Os Opostos também se Atraem Vol. I escrita por estherly


Capítulo 13
Revelações, ajudas e o pergaminho


Notas iniciais do capítulo

Ei, quando aparece flashback no inicio do capítulo, são varias lembranças de tudo o que ela passou com o Scorpius. Então... Podem pular se quiser. Bjs



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- O-o que? – perguntou ela sentindo as pernas dela tremerem.

- Você aceita namorar comigo? – perguntou ele novamente com uma esperança enorme.

Naqueles minutinhos de silêncio, uns flashbacks vieram na mente de Rose como um filme, que foi passado na noite passada.

“- Obrigada. – disse ela olhando naquelas irís azuis. – Desculpe, eu não ti vi...
- Tudo bem. – disse ele se ajeitando – Você está bem? – Perguntou ele...”

“- Rose. – disse ela estendendo a mão.
- Scorpius – respondeu ele apertando a mão dela...”

“- Obrigada
- Pelo o que exatamente?
- Bom primeiro por não me deixar cair, segundo por ter me pagado o cappuccino e terceiro por me emprestar o seu casaco. – disse ela sorrindo e olhando para ele
- Não foi nada. – disse ele se aproximando mais do rosto dela. Se aproximavam cada vez mais, e bem lentamente. Ele segurou no rosto dela...”

“- Rose, quais são as suas flores favoritas? – perguntou Scorpius
- Hum... Eu gosto de rosas. – disse Rose...”

‘”’ Uma rosa para uma rosa. Tenha um bom dia. S.’”

“’ Nunca deixe de fazer algo de bom que seu coração lhe pede. O tempo poderá passar... E a oportunidade também!
Não esqueça de que:
Meta – a gente busca
Desafio – a gente enfrenta
Vida – a gente inventa
Saudade – a gente mata
Sonho – a gente realiza!

Beijos de quem gosta de você. Scorpius’”

“- Rose, o que aconteceu? – perguntou ele, segurando o rosto dela, e fazendo ela olhar para si
-Eu, gosto de ficar com você. Eu não quero nunca mais a gente se vê.
- Rose, isso não vai acontecer, eu ti prometo. Daremos um jeito. – e dizendo isso, se beijaram de novo.”

“- SCORPIUS? – perguntou ela
- ROSE? – perguntou ele”

“- Certo. Até mais Scor...Malfoy – disse ela se virando
- Até Ro....Weasley. – disse ele se virando e indo na direção oposta dela...”

“- Se eu soubesse quem era você, eu poderia ter evitado essa situação.
- Abaffiato – ordenou ele a porta – Que situação? – perguntou ele aumentando a voz, ela não respondeu e isso o irritou mais ainda, ela foi em direção a porta, ele segurou e puxou o braço dela com força e rispidez, deixando ele vermelho. – Me responda! Que situação. – disse ele furioso
- De ter beijado e conversado com você – disse ela olhando naqueles olhos, seus rostos estava bem pertos um do outro...”

“- Ele esteve olhando para você até agora. – Rose deu ombros e disse encarando o seu prato de comida
- Ele perdeu tempo.”

“Ela estava dormindo, na verdade, estava tentando dormir, mas não dava, as palavras de Leo, ecoavam na cabeça dela ‘ Ficar longe dele!’”

“’ - Agora! – ordenou Scamanta e Herpéton soltou a corda, e foi tudo muito rápido. Rose sendo mordida, Scorpius gritando, Scamanta ordenando e Scorpius caindo.
- NÃO! SCORPIUS!!!!! – gritou Rose chorando – SCORPIUS!!!! SCORPIUS!!’”

“Olhou para frente e viu que Scorpius estava assustado e preocupado, a sua primeira reação foi abraçá-lo”

“- Ti espero agora no almoço no refúgio. – sussurrou Scorpius no ouvido de Rose, ela olhou para ele, que estavam a centímetros um do outro, e sorriu confirmando com a cabeça.”

“- É. Gente eu to com fome.
- Ah, claro! Desculpe, eu ti puxei para cá, e nem quis saber do almoço.”

“- AI! – gritou Rose com as mãos na cabeça, ele segurou os ombros dela – Não. Scorpius não me deixe cair, por favor.
- Calma! Eu estou aqui com você. – e ele abraçou ela mais forte
- Por favor, não me solte.
- Eu não vou ti soltar Rose. Vem, vamos para o meu quarto.”

“- Rose por que não dorme um pouco? – disse ele, fazendo ela se deitar.
- Dorme comigo? – ela perguntou como uma criança teimosa
- Claro. – e ela dormiu com a cabeça no peito dele, e ele com a mão esquerda na cintura dela.”

“- Crucio – gritou Scamanta apontando a varinha na direção de Rose, mas bem na hora, a ‘pedra’ se vira e o feitiço as costas da ‘pedra’.”

“Rose e Scorpius estavam na frente do lago olhando as pequenas ondas que ali se formavam com a ajuda do vento. Fechou os olhos assim que sentiu uma mão quente passando no seus pescoço, pode perceber que ele tentava (em vão), arrumar os cabelos ondulados e ruivos de Rose, que ficavam contra o vento.”

“-O QUE FOI? EU TENTANDO SER GENTIL E A ÚNICA COISA QUE O SEU CÉREBRO AGUADO CONSEGUE FALAR É SABIA QUE É A SEGUNDA VEZ QUE... - mas Scorpius puxou Rose pela nuca, para um beijo.”

“Ele corria rápido demais, ela não ia conseguir, e não conseguiu. Ele a agarrou pela cintura e começou a rodar com ela nos braços. Ela ria divertida.”

“- Nós vamos dar um jeito. Olha, já está tarde, amanha vamos falar com Minerva. – falou ele olhando naqueles doces olhos
- Certo. – disse ela sorrindo de leve - Hum... Dorme comigo? – perguntou ela timidamente, ele se espantou e sorriu falando
- Claro. No seu ou no meu quarto?”

“- Vem Rose, vamos dormir. - e dizendo isso ele a puxou para a cama e ela ficou de costas para ele, ele se aproximou mais e então, os dois dormiram em forma de concha.”

“’ - Rápido! Ela já deve estar vindo! – gritou Scorpius, - Confia em mim! – disse ele estendendo a mão para ela, ela olhou da mão para porta e da porta para Scorpius. Aceitou...’”

“- Claro. Jake, não vá se atrasar! – disse ela em um tom de ameaçador, e depois olhou para Scorpius e fez uma cara triste e saiu com Marcelo, para a sala.”

- ROSE WEASLEY!

- Oi?

