Sonhos ou Realidade? escrita por Jannie


Capítulo 10
9º Capítulo - O Jantar


Notas iniciais do capítulo

Gentee, desculpe a demora!
Espero que gostem!
Fiquei três semanas tentando escrever esse capitulo. Um review é sempre bom .



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  POV Danilo:

  A noite chegara e, como havíamos marcado de jantar com a Jéssica, comecei a me arrumar cedo. O lugar não era tão “chique” então, um blazer cinza com uma camiseta do Joker não ficaria tão mal.

  Liguei para o celular de Bruna. Eu iria buscar-la com a Leila às seis e meia, precisava saber se ela já estava pronta.

  POV Bruna:

  Com o coração na mão em ver o Danilo depois da minha ligação, comecei a me arrumar. Bem devagar e sem animação, pois ainda estava cedo. Escolhi um vestido vermelho *combina muito com minha pele branquinha* tomara-que-não-caia. Cabelo preso, maquiagem marrom, salto fino... Não podia ir mal vestida perto de meu noivo. É. Por mais difícil que era admitir, ele era meu noivo agora.

  Realmente me odiei naquela droga de salto, mas como o jantar era com a metida da Jéssica, eu realmente precisava fazer isso.

  Meu telefone tocou desesperadamente, era o Danilo.

  _Alô?

  _Oi amor! Já está pronta?

  _Já. Já pode vir.

  _Ok então, beijos.

  _Beijos. – disse, desligando logo em seguida.

  Sentei no sofá, esperando pelo meu mais novo noivo. Estranho, não?

  POV Danilo:

  Assim que Bruna desligou, peguei a chave do carro em cima da mesinha do lado da porta, joguei para cima pegando-a em seguida ainda no ar. Abri a porta, tranquei a mesma e logo fui apertando o botão do elevador. Porque demorava tanto?

  Assim que o mesmo chegou, entrei correndo e apertei umas duzentas vezes o botão que dava direto para a garagem. Não podia deixar Bruna esperando.

  Entrei no carro, alisei o painel.

  _Oi tesouro! Sentiu minha falta? – disse colocando a chave na ignição e girando a mesma.

  Para o meu pior pesadelo acontecer, só faltava a Leila não ligar. É, aconteceu.

  _AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – gritei saindo do carro.

  Pensei rapidamente: “Porque não pegar a pick-up do meu pai?”

  (...)

  Depois de uns quinze minutos perdidos tentando convencer ao meu pai a me deixar dirigir o seu carro e a minha mãe, que eu não iria repartir meu cabelo, repeti os mesmos atos de antes e fui buscar a Bruna.

  POV Bruna:

  _Porque demorara tanto? – me perguntava, olhando para o relógio.

  O sapato já estava me machucando, pensei seriamente em colocar meu tênis, mas já era tarde. Danilo tocou a campainha duas vezes, para indicar que era ele. Abri a porta lentamente.

  _Oi amor, desculpe a demora... – disse ele entrando, arrumando a manga do blazer, sem nem mesmo me olhar.

  _Tudo bem. Como estou?

  _Bruna... – Danilo ficou me olhando com um sorriso bobo, de cima a baixo – Você está...

  _Exagerada?

  _Perfeita. – ele disse bem lentamente.

  _Pára, que isso. Vamos?

  _Claro. – Foi em minha direção, envolveu seu braço em minha cintura, me deu um beijo demorado na testa e saímos de casa, caminho ao restaurante.

(...)

  Chegamos primeiro, Jéssica e seu secreto namorado ainda estavam em casa. Disse Danilo que ela atrasara com o cabelo.

  Danilo puxou a cadeira educadamente para que eu me sentasse. Sentei-me opostamente para a porta de entrada. Pegamos uma mesa a direita da mesma.

  _Nossa, que cavalheiro! – disse brincando com dele.

  _Vai ser assim sempre. Você agora é minha... Minha noiva. Futuramente minha esposa.

  Danilo se sentou a minha frente. Ao lado dele havia uma cadeira, do mesmo modo que havia do meu: vazia.

  De repente, no meio de uma conversa sobre pôquer entre eu, Danilo e o garçom, meu coração começara a acelerar. Olho rapidamente para a minha mão e percebo que a mesma está trêmula. O que estaria acontecendo comigo? “Plin”: um som que eu nunca mais iria esquecer. Quando a porta abriu, um cheiro insuportavelmente delicioso de erva-doce vinha da mesma.

  _Jéssica! – disse Danilo sorridente.

  Virei lentamente. Quando Virei, lá estava ela: a Jesh. Parada exatamente atrás de mim. Logo atrás dela, um homem de cabelos cacheados entrara de cabeça baixa. Eu reconhecia aquele jeito tímido, menos o cheiro de erva-doce. Quando levantou o rosto, o aparentemente impossível aconteceu:

  _Leonardo? – falei para mim mesma.

  Ele arregalou seus olhos cinza e sua cara foi de espanto. Como aquilo seria possível? Era apenas mais um sonho ou já era realidade?


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