-Mãe...me solta.Você esta me sufocando...

   Ela desenrolou os braços que estavam ao meu redor.

 -Hoo,desculpa querida.É...é que eu vou ficar com saudades.

  -Mãe existe a tecnologia para nos aproximar....

 Eu falei sarcástica.Céus!Nós estamos no século vinte um!

   -Isabella,você sabe que a sua mãe não sabe mexer com essas coisas.

  Eu fiz uma careta para ele.Afinal quem tinha chamado Phil para a conversa?

    Eu é que não.

 -Obrigada Phil...

  Eu estava com vontade de mostrar a língua pra ele e lhe chutar as canelas como uma criança de cinco anos.

  -Isabella...

  Minha mãe usou o tom advertência.

 Eu fingi minha cara mais perfeita de inocência e incredulidade.

  -Oque foi que eu fiz mãe?!

 -Eu entendi o seu tom mocinha.

  Suspirei.

 -Mãe eu estou indo embora e você fica ai me dando bronca.Eu estou pasma com a sua reação.

  -Hoo,filhota me desculpe...!Eu vou sentir tanta falta sua!

 -Mãe eu reclamei mas não era pra tanto...

 Minha mãe tinha lançado os braços no meu pescoço e chorava que nem uma criança.

   Depois das despedidas tristes-menos a do Phil,eu quase gargalhei na cara dele quando dei tchau- eu entrei no avião.

   Eu estava indo para a Rússia.Ficar uns tempos lá.

 É você leu certo:Rússia.

  Me falaram que lá é lindo...e frio.

 Eca!Detesto frio.

   Meu pai acha que eu só estou indo lá para fazer um intercambio cultural.

   É...isso também.

  Mas meu verdadeiro motivo é Edward Cullen.

   Que foi?Sou curiosa,bolas.

  Continuando...

   Edward Cullen morou lá com a família pelo tempo em que sua filha Victória nasceu.

  Eu gostaria de ir lá para investigar se os problemas familiares,que algumas pessoas diziam que existia,realmente existiram.

   Pouquíssimas pessoas sabem que ele morou aqui na Rússia,e as que sabem não tão nem ai.

   Então provavelmente,a casa ainda deve estar intacta.

        Eu espero.

           ....

   Fiz varias paradas até chegar na tal Rússia.

  Vou admitir,o lugar era lindo.

    As construções,as ruas,e eu estava louca para visitar os teatros.

  Mas tecnicamente eu estou aqui a trabalho.

   Um motorista veio me pegar no aeroporto.

  Ordens do meu pai,claro.

   Ele até que era bonitinho...mas não fazia meu tipo.

  Não que eu soubesse qual era o meu tipo.Mas definitivamente não era esse.

 Quando ele percebeu que eu o estava encarando me lançou um sorriso.

  Eu corei.

   Odeio corar,parece que eu fiz algo errado.

  Ele falou alguma coisa para mim em russo e eu corei novamente,dessa vez pela minha burrice.

  -Desculpe,eu não entendi oque você falou.

   Ele riu.

-Aonde a senhora deseja ir?

   Eu corei de novo.

  Céus isso de corar tinha que parar.E logo.

   -Pode me levar para o hotel,por favor.

  Chegando lá me conectei com o mundo imediatamente.

   Eu precisava descobrir o endereço de  da família Cullen.

  E rapidamente o descobri.

   Afinal minhas fontes eram inteligentes,bem informadas,e precisas.

  Liguei para o hall do hotel e pedi que chamassem o motorista.

    Preciso ir.Logo.

  Encontrar minha fonte.Pois nem sempre a internet é confiável.

   E ela era um tanto quanto impaciente.