- A viajem estava boa? – perguntou ele em um tom de brincadeira. Ela deu um sorrisinho. – Então aceita ser minha namorada?

- Não. Desculpe Marcelo, mas... Acho que você não me merece. E também acho melhor ficarmos apenas na amizade. – ela deu um sorrisinho carinhoso. Ele olhou para o chão, respirou fundo, olhou para os olhos castanhos dela, deu um sorriso de lado e falou para ela.

- Tudo bem. Se você acha melhor. – ele se aproximou dela ficando ao seu lado esquerdo e passou o braço direito por trás dela, parando no ombro direito dela. E juntos foram para jantar no salão principal.

            Eles se sentaram no mesmo lugar de antes e viram que Lílian e Jake os olhavam com curiosidade.

- O que foi? – perguntaram os dois. Eles deram ombros e continuaram a comer.

- Então, Rose, qual é o seu talento? –perguntou Lílian

- Hum... Eu pensei em cantar. – disse ela timidamente, eles se entreolharam e disseram

- Você canta?!

- Canto. – admitiu ela. Ela olhou para a sua janta, perdeu a fome. ALGUÉM a fez perder a fome. Ela se retirou e disse que ia para a biblioteca ler um pouco. Jake, Lílian e Marcelo assentiram com a cabeça. Ela subiu mas foi para o seu quarto, iria tomar um banho, e depois teria monitoria com Scorpius. Ela fechou a cara e subiu diretamente para o seu quarto. Abriu uma gaveta chaveada que tinha no criado mudo e pegou um caderno. Ela pegou e começou a escrever...

            Toc Toc. Este foi o barulho vindo da porta de seu quarto. Ela fechou rapidamente o caderninho.

- Já estou indo! – gritou ela á porta. – Ela fechou a gaveta e guardou dentro da sua fronha.  Ela arrumou o seu cabelo, e abriu a porta. Era Marcelo, encostado na lateral da porta. Ele estava com a cabeça baixa, olhava para o chão, como se procurasse as palavras certas.

- Hoje é lua cheia. – disse ele do nada. Ela levou um pequeno susto e comentou

- Eu sei. – disse ela com um tom de “é óbvio”. – E daí?

- Eu preciso mostrar uma coisa. – ele segurou na mão dela e a conduziu para fora da sala dos monitores. Desceram algumas escadas, dobraram uns corredores e voltaram umas três vezes, pois erraram o caminho. Chagaram no destino. O destino era a porta do castelo que dava aos jardins.

- Marcelo, o que...?

- Rose, espera! – disse ele com pouca paciência.

Eles abriram o portão da entrada e foram para os jardins.

- Marcelo, pelo amor de Merlin, o que está acontecendo? – perguntou ela também com pouca paciência.

- Eu tenho uma coisa para ti contar. – disse ele firme, ele respirou fundo e continuou – Promete que não conta á ninguém? – ela assentiu com a cabeça - Eu sou um descendente de lobisomem. – ele fala como se desabafasse algo importante.

- O que? – perguntou ela estupefata

- Meu pai é lobisomem, então eu sou lobisomem de nascença.

- E-eu  não sabia disso.

- Eu também não. Descobri isto com 7 anos. Não tem como reverter. É igual á uma pessoa que foi mordida por um lobisomem.

- Mas... eu nunca imaginei.... – ela começava a murmurar.

- Rose... entre...para...o...castelo. Agora! – disse ele como se controlasse contra uma coisa. Ela olhou como se não entendesse

- O que...?

- VÁ! – gritou ele a ela, ela pode reparar que a cabeça dele começava a se transformar, ganhar pelo e focinho.

- Não. – murmurou ela

- VÁ! – foi a ultima frase que ele disse antes de se transformar em um lobo (n/a: Eu sei que o lobisomem da J.K., é parecido com um ser humano, mas eu prefiro os lobisomens no estilo de Stepenie Meyer). Ela correu em direção da entrada do castelo e subiu diretamente para o seu dormitório. Seu coração acelerado e a cabeça totalmente confusa, pois, foi tudo muito rápido. Ela parou no meio de um escada e ficou cara a cara com uma janela que dava para a floresta. Ela viu que no lugar de Marcelo estava um lobo. Cor de chocolate. Os olhos negros do lobo se encontraram com os de Rose e por um momento ela pode jurar que o lobo sorria para ela. Ela voltou a subir o resto das escadas e dobrou um corredor, mas ela se chocou com alguém que segurou sua cintura evitando a sua queda. Ela segurou com a mão direita no pescoço da pessoa, e como ela pode perceber era um menino. Ela olhou nos seus olhos que expressavam liberdade e disse:

- Marcelo... – e depois disso ela desmaiou.

~*~

            Scorpius foi até o seu quarto e resolveu tomar um banho, Ele ligou a água quente e sentiu as gotas fortes que saiam do chuveiro baterem contra o seu pescoço. Ele fechou os olhos.

“- Obrigada. – disse ela olhando naquelas irís azuis. – Desculpe, eu não ti vi...
- Tudo bem. – disse ele se ajeitando – Você está bem? – Perguntou ele...”

“- Rose. – disse ela estendendo a mão.
- Scorpius – respondeu ele apertando a mão dela...”

“- Obrigada
- Pelo o que exatamente?
- Bom primeiro por não me deixar cair, segundo por ter me pagado o cappuccino e terceiro por me emprestar o seu casaco. – disse ela sorrindo e olhando para ele
- Não foi nada. – disse ele se aproximando mais do rosto dela. Se aproximavam cada vez mais, e bem lentamente. Ele segurou no rosto dela...”

“- Rose, quais são as suas flores favoritas? – perguntou Scorpius
- Hum... Eu gosto de rosas. – disse Rose...”

“- Rose, o que aconteceu? – perguntou ele, segurando o rosto dela, e fazendo ela olhar para si
-Eu, gosto de ficar com você. Eu não quero nunca mais a gente se vê.
- Rose, isso não vai acontecer, eu ti prometo. Daremos um jeito. – e dizendo isso, se beijaram de novo.”

“- SCORPIUS? – perguntou ela
- ROSE? – perguntou ele”

“- Certo. Até mais Scor...Malfoy – disse ela se virando
- Até Ro....Weasley. – disse ele se virando e indo na direção oposta dela...”

“- Se eu soubesse quem era você, eu poderia ter evitado essa situação.
- Abaffiato – ordenou ele a porta – Que situação? – perguntou ele aumentando a voz, ela não respondeu e isso o irritou mais ainda, ela foi em direção a porta, ele segurou e puxou o braço dela com força e rispidez, deixando ele vermelho. – Me responda! Que situação. – disse ele furioso
- De ter beijado e conversado com você – disse ela olhando naqueles olhos, seus rostos estava bem pertos um do outro...”

