Eu Sei escrita por Melodysz


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Gente esse é um dos melhores na minha opinião, deu muito trabalhou pra escrever na época. Espero que estejam gostando. nos vemos la em baixo ...
Sugestão de música: Innocence - Avril lavigne
Thinkig - Kate Perry
Linda, tão linda- Fiuk



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 Edward PDV/ Flash Back 

    Eu seguia meu instinto animal, guiado por meu olfato apurado eu prosseguia em busca de minha caça, atrás de meu alimento, ouvia seu coração palpitar, sangue quente e molhado correndo em suas veias, minha garganta ardia. Agora eu não era mais Edward, eu era um animal como outro qualquer a procura de comida. 

  Avistei a minha presa, um veado, suculento. Me preparei e em menos de um segundo eu já havia o derrubado e estava cravando meus dentes na parte lateral de sua cabeça. Seu sangue quente me invadia, saciando as minhas necessidades aos pouco o veado ia sendo totalmente drenado, o ardor diminuía gradativamente mais não cessava, ele nunca cessava. 

  Os instintos animalescos iam me deixando. Eu começava a perceber o mundo ao meu redor. A floresta, o musgo, o cheiro de chuva de Forks e um aroma doce tão doce quanto... A garota da campina. Soltei o veado e olhei para frente.

  Ela me encarava com olhos trêmulos e horrorizados. Uma mão fora levada a boca em um ato de desespero pra evitar um grito de horror. Não, ela não poderia ter visto aquilo. Quanto será que ela viu? Como eu pude me relaxar de tal maneira? Como eu não a ouvi ... Eu não podia escuta-lá. Os pensamentos dela eram secretos para mim mais não precisava de muito para descobrir o que ela estava pensando. Ela estava paralisada de puro medo. Seu coração oscilava, hora martelava hora tropeçava parava e continuava com suas marteladas frenéticas. Eu podia ver de onde estava o suor escorrendo sobre sua testa, agora vincada de preocupação. Ela iria ter um ataque ou desmaiar a qualquer momento. Definitivamente eu não fazia bem para a saúde dessa garota, apesar de ela ter visto o que viu eu não queria machuca-lá. Tentei suavizar minha expressão ao máximo e pronunciei minhas primeiras palavras. 

  - Fique Calma, eu não vou machucar você.- Disse suavemente tentando acalma-lá. Ela não se moveu. Eu me levantei, muito devagar, me dirigindo a ela, que continuava estática. Talvez ela estivesse em choque... só quando me aproximei pode ver que ela chorava silenciosamente e soluçava bem quieta, sem mexer um músculo voluntariamente. Aquilo me comoveu mais do que eu esperava, em vez de gritar ou de correr ela estava ali chorando por que? Pelo o que? Algo dentro de mim algo mais forte que eu mudou. Deixei a calma e a precaução de lado corri e abracei como nunca abracei ninguém.

- Shiuuuu. Não precisa chorar eu não vou machucar você. - Disse suavemente.

 Seus joelhos cederam e eu a carreguei. Ela começou a chorar mais e mais, eu já não sabia o que fazer. Encostei seu rosto em meu peito e por incrível que pareça ela não se afastou, pelo contrario, ela me abraçou. Eu afaguei seus cabelos enquanto ela ensopava a minha camisa. Nós continua mos ali por horas, ela chorando e eu afagando seus cabelos com cheiro de morango até que ela parou e desfaleceu em meus braços. Retirei seu cabelo do rosto, ela estava pálida e suada, a exaustão tinha tomado conta. O que será que passou pela cabeça dessa garota? Tão jovem...  Eu tinha que leva-lá a algum lugar ela precisava de cuidados e eu ainda não sabia o quão traumatizada ela estava. Nem pensei duas vezes, a levei para o carro e segui pra casa.

  Depois de horas fio ela parecia finalmente estar acordando, o que era uma pena, estava tão linda dormindo. Respirei fundo sentindo seu aroma doce para esperar o que viria. Suas pálpebras tremularam, os olhos se abriram calmamente, ela parecia fazer o reconhecimento da área... se a situação não fosse tão dramática eu riria. Ela olhou para lado e me encarou depois sorriu, continuei a encara-la boquiaberto.

 - Hey, o que eu estou fazendo aqui? - perguntou ela meio assustada 

O que eu ia responder? Ah.. Você me viu quando eu estava me alimentando de um veado ae ... Não, não da !

- Er .. 

- Ah, deixa pra lá. Aonde eu bati a cabeça dessa vez? - disse revirando os olhos.

- Dessa vez, em lugar nenhum, eu acho.

- Ah... Tive um sonho muito estranho com você, acredita que que você estava meio que sugando um veado... - sua voz foi diminuindo até sumir e ela se calou. Finalmente entendeu que não se tratava de um sonho era a pura realidade. - Aquilo aconteceu mesmo? - fiquei calado, afinal, o que eu ia dizer? Era melhor ela não ficar sabendo de nada se ela soubesse eu teria que mata-lá ou transforma-la. Mentir com certeza me parecia a melhor escolha.

- Aquilo o que? Não dei do que você está falando... - menti, mais por incrivel que pareça eu não conseguir ser sincero em minhas palavras. Eu não conseguia mentir para ela, eu não conseguia lê-la, quem era essa garota?

