O Passado Oculto escrita por Dani Ferraz, Luisa Hale


Capítulo 33
161.. Com Certeza Meu Nº Da Sorte! *PDV Lizzie*


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpa a demora!
tá aí mais um cap., sinceramente, o que eu mais amei escrever!
Tem uma revelação enorme no final, espero que gostem!

PS: A música que eu ouvi enquanto escrevia foi : One of those days - Joshua Radin. Se vocês quiserem ouvir enquanto leem..



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Bem, já haviam se passado cerca de três semanas desde a “festinha de bêbados”, e as coisas estavam indo bem.

Eu, é claro, estava super feliz, e tinha decidido passar mais algum tempo na Robert E. Lee, porque eu tinha 99.9% de certeza de que depois do casamento eu não voltaria para a escola, então estava aproveitando minha chance de conviver com os outros estudantes. Damon não viu problema nenhum em adiar um pouco nossos planos, afinal, ainda tínhamos a eternidade pela frente.

Stefan e Elena estavam namorando sério, e eu estava ajudando-a a se acostumar com o “sobrenatural”. Eles pareciam apaixonados. Isso significa... Meu plano funcionou!! Hehe.

Nesse exato momento eu estava acordando; exatamente, abrindo os olhinhos para um novo dia, provavelmente um dia alegre, afinal não é todo dia que a gente faz 161 aninhos.. Isso mesmo, hoje era dia 16 de Agosto! Eba, mais um aniversário.. (¬¬); ok, fala sério, que mulher nesse planeta gosta de se sentir mais velha?? (só me sentir mesmo, afinal, para minha alegria, eu continuava com a mesmíssima cara de sempre).

Soltei um suspiro e me levantei. Eu estava sozinha no quarto. Fui até o banheiro e fiz minha higiene matinal. Escolhi uma roupa (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=23721523) e desci as escadas a procura de meu futuro marido. Meio segundo após meus pés tocarem o chão da sala, tudo ficou escuro. Eu meio que tentei atacar a pessoa (assim que notei que se tratava de uma pessoa me segurando) mas uma voz bem-humorada sussurrou em meu ouvido:

- Tem certeza de que vai me matar antes de ver sua surpresa? Se é pra matar seu noivo, que seja por um bom motivo. – Disse ele rindo. Essa última parte me deixou nervosa. Qual surpresa?

- Agora seja boazinha e venha comigo para eu poder te dar parabéns do jeito certo.

E eu fui..

Eu estava terrivelmente curiosa e nervosa com o fato de não estar enxergando nada, mas pelo menos eu estava com Damon, eu confiava nele.

Depois de alguns segundos, paramos.

-Pronta? – Perguntou ele.

- Aham. – Eu disse um pouquinho curiosa (Lê-se: Me roendo de curiosidade).

Ele retirou as mãos dos meus olhos e eu finalmente pude enxergar. Estávamos na garagem, e tinha um carro prateado lindo com um enorme laço vermelho em cima.

- Esse é um Porsche 911 Carrera GT2??!! – Eu disse meio histérica. O carro era simplesmente..PERFEITO!! Eu babava por esse carro. (http://www.cargurus.com/Cars/Pictures-t33309-pi35730992-2008-911-GT2.html)

Eu simplesmente não conseguia me mover. Eu encarava aquela máquina maravilhosa com os olhos esbugalhados e a boca aberta. Meu carro...

- É, eu sei que você gosta desse modelo; e você não quis escolher seu presente esse ano, então... – Ele deu de ombros. Como ele podia dar de ombros para um carro desses??!! Urght!

- E afinal de contas, você merece. – Disse ele me abraçando. – Feliz aniversário, meu amor! – Disse ele me dando um beijo. – E então, não vai testa-lo?

Meu sorriso deve ter respondido sua pergunta. Meu Porsche..

Cheguei mais perto do carro e parei por alguns segundos para admirar meu lindo maravilhoso e perfeito carro. (alguns segundos porque Damon perguntou se eu queria que ele me deixasse a sós com o carro, já que eu parecia tão apaixonada. O pior foi que eu quase respondi “claro, volte daqui a algumas horas”. ¬¬).

Ele abriu a porta do motorista para mim e eu entrei. A chave estava na ignição. Ai, o cheiro do estofado de couro me deixava louca. Eu poderia morar naquele carro.

Damon se sentou no banco do passageiro, depois de abrir o portão da garagem.

- Pronta para correr, senhorita Grayes? – Perguntou ele.

- É melhor você apertar o cinto, querido; porque essa belezinha tem uma potência de 620 cv, baby. – Eu disse louca pra colocar meu brinquedinho novo pra correr. Correr muito.

E sim, ele colocou o cinto. Fazer o que.. Ele me conhece.

Girei a chave e ouvi aquele som maravilhoso do motor ganhando vida. Manobrei para sair de garagem e assim que os pneus tocaram o asfalto eu afundei meu pé no acelerador.

É, digamos que eu estava voando baixo. Era uma sensação indescritível. Por mim eu não tiraria o pé do acelerador por nada.

(...)

Ok, admito.

Eu fiquei rodando com meu carro novo por cerca de cinco horas e meia. No meio do caminho parei num posto de gasolina para completar o tanque. Infelizmente estava sem dinheiro e Damon também, então eu “fiz” o funcionário achar que eu já tinha pago..