“- O que? Eu não sei do que você está falando! – Scamanta ficou furiosa e cravou os dentes na perna de Rose – AAAAAAIIIIIII!!!! – urrou ela de dor. A perna esta manchada de sangue

- NÃO! DEIXEM ELA EM PAZ! ELA NÃO SABE DISSO! – gritou Scorpius desesperado”

“Olhou para frente e viu que Scorpius estava assustado e preocupado, a sua primeira reação foi abraçá-lo”

“- Ti espero agora no almoço no refúgio. – sussurrou Scorpius no ouvido de Rose, ela olhou para ele, que estavam a centímetros um do outro, e sorriu confirmando com a cabeça.”

“- É. Gente eu to com fome.
- Ah, claro! Desculpe, eu ti puxei para cá, e nem quis saber do almoço.”

“- AI! – gritou Rose com as mãos na cabeça, ele segurou os ombros dela – Não. Scorpius não me deixe cair, por favor.
- Calma! Eu estou aqui com você. – e ele abraçou ela mais forte
- Por favor, não me solte.
- Eu não vou ti soltar Rose. Vem, vamos para o meu quarto.”

“- Rose por que não dorme um pouco? – disse ele, fazendo ela se deitar.
- Dorme comigo? – ela perguntou como uma criança teimosa
- Claro. – e ela dormiu com a cabeça no peito dele, e ele com a mão esquerda na cintura dela.”

“Rose e Scorpius estavam na frente do lago olhando as pequenas ondas que ali se formavam com a ajuda do vento. Fechou os olhos assim que sentiu uma mão quente passando no seus pescoço, pode perceber que ele tentava (em vão), arrumar os cabelos ondulados e ruivos de Rose, que ficavam contra o vento.”

“-O QUE FOI? EU TENTANDO SER GENTIL E A ÚNICA COISA QUE O SEU CÉREBRO AGUADO CONSEGUE FALAR É SABIA QUE É A SEGUNDA VEZ QUE... - mas Scorpius puxou Rose pela nuca, para um beijo.”

“Ele corria rápido demais, ela não ia conseguir, e não conseguiu. Ele a agarrou pela cintura e começou a rodar com ela nos braços. Ela ria divertida.”

“- Nós vamos dar um jeito. Olha, já está tarde, amanha vamos falar com Minerva. – falou ele olhando naqueles doces olhos
- Certo. – disse ela sorrindo de leve - Hum... Dorme comigo? – perguntou ela timidamente, ele se espantou e sorriu falando
- Claro. No seu ou no meu quarto?”

“- Vem Rose, vamos dormir. - e dizendo isso ele a puxou para a cama e ela ficou de costas para ele, ele se aproximou mais e então, os dois dormiram em forma de concha.”

“’ - Rápido! Ela já deve estar vindo! – gritou Scorpius, - Confia em mim! – disse ele estendendo a mão para ela, ela olhou da mão para porta e da porta para Scorpius. Aceitou...’”

            Ele sentiu que sua cabeça estava fervendo, ajustou o chuveiro e terminou o seu banho, se vestiu e esperou o horário da monitoria. Ele deitou de costas na cama e ficou encarando o teto. Ele sentiu uma coisa ruim. Um pressentimento. Algo dizia á ele que ele devia caminhar para um corredor. Quando ele reparou, já estava com Rose Weasley no braços.

- Marcelo... – essa palavra foi a ultima coisa que ele ouviu antes dela adormecer nos seus braços. Ele  a pegou no colo, passando uma mão em baixo de seus joelhos e outra nas suas costas. Ele levou a ruiva até o seu quarto. Depositou-a na cama e esperou que ela acordasse. Sentou em um puff verde que tinha em seu quarto (n/a: quem não se lembra de como é o quarto, olhe no cap.5 O quarto e a passagem. No cap. Eu apenas descrevo como é o quarto de Rose, mas o de Scorpius, é igual, só que, a janela fica á direita da cama, e o criado mudo com o abajur no lado esquerdo. Em vez de vermelho e dourado é verde e prata.). Eles tinham que fazer a monitoria. Olhou para a parede que tinham um relógio (ele pediu permissão á Minerva para fazer isso) e viu que faltava quarenta minutos para começar a monitoria. “Vou esperar uns vinte minutos, se ela não acordar, ou vou fazer com que ela acorde, ou vou fazer a monitoração sozinho.” Ele pensa. Ele ouve o barulho dos lençóis e então olha para a cama onde Rose está deitada. Ele percebe que Rose começa a se mexer. Vira para esquerda. Vira para a direita. E sempre murmurando. “Marcelo” ou “Não! Marcelo, por quê?”

            Ele olhou para o relógio. Faltava quinze minutos. Ele foi até o seu banheiro, abriu um armário que tinha abaixo do espelho, pegou uma poção com o tom azul esverdeado. Ele foi até Rose, abriu o frasco e deixou que a menina inalasse o cheiro da poção. Rapidamente ela abriu os olhos, mas fitou o teto branco.

- Ufa, não passou de um sonho. – ela disse sorrindo e se sentando na cama. Ela quase berra ao ver Scorpius parado ao seu lado. Ela olha para os lados, tudo verde e prata e a um metro de distancia, Scorpius Malfoy. – Malfoy. O que eu faço aqui? – perguntou ela confusa.

- Bem, eu estava andando pelos corredores quando nós nos esbarramos – ele abaixou o olhar e ela a cabeça, isso lembrava o 1º incidente entre eles – então você falou o nome do Scarpari e desmaiou. Eu ti trouxe para cá e falta exatamente – ele olhou para o relógio na parede – 10 minutos para a monitoria – então eu fiz você cheirar esta poção. Estão você acordou. – disse ele resumindo.

- Ah. – foi a única coisa que ela falou. – Obrigada. – murmurou ela

- Não foi nada. – ele apenas falou isso, depois ele fechou o frasco e voltou para o banheiro. – Então... – começou ele no banheiro – O que você estava fazendo nas escadas, principalmente naquelas e por quê murmurou “Marcelo”? – perguntou ele curioso voltando para a cama e se sentando nos pés dela. Ficando o lado de Rose.

- Bem, - ela começou procurando as palavras certas, querendo ocultar a identidade de Marcelo. “Tenho que tomar cuidado. Não posso falar que Marcelo é um lobisomem e nem posso deixar nas estrelinhas.” Pensava ela com seus botões. – O Marcelo pediu para eu acompanhar ele até o jardim, pois ele queria me mostrar algo. Depois ele pediu para eu entrar imediatamente para o castelo, que ele já vinha então eu estava indo para o dormitório e me esbarrei com você. – contou ela. Ele levantou uma sobrancelha como querendo dizer “Ta, não vou insistir.” Ele se levantou e olhou para o relógio. – Vamos Weasley. Falta cinco minutos. Ele pegou a sua varinha e foi saindo do quarto. Ela demorou alguns segundos para raciocinar tudo. Se levantou, arrumou suas vestes, pegou a sua varinha e seguiu o loiro. Ele estava esperando por ela ao lado da porta, ela desceu as escadas enquanto ele fechava a porta e descia também.

            Eles estavam em seu 24º corredor, onde apenas a luz da varinha iluminava. Silêncio. Essa palavra acompanhava eles desde o 1º corredor. Algo quebrou o acompanhante do casal. Passos. Na direita deles. Na curva de um corredor. Eles viraram a cabeça em direção do corredor e empunharam a varinha. Eles foram andando lentamente até que eles vêem uma sombra se distanciando, eles iam começar a correr, quando eles viram um pergaminho dobrado, jogado no chão. Rose Weasley se abaixou e olhou para Scorpius, que apenas deu ombros. Ela olhou para o pergaminho e o abriu. Derrepente um luz perolada envolveu o pergaminho, Rose e Scorpius, já que ele estava bem perto da garota, na tentativa de ler o seu conteúdo. Eles foram ler o pergaminho. Eram letras prateadas, e com uma escrita fina e delicada. Eles leram o conteúdo.

“Eu te amo.

Não posso negar.

Me apaixonei

Pelo seu olhar.

 

Espero que o destino una os teimosos amorosos. Uma história está sendo contada, onde a cada capítulo, o coração percebe que eles devem ficar juntos. Mas o orgulho teima em dizer o contrário. Percebam isto.

 

Capítulo1: Cappuccino

Cappuccino é uma bebida italiana preparada com café expresso e leite.

Nova Iorque adora cappuccino.”

 

 Eles sentiram o coração pulsar fortemente, eles continuaram a ler...

 

“Cap. 2: A Rosa e a música

Saudade – a gente mata

Sonho – a gente realiza!

And I miss you

(E eu sinto sua falta)

Been far away for far too long

(Estive longe por muito tempo)

I keep dreaming you'll be with me

(eu fico sonhando que você estará comigo)

 

Capítulo3: A saudade

A saudade é a prova que o passado valeu a pena.

 

Capítulo4: A Surpresa

A surpresa pode ser um sentimento de reação relativo a um acontecimento inesperado. Pode se manifestar a partir de impulsos nervosos com manifestações químicas (com a liberação de adrenalina) e físicas, aumentando o ritmo cardíaco e impulsionando a pessoa ter fazer alguma reação corporal, ou fazer a pessoa gritar seu nome.

 

Capítulo5: A passagem

Refúgio é a prova de que, mesmo longe, um dia eles se unirão.

 

 

Capítulo6: Abraço

Após uma fase de pavor, ela encontrou nele o seu porto seguro.

 

Capítulo7: Susto

Susto é uma ação biológica que ocorre quando uma pessoa vê algo inesperado. Ou seja, quando você abre a porta do banheiro e se depara com ele sem a camisa no começo do dia.

 

Capítulo8: Lembranças

Você se lembra do dia do lago?

Quando, derrepente começou a chover

E eu preocupado com você

Comecei a correr atrás de você

E você com essa teimosia

Fugia de mim

Até que uma hora eu consegui

E nunca mais quis ti largar?

 

Saroh saud, augá ->> você se lembra disso, não? E de onde você tirou forças para mergulhar e acontecer isso:

Dementador = golfinho = Kesmek = herói dela

 

Capítulo9: Sonhos

Lembrem-se. Ela ataca vocês no sonho. Então... Por quê não atacar no sonho?

** Clone. = C.G. = J.C. = P.P.

 

Capítulo10: Salvamento

Uma coisa fofa, estava caindo, não tinha outra chance. Ia morrer. Mas, algo a salvou. Ele a salvou.

         Familiar?

 

Capítulo11: A separação

Um grupo apareceu. Uma representante chegou. Bagunçou e separou dois corações felizes. Separar. Esta é a intenção dela. Deles. A intenção deles era fazer os dois se separarem para que pudessem acabar com eles com mais facilidade. Pois, unidos, eles têm forças. Separados, eles vão morrendo aos poucos.

 

Capítulo12: A salvação

Agora, o destino os separou. Mas o destino é feito de escolhas. Uma resposta de uma pergunta faz muita diferença se eu disser Sim ou Não. Esperamos que eles vissem que aos poucos vão se separando e o coração sofrendo cada vez mais.

 

Capítulo13: Ela.

Após eles voltarem, Ela chegará de surpresa. Inocentes serão perdidos, e heróis serão marcados. O pesadelo acabará. O mocinho perderá a amada, para fazer uma escolha que mudará sua vida. Alguém fará uma pergunta. Ela chegará e pode fazer ele mudar a resposta. Tudo depende da Escolha dele.

 

Viram? Eles fazem o próprio destino. Algumas escolhas mudaram o caminho, mas para no fim da estrada, chegando  ao inicio de partida. E viram que o destino deles foi, e sempre será, ficar juntos.

 

Sigam o coração. Até Mais! *P.S.: Cuidado para Filch não pegarem vocês. Ele está vindo!”

Após eles lerem isso, a luz perolada se apagou, e eles olharam no relógio de pulso que se passou mais de 15minutos desde o final da monitoria deles. “Ele está vindo!” Claro! Filch...

- Então minha querida? Quem são os pestinhas que estão fora da cama? – eles ouviram no outro corredor, onde eles estavam antes. Eles se entreolharam e sussurraram “Filch”, então, num ato inconsciente, Scorpius pega na mão de Rose e os dois saem correndo. Rose guardou o pergaminho no bolso e continuou correndo. Eles viram uma porta e entraram ali. Scorpius, sem querer acaba prensando Rose contra a porta. Ele encosta a sua testa na porta e Rose se arrepia ao sentir a respiração do rapaz no seu ouvido. Ela olhou para cima e no mesmo momento, ele abriu os olhos ( já que ele quase encostando a raiz do cabelo em vez da testa). Azul e Castanho se misturaram. Liberdade e Chocolate.

- Quem você acha que é aquela pessoa que nós encontramos no corredor? – perguntou Scorpius sussurrando no ouvido de Rose

- Não faço a mínima idéia. – sussurrou ela de volta. – Acho que o Filch já foi. – comentou ela. Ela pode ouvir ele suspirar baixinho e se afastou da porta para que ele pudesse abrir. Mas se enganou quem disse que ela abriu. Ela não abria.