- O que foi aquilo - eu estava prestes a negar quando ela disse quase gritando. - não minta pra mim eu sei muito bem o que aconteceu. - aquilo realmente me deixou com raiva, como ela ousava gritar comigo daquela maneira ainda mais depois de ela saber quem eu sou.

- Por que você quer saber? O que te interessa? Você quer ariscar assim a sua vida, Humana! - Disse com a voz suave porem perigosa. Eu tinha que faze-lá desistir de entender e continuar vivendo a sua vida como qualquer outra pessoa.

- Humana o caralho, eu tenho nome! E não em venha com essa, não ligo a mínima pro que pode acontecer com a minha vida. - disse gritando. Corajosa, isso ela era, tive que admitir.

- E posso saber a sua graça? - disse sorrindo.

- Isabella. 

- Edward Cullen, muito p... deixa pra lá. - Bufei.

- Desembucha logo.

- Sinceramente, acho que você prefere não saber. Anda, vou levar você pra casa.- disse a puxando pelo braço.

- Edward, me solta agora. - a ignorei e continuei andando.

- Você é um vampiro? - perguntou ela tímida. A pergunta foi tão inesperada que larguei o braço dela e me virei de costas para ela não poder avaliar a minha expressão.

- Você está ficando louca garota?

- Por que ainda mente para mim? Eu vi tudo, eu sei.

- É melhor que você não saiba, é a última vez que eu aviso. 

- Que bom que você vai parar de dizer isso, agora me explique isso. Como você acha que eu vou viver depois disso? Vou ficar desconfiada que meus colegas de classe sejam lobisomens ! Ande Edward, desembuche.- por mais que eu tivesse dó do pescoço daquela jovem eu queria dizer a ela o que eu era, seria bom ser sincero com alguém pelo menos uma vez na vida.

- Eu sou um Vampiro.- Disse em um suspiro. ela ficou segundos calada, sem dizer nada. - O que foi? Pediu tanto para que eu falasse e agora vai ficar com medo?

- Não estou com medo, estou te dando tempo para você se abrir. - Ela era mesmo retardada.

- Me abrir? - Falei rindo da cara dela e me virei para encarar aqueles olhos chocolates, tão lindos ... Não ficariam tão bons vermelhos. Seu coração parecia uma bomba relógio, a sua veia do pescoço pulava, seu cheiro doce exalava por todo quarto. Era muito difícil me concentrar perto dela.

- Acho melhor eu ir. - Disse ela, finalmente caindo em si, pena que tarde de mais... Ela finalmente parecia com medo.

- Isabella, você não vai a lugar algum.-  Disse vem calmo. Eu daria a ela uma morte o menos dolorosa o possível.

- Como assim? - Fingiu-se de desentendida. 

- Eu disse que você estava arriscando a sua vida... nenhum humano que descobre sobre vampiros sobrevive pra contar a história.- Ela arregalou os olhos. - você não disse que não ligava? 

- Eu não ligava mais agora eu-eu ... 

- Você tem duas escolhas. Nenhuma delas são agradáveis. Vampira ou morta, o que você prefere?

- Você só pode estar brincando né? 

- Não Isabella. Eu não sou de brincar se você ainda não percebeu.- Ela  começou a andar para trás. 

- Tentar fugir seria pior para você. Escolha ou eu decidirei por você.- Ela suava e tremia. Não sei se eu conseguiria. Só de imagina-lá morta um nó surgia em minha garganta, nunca senti isso. Mais um motivo para essa garota morrer... 

- Vampiro. - Ela disse em um suspiro. Ela estava prestes a chorar mais se segurava.

- Não é a melhor escolha, eu pensava em morte rápida e sem dor. Acredite não é bom ser um vampiro.

- Estou decidida.- Disse ela

- Você pedirá para morrer - Rebati.

- Não me mate, mesmo que eu peça. - Isso realmente me surpreendeu. assenti. Não sei se estava fazendo certo mais tinha que fazer. Me aproximei lentamente, ela continuou parada agora fitando o chão; A carreguei e deitei na cama, ela tirou os cabelos da nuca e virou para o outro lado deixando seu pescoço a mostra. Minha garganta ardia como brasa, e se eu não conseguisse parar? Teoricamente eu tenho o auto controle necessário mais ela é tão... doce! O que me fez lembrar de Carlisle, o que ele pensaria? Eu tinha que faze-ló ela descobriu sobre nós ! A encarei mais uma vez ela tremia bastante e soluçava. Eu iria para o inferno.

   Me preparei ia me aproximando quando ouvi seu sussurro baixo.

  " Deus, se o senhor existir e poder me ouvir, me perdoe. "

Eu não pude continuar me afastei, ela virou para me olhar. 

- Ande Isabella, vá embora.- Disse irritado

- O que? como assim? Não vai mais me transformar?

- Eu não consigo. - disse abaixando a cabeça. Ela tocou meu rosto.

- Obrigado.- Quando a encarei seus olhos estavam marejados.

- Vá, Isabella, antes que eu desista. - Ela se levantou e parou na porta.

- Pode me chama de Bella. - Disse, sorriu e se foi. 

  Fim do Flash Back

Abri os olhos e eu estava em meu quarto novamente, não conseguia dormir mais era ótimo sonhar com Bella acordado.

 


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam do review ... Kisses:*



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