Voltamos para casa e eu estava super empolgada. Aquele era o melhor presente de todos!

Ao chegar lá, Damon me disse para ir me arrumar, porque tinha chamado alguns amigos para virem aqui. Afinal, ele sabia que eu não era muito fã de grandes festas e etc.

Coloquei uma roupa (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=23721077&.locale=pt-br) mais simples, afinal, ficaria em casa mesmo..

Às nove horas mais ou menos, Stefan e Elena chegaram,(ele dormiu na casa dela) e Bonnie (que havia descoberto há duas semanas que era uma bruxa) chegou logo depois. É, eu sei.. que tipo de festa é essa só com cinco pessoas? Pois é, a minha. Acontece que eu não queria passar meu aniversário fingindo ser algo que eu não sou, e eles são meus únicos amigos que sabiam a verdade.

Bom, pedimos várias pizzas, e enquanto elas não chegavam nós ficamos conversando e bebendo. Na verdade só eu e Bonnie estávamos bebendo refrigerante; ela iria voltar para casa dirigindo, e eu pretendia dirigir amanhã para a escola. Elena iria dormir aqui hoje.

Quando as pizzas finalmente chegaram, Stefan foi até a porta e pagou ao entregador. Colocou as caixas na mesa e as abriu. Todos fizeram uma cara ótima, mas quando o cheiro invadiu minhas narinas, foi repugnante! Senti meu estômago embrulhar e corri até o banheiro do primeiro andar mesmo. Vomitei até não poder mais. Provavelmente até o coelho de ontem. (¬¬).

Quando me dei conta, Damon estava atrás de mim, mantendo meu cabelo afastado do rosto e me segurando pela cintura. Levantei a cabeça e percebi que aquele enjôo havia passado.

Mas.. Pelo amor de Deus, vampiros não passam mal!!! O que há de errado comigo?

- Lizzie, o que aconteceu? Você está bem? – Perguntavam todos.

- Eu estou bem. Não sei o que foi isso, o cheiro era.. – Eu me senti um pouco enjoada só de me lembrar. Fiz uma careta.

- Tá brincando? O cheiro era ótimo, são suas pizzas preferidas! – Disse Stefan confuso.

- Eu não sei o que aconteceu, ok? Mas de qualquer forma já passou. – Eu disse.

- Lizzie, você se sente cansada? – Perguntou Elena.

- Na verdade um pouco sim.. Porque? – Ela olhou para Bonnie.

- E tipo.. vampiros não costumam ter enjôos, certo? – Perguntou Bonnie.

- Nunca. – Disse Damon.

Eu não estava entendendo.

- Lizzie, você tem sentido como se tivesse, sei lá, que caçar mais, ou então perdeu a vontade de comer comida de verdade? – Perguntou Elena. O que elas estavam insinuando? Que eu estava fora de forma?

- Só um pouco.. Mas não se preocupem, nós não engordamos, nem nada assim. Não vou ficar obesa.

- Não é isso, é que pelos sintomas, você pode estar.. Grávida. – Disse Bonnie. Todos pareciam apreensivos.

Até que eu gargalhei.

- Até parece! Isso é impossível, Bonnie. Não posso engravidar. Vampira, lembra? – Eu disse apontando para mim mesma. Ninguém pareceu achar graça na insinuação.

- Como você sabe? – Perguntou Elena. – Não pode ter certeza.

- É claro que não! Olhe para você e Stefan por exemplo: estão namorando a sério, e não, você não está grávida. E ainda por cima você é humana! – Eu disse exasperada.

- Por isso mesmo. – Disse Bonnie. – São de ‘espécies’ diferentes. Algum de vocês dois já namorou outra vampira depois da transformação?

- Não. – Disse Stefan.

- Na verdade não. – Disse Damon pensativo.

- Pois é! Lizzie, você e Damon são iguais; aparentemente vocês podem sim ter filhos! – Disse Elena.

Eu estava em choque. Não era possível, é claro que eu não estava grávida!

- Eu não estou gráv.. – Não terminei a frase. Porque nesse exato momento eu senti uma coisa. Um cutucão leve. Que veio.. da minha barriga. Como?!

Coloquei minhas duas mãos na barriga, e olhei para baixo encantada com aquele pequeno movimento, que logo se repetiu. Senti meus olhos se enchendo de lágrimas.

- É verdade. Eu.. senti. Se mexeu dentro de mim. – Senti uma lágrima quente rolando meu rosto. Olhei para Damon. Ele parecia pasmo. Não sabia qual seria sua reação. Até que ele me abraçou e beijou o topo de minha cabeça. Todos estavam em silêncio absoluto.

Eu sorria feito boba. Esse era o momento mais incrível da minha vida. Eu já havia me conformado com a ideia de nunca poder formar minha própria família; mas agora eu recebi esse presente maravilhoso; um filho! Meu próprio bebê.

- Eu te amo muito Lizzie. – Sussurrou Damon, que também estava sorrindo agora.

E então, ele pousou as mãos ternamente por cima das minhas, sentindo os cutucões de nosso bebê.


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Notas finais do capítulo

E então??
o que acharam da notícia? *-*
mandem reviews