Blackwhite escrita por carol_teles


Capítulo 27
Everything Is Back To Normal Again.


Notas iniciais do capítulo

Oii gente! Nossa, é bom estar de volta. Sei que passei esse semestre afastada daqui, sem postar nenhum capitulo de nenhuma fic. Eu sequer consegui achar tempo para ler as fics que eu acompanhava T-T Apesar de eu ter uma razão muito boa, eu queria me desculpar por isso, pois não é justo com vocês. infelizmente, não vou prometer postar capitulos toda semana, pois não gosto de prometer coisas que não se se posso cumprir. Mas vou tentar meu máximo postar com mais frequência.
Esse capitulo é mais um fluffy do nosso casal favorito. Depois de todo o sofrimento, achei que devia a eles e a vocês uma relaxada.
Bem, aproveitem!
Ah, Feliz Natal e Feliz Ano Novo para todos vocês e suas familias!



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…:Normal POV:…

– Hey, dorminhoca. – Ikuto sorriu, assistindo a garota acordando. Ela piscou sonolentamente e bocejou, fazendo o garoto se perguntar como ela podia ser tão fofa.

– Oi. – ela sorri – Você dormiu bem? A sua mão ainda está doendo?

– Melhor dormida em meses. – ele sorriu, depositando um suave beijo em sua testa – Minha mão está melhor. Obrigado.

– Você está com fome?

– Não muita. Que tal nós termos um pouco de ação para abrir o apetite? – ele propõe, seu sorriso malicioso abrindo espaço em seu rosto.

– Não seja um pervertido tão cedo na manhã, Ikuto! – ela o repreende, corada pelas lembranças despertadas em sua mente após as palavras dele.

– Vamos lá, Amu. – ele acaricia suas costas sensualmente, subindo por sua nuca e mandando calafrios pelo corpo da garota – Você sabe que quer. – ele sussurra contra a orelha dela, fazendo a garota ficar mais vermelha do que já estava.

– Para! Ikuto! – ela grita, tentando se afastar dele, enquanto ele tentava agarrar algo dela. Um braço ou uma perna talvez. Ele ri quando ela tenta se esconder com o lençol.

– Você se esqueceu que eu também estou debaixo do lençol? – ele ri novamente ao vê-la se encolhendo ainda mais, embaraçada – Vamos, Amu, eu estava só brincando com você. Não vou fazer nada.

– …Você promete? – ela pergunta, desconfiada.

– Prometo. – ele sorri e abre os braços – Venha aqui.

Amu o olha por alguns segundos, então sorri, aproximando-se dele e deixando-o envolvê-la em seus braços. Ela respirou profundamente e sorriu. Tinha sentido falta do cheiro dele.

– Eu senti sua falta, Ikuto. – ela murmurou gentilmente contra o peito dele, levantando a cabeça e sorrindo para ele.

– Eu também, Amu. – ele sorriu para ela, beijando sua testa.

– Você tem alguma coisa para fazer hoje? Tipo, coisas de gangue e tal? – ela pergunta, observando seus próprios dedos traçando caminhos no peito dele.

– Não. – ele responde, distraído com os dedos dela.

– Então o que você ia fazer hoje?

– Não sei. Provavelmente ficar lá no clube, treinando ou algo assim. – então ele virou seus corpos, posicionando-se em cima dela – Mas agora eu tenho você. – ele sorriu – E eu sei exatamente o que quero fazer com você. Amu! – ele percebeu a expressão de desconforto no rosto da garota – O que foi? Eu machuquei você? – ele se afastou, começando a inspecionar o corpo dela.

– Não é isso. – ela murmurou, respirando fundo – É só que… você se mexeu de repente e eu estou um pouco… dolorida de ontem. – ela corou.

– Ah, desculpe. – o garoto a beijou suavemente – Eu esqueci que foi sua primeira vez.

– Está tudo bem. – ela sorriu, abraçando-o – Estou feliz que foi com você.

O garoto sorriu, beijando-a novamente, dessa vez demorando mais, deixando sua língua se enroscar na dela e brincar um pouco.

– Amu? – ele a chamou, alguns minutos após se aquietarem nos lençóis – Eu não usei proteção ontem.

