Finalmente o dia em que Inu Yasha destruiu completamente Narak havia chego, e com a ajuda de Sesshoumaru, com suas espadas combinadas, deram um fim nos dias que Narak dominou.

Os fragmentos da jóia estavam todos reunidos e Kagome os transformou na jóia completa novamente. Antes da luta final Kikyou começou a andar com o grupo.

Kagome estava feliz, tudo acabou, e ela finalmente revelaria para Inu Yasha seus sentimentos, de volta ao vilarejo de Kaede todos estavam cansados e com a chegada da noite foram dormir, menos Kagome que estava ansiosa para se declarar e foi se banhar em uma fonte termal próxima ao vilarejo. Escutou a voz de Inu Yasha, e congelou com a cena que ela presenciou.

Kikyou, minha doce Kikyou... – Inu Yasha estava sentado, com a mão na face de

Kikyou, segurando a jóia de quatro almas em sua outra mão.

Inu Yasha! Você tem certeza disso? Certeza que usará a jóia para isso? – Kikyou permanecia com uma pose séria, mas seus olhos, antes sem brilho, brilharam com uma grande intensidade.

Apenas feche seus olhos minha amada Kikyou – Inu Yasha envolveu Kikyou em seus braços e apertou com força a jóia, Inu Yasha sussurrou algo, e a jóia começou a brilhar muito forte, Kikyou levitou e foi envolvida com uma luz, a jóia de quatro almas levitou junto e aos poucos desapareceu, Kikyou voltou ao chão e começou a derramar lagrimas, mas com um sorriso enorme em sua face, Kagome não estava acreditando no que ocorria, e Inu Yasha finalmente falou algo.

E-eu não acredito. Eu... você está viva! Kikyou! Seu coração está batendo! – Inu Yasha falava palavra por palavra emanando uma grande emoção.

Minha pele, Inu Yasha, minha pele... ela voltou a ser quente. Oh Inu Yasha, eu te amo...

O beijo foi o final para Kagome, ela se virou, coma cabeça baixa e saiu lentamente indo em direção ao poço.

Ela sentou na grama, descansando a cabeça nos joelhos e chorou, chorou até secar suas lágrimas e resolveu voltar para sua era, para nunca mais ver Inu Yasha.

Ela pulou, mas o poço não emitiu luz nenhuma e ela caiu no chão seco, não se machucou, mas o desespero bateu, e se ela nunca mais pudesse ver sua família, amigos?

Pior, e se ela tivesse que conviver com Inu Yasha até o fim de seus dias, vendo ele jovem e bonito, com Kikyou ao seu lado, e ela velha e solteira, amargurada até o fim.

Depois de mais algumas tentativas, Kagome escalou o poço e caminhou em direção oposta ao vilarejo, entrou em uma floresta e a escuridão da noite já não assustava Kagome, desde seu aniversario de 15 anos, quando conheceu Inu Yasha, já havia se passado três anos, e Kagome adquiriu grandes poderes, não tendo que depender de Inu Yasha, só que Kagome gostava de depender dele.

Mas mesmo sem seu arco e flecha ela se tornou uma poderosa miko, e não tinha medo do que poderia aparecer, por mais que no fundo de sua alma desejava que a morte chegasse e acabasse com aquela brincadeira idiota do destino.

O cansaço e o sono abateram-na, e ela se recostou em uma arvore e adormeceu.

No Vilarejo.

O sol surgiu, Inu Yasha acordou e viu o rosto de Kikyou tão sereno, estava desacostumado com Kikyou tranqüila, e aquele rosto o lembrou de Kagome , sua Kagome...

Sua?

Ele balançou a cabeça para espantar tais pensamentos, mas Kagome não saia da sua cabeça, de alguma forma ele tinha que contar para ela que Kikyou era quem ele queria.

“A Kagome sempre esteve do meu lado, sempre me desculpou, acho que ela vai aceitar que eu amo a Kikyou, ela vai continuar do meu lado, eu sei...” – Inu Yasha pensava e nem notou que Kikyou havia acordado e observava Inu Yasha perdido em seus pensamentos.

Inu Yasha... – Kikyou sussurrou, mas Inu Yasha escutou e virou para encará-la.

Kikyou... você acordou... –

Sim, Inu Yasha, sua face fica tão despreocupada, quando você esta pensando nela... – Kikyou falou séria.

E-eu não estava... e-eu... – Inu Yasha ruborizou, Kikyou era muito sensitiva, assim como Kagome.

