Os Opostos também se Atraem Vol. I escrita por estherly


Capítulo 1
A 1ª vez




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Ron Weasley e sua família resolveram ir passar as duas ultimas semanas das férias de inverno em New York.
- Mãe, eu vou dar um passadinha no Centro Park. – falou Rose a mãe que estava no banheiro se penteando.

- Se cuida minha filha, e não volte tarde! – avisou Hermione
- Certo, fui. Beijinhos – e Rose saiu, Hermione ia mandar um “Tchau” a filha, mas ouviu a porta se batendo e não falou nada. Rose desceu as escadas, pois nunca gostara de elevadores, a não ser que fosse necessário, mas evitava assim que possível. Além do mais, eles estavam no 2º andar, agradeceu a Merlin, por não estarem no 32º andar, o topo. Sim o hotel tinha 32 andares, tirando o andar da recepção. Estava bem humorada, algo dizia que seria um bom dia aquele. Chegou ao hall, e foi em direção a porta.
- Bom dia Tom – disse ela ao porteiro.
- Bom dia Srta. Weasley, vejo que está de bom humor. – dizia ele alegremente, enquanto abria a porta. – Tenha um bom dia. – desejava ele
- Obrigada, e igualmente. – disse Rose, e saiu. Assim que saiu, sentiu um brisa batendo contra o seu rosto, adora sentir a sensação dos ventos batendo no rosto. O clima estava bom, meio quente para um inverno, ela usava uma calça de jeans e uma blusa de regata, verde. Resolveu tomar um café, foi até o barzinho que tinha ao lado do hotel, e comprou um cappuccino (N/A: Acho que se escrevi assim! Não me culpem.), comprou o café (Naqueles copos, iguais o refrigerante no McDonald’s), saiu e foi ao Centro Park, tomou um gole, mas sentiu alguém bater contra si, apenas não caiu, pois esse alguém segurou a sua cintura firmemente.
- Obrigada. – disse ela olhando naquelas irís azuis. – Desculpe, eu não ti vi...

- Tudo bem. – disse ele se ajeitando – Você está bem? – Perguntou ele, mas ela nem prestou atenção, apenas prestou atenção nele, fisicamente, ele era loiro, mas não um loiro platinado, era um loiro com mechas escuras, seu rosto era fino e pálido, ele era alto, musculoso, e tinha barriga de tanquinho. Ela olhou nos seus olhos, e viu um azul, dizem que os olhos são as janelas da alma, se fosse assim, a alma dele expressava liberdade, como o céu. – Você está bem? – Tornou ele a repetir
- Estou bem obrigada e você?
- Bem.
- Me desculpe, eu não ti vi...
- Apenas irei aceitar as suas desculpas, se você me deixar pagar um café para você.

- Mas eu já tenho o meu. – disse ela, mas depois ela reparou que o café dela, estava virado para baixo e todo café estava escorrendo no chão, já que ele tinha caído. – Nós nem nos conhecemos direito.
- Se não nos conhecemos direito, então por que está conversando comigo?

- Mas... – ele arque uma sobrancelha a ela. – Está bem, mas eu não posso demorar.
- Não vamos demorar. – assegurou. Eles foram até um barzinho, se sentaram e ficaram se encarando

- Os senhores desejam alguma coisa? – perguntou o garçom com um bloquinho e uma caneta na mão

- Eu quero um cappuccino – pediu Rose

- O mesmo para mim, por favor.

- Sim senhor. – disse o garçom se retirando

- Rose. – disse ela estendendo a mão.

- Scorpius – respondeu ele apertando a mão dela.

- Nome bonito, Scorpius. Quantos anos?

- 15 e você?

- 15 anos também. – disse ela sorrindo, ele ficou hipnotizado por aquele sorriso. – Você mora aqui?
- Não, eu moro perto da Bulgária e você?
- Bulgária? Eu moro em Londres.

- Londres, dizem que Londres é lindo.

- É muito lindo.  Me diga, como é a Bulgária?

- Hum... – disse ele pensando – ela é...grande.

- Então... – disse ela, procurando um assunto - Obrigada, pelo café, não precisava.

- Que nada. Obrigado – disse ele agradecendo ao garçom, quando ele entregou o café a eles. – Então... – disse ele pensando em um assunto

- Que chato! – Exclamou ela

- O que é chato?

- Nós não termos nenhum assunto
- Verdade. Deixa eu ver um assunto... Está namorando? – perguntou ele, ela corou levemente

- Não. E você?