– Está tudo bem, eu não vou ficar grávida. – ela respondeu, enquanto desenhava com a mão as curvas musculosas do abdomen dele.

– Como você sabe? – ele pergunta, ainda preocupada. Apesar de que ele não se importaria de ter filhos com ela, ele só estava planejando realizar isso apenas depois de se casarem, alguns anos no futuro.

– … Posso contar um segredo? – ela fala depois de alguns segundos, olhando-o.

– Claro que sim.

– Eu… estou tomando anticoncepcionais há 4 meses.

– 4? Quer dizer que você começou antes de terminarmos? Mas por que?

– Eu… Bem, você lembra do dia dos namorados?

– Sim… - ele responde hesitantemente, sem saber para onde aquilo iria.

– Eu ia… Bem, quando você me trouxesse para casa, eu ia… chamar você para subir, sabe? Tomar um chá ou algo do tipo. E então… se você tentasse… alguma coisa, eu iria deixar. – ela terminou a frase corando intensamente.

– Quer dizer que… você ia dormir comigo se eu fizesse algo que levasse a isso? – ele pergunta, incrédulo. Quando a garota concordou, balançando a cabeça em seu peito, muito embaraçada para olha-lo nos olhos, ele grunhiu, arrependendo-se ainda mais do que fizera. Caramba, ele podia ter feito amor com ela há três malditos meses! Ele poderia ter passado os três últimos meses na cama com ela, escutando os gemidos dela, provando e se deleitando do corpo dela, assistindo enquanto ela chegava ao ápice várias e várias vezes… Mas que droga!

– O que foi, Ikuto? – a garota perguntou, confusa com o silêncio dele. O garoto, por sua vez, simplesmente se virou e a beijou, deixando sua frustração escapar por aquele beijo. Ele mordeu o lábio da garota, usando sua língua para massageá-lo e depois abrir caminho entre seus lábios, entrando na boca dela e explorando-a avidamente. Ele deixou suas mãos viajarem pelo corpo dela, acariciando sua cintura, sua barriga, mas nunca seus seios. Ele sabia que se o fizesse, teria que prova-los, e se os provasse, teria que provar todo o resto do corpo dela. Ele deixou sua língua se enroscar na dela, tentando se convencer de que tudo ficaria bem. Ele teria tempo para isso depois. Amu precisava se recuperar primeiro e eles teriam tempo de sobra para isso depois. Estavam juntos. Era tudo o que importava.

– Droga! – ele murmurou contra seus lábios ao escutar o irritante toque de um celular, mas decidiu ignorar, descendo seus lábios pelo queixo dela, lambendo seu pescoço e sugando-o gentilmente.

– Ikuto, para… - a garota pediu, tentando afastá-lo, mas não colocando nenhuma determinação nisso. A sensação dos lábios dele na sua pele era tão boa. – Eu tenho que atender… - ela tentou de novo, usando a mão que não estava enterrada nos cabelos dele para tatear a cômoda ao lado de sua cama e tentar achar o aparelho – Ikuto! – a garota gemeu ao sentir ele sugando um canto particular em seu pescoço.

Quando finalmente conseguiu pegar o aparelho, ela puxou os cabelos do rapaz levemente, fazendo-o grunhir contra sua barriga, local de sua atenção agora.

– Ikuto, por favor. – ela pediu, mostrando seu melhor olhar de filhotinho, sabendo que seria o mais efetivo no momento. O garoto suspirou, mordendo a barriga dela uma última vez, antes de se deixar cair ao lado dela, abraçando sua barriga. Inspirando algumas vezes para se acalmar, a garota acariciou o local onde havia puxado os cabelos do rapaz, agradecendo silenciosamente e colocou o aparelho contra a orelha.

– Alo? – ela atendeu, sorrindo para o garoto que olhou feio para o celular, insatisfeito com a interrupção, mas sorriu, contente, ao sentir os dedos de Amu em seus cabelos.

– AMU! – ela afastou o celular da orelha, franzindo as sobrancelhas ao escutar o grito - … stá bem! Você está bem, não é?! Eu e a Rima estávamos tão preocupadas! Mas os idiotas dos meninos não deixaram a gente ir e…

– Utau, eu estou bem. – a garota interrompe, sorrindo ao escutar a preocupação na voz da garota – Desculpa se preocupei vocês.

