Voltando no Tempo escrita por Anpa, Katie


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

What's up, peeeeeeeople???????????
OIEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!
NOVE DIAS SEM AAAAAAULA! *-*
UHUUUL!
Gente, desculpem o atraso! Sério, meu pc pifou, eu já tava com o capítulo pronto, mas ele foi levado para a formatação. Aí demorou pra recuperar uma parte, e depois eu fiquei com um bloqueio e não consegui mais escrever, tanto que ele tá pequenininho. Desculpem.... D:
Enfim... Animados com o feriado? Minha escola está sem aula desde sábado, e só volta na segunda feira, dia 17!!! =DD
Agora vai dar tempo pra escrever, e a Paula disse que já tem ideias pro capítulo seguinte! ^^
Mas, que seja, chega de enrolação...
Boa leitura, amores remanescentes que resolveram não me abandonar... E SEJAM MUITO BEM VINDOS, NOVOS LEITORES!!!! OBRIGADA PELOS REVIEWS!! *-*
Até a próxima, amores!
Beeijiinhoos da Katie!♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/87581/chapter/11

No capítulo Anterior…

— Não vejo problemas quanto às suas saídas. Eu apenas gostaria de ser avisado quando o senhor as realizar. Se não vier a meu escritório, avise a professora McGonagall, e Minerva poderá repassar a mensagem para mim. — o garoto concordou com a cabeça, e Dumbledore aumentou seu sorriso. Sob os olhares meio incrédulos dos presentes, o diretor disse: — Nesse caso, seja bem vindo à Ordem da Fênix, Sr. Potter.

○○○○¤~♥~¤○○○○

Capítulo 11

O resto de outubro se passou rapidamente, e logo os alunos a partir do terceiro ano tiveram suas oportunidades de dar e receber convites para o baile de Halloween que ocorreria naquele Dia das Bruxas.

Lily acordara algumas noites após sua entrada na enfermaria, mas ainda foi forçada a permanecer ali para que a enfermeira pudesse monitorar seu estado de saúde, que fora muito afetado pelo feitiço.

Nesse meio-tempo, Tiago freqüentou a Ala Hospitalar todos os dias nos horários das refeições, intervalos entre as aulas e após as mesmas, levando pilhas de pergaminhos contendo anotações de todas as aulas feitas por ele para ‘seu anjo ruivo’.

Tais gestos do Maroto realmente impressionaram a garota, de forma que ela não viu melhor alternativa senão aceitar o convite que o moreno fizera para que ela o acompanhasse no baile, o que causou uma onda de fofocas pelos corredores de pedra do Castelo.

Além disso, muitas alunas se viram eufóricas ao tomarem conhecimento do súbito fim do relacionamento de Marlene McKinnon e Harry Potter, pensando que com a morena fora do caminho, algumas delas conseguiriam uma chance com o rapaz. Doce engano.

Desde o ataque a Hogsmeade, Harry passou a sair mais e mais em missões para a Ordem, mas sempre agindo em silêncio, de forma que apenas os Marotos, Lene e Lily notaram as periódicas saídas dele, mesmo durante o tão esperado baile.

Novembro se passou talvez mais rapidamente que o mês anterior, assim como Dezembro, com muitas brincadeiras dos Marotos, acompanhados por Harry — que demonstrou uma desconhecida aptidão para as marotices do pai e seus amigos —, e logo grande parte dos alunos de Hogwarts se viram arrumando seus pertences para o feriado de Natal.

No café da manhã do dia em que embarcariam de volta à Estação, os Marotos, Harry e as garotas estavam sentados à mesa da Grifinória, tomando tranquilamente o seu café da manhã, enquanto faziam planos para as férias. Marlene e Lilian haviam mandado cartas a seus respectivos pais e, a convite de Tiago, passariam o Natal na Mansão Potter e o Ano Novo em suas casas, conciliando o tempo entre família e amigos. Contudo, apesar do clima alegre que se instaurara no grupo, Sirius se viu alheio a todos, encarando com um olhar distante algum ponto da mesa verde e prata.

— Hey, Almofadinhas, — chamou Harry notando a ausência parcial do padrinho. — o que foi?

