessoas que se encontravam ali não os vissem, foram direto para o quarto  de Rose que ao entrar com um leve aceno de varinha fez sumir os retratos dos filhos, queria primeiro saber de Escorpio matar a saudade depois teriam tempo de conversa.

Assim que entraram no quarto de Rose nada mais foi preciso falar, os dois sedentos como estava um do outro se lançaram a um longo beijo repleto de paixão e desejo queriam sentir como a mais de um ano sentiam, não sabia ao certo onde terminava um e começava o outro, as mãos de Rose passava nos cabelos de Escorpio descia até suas costa, e mesmo sem se dar conta arrancava sua camisa, ele também a beijava depositando beijos em seus pescoço e descendo pelo seu colo chegando até o seus seios que já estava nus encostando naquela pele fria de seu tórax bem formado, ambos se caminharam para a cama sem ao menos precisar falar, deixaram acontecer. A saudade o deseja e o amor tomou conta passado algum tempo os dois se encontravam deitados nus, Rose com a cabeça em cima do peito de Escorpio e ele passando a mãos em seus cabelos, trocando caricias como aquilo fosse um sonho, Rose foi a primeira a falar.

- Agora me fala como entrou aqui?

-Seu primo me ajudou- falou com a voz sussurrando.

-O que? – Rose perguntou assustada.

-Eu mandei uma carta para o Alvo, sabia que ele nos ajudaria, ele gosta de você que nem a uma irmã, falei para ele que precisava te ver, porque sabia que você estava sofrendo e eu não queria deixa-la sozinha, acho que ele me deu um voto de confiança, me respondeu dizendo que sabia um jeito para eu entrar aqui no castelo, e que era para eu me encontrar com ele hoje nos três vassouras, para me explicar o plano.

-Nossa eu não sabia que Alvo seria capaz de me ajudar em te ver, o que ele falou para você?- Rose perguntou se Alvo havia falado do filho para Escorpio.

-Nada, ele me olhava com um olhar assassino quando eu cheguei, mas falou que nós precisávamos conversar, aí ele me deu a capa e me ensinou uma entrada secreta pela a casa dos gritos e eu cheguei até você e ele também falou para vir direto a biblioteca pois tinha certeza que estava lá.

- Nossa vou dever uma para meu primo. Mas me conta, o que você anda fazendo?

Escorpio congelou, não queria estragar aquele momento sabia que se falasse alguma coisa Rose nunca mais iria saber dele resolveu mentir.

-Estou bem, a medida que se pode dizer isso, longe de você todo é frio não vejo alegria em nada, mais estou trabalhando no ministério como você deve saber, mais odeio aquilo tudo, mas por enquanto estou lá.

- Deve ser difícil para você estar no meio deles, com tanta maldade.

-É, mas não vim para falar de mim. E você?

Rose também ficou com medo de contar sobre os filhos, não sabia a reação que o garoto teria, e não queria estragar nada daquele momento, queria ficar com ele somente.

-Estou bem, com muitas saudades, eu sinto tanto sua falta, você não faz idéia.

-Faço porque eu sinto o mesmo - e Escorpio a beijou e mais uma vez fizeram amor.

Dormiram junto aquela noite, ambos tranqüilos como há mais de um ano não dormiam, mas o momento da despedida estava próximo. Escorpio não poderia enganar Rose teria que falar que estava de casamento marcado e não poderia vê-la nunca mais, mas não tinha coragem, se odiava por isso, no domingo a tarde os dois já estavam tristes pois sabiam que o momento da despedida estava próximo, Rose tomou coragem e falou.

-Precisamos conversar. – nos últimos dias os dois ficaram trancado no quarto mais não falaram muitos, os dois simplesmente não queriam. Não tinha motivos. Até aquele momento.

-Eu preciso falar uma coisam, – Escorpio entrou na frente de Rose – mas antes de qualquer coisa, eu quero que você saiba que eu sempre te amei, e sempre vou te amar não importa o que aconteça, eu neste último ano não olhei nem se quer imaginei outra pessoa em minha vida se não fosse você, e que eu jamais vou imaginar e querer outra se não você – Escorpio falava estas palavras com certo rançar em sua voz e tristeza em seu olhar, Rose sentiu que alguma coisa muito séria ele iria falar, mas ela não queria ouvir, no seu íntimo já sabia o que era e não agüentaria se você verdade.

- O que você tem para dizer? - perguntou Rose com os olhos  já marejados de lágrimas e com a voz embargada segurando o choro.

-Rose logo que me mudei daqui fui para uma escola como te falei através de carta com muitas pessoas ruins, uma delas era uma garota que grudou em mim e queria fazer de tudo para ficar comigo, porém eu não queria – Rose já havia se sentado em uma poltrona com a expressão dura como se estivesse se preparando para uma guerra- só que um fim de semana ela foi  para minha casa por um convite de meu primo com alguns colegas da escola e chegando lá a noite ele me ofereceu uma bebida e eu tomei e acabei tendo alucinações com você come se você estivesse lá do meu lado – Escorpio falava e gesticulava e sua voz entrando em nível meio de desespero para passar a Rose que aquilo que ele falava era a verdade- e eu acabei por dormir com ela- agora falou em um sussurro quase inaudível ajoelhando-se aos pés de Rose como para lhe pedir perdão, reuniu todas suas forças e segurou o rosto de Rose erguendo-o para fitar aqueles olhos azuis que trazia tanta calma a sua alma, seu rosto estava com lágrimas e seu olhar vago- me perdoe Rose, eu juro por tudo que é mais sagrado neste  mundo que foi só uma vez, eu nunca mais tive nada com ela e a desprezo do fundo da minha alma.- falava com ódio e rancor.

- Só foi uma vez?- Rose perguntou em meio as lagrimas.

-Sim só uma vez- Escorpio parou para analisar Rose que estava com a fisionomia imparcial, ela de repente abriu um sorriso triste .

-Eu te perdoou, eu confio em você. – Escorpio levantou em um salto abraçou Rose e beijo-lhe com grande carinho, encaminhou a menina até a poltrona novamente e tomou coragem agora viria a parte mais difícil a ser contada - Rose não é só isso, apesar de eu ter tido relação com ela somente uma vez ela engravidou e terá um filho meu e eu vou me casar com ela assim que a criança nascer.- Rose agora estava pálida sua cor se foi, ela não acreditava naquilo que acabou de ouvir, seu amor, o pai de seus filhos ira casar com outra  e ela com fica, ainda veio aqui para usá-la mais uma vez , sua fisionomia  agora era de dor, como se alguém lançasse nela a maldição Crucius cem vezes mais forte, levantou-se de salto e começou a gritar.

-Você veio aqui para que uma despedida de solteiro? Me usar mais uma vez? Como você teve a ousadia de vir aqui, agora que eu pensei que ficaríamos juntos eu enfrentei minha família, te esperei mesmo sendo apontada como uma idiota, eu confiei em você e você vem me falar que esta de casamento marcado com outra?

-Rose...-Escorpio tentava se aproximar da garota mais ela o empurrava- Rose eu te amo, me escute eu não tive escolha

-Não teve escolha? Não teve escolha ?- falava com a voz cínica.

- Você queria que eu deixasse meu filho sem pai?- falou com a voz séria, naquele momento Rose teve desejo de contar-lhe que os dela estava sem pai, mais não soube ao certo o porque mais não o fez, abaixou o tom de voz assumindo uma voz fria e amarga, que nem ela achava que seria capaz de usar.

- Malfoy –Escorpio sentiu como um faca entrasse em seu coração quando há ouviu pronunciar seu nome com tamanho desprezo- saia do meu quarto e esqueça que algum dia eu te amei, esqueça que algum dia eu toquei em você ou si quer eu falei com você. Para mim a partir deste momento você nunca existiu e espero que faça o mesmo em relação a mim.

- Rose...por favor – Escorpio se aproximava dela com as mão estendidas, mas logo parou ao receber aquele olhar frio e de repugnância dela.

- Saia- foi a única palavra que ela falou. - SAIA! - gritou ela. Ele fico ali parado alguns instantes mais sabendo que ela não mudaria saiu fechando a porta atrás de si, sabendo que nunca mais teria sua Rose novamente.