– Você tem certeza? Kukkai disse que você parecia bem, mas ele é um garoto. – ela parou de falar por um momento, como se pensando em suas palavras – Eles não fizeram nada com você, não é Amu?

– Não, Utau. Bem, tirando um deles ter me dado um tapa. – ela riu.

– O que?! – Utau gritou, enquanto Ikuto levantou o rosto rapidamente, olhando-a de maneira surpresa. Amu simplesmente sorriu para ele e deu palminhas em sua cabeça, gesticulando que estava bem.

– Eu mereci de qualquer jeito. – a garota sorri – Eu dei uns belos chutes nele. Foi um milagre ele ter conseguido se levantar. Precisou de dois deles para me arrancar dele. – ela riu e arregalou os olhos ao sentir a boca de Ikuto na sua.

– Essa é a minha garota. – ele sussurrou, sorrindo e voltando ao seu cantinho contra a barriga dela.

– Caramba, eu queria ter visto isso. – Utau riu – Assim como eu queria ter visto meu irmão dando uma surra neles. O Kukkai me disse que eles nem fizeram nada. O Ikuto acabou com eles antes que eles pudessem sequer pensar.

– Mesmo? – Amu pergunta, surpresa.

– Foi. Falando em Ikuto… Kukkai me disse que foi ele quem levou você para casa.

– Sim. Foi muito legal da parte dele.

– Então… Vocês conversaram? – a garota pergunta, curiosa.

– Sim.

– E…?

– E o que, Utau?

– Ah, por favor, Amu! O que aconteceu? Eu quero saber! – a garota reclama, fazendo Amu rir.

– O que você quer saber? – ela provoca.

– Tudo! Ele falou para você a razão de ter terminado com você? Vocês fizeram as pazes? Vocês estão juntos de novo?

– Sim, ele me falou.

– Você o perdoou?

– O que você acha? Eu deveria ter perdoado ou não?

– Bem… eu fiquei com muita raiva dele pelo jeito que ele terminou com você, mas… você tem que admitir que é realmente muito… romântico. O príncipe se afasta da princesa para protege-la dos caras maus. Nada mal, não é? Dá para fazer um filme. – Amu riu.

– Eu não diria romântico, mas entendi o que quis dizer. – a garota sorriu, olhando para o rapaz em questão, que a olhava, esperando pacientemente para ela terminar a ligação.

– Você sabe, não é, Amu? Que o que quer que tenha decidido, perdoar meu irmão ou não, eu e a Rima sempre vamos estar do seu lado, não é?

– Eu sei. Obrigada, Utau.

– Mas só para deixar minha opinião bem clara, eu acho que você nunca foi tão feliz quanto quando estava com o meu irmão.

– Yeah… - a garota murmura, sorrindo.

– Então… Vou ver você na escola daqui a pouco, não é?

– Escola? – a garota franziu as sobrancelhas, confusa. O que ela faria na escola em pleno domingo?

– O festival começa amanhã, lembra? Nós estamos terminando de arrumar as coisas.

– Ah meu deus! Eu tinha esquecido completamente! – ela coloca a mão no rosto, grunhindo. Só porque tinha planejado passar o dia inteiro na cama, descansando.

– Você vem? Se não vier, não faz mal. Posso explicar para o pessoal que você não está se sentindo bem.

– Não, eu vou. Não posso deixar todo mundo trabalhar enquanto não faço nada. – ela suspira.

– Okay então. Vejo você mais tarde.

– Okay.

– E eu quero saber de todos os detalhes, viu?

– Sim. – Amu ri, despedindo-se e terminando a ligação.

– Então? – Ikuto pergunta, olhando-a – O que minha irmãzinha queria?

– Bem, ela queria saber se eu estava bem, se eu tinha perdoado você e me lembrar que eu tenho que ir para a escola hoje.

– O que? Por que?

– O festival de verão começa amanhã, Ikuto. – ela ri ao escutá-lo gemer em sua barriga – Você esqueceu também?

– …Droga. Tinha que ser a Utau para estragar tudo. Só porque eu tinha planejado passar o dia com você na cama.

– Vamos, Ikuