Vivimi escrita por Igorsambora


Capítulo 10
O silencio que precede...


Notas iniciais do capítulo

Desculpa o atraso, mas essa parte de Rachel foi meio tensa de escrever...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/87217/chapter/10

POV Jake

 

Finalmente, iríamos ter um fim de semana tranqüilo em La Push. A Ruiva parasita costuma espaçar seus ataques quando há um enfrentamento. Logo, não devemos ter o desprazer da companhia dela por algumas semanas.

Nesses dias de paz, eu e Bella costumamos fazer coisas simples juntos como passear na praia, conhecer as trilhas da reserva ou mesmo bater papo na casa de Emily. Esforçávamos-nos pra passar o máximo de tempo juntos, assim eu tinha certeza que o Sanguessuga estaria longe dela. Ainda me levava a loucura aquele olhar esfomeado que ele costuma lançar pra ela. Eu sou bem capaz de chutar o tratado pro alto só pra matá-lo com minhas próprias mãos se ele encostar num fio de cabelo dela.

Ela já estava plenamente integrada a vida na reserva. os meninos paparicavam-na como se fosse uma irmã. Gostavam de seu humor debochado, da sua disposição em ajudar e a rapidez com que perdoava as brincadeiras. Fazer parte da matilha de La Push era um pacote completo. Vários irmãos implicantes, diversas meninas em volta. Essa parte era a mais difícil pra Bella. Eu via o seu olhara assassino quando alguma mulher se aproximava de mim. era quase engraçado a implicância que ela tinha com a Diana. Até parece que eu tinha olhos pra mais alguém alem dela.

Durante nossos momentos a sós, Bella desafiava meu pouco autocontrole com seus beijos e sua sede de descobertas. Avançávamos devagar e inexoravelmente rumo a segunda base. Eram indescritíveis as sensações que sua pele macia podia causar em mim. eu estava completamente enlouquecido por ela. Não era necessário nem o seu toque carinhoso. Apenas um olhar lascivo ou a simples lembrança dela em meus braços era um motivo pra sentir-meum tanto apertado em minhas calças.

Eu prometi a ela que a respeitaria e toda aquela baboseira de “não farei nada que você não queira”, mas tava ficando cada vez mais quentes nossos beijos e os amassos ainda mais ousados. Era realmente um grande exercício de paciência cumprir com a palavra dada.

Eu estaria feliz se esse fosse meu único problema, mas obviamente, isso não é nem de longe a verdade. Meu tempo já concorrido anda deixando difícil me concentrar na escola. E eu realmente queria cursar uma faculdade. Tenho pensado nessas coisas agora que estou com Bella. Ainda não assumimos direito esse namoro, mas não custa eu começar a me planejar pro futuro. Tenho certeza que ficando juntos, vamos pensar, algum dia, em casamento, filhos, uma casa e tudo isso custa um dinheiro que a faculdade vai me proporcionar.

Fora as minhas brigas, agora ainda mais constantes com Sam. Ele parece não entender o valor que a vida de Bella tem pra mim. é simplesmente inconcebível pra mim sequer imaginá-la próxima aquela ruiva. Eu entendo que ela tem suas responsabilidades com a matilha, mas o que custa ela ir pra ronda comigo ou com um dos meninos mais velhos? Se algo sério acontecer nos turnos que ela faz com Leah, eu jamais vou me perdoar.

Essas horas, meu sangue de alfa reclama de minha insegurança e quase faz desejar meu posto por direito. Mas sei o que isso quer dizer e eu não quero, nem preciso tirar a vida de Sam. Afinal, ele sempre conduziu a nós todos pelos melhores caminhos até agora. Devia me concentrar nos perigos que nos cercam, afinal isso já é uma tarefa pra vida toda. Mas se for necessário me tornar um alfa pra mantê-la segura. Eu tenho certeza que não hesitarei um instante.

POV Bella

Era incrível estar em First Beach com Jacob. O sol tinha vencido as nuvens e se fazia presente com todo seu resplendor. Fazendo-me recordar de todo aquele tempo que passei nas trevas e me agarrando a migalhas de um amor gelado. Minha relação com Jacob era basicamente o oposto da com Edward.

Se antes, eu era uma boneca de louça e, por isso, cada movimento entre nós tinha que ser firmemente calculado, agora eu era livre pra deixar que meus hormônios me guiassem por todas as sensações vorazes que Jacob me causava. As vezes, me sentia 10 anos mais nova ao lado de Jake. Ele era capaz de se divertir com as coisas mais simples e me surpreender com as coisas mais bobas. Como da última vez que fizemos trilha e ele me levou ao alto de uma pedra onde era possível vermos toda cidade e o mar. Foi simplesmente deslumbrante. Na volta pra casa, ele colocou uma flor em meu cabelo. Um ato simples de até clichê, mas com ele fazendo se tornava o presente mais incrível.

Jake me levava a pensar coisas inconcebíveis, como no dia em que ficamos sozinhos na casa dele. Após o almoço, ficamos deitados no tapete e eu fiquei velando seu sono. Eu poderia viver o resto da vida ao lado dele sem produzir nada e, ainda assim, não sentia nenhum desperdício.

Queria ter coragem de me entregar totalmente a ele. Se ele era capaz de estremecer todo o meu mundo apenas com um olhar ou o resquício de seu perfume, sabe-se lá o que ele não faria comigo. Eu tinha certeza que quando isso acontecesse tudo mudaria para sempre.

Eu confiava plenamente em Jacob, tinha certeza que seria maravilhoso estar com ele e dividir minha vida plenamente. Eu podia sentir meu corpo respondendo vibrar ante a possibilidade desse acontecimento. Mas tinha medo. Tinha medo da dor, da vergonha e do imprinting. Principalmente do último. Esse me assustava e tirava meu sono. Como lutar contra uma magia que muda tão plenamente alguém? Eu não sobreviveria se isso acontecesse e tenho certeza que ele também pereceria, caso o contrário fosse.

Meus medos sempre eram dissipados ao seu lado e depois de muito andar pela praia lotada de turistas, resolvemos ir para um lugar mais calmo. Little Beach era uma pequena faixa de areia, encoberta pelas pedras, de onde só se tem acesso por uma trilha tão difícil que os próprios moradores da reserva evitavam usá-la. Às vezes, alguém aparecia por lá de barco, mas por sua localização privilegiada e discrição, era a praia preferida da matilha. Pra nossa sorte, ninguém havia pensado em ir pra lá ainda.

Jake estava perfeito deitado sobre a pedra que escolhemos. O acaso dele estar molhado multiplicava a beleza da visão de seus músculos esculpidos e sua respiração serena naquele momento. Parecia como se estivesse respirando aqueles raios de sol.

Fui me aproximando dele e pude ouvir seu coração perder o compasso enquanto eu acariciava seu peito. Meu corpo molhado da água fria do mar, arrepiava sua pele e eu sentia a minha em chamas por causar tanta revolução nele. Quase me assustei, quando num movimento veloz, jake se colocou sobre mim e foi mordendo meu pescoço.

- Peguei você! – ele adorava me surpreender assim.

Suas mãos espalhavam-se por todo o meucorpo e meu biquíni me deixava completamente exposta a seus ataques. Tentava me manter controlada, mas sentia aquela vontade se expandindo como ondas por minha pele e desejava ainda mais dele. Como lendo meus pensamentos, Jake prendeu minhas mão sobre minha cabeça e foi tateando minhas coxas num movinento ascendente e continuo até tocara de leve na minha intimidade. O leve tecido não impedia que a sensação inebriante de ter seu corpo tão próximo. Agarrei seus cabelos e beijei-o com fúria pra abafar meu próprio gemido. Sua boca foi em direção aos meus seios e ao sentir sua respiração neles puxei seu rosto em direção a eles enquanto sussurrava seu nome.

- ja...ke... – Ele entendeu como uma repreensão, mas seu tom de triunfo quase faz perder quaquer defesa.

- Adoro quando você chama o meu nome. – ele deitou na pedra e me acomodou em seu peito e sua respiração estava tão errática quanto a minha.

- Eu devia me desculpar, mas não vou. – ele sabia que tinha avançado e muito o sinal.

- E eu devia ficar chateada com você, mas não vou – eu sabia que não agüentaria muito tempo assim.

 

POV Rachel

 

Eu tinha que concordar com pai. Não se é feliz e Quileute longe de La Push. Eu tenho minha semente plantada nesse chão e apesar das lembranças da mamãe serem mais intensas aqui, todo esse verde vai filtrando os momentos sombrios que passei na faculdade. Já era hora de pensar naquilo tudo e ponderar alguns pontos.

Nem acredito que me formei com um ano de antecedência. Não me importei em fazer amigos por lá. Já tinha amigas suficientes na reserva e nunca fui muito popular mesmo. Lá na faculdade, o Andy já extrapolava minha cota de maldade humana pra uma vida.

Ninguém nunca entendeu, inclusive eu mesma, o que um quaterback achava de interessante em mim. Não me acho feia. Tenho a beleza morena herdada de minha mãe e dos meus genes quileutes. Por outro lado, estou longe daquele padrão preferido pelo departamento de esportes, já que não sou loira, penso por mim mesmo, fui graduada com honras, não sou muito ligada em moda e prefiro passar meu tempo com as plantas nos jardins e estufas do que nas “festinhas da vitória”.

Andrew Flynn III nunca foi capaz de entender isso. Ele queria uma mulher que fosse submissa e dependente, atributos pouco usuais na reserva. Era capaz de passar horas falando de si mesmo e das fantásticas jogadas protagonizadas pelo time que comandava, mas era incapaz de se sentar ao meu lado e se importar com minhas carências, perguntar sobre os meus dias ou comemorar minhas conquistas. Ele me queria ao lado pra mostrar o quanto diferente ele era, já que saia com alguém que era mais que um pedaço de carne. E pra mim, ele era o namorado holográfico, já que nunca estava comigo. Naquele sentido somente eu e ele, dividia ele com todo o campus.

Talvez fosse cômodo pra mim. com toda a minha habilidade em socializar com seus amigos ricos e fúteis, tornava impossível mantê-lo comigo. O Rei precisava dar atenção a sua corte. Por ele ter sido meu primeiro e único homem, acho que nunca pensei muito em sexo. Quanto mais procurar outros parceiros. Ele já era péssimo e eu penosamente cumpria minha parte no rirual semanal de cópula aos sábados. Mas ele nunca se preocupou em como me sentia com isso. Afinal, ele tinha as cheerleaders depravadas pra satisfazer sua lascívia. Eu era apenas a primeira-dama.

Ele tentou me fazer de empregada do lar, mas desistiu depois de um tempo. Não tinha a menor vontade de fazer nada pra ele. Foi quando comecei a me dar conta do relacionamento destrutivo que tínhamos. Eu estranhava minha falta de empenho, já que em casa sempre dividíamos as tarefas domésticas como uma equipe. Mas achava um abuso Andy pensar que teria uma escravinha com ensino superior guardando suas coisas pela casa.

Depois do meu ano de caloura, as coisas pioram ainda mais entre nós.por conta das minhas notas maravilhosas, fui convidada a trabalhar como auxiliar de pesquisas nas estufas. Ajudava diversos professores e em algumas semanas, já passava mais tempo lá do que em casa com Andy. Mergulhei de cabeça nos estudos e sempre obtive as melhores notas de minha turma.

Quanto mais subia em minha carreira acadêmica, menos tempo passava com Andy. Não que ele reclamasse muito, já que vivia praquele time. Era treino, reunião, jogos e festinhas. Eu aproveitava meu tempo com minhas maravilhosas espécimes.

Andy seria o príncipe encantado de todas as mulheres. Alto, loiro, forte, rico e de um potencial estrelar para o esporte. Mas com o tempo ficou ciumento e possessivo. Usava os calouros pra me vigiar e tornava-se ríspido comigo por qualquer bobagem. Ridicularizava meus projetos e o tempo que eu gastava fazendo-os.

Tivemos nossa maior briga no fim do segundo ano, quando uma noite pós-jogo ele chegou bêbado e tentou possuir-me a força. Mas uma mulher quileute escolhe seus companheiros e eu sabia que jamais seria dele novamente.

Passei alguns dias no hospital pela surra que ele me deu. Mas mantive minha honra intacta e o tirei do time por duas semanas. No dia seguinte à minha alta. Tirei todos os mus pertences do apartamento e disse-lhe que saísse de minha vida. No mesmo instante, começou meu inferno no campus.

Sempre aproveitava as férias pra fazer matérias extras e/ou opcionais. Era uma época tranqüila naquele lugar, os prédios estavam mais vazios e tudo ficava quieto. Aproveitava pra estudar nos jardins e ver as crianças brincando nos parques durante o recesso escolar. Conseguia acesso aos laboratórios mais concorridos e adiantei grante parte do meu trabalho final nesses períodos. Depois daquela noite de terror com Andy, eu queria terminar a faculdade o quanto antes.

Por ser a ex-namorada do herói do campus, tornei-me um pária naquele lugar. Excetuando os professores do meu curso e alguns poucos alunos, ninguém sequer me dirijia a palavra. Nem pra me xingar. Não que ligasse muito, mas foi impossível conseguir uma acomodação no campus com essa hostilidade que foi criada. Passei dois meses morando num apartamento minúsculo a quase 40 minutos de ônibus do prédio onde assistia a maioria das aulas. Estava morando sozinha e as despesas estavam me deixando completamente esgotada.

Minha sorte foi a prof. Smith, uma daquelas almas iluminadas que eu ajudava, me perguntar se poderia tomar conta de sua filha mais nova durante sua viagem a floresta amazônica. Ela ficou sensibilizada com meu esforço que me ofereceu um quarto em sua casa em troca do serviço de babá.

Nunca consegui ter outro namorado depois do Andy. Uma vez que ele espantava todos que se aproximavam de mim, inclusive um calouro que eu tutoriava que apanhou implacavelmente de três zagueiros enormes do time. “Ele passava muito tempo comigo” foi o que ele me disse como justificativa. Era como se eu ainda fosse alguma coisa dele, mas com aqueles brutamontes em volta ficava fácil o serviço.

Cheguei a prestar queixa de  perseguição contra ele, mas quem era eu frente ao principezinho da Washinton State? Eu era apenas uma nativo-americana de um pequeno vilarejo e ele era filho do senador do estado. Simplesmente me sentia oprimida e as vezes, tinha crises de choro durante horas ininterruptas, mas nunca deixei de me orgulhar do lugar onde nasci. La Push era um paraíso verde incrustado no coração de Olympic.

O sangue da floresta corria em minhas veias e ninguém que nunca tenha pisado esse chão ou sentido o cheiro dessa terra pode entender a força que ela tem. Às vezes eu sentia a floresta me chamando e queria ser um dos espíritos guerreiros das lendas da tribo. Pelo menos poderia deixar meu corpo pra trás e fugir de volta pra casa. Nem que fosse por alguns segundos. Era um consolo poder pensar nisso.

Eu entrei em pânico quando recebi aquele telefonema de Andy.

- Alô – era impossível não reconhecer aquela voz gritada dele.

- Porque você está ligando pra mim? – não queria mais nada daquilo em minha vida. Tinha deixado a faculdade para trás.

- Você foi embora sem avisar, achou que eu não ia saber? Ainda temos assuntos a resolver. – ele falava com um tom artificialmente doce, mas escondendo uma real irritação.

- Eu não tenho nada pra lhe falar. Já faz mais de um ano que eu terminei com você. Nossos assuntos se acabaram naquela noite que você me quebrou toda. Adte uma das suas vadiazinhas como seu novo fantoche.

- Você está muito corajosa no telefone! – sua voz ganhou um tom frio e perigoso e a ameaça agora era explicita. – Quando eu chegar ai na sua aldeia nós vamos ver se não tem algo ainda entre nós dois. Nenhuma mulher nunca terminou comigo e você não vai ser a primeira. Nem que eu tenha que te lembrar quem manda nessa relação.

 Desliguei o telefone. Estava em prantos e sai correndo pelo bosque. Tinha cerca de duas horas pra desaparecer dali. Não passaria aquilo tudo de novo. A perseguição. A imposição pelo dinheiro, a humilhação, aquele ar de comando que ele tinha comigo. Não faria minha família me ver assim tão maltratada. Talvez se eu sumisse por alguns dias, Andy se cansaria e deixaria La Push em paz.

Nessas horas meu anjo da guarda tirava férias. Não morreria de fome, mas ainda me assustava com a variada fauna local. Um urso perdido, um lobo das motanhas ou um outro predador qualquer poderia me fazer em pedaços rapidamente. Me lembrei dos uivos que ouvi durante a madrugada e como eles pareciam perto da vila. Comentei com meu pai, mas ele nem se abalou com isso. Disse que era comum por esses dias.

A noite já caia sobre a floresta e eu não fazia mais a menor idéia de onde estava. Passei a vida inteira andando por esse bosque, a maioria das vezes com Rebecca, procurando Jake que sempre se metia a fazer trilhas. Agora me sinto tão perdida como qualquer turista em La Push.Nenhum ponto de referência estava a vista e meu casaco não me protegeria da chuva que estava armando, nem do frio que cairia mais tarde. Não podia ficar pior.

A Prof. Smith sempre citava a lei de Murphy. Mas nem a tal lei pessimista previra tal coisa, nem explicado. Um enorme monstro com aspecto lupino e um pêlo cinza escuro se aproximava de mim. vasculhei minha mente buscando algo que fizesse sentido num lobo do tamanho de um carro que me olhava com um olhar estranho. Não parecia estar em comportamento de caça nem defendendo seu território. Parecia ter encontrado algo, como se tivesse buscando a mim. Comecei a ficar realmente assustada, porque o bicho me olhava como se estivesse vendo um enorme pedaço de comida. Fiquei paralisada e me coloquei em posição fetal. Pedi aos espíritos antigos que tivessem compaixão de mim.

 

POV Paul

 

Não podia acreditar nisso. Tinha sentido o rastro dela a várias horas atrás, mas nem me liguei que podia ser alguém perdida. Por isso nem fui procurar, até Sam dar a ordem.Jake e Bella estavam sumidos desde o almoço e Billy pedira a Sam que a encontra-se. Ele repassou a missão pra mim,só por causa daquela brincadeira com o Embry. Eu passei quase uma hora apagado depois do soco que a Leah me deu. Achei que estávamos quites, mas esse negócio de ser chefe de uma alcatéia grande está deixando o Sr.Uley preguiçoso.

Ela tinha de ser irmã do Jake mesmo. Andou em círculos por horas e seu cheiro estava por toda parte. Eu levaria horas pra esquadrinhar a floresta. E porque? Eu tenho culpa que ela é louca e se enfiou num lugar que não conhece, sem bússola, e com um senso de direção de cego? Agora estou eu fazendo o papel de babá e guia dos Black.

Foi quase por acaso que eu a encontrei. Ela estava assustada comigo e eu não queria que ela corresse. Teria que guiá-la pra fora da floresta sem revelar o segredo da matilha. Era estranho como ela parecia procurando alguma coisa na memória dela. Nesse momento, nossos olhares se cruzaram.

Parecia um pequeno terremoto acontecendo dentro de mim. aquela sensação revirava minha noção de mundo e passava a focalizar tudo num único ponto no universo: Rachel Black. Todo resto era secundário e opcional. Não estava pensando de forma organizada e achei quase engraçado quando ela se deitou a mata balbuciando uma oração aos espíritos da floresta. Resolvi estabelecer prioridades e a primeira era mantê-la aquecida. Então, deitei ao seu lado de forma que me corpanzil pudesse protegê-la da garoa fina e meu calor a mantivesse na temperatura correta. Sam já sabia onde eu estava e iria trazer Jake e Bella com ele. Eu teria muito o que conversar com Billy Black depois de hoje.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

peço desculpa pelos erros que houverem no capitulo, mas não fiz diversas revisões, como costumo fazer, por conta do atraso na entrega do capitulo...

espero que tenham gostado assim mesmo.

beijo a todas!

p.s. Leitores fantasmas! não doi deixar um review. a sua opnião é muito importante pra estória e para mim.
Obrigado a todos!

Matilha Unida é Matilha Forte!