- Ela não quer abrir. – foi a única coisa que Scorpius conseguiu dizer.

- Você é um bruxo ou o que? – perguntou ela irônica, ela pegou a varinha dela e apontou para a fechadura – Alohomora – sussurrou. A porta não se abriu. – Se afasta. – pediu ela, eles se afastaram e ela murmurou – Bombarda. – nada. A porta continuou intacta.

- Ei, Weasley, olha ali. – Scorpius chamou Rose e apontou para um lado do armário, onde letras peroladas apareciam. E elas diziam:

“Armário Lua e Sol

A lua é confidente.

Entende tudo da gente.

O sol é o herói.

Irá confundir a mente.

 

Bom aproveito. Fred e Jorge Weasley.

*P.S.: O armário é protegido com um feitiço silenciador.

* Milagres já foram feitos aqui.”   

 - O quê?- perguntou Scorpius.

- Então existe. – murmurou Rose, mais para si do que para Scorpius.

- Existe o que?

- O armário Sol e Lua.

- Sim, existe. – concordou Scorpius ironicamente

- Meu tio Jorge disse que um dia eles fizeram o armário Sol e Lua, mas eu achei que ele estava brincando (n/a: Tem uma fic (eu não lembro o nome dela, se não me engano é uma Dramione), que o Draco e a Hermione ficam presos em um armário (é, é uma dramione). O armário do amasso. Entrou, entrou. Para sair, só se der um amasso. Quem inventou o armário foi o Fred e o Jorge. – Que Merlin abençoe o Fred -. Só esses dois para inventarem isso.).

- Pelo jeito não. – disse Scorpius mau-humorado

- É, eu percebi. – disse ela ironicamente.

- Ótimo. – disse ele.

            Ele andou até um canto do armário, tirou a capa, se deitou e se cobriu com a capa.

- O que você está fazendo?

- Ué?! Vou dormir, isso não está na cara? – perguntou ele friamente

Ela bufou, girou os olhos e foi para um canto do lado oposto do dele. Minutos se passaram e eles não conseguiam dormir. A presença um do outro deixava eles agitados.

- Malfoy, está dormindo? – perguntou ela receosa

- Não. – murmurou ele

- Quer conversar? – perguntou ela

- Sobre? –perguntou ele, agora se sentando

- Sei lá. – começou ela dando ombros.

- Vai me explicar direito o que aconteceu direito com o Scarpari?

- Eu... eu não posso.

- Por quê?

- Eu prometi á ele.

- Hum...

- E você e a Goldstein?

- O que tem?

- Hum... bem, vocês não estão juntos?

- Não. Nunca estivemos. – admitiu ele indignado

- Então... por que se separou de nós.

- Como assim? – perguntou ele confuso

- Você depois que conheceu o Goldstein se afastou e nós, eu imaginei que o motivo da sua separação foi que vocês namoravam, mas como vocês são amigos, queria saber o motivo.

- Mas... – ele parou de falar para fazer uma cara de confuso. – Um dia... – começou ele como se contasse uma história, ela se levantou e se sentou perto dele, então ele se estremeceu e continuou – eu falei para a Cíntia que ia falar com vocês, então ela falou que um dia ela passava por um corredor e ouviu vocês falarem, que não queriam saber mais de mim e que foi bom eu me afastar de vocês. Então, eu me afastei.

- O QUÊ?! – perguntou ela histérica

- Não foi?

- NUNCA nós falamos assim de você. Sempre sentimos a sua falta.

- Mas... vocês nunca falaram isso?

- Nunca! – ela parou de falar e pegou o pergaminho misterioso, ela abriu e leu para ele. – Scorpius... – começou ela, sem se dar conta que o chamava pelo 1º nome. Ele percebeu. – Essa é a nossa história.

- O quê?

- Ouça, o capítulo 1 é o cappuccino. Nós nos conhecemos em Nova Iorque e com um cappuccino envolvido. “Nova Iorque adora cappuccino”.

Cap. 2: A Rosa e a música

Saudade – a gente mata

Sonho – a gente realiza!

É a metade daquele cartão que você me deu.

And I miss you

Been far away for far too long

I keep dreaming you'll be with me

É um pedaço da música que nós dançamos.

 

Cap. 3 , foi quando eu senti sua falta.

Quatro: ou fazer a pessoa gritar seu nome. Quando nos encontramos no vagão, nós gritamos nossos nomes.

 Cinco: “Refugio.” Quando chegamos para vermos o nosso quarto, uma hora ou outra nos encontramos no refugio.

Seis: Abraço. Depois do meu 1º sonho, quando eu sonhei contigo, nós nos abraçamos.

Sete:

 “Ou seja, quando você abre a porta do banheiro e se depara com ele sem a camisa no começo do dia.”

Isso aconteceu, lembra? – ele assentiu com a cabeça –

Oito: “Você se lembra do dia do lago?

Quando, derrepente começou a chover

E eu preocupado com você

Comecei a correr atrás de você

E você com essa teimosia

Fugia de mim

Até que uma hora eu consegui

E nunca mais quis ti largar?”

Isso aconteceu.

Nove: “Ela ataca vocês no sonho. Então... Por quê não atacar no sonho?”

Essa foi a frase que Minerva falou para nós, quando ela falou da profecia.

Dez: Quando o meu puff estava caindo no chão, o seu se atirou da sua cabeça e salvou Lilá.

Onze: Uma representante chegou

Cíntia, chegou na intenção de nos separar. Deu certo.

Doze:  “Uma resposta de uma pergunta faz muita diferença se eu disser Sim ou Não.” Isso foi quando o Marcelo me pediu em namoro. Se eu dissesse Sim, faria uma grande diferença se eu disser Não.

Entende. Essas pessoas que conta aqui, somos nós. Não é muita coincidência? – perguntou ela á ele, mas ele estava estático.

- E o que diz o 13? – perguntou ele

- “Após eles voltarem, Ela chegará de surpresa. Inocentes serão perdidos, e heróis serão marcados. O pesadelo acabará. O mocinho perderá a amada, para fazer uma escolha que mudará sua vida. Alguém fará uma pergunta. Ela chegará e pode fazer ele mudar a resposta. Tudo depende da Escolha dele.”

- Então, se nós somos os personagens. Quer dizer que, nós voltaremos, e a ela chegará de surpresa. Iremos perder gente inocente, e faremos heróis. Iremos acabar com um pesadelo. Eu que sou o mocinho irei perder a amada. Ou seja, eu vou ti perder. – disse ele olhando nos olhos dela. – Alguém me perguntará algo e você chegará, fazendo eu talvez mudar a minha resposta. O problema é quem é ela?