O garoto não obteve uma resposta. Ao invés disso, Sirius se levantou abruptamente, se dirigindo em seguida ao ponto que ele estivera encarando momentos antes, com as palavras de seu irmão rodando-lhe a cabeça: “Lúcio, Ciça e Bela me chamaram, quando estiveram aqui, para a iniciação e todo o resto. Ainda estou pensando, mas acho que no feriado de Natal eu recebo a Marca... Minhas primas disseram que os principais do círculo Dele fariam uma visita à nossa casa pouco antes da noite de Natal.”.

O moreno dos olhos cinzentos sentia-se, de certa forma, culpado. Em sua mente, se ele não tivesse fugido de casa, ou ao menos tivesse levado o irmão mais jovem consigo ao fazê-lo, este não estaria a ponto de seguir os ideais repugnantes da família Black. Seus pensamentos estavam um tanto nublados quando alcançou a mesa da Sonserina silenciosamente, parando atrás do outro moreno que lhe era tão parecido, mas ainda tão diferente.

— Régulo. — Sirius chamou com uma voz baixa e rouca.

O mais novo dos Black, que ria discretamente de algo contado por Jensen Dashkov, um de seus companheiros de quarto, parou imediatamente de sorrir, e se virou pomposamente para o irmão, com uma expressão educadamente curiosa, embora o mais velho pudesse ver claramente um brilho esperançoso oculto nas íris azul-acinzentadas do sextanista.

— Sirius. — disse o Sonserino em reconhecimento, aplicando um controlado sarcasmo em seu tom de voz, enquanto era atentamente observado por alguns dos alunos comensais que ele sabia estarem observando. — A que devo a ‘honra’, irmãozinho? — a ironia era clara em suas palavras, e estas levaram um sorriso zombeteiro às faces dos alunos da Casa de Salazar.

— Podemos conversar? — o mais velho perguntou em um tom de voz neutro, polido, e indicou com a cabeça para que Régulo o seguisse, virando de costas e saindo dali sem qualquer outra palavra ou olhar em direção à mesa.

O mais novo olhou hesitante para a figura do irmão que se afastava, mas seguiu-o rapidamente, ignorando os comentários maldosos que seus colegas faziam em relação ao outro moreno.

Os dois rapazes andaram para fora do Salão Principal sob os muitos olhares curiosos dos alunos e professores ali presentes. Sirius caminhou de maneira imponente até uma sala vazia num corredor daquele mesmo andar, e sentou-se sobre uma mesa vazia, esperando que seu irmão o alcançasse.

Régulo entrou, fechou a porta e lançou um feitiço impermeabilizante sonoro na mesma, conseguindo maior privacidade para o que o irmão quisesse dizer.

— O que você quer? — perguntou o mais jovem num tom frio característico de sua família, mas com uma nota de curiosidade esperançosa se fazendo ouvir.

— Régulo, eu... — Sirius respirou fundo antes de começar novamente, lançando um olhar culpado ao irmão, desejando receber uma negação à pergunta que faria com uma voz estrangulada. — Você vai mesmo as juntar a eles?

Régulo Black analisou a figura de seu irmão — que exalava uma superioridade involuntária muito parecida com a de seu pai, Orion Black — por alguns instantes, e então arqueou as sobrancelhas.

— Como descobriu? — perguntou acusatoriamente. — Eu receberei a Marca, sim, e me juntarei a nossas primas e aos nossos como um seguidor do Lorde. — o tom do mais jovem era convicto, e parecia indicar orgulho, mas Sirius pôde facilmente reconhecer o terror e a repulsa estampados nas palavras de seu irmão mais novo.

— Não faça isso, Rég. — Sirius disse, colocando uma de suas mãos sobre o ombro do Sonserino, deixando sua máscara séria dar lugar a uma preocupação intensa com o moreno à sua frente — Você não pode se juntar a eles... Não você. Por favor.

— Mas... Como eu posso declinar, meu irmão? — o outro olhou para Sirius com lágrimas desesperadas se formando em seus olhos azul-acinzentados. — Eu não sou como você, Sirius. Eu não consigo fugir de casa. Eu não posso abandonar nossos pais. Eu não tenho coragem para tanto! — a cada palavra, Régulo alteava sua voz em medo, e poucas lágrimas teimaram em cair, mas estas logo foram limpas pelo mais jovem dos Black. — E, de qualquer forma, eu não teria para onde ir.

