Conspiração de Sangue escrita por halfbloodgirls


Capítulo 4
Capítulo 4 - 'Eu me recuso!'


Notas iniciais do capítulo

Hello, my dears!
Estamos muito felizes com os comentários recebidos, muito obrigada e esperamos que continuem nos acompanhando.
Era para esse capítulo ser postado antes, mas o manuscrito dessa fic está gigante e já faz um ano, portanto, o caderno esta todo danado e temos que praticamente decifrar o que está escrito kkk.
Continuando...



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Hermione adentrou o aposento grifinório das meninas e bateu a porta, suspirou aliviada por não haver ninguém ali, a maioria dos alunos estavam na Sala Comunal cumprindo a pilha de deveres. Após um banho para abrandar os nervos, ficou durante vários minutos se mirando no espelho, percorreu os dedos pelos lábios, serrou os punhos e deu uma leve batina no rosto.

- No que está pensando?! Você realmente não devia. – disse para si mesma.

Preparou-se para dormir, quando percebeu que o sono não chegava, apanhou sua mochila de livros e percorreu os olhos sob eles a procura de um... Viu o livro de Poções... A detenção de Snape... Draco...

- Por Merlin! Eu me recuso a pensar nisso!

Atirou os livros no chão e se deitou, mas só cerrou os olhos horas depois.

Amanhecendo um dia nublado, Hermione despertou e fez menção de que não se lembrava do dia anterior... Pura ilusão. Desejou bom dia a Gina, arrumou-se e desceu para o café da manhã com os amigos. No instante em que adentrou o Salão Principal e se dirigiu a mesa Grifinória, se deparou com Draco de pé no corredor e Pansy segurando-o pelo braço. Sabia que ele a estava provocando e odiou-o mais uma vez. Hermione baixou os olhos e se desvencilhou.

- Por que está fugindo, Granger? Por um momento achei que o dia de ontem foi... Como era mesmo? Satisfatório? Não, lembrei-me! Divertido, não foi? – falou ele com um leve sorriso.

- O que quer dizer, Draco querido? O que a sangue de lama te fez? – disse Parkinson, que esperava mais uma das piadinhas pejorativas.

O sangue quente de Hermione diante do atrevimento de Malfoy ferveu até a última gota, em um impulso olhou para o lado e apanhou uma jarra com suco de abóbora, atirou seu conteúdo contra Draco. Para a má sorte de Pansy, o líquido doce foi em sua direção e embebedou-lhe os cabelos e parte do uniforme. Diante da face molhada e incrédula de Pansy, Rony riu abertamente.

- Parece que a sua Poção Alisadora Capilar vai logo passar o efeito, Parkinson. Se eu fosse você sairia antes que alguém te veja como você acorda todos os dias.

A garota sonserina deu um gritinho de raiva e se retirou bufando, acompanhada de outra garota da Sonserina.

Harry também riu, ao redor deles alguns alunos olhavam curiosos, outros nem tanto, já haviam se acostumado com essas intrigas. Hermione irritadiça saiu e esbarrou no ombro de Draco com o queixo erguido. Malfoy encarou Rony e Harry duramente e se sentou.

Acomodando-se na mesa da Grifinória, logo foi cumprimentada por Rony:

- Mandou bem, Mione.

A amiga sorriu e se serviu com apetite.

Após o café da manha, iniciaria a aula de Trato das Criaturas Mágicas, se dirigiram a cabana de Hagrid. Hermione, ao ver os sonserinos sentiu um frio na espinha, lembrou-se que logo de manha iria esquecer o que havia ocorrido e se fez parte da conversa em que Harry e Rony comentavam a nota catastrófica em Advinhação.

Hagrid os recebeu alegremente, graças a sua bondade não tiveram que ser parceiros da outra turma, como em Poções. Mesmo separados, Hermione sentia o rosto pálido e os olhos gris de Draco em sua direção. Tornou sua postura rígida e olhou para uns diabretes de cor esverdeada e língua de serpente, Hagrid os apresentou como inofensivos, apesar do poderosíssimo veneno situado em suas presas superiores.

- E só há um antídoto capaz de curar os males desta toxina – explicava o gigante – Alguém sabe o que é?

Até mesmo um “Trasgo” em Advinhação poderia prever que a mão de Hermione ia se erguer no ar... No entanto, isso não aconteceu.

- Hermione? – chamou o professor – pode nos responder?

A garota deu duas piscadelas seguidas, como que acordando e sem jeito disse baixo:

- Desculpe o que disse?

Rony olhou para Harry estupefato.

- O que deu nela? – cochichou para o amigo.

Harry sacolejou os ombros afirmando que não sabia. O espanto não pode ser contido nem por Hagrid que se curvou e pergntou:
- Está se sentindo bem, Mione?

Hermione assentiu com a cabeça, apanhou o pergaminho de anotações e quando ia começar escrever o que o professor dizia, sem querer, desviou os olhos na direção de Draco que a olhava, alçou uma das sobrancelhas e um sorriso audacioso surgiu dos seus lábios. Granger voltou sua atenção as criaturas aparentando desdém, mordeu o lábio inferior descontando a fúria que sentia, não de Malfoy e sim dela mesmo, sentiu o saibo de sangue que brotava, rispidamente limpou-o na manga do uniforme e passou a escrever as anotações.


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Notas finais do capítulo

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