            Após ele dizer isto, flashbacks vieram na cabeça deles:

“-Á 500 anos, uma profeta, disse em público que um casal se uniria e enfrentaria um... Pesadelo de Hogwarts. Os dois juntos enfrentariam Scamanta.”

“- A guerra!”

- Ela é a guerra. Quando nós voltarmos de algum lugar, a guerra chegará de surpresa e iremos perder inocente e faremos heróis.O pesadelo acabará. – Scorpius parou de falar e um flasback voltou na mente dele “um casal se uniria e enfrentaria um... Pesadelo de Hogwarts.” Os dois juntos enfrentariam Scamanta” – Iremos acabar com Scamanta. Eu vou ti perder. Eu vou ti perder na guerra. Depois você voltará e eu poderei mudar o nosso destino.  – concluiu ele. Ela nada disse. Apenas sentou ao lado dele e o abraçou. Ele se assustou mas correspondeu. Como sentia falta de seu abraço, da sua voz.

- Me perdoe. – murmurou ele no ouvido dela. Ela levantou a cabeça, olhou para ele, sorriu e disse

- Claro que eu ti perdôo. – disse ela sorrindo e apertou mais ainda o abraço.

- Então, - começou ele, fazendo carinho no cabelo da ruiva, enquanto ela deitava em seu ombro. – como anda o pessoal?

- Anda bem. Lílian e Jake estão super felizes juntos, Marcelo está bem, eu acho – sussurrou ela, mas ele ouviu.

- Como assim?

- Am... – ela tentou pensar rápido “Pensa Rose, pensa!” – É que, ele me pediu em namoro, e eu rejeitei. – disse ela como se tivesse feito algo de errado.

- Ele o quê? – perguntou Scorpius assustado

- Ele me pediu em namoro. – repetiu para ele

- E... quando foi isso? – perguntou ele tentando conter o ciúme.

- Foi na hora da janta. – disse ela

- E... Por que você negou o pedido dele?

- Por que... Não vou falar.

- Por quê?

- Não vou falar. – disse ela teimosa – Eu achei que ele não me merecia e que de ficarmos apenas com a nossa amizade.

- Hum... E você está gostando de alguém? – perguntou ele, ela corou, mas respondeu

- Sim. Eu gosto de um cara. – disse ela firmemente olhando nos olhos dele

- Sério?

- Aham. – concordou ela – E você? Gosta de alguém?

- Gosto. E muito. Sabe, acho que foi amor a primeira vista. – comentou ele com um olhar sonhador, Rose ficou vermelha.

- Hun. – resmungou Rose. – Amanhã você vai voltar a andar com agente não vai?

- Claro que vou. – assegurou ele sorrindo para ela. Ela sorriu de volta. Ela voltou a se encostar no ombro do rapaz. Ela inalou pela ultima vez aquele perfume e adormeceu.

 

“Eles estavam andando alegremente. Ela e Scorpius eram esse casal. Ele fez a ruiva parar. Ele olhou no lugar onde estavam. Ela reparou também. Era muito familiar. Era o Park em New York. Ela sorriu para ele. Ele retribuiu o sorriso.

- Sabe onde estamos? – perguntou ele, mas ele respondeu sem deixar a ruiva responder – Estamos no mesmo lugar onde nos esbarramos pela 1ª vez.

            Ela ficou boquiaberta. Ele soltou a mão dela, se ajoelhou na sua frente e perguntou.

- Rose Weasley aceita se casar comigo?

- Claro. – e se atirou em Scorpius e deu um beijo. – Vamos comemorar com dois cappuccinos? – perguntou ela

- Claro. – e juntos foram para um barzinho próximo.

~*~

            Ela, Scorpius, Jake, Lílian e um bebê, estavam em uma mesa para quatro pessoas. Rose se levantou e olhou para Scorpius e falou.

- Scorpius, eu preciso ti contar uma coisa. – disse ela temerosa

- Diga. – disse ele curioso

- Eu... eu estou grávida. – disse ela receosa. A reação de Scorpius não podia ser melhor. Ele deu um sorriso de 32 dentes e girou-a no ar.

~*~

            Estava tudo branco. Tinha um sofá, uma janela, uns vasinhos de flores e três pessoas. A primeira era um homem. Alto, loiro e com olhos azuis. Estava de em pé ao lado das outras duas pessoas. A segunda era uma mulher. Ruiva e com olhos castanhos escuros. Estava sentada. A terceira era um bebê recém-nascido. Cabelos ruivos, olhos azuis. Estava no colo da mulher.

- Qual vai ser o nome dele? – perguntou o homem

- Marcelo. Pode ser? – perguntou ela

- Por quê?

- Eu devo minha vida á ele.

- Certo.

~*~

            Ela estava em uma cozinha, com Scorpius sentado em uma mesa e uma menina de um ano, loira com olhos castanhos escuros, sentado ao lado dele, quando Marcelo entra gritando na cozinha.

- MÃE! PAI! Recebi uma carta! – disse o menino feliz.

- Que bom filho. – disseram os pais contentes.

- De quem é filho? – perguntou Rose

- Hum... – o menino parou para ler – É de Hogwarts.

- Parabéns filho. – disse Rose indo abraçar o menino

~*~

            Eles estavam ali. Rose chorava, Scorpius sorria para ela e Samantha apertava a mão da mãe. Eles estavam ali, depois de anos, em Hogwarts de novo. Agora o seu filho que se formava.

~*~

            Tudo branco. Não sabia qual era o comprimento nem a altura do lugar onde estava. Não sabia onde era as paredes. Se tinha paredes. Não sabia a altura daquilo. Aquilo dava agonia nela. Alguém apareceu. Ele era alto, olhos azuis, cabelo castanho claro. Ela já o viu. Ele era seu salvador. Ele era Marcelo Scarpari.

- Marcelo? – perguntou ela ao homem, ele apenas sorriu e assentiu com a cabeça – Onde eu estou?

- Na sua mente, oras.

- E... o que foi tudo aquilo que eu vi antes de parar aqui?

- Ojesed, - foi a ultima coisa que ele falou antes de desaparecer.

- Rose. Rose. Acorda.

 

- Oi? – perguntou ela sonolenta, só então ela reparou que estava nos braços de Scorpius

- Você está bem? – perguntou ele

- Claro. Por quê?

- Não. Você se mexia muito. – comentou ele.

- Já amanheceu?

- Já.

- Então vamos.