Sirius ponderou por um instante.

— Venha morar na casa dos Potter comigo, por enquanto. — ele disse. — Tia Dorea não se importaria de te ter por perto.

Régulo encarou Sirius com as sobrancelhas arqueadas e os cantos dos lábios curvados num fantasma de um sorriso com uma nota de tristeza.

— Eu... Eu não sei, Sirius. — o mais novo declarou após alguns instantes em silêncio. — Eu... Eu preciso pensar. E, de qualquer forma, como eu iria? Se eu saísse do trem e fosse com você, seus amigos e a Tia Dorea, mamãe e papai matariam todos nós. E tem mais, nossa Tia já não é mais tão jovem. Não creio que seria bom para ela ter que se preocupar com mais um garoto.

Sirius o encarou com incredulidade, mas acatou à decisão do mais novo.

— Pense, então. Eu vou voltar ao Salão Principal e falar com o Tiago. Ele pode dar um jeito de falar com o pai dele para informar de sua estadia. Você tem até o fim da viagem para me dar uma resposta, Régulo. — ele disse seriamente — Eu e os Marotos poderíamos pensar num jeito de resgatá-lo na casa de nossa mãe, mas você é o único que pode decidir, então pense bem, mas seja rápido. Uma vez fora, não tem como voltar.

— Mas... Não seria justo. Tia Dorea não...

— Tia Dorea ficaria felicíssima em tirar mais um Black do mal caminho, e você não precisaria viver com ela por muito tempo. Tio Alphard me deixou uma boa herança, e nós só precisaríamos ficar na casa dos Potter até que eu conseguisse comprar um apartamento para nós morarmos. Vamos, Rég. Você não pode se juntar aos Comensais. Não você, irmãozinho — desespero se fez ouvir vagamente na última palavra do mais velho.

Régulo olhou mais uma vez para a face do irmão, e meneou a cabeça de forma afirmativa, com uma lentidão hesitante.

— Eu vou pensar, então. Até o fim da viagem, eu decido o que eu quero, e dou um jeito de te mandar uma mensagem.

Sirius acenou e se virou para a porta, uma máscara de indiferença se formando novamente em seu rosto. Quando sua mão alcançou o trinco da porta, Régulo o chamou.

— Sirius? — o mais velho se virou novamente. — Obrigado. Por tudo.

O Grifinório apenas sorriu e fez seu caminho de volta ao Salão Principal, deixando o Sonserino para trás com uma tempestade de pensamentos nublando sua mente.

○○○○¤~♥~¤○○○○

— Padfoot, o que...? — começou James  quando o amigo se jogou com um sorriso misterioso no banco da mesa dos Leões Grifinórios.

— Prongs... Será que a mamãe se importaria se eu levasse o Regulus pra para morar conosco até eu comprar meu apartamento? — Sirius perguntou sem deixar o amigo continuar a frase.

James interrompeu suas palavras, e deixou seu queixo cair consideravelmente. Remus e Lily arquearam as sobrancelhas em curiosidade, mas nada disseram. Harry olhou para o padrinho com uma expressão indecifrável, e Marlene e Peter se limitaram a continuarem seu café da manhã.

— Do que está falando, Pads? — James tornou a falar após alguns minutos em silêncio. — O Regulus? Seu irmão Regulus? Aquele que você detesta e que mora no covil de cobras da sua família?

— Ele mesmo — Sirius deu de ombros. — E eu não o detesto... Eu só não gosto do fato de ele ser um sonserino maldito. Mas... Então, o que acha? Mamãe não me enfeitiçaria por querer salvar meu irmão de pessoas da laia da Bellatrix, não? Seria apenas até eu comprar um apartamento para eu e ele morarmos. — sua voz estava um tanto nervosa e esperançosa enquanto esperava uma resposta do amigo.

James ponderou por uns instantes, analisando o Sirius atentamente, procurando por quaisquer vestígios de que tudo não passava de uma brincadeira do outro moreno. Contudo, após um tempo, o garoto Potter respirou fundo, e puxou um espelho do bolso de sua calça.