- Sim...

- Ah, me desculpe, eu sinto muito, eu vou antes da sua namorada vir e ver nós juntos conversando... – disse ela se levantando

- Não! Que eu digo, eu não tenho namorada, nada sério, entende? Eu apenas...

- Fica.

- Sim. Eu apenas fico, eu meio que procura a minha alma gêmea...

- Então você fica com cada uma, como se fosse um teste para procurar a sua alma gêmea?

- Sim.

- Me desculpe, mas... Que idiotice. Então quer dizer que você ainda não encontrou a sua alma gêmea.

- Sim

- Como você espera que ela seja?

- Carinhosa, inteligente, que tenha opinião própria, independente, que seja da minha idade, ou mais nova, agitada, extrovertida e social, bonita e delicada.

- Nossa. E se ela não for assim?

- Então ela não é minha alma gêmea.

- Mas nunca ouviu o ditado que os opostos também se atraem, ou algo parecido?

- Já, mas nunca parei para pensar nesse ditado.

- E você acha que pode ser um amor a 1ª vista? Como Romeu e Julieta?

- Talvez sim ou não.

- Como então você quer que seja?

- Que vá acontecendo aos poucos, entende, digamos como uma linha com uma ordem.

- Como assim?

- Conhecidos, amigos, melhores amigos, irmãos, namorados... e assim por diante.

- Normalmente é assim, mas tem casos como o Romeu e Julieta, que a ordem é assim: conhecidos, amantes, marido e mulher. O que você faria se estivesse apaixonado pela namorada do seu melhor amigo?

- Fácil, eu daria um soco nele, e falaria depois para ela, que estou gostando dela. – ela arregalou os olhos

- E se ela não gostasse de você?

- Eu fugiria do país.

- Prático

- E você? O que faria se estivesse apaixonada pelo namorado da sua melhor amiga?

- Nada, se eu amo realmente ele, eu deixaria ele feliz.

- Bela resposta. E se ele for seu inimigo?

- Bom, ai eu iria me internar.

- E se a família de vocês forem inimigas? Igual a Romeu e Julieta?

- Bom, se ele me amasse, e eu amasse ele, namoraríamos escondidos, ai quando estivesse na idade da maioridade, ficaríamos juntos, por que ai os nossos pais não poderiam fazer nada contra, nós já seriamos maiores de idade mesmo.

- Certo, e se algum parente seu, estudasse na mesma escola que você?

- Se eu estivesse certa, namoraríamos escondidos.

- Nossa. – disse Scorpius, e logo depois chamou o garçom.

- Pois não senhor?

- A conta por favor.

- Sim senhor. – e o garçom saiu

- Então, depois de eu pagar a conta, vamos dar uma volta por ai?

- Eu não sei.

- Por favor

- Está bem, então.

- Aqui está a conta senhor. – disse o garçom entregando-lhe o papel

- Obrigado. – disse Scorpius pegando a carteira

- Quanto que deu Scorpius? – perguntou Rose

- Não, por favor, deixe que eu pago.

- Não. – disse ela indignada

- Por favor, eu que deixei o seu café cair.

- Mas...

- Por favor – implorou ele, ela olhou para ele, e viu que ele não deixaria a pagar, nem um centavo sequer. Respirou fundo

- Tudo bem, então.

- Ótimo. – ele pegou o dinheiro e falou para o garçom – Fiquem com a gorjeta,

- Obrigado senhor. Tenham um bom dia. – disse ele saindo

- Vamos? – perguntou Scorpius se levantando

- Claro. – e Rose se levantou e foram em direção a porta.

            Assim que saíram, Rose logo percebeu que tinha esfriado muito, passou as mãos nos braços na tentativa de se aquecer. Mas se aqueceu assim que sentiu um casaco, sobre os seus ombros.

- Não, por favor, pegue o casaco. – disse ela entregando o casaco.

- Mas você é teimosa. Fique com ele. – disse ele colocando nela

- Mas você não está com frio?!

- Não

- Não?! Mas como... – mas Rose parou de falar e viu que o vento aumentava assustadoramente – Nossa daqui a pouco eu sou levada pelo vento.

- Vem que tal se sentar, naquele banquinho, onde tem arvores, em volta, assim ameniza o vento. – Disse ele mostrando um banco, que fica em frente a um laguinho, com um monte de árvores em volta.


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Notas finais do capítulo

Comentem. Bjs
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