            Eles se levantaram limparam suas vestes, e giraram a maçaneta. Ela abriu. Eles abriram a porta e olharam para os lados, niguém. Então eles foram caminhando para os seus quartos. Tomaram um banho, se vestiram, pegaram seus materiais e se dirigiram para o Salão Principal.

- Scorpius... você vai se sentar conosco, não vai? – perguntou ela quando eles estava dobrando um corredor

- Claro que vou. – assegurou ele – Claro, se vocês aceitarem

- Claro que vamos. Chegamos. – disse ela parando na porta do salão. – Vamos?

- Claro.

            Eles abriram a porta, e todos viraram as cabeças para olhar quem entrava aquela hora no salão. Ao verem quem era, murmurinhos começaram. Eles caminharam até a mesa da grifinória e da sonserina. Jake e Lílian que estava conversando, ao ouvirem os murmurinhos, pararam sua conversa e olharam na entrada do salão. Ficaram boquiabertos. Lá estava um Malfoy, receoso e uma Weasley feliz da vida. Ela se sentou na frente de Lílian e ele na frente de Jake. Rose percebeu o clima de tensão entre o grupo e resolveu quebrá-lo.

- Bom dia. – disse ela animada

- Bom dia Rose. – disseram os dois juntos

- Bom dia Jake e Lílian.

- Bom dia Scorpius. – desejou Lílian, ele apenas deu um sorrisinho

- Resolveu sair do ninho Malfoy? – perguntou Jake ríspido

- Sim e daí? Algum problema?

- Eu não, - começou ele dando ombros – mas talvez ela tenha. – disse Jake apontando para Cíntia que vinha na direção deles

- Scorpius! Por que você está sentado aí? – perguntou ela (n/a: ela perguntou bem no estilo de Parkison com o Draco.), Scorpius apenas rolou olhos entediado

- Por que eu estou afim, algum problema?

- Sim... na verdade não. Ah não sei. – disse ela começando a ficar irritada – Só sei que você não pode ficar, com eles.

- E por que não? – perguntou ele querendo logo terminar esse assunto

- Porque... – ela parou procurando uma desculpa – Lembra o que eles disseram sobre ti?

- Lembro que você disse que eles tinham dito, mas eles não disseram nada disso. Agora se me der licença, eu quero tomar o meu café em paz. – ela se irritou e saiu pisando pé para fora do salão. Scorpius apenas fechou a cara e se virou para frente.

- Vocês viram o Marcelo? – perguntou Lílian para eles.

- Não. – disse Jake, Scorpius negou com a cabeça e uma lágrima solitária sai dos olhos de Rose.

- Rose, por que está chorando? – perguntou Scorpius, Rose nada disse, apenas abraçou o loiro ao seu lado. Num segundo ele parecia petrificado. No outro ele acariciava os cabelos ruivos de Rose. – Por que está chorando? – perguntou ele novamente segurando o rosto dela entre suas mãos. Ela apenas negou. – Olhe! – disse ele alegre. – Um cisco. – disse ele tirando um pequeno cisco da bochecha de Rose. Ele colocou em seu indicador e falou para Rose. – Faça um desejo. – disse ele. Ela colocou o seu indicador em cima do dele. Eles fecharam os olhos e desejavam algo mentalmente. “Eu quero achar uma maneira de ajudar o Marcelo.” Desejou a ruiva. – Pronto? – perguntou Scorpius. Ela penas fez que sim com a cabeça. – Um, dois, três! – eles separam os seus dedos um do outro, e o cisco ficou com Rose. – Parabéns Rose. – disse Scorpius á ela, ela apenas sorriu e disse

- Pessoal. Eu perdi a fome. – disse ela se levantando – Vou para a biblioteca. Encontro vocês na aula. – disse ela saindo do salão principal

~*~

Ela chegou na biblioteca e colocou seu material na ultima mesa. Ela se dirigiu até uma estante que estava ao seu lado. Ela passava os dedos pelos livros. E depois ela se afastou um pouco, apenas para percorrer os olhos pelos livros. Um chamou a sua atenção. Ele começou a brilhar. Uma cor perolada. Parecia que apenas ela via, pois um menino que estava ao seu lado lendo um livro em pé, nem percebeu a luz que agora brilhava intensamente. Ela ficou em dúvida. Metade dela dizia para pegar o livro. Mas a outra metade disse que podia ser perigoso. Perigoso, ela já viu muita coisa perigosa. O quê um livrinho pode fazer contra ela? Morta pela curiosidade, ela pegou o livro, e a cor agora mudou para um dourado. Ela ainda com o livro na mãos, se dirigiu até a sua mesa. Ainda sem tirara os olhos do livro. Ela se sentou e o abriu. As páginas eram meio amareladas, e o cheiro indicava que fazia tempo que ninguém o abria. Ela olhou. Não tinha nenhuma palavra. Derrepente, letras apareceram.

“Olá. Finalmente alguém descobriu isto”

“ Que diabos é isso?” Pensou ela.

“Isso, minha cara. É uma história.”

“Sobre...?”

“Para isso, você terá de ler.”

“Certo. Eu leio você”

“Perfeito.”

“A história é muito longa?”

“Não muito. Mas o ideal é você ler com calma”

“Certo. Eu vou ler você aqui, eu tenho essa aula livre.”

“Certo. Tudo começou...

 

            ‘Silas Heap se enrolou melhor na capa para se proteger da neve. Ela corria. Olhava para trás, a cada três metros. Procurava um ponto luminoso, fogo, algo laranja, algo afiado. Nada. Ótimo. Estava segura. Era dia 7 de julho de 977. Estavam á sua procura. O rei fez um comunicado “O Reino de Emaranhados, está a procura de bruxas. Os feiticeiros são um pesadelo para a nossa harmonia. Devemos matá-los. Estou a procura desta bruxa” Ele mostrou um desenho onde a cara de Silas estava desenhada. “Esta foi a primeira bruxa que nós convivemos. Ela fez uma xícara de café virar um rato! Se ela quiser, ela pode fazer uma inundação de ratos! Eu lhes ofereço uma recompensa pela cabeça da bruxa. Oferecei 5 milhões de kiekkojens á pessoa que me entregar a cabeça da bruxa”. Então os camponeses queriam a cabeça da bruxa. Começaram a persegui-la. Ela correu e foi na casa onde foi criada. Lá tinha os seus pais de criação e mais uma menina e um menino. Ela correu para o quarto dos dois e pediu por socorro. Os dois vendo que a “irmã” precisava de ajuda entregaram uma poção á ela. Sim eles também eram bruxos. Ela tomou e logo se transformou em uma leoa. Ela viu que a menina se transformara em uma fênix, e o menino em um lobo. Juntos saiam correndo da casa de criação de Silas e fugiram no meio da floresta. Encontraram um castelo, e um monte de luzes saindo dele. A menina voou até um lugar e se transformou em pessoa novamente. Encontrou um menino. “Onde estamos?” perguntou a menina. “Você está em Hogwarts.” Respondeu o menino. “Hogwarts? O que é isso?” perguntou a menina curiosa “Escola para bruxos.”. Ela impressionada, voltou a se transformar em fênix e foi ao encontro dos irmãos. Eles entraram na escola e tornaram a morar na escola. E isso, a transformação deles é chamado de Animagia. E cada pessoa irá se transformar em um animal que é mais parecido com consigo.”

            Rose Weasley viu que já estava atrasada quando Madame Pince gritou á menina

- Senhorita! A senhorita não tem aula?

- Ah, claro. Obrigada Madame Pince.

            Rose saiu correndo, foi em direção á sala de poções. Fazia cinco minutos que o professor começou a aula. Ela bateu na porta

- Com licença, professor. Posso entrar? – perguntou ela timidamente.

- Claro. Sente-se com o Sr. Malfoy. Ele é o único sem par. – disse o professor apontando para ela que estava sozinho. Ela olhou para ela e sorriu, ele sorriu de resposta. Ela se sentou e arrumou o material da bolsa.

- Então, onde esteve? – sussurrou Scorpius no seu ouvido

- Biblioteca -  respondeu ela.

- Alguém sabe me dizer o que a poção amortentia faz? – Rose e Scorpius levantaram a mão. O professor olhava de um para o outro. Não sabia qual iria responder a sua pergunta.

- Sr. Malfoy?

- A Amortentia é a poção de amor mais poderosa do mundo. Possui um brilho perolado, e o vapor sobe em espirais características. Tem um cheiro diferente para cada um, de acordo com o que atrai a pessoa.

- Isso mesmo. 40 pontos para Sonserina. Então. Vocês farão o seguinte. Prepararam a poção, como diz no livro de vocês. Anotaram passo a passo. Dos ingredientes, a ordem, quantidade, a cor que fica, o modo que ela fica, e tudo mais, até ela acabar, e ainda anotarão o cheiro que vocês sentem. Isso vale muitos pontos. Nas duplas que estão. Podem começar.

            Rose fazia e ditava, ele escrevia e olhava. Aos poucos foram terminando, terminando e terminaram.

- Agora só falta escrever o cheiro que sentimos. – disse Rose, entregando um frasco ao loiro. Ele cheirou e escreveu “Sinto cheiro de chocolate, de cappuccino e o cheiro da chuva”. Rose escreveu no seu “Eu sinto o cheiro de ar fresco, cappuccino e de aventura”, já que ela fez um feitiço para duplicar o trabalho. Entregaram para o professor, e se retiraram para esperar para a próxima aula. Resolveram ir aos jardins.

- Então. Sentiu o cheiro de quê? – perguntou Scorpius curioso

- Ar fresco, cappuccino e por incrível que pareça de aventura.

- Aventura?

- Ah, você sente um “cheiro”, quando vai fazer uma aventura.  E você?

- Chocolate, cappuccino e da chuva.

- Hum...

- O que você lia na biblioteca?

- Isso. – e ela retirou o livro que ela achara na biblioteca. Ele tentou abrir, mas na conseguiu

- Um livro que não conseguimos abrir? – perguntou ele, ela revirou os olhos, pegou o livro das mãos dele e abriu.

- Pegue.

- Como...

- Não tem nada escrito.

- Ah. Qual é a próxima aula?

- Herbologia.

            Bateu para a próxima aula, eles iam caminhando até as estufas, mas pararam quando ouviram a voz da diretora pelos corredores.

- Eu gostaria de informar os alunos que tem aula de Herbologia, ainda hoje, que por problemas pessoais, Madame Sprout, não poderá dar aula hoje. Obrigada.

- Ufa. – suspirou Rose, ela começou a caminhar em direção do castelo.

- Rose! Para onde você vai?

- Biblioteca! – e ele não pode dizer nada, pois a menina já tinha desaparecido.

            Dias se passaram, e Rose sempre em horários livres ia para a biblioteca. Quando Marcelo, Jake e Lílian perguntavam o motivo, ela apenas dizia “Deveres extras” ou “Quero devolver um livro”, eles sempre acreditavam menos Scorpius. Um dia ele seguiu Rose.

- Rose! – gritou Scorpius assim que viu a ruiva em uma mesa

- Shiiu – ralhou-lhe Madame Pince

- Rose! Preciso conversar com você. – disse Scorpius agora já diminuindo o tom de sua voz.

- Diga. – disse ela, ainda sem tirar os olhos do livro

- Rose, olha para mim. – pediu ele sentando-se ao lado dela. Ela obedeceu

- Diga.

- O que você está fazendo?

- Procurando.

- Eu quero ti ajudar.

- Você não pode me ajudar.

- Por que não? Como você sabe disso?

- Ninguém pode me ajudar.

- Me fale.

- Não.

- Rose, não é mentindo para seus amigos que você vai achar o que procura.

- Mas, ninguém pode me ajudar.

- Confie em mim. – ela não lhe respondeu apenas olhou para os lados, se levantou e puxou Scorpius consigo. Eles foram caminhando até chegar na ultima estante á direita. Rose olhou para os lados. Não tinha ninguém. Ela puxou um livro vermelho e grande, escrito Megfog. Uma porta se materializou.

- O porão?

- Shiu. – mandou Rose, ela apontou a varinha á fechadura e sussurrou – alohomora.

            A porta se abriu e eles entraram. Eles foram para uma mesa que tinha lá.

- Nunca reparei uma mesa aqui.

- Eu conjurei ela.

            Eles se aproximaram da mesa e Scorpius reparou que tinha uma pilha de livros ali. Ele pegou um livro e olhou a capa “Animagia e seus segredos ocultos”. Pegou um outro “Os principais animagos da história”. Ele pegou outro e mais outros e todos tinham a palavra “Animagia” ou “animagos” no título.

- Animagia? É isso que você procura?

- É.

- Por que?

- Eu... eu quero me transformar em uma animaga.

- O QUÊ? VOCÊ ENLOUQUECEU?

- Posso ter enlouquecido, mas não fiquei surda.

- Hunf. Tem certeza?

- Isso, mesmo. Eu vou ser uma animaga. E nem tente me impedir. - Nunca ela falou com tanta convicção na sua vida.

- Eu... por que?

- Não posso dizer.

- Eu... eu também quero ser um animago.


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