Shh, eu sei que estava, mas agora você não precisa se preocupar, eu estou aqui Inu Yasha. –

Sim, eu sei, Kikyou... – Inu Yasha solta um suspiro, e envolve sua Kikyou nos braços.

O sossego deles não durou muito, pois ao longe ouvia-se uma raposinha youkai gritar, procurando Kagome, quando ela chega e se depara com Inu Yasha com Kikyou nos braços.

Aaaaaaah Inu Yasha... en-então é tudo sua culpa! – Shippou falou gritando, com os olhos banhados em lagrimas, a raposinha corre em direção oposta, o que faz Inu Yasha ficar preocupado.

Vamos Kikyou. – Inu Yasha levantou rapidamente, erguendo rapidamente Kikyou que estava confusa.

Vamos voltar para o vilarejo? Por que tão cedo Inu Yasha? – Kikyou

Você não viu? Shippou me culpou por algo, acho que alguma coisa aconteceu...

“ Eu acho que algo aconteceu com a Kagome...” – Inu Yasha começou a andar, perdido em seus pensamentos e sendo observado pela silenciosa Kikyou.

Enquanto isso...

Vovó Kaede, com certeza ela voltou para a Era dela, mas pensei que ela iria se despedir de nós antes... – Miroku andava em círculos tentando entender o repentino sumiço da Kagome...

A Kagome não é de ir sem nos avisar, o idiota do Inu Yasha deve ter feito algo para ela... – Sangô falava apreensiva.

Inu Yasha entra na cabana, encontrando todos ali reunidos com expressões tristes, só não acha Kagome. Kaede ia começar a falar, quando Kikyou segura a mão de Inu Yasha, ele fica apreensivo mais não solta a mão dela.

Kikyou, minha irmã, então foi para isso que Inu Yasha pediu a jóia para mim... entendo, achei que ele viraria humano, mas vejo que me enganei... – Kaede olhava Kikyou com um brilho obscuro.

Sim sua velha, agora Kikyou é minha... e ... – Inu Yasha é interrompido por um pequeno youkai.

Você é um idiota Inu Yasha, por sua culpa a Kagome foi embora! – Shippou, já com os vermelhos de tanto chorar.

A Kagome... ela... – Inu Yasha se afastou de Kikyou e saiu da cabana, foi em rumo ao poço come ossos, mas Kikyou estava determinada a não deixar Inu Yasha correr atrás de Kagome e o segue.

Miroku senta no chão, com um semblante triste e Sangô deita em seu ombro segurando o filhotinho de raposa.

No poço...

Kikyou, para de me seguir... por favor. – Inu Yasha fala sem ao menos olhar para traz.

Eu não vou deixar você a seguir, você me escolheu, então você é meu, você não pode ter as duas, e ela apenas é minha cópia.

Kikyou... – Inu Yasha fica abismado com o que ouve, nunca pensou que ela fosse falar algo assim sobre Kagome, mesmo porque Kagome já a salvou muito no passado.

Inu Yasha da meia volta e junto com Kikyou volta para o vilarejo.

Na floresta.

Kagome andava em círculos, percebeu que se perdera no caminho, mas ela não ligava, não tinha rumo mesmo, ela acordou com os primeiros raios de sol, e não parara para comer nem descansar, colhera algumas ervas medicinais no caminho, quando ela notou q estava na base de uma montanha.

Puxa, eu acho que andei muito mesmo! – Kagome falou consigo mesma, limpado uma gota de suor em sua face.

Vou subir nessa montanha, eu realmente estou longe, não tinha nenhuma montanha próxima ao vilarejo, melhor procurar um lugar para mim passar a noite...

Kagome continuou andando, caminhou por mais algumas horas quando parou para descansar, colheu algumas frutas e sentou abaixo de uma velha arvore, ela ia pegar no sono quando escutou uma risada maldosa.

Humana! Você está no meu território, não sabe que não pode entrar aqui? – Um grande youkai urso saiu de traz da mata e avançava lentamente em direção de Kagome.

Você é bem bonitinha, mas vou sentir um grande prazer destroçando esse belo rostinho – Falou isso enquanto segurava o queixo de Kagome.

Você... não vai... mais me tocar! Seu maldito! – Kagome empurrou-o e em sua mão uma forte luz surgiu derretendo o rosto do youkai urso, e ele caiu morto no chão. Como Kagome estava cansada e com fome, toda sua energia se esgotou e assim ela desmaiou

O que essa humana faz aqui? – O poderoso youkai imponente pega a garota no colo, e a leva consigo para seu castelo.