— Charlus Potter. — ele disse, encarando seu reflexo no objeto. Quando a imagem se modificou para um homem muito parecido com ele, de olhos azuis, James passou o espelho para o amigo, que o aceitou, e saiu dali rapidamente.

— O que era aquilo? — Perguntou Lily a James quando a figura de Sirius desapareceu mais uma vez pelas portas do Salão.

— Espelho de duas faces. — o moreno respondeu de forma ausente, dando de ombros, com uma expressão pensativa. — Eu, Sirius e meu pai temos um cada um. É uma boa forma de nos comunicarmos sem precisar esperar pelas corujas.

Lily assentiu, e retornou a seu café da manhã. Neste momento, uma coruja adentrou o Salão, e pousou em frente a Harry, estendendo sua pata, que continha uma carta. O moreno dos olhos verdes desamarrou o envelope, e a coruja alçou voo. Harry correu rapidamente os olhos pelo pergaminho que retirara do envelope, e se levantou, se despedindo superficialmente de todos, sem mais explicações, proferindo um ‘Nos vemos no trem’ baixinho, e saindo do Salão pelo mesmo caminho que Sirius tomara minutos antes.

— Sou só eu, ou vocês também acham essas saídas do Harry muito suspeitas? — perguntou Remus com um olhar desconfiado para as portas do Salão, recebendo acenos de confirmação dos amigos.

— O que será que ele tem feito para sumir tanto? — perguntou Marlene. — Nem ao Baile de Halloween ele foi!

— Deixem o garoto... — disse Lily, embora sua expressão indicasse claramente a suspeita que sentia em relação às saídas do futuro filho. — Ele deve, não sei... Quem sabe ele esteja se encontrando com alguém e não quer que nenhum de nós descubra.

— Mas por que ele faria isso, Lírio?  — perguntou James, arqueando as sobrancelhas. — Não faz sentido.

A garota deu de ombros.

— Não sei, só que é a explicação mais provável. — ela disse e, mudando sua voz para um tom irônico, continuou — Ou talvez ele esteja saindo para lutar em batalhas contra os seguidores de Você-Sabe-Quem a pedido de Dumbledore. É, faria muito sentido. — a ruiva revirou seus olhos muito verdes, fazendo os amigos, com exceção de Peter, que ainda se encontrava muito concentrado em  sua comida, rirem.

○○○○¤~♥~¤○○○○

Harry parou em frente a Gárgula de pedra e disse à mesma a senha (Torresmo de Barata), fazendo-a se mover. O garoto rapidamente subiu as escadas em espiral e, sem nem mesmo bater, adentrou o gabinete do Diretor, onde pôde ver de imediato a figura de Alastor Moody esperando por ele.

— Onde, desta vez? — perguntou o moreno de cabelos rebeldes com um suspiro pesaroso seguido de um sorrisinho enigmático.

— Num vilarejo bruxo, chamado Birminwood. — o auror disse com a voz firme. — Parece que desta vez eles resolveram aumentar um pouco os números.

— Eu tirei os feitiços anti-aparatação do escritório novamente, então vocês já podem ir. Sr. Potter, quando terminar sua tarefa, aparate direto no trem. O senhor será encaminhado para a cabine dos professores. A professora McGonagall estará lhe esperando lá, para lhe dar cobertura de seu ‘desaparecimento temporário’. — Albus Dumbledore disse, e Harry assentiu, sacando a varinha e se preparando para, mais uma vez, participar de um combate. — Boa sorte, cavalheiros.

E, com essas palavras, Dumbledore viu seu aluno e o auror desaparecerem com um estrondoso estalo. Mais uma vez, o Comensais armavam um combate. Mais uma vez, a Ordem era enviada para aplacá-lo. O diretor caminhou até a janela e encarou o céu. Tempos escuros se aproximavam, e os constantes ataques eram apenas o começo.

=======XXX=======



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

GENTEEEEE
eu to feliz \o mas sabe aquela felicidade que aparece desde quando vc acorda e você nem sabe o porque dela ? aah, =D
bom, a questao é : o capitulo finalmente foi postado e eu vou querer muuuuitos reviews pro proximo XD to logo avisando, só posto com ao menos 15 ou 20 reviews u.ú #soumal
e o proximo ja esta sendo escrito :) bem... acho que é só...
Beijos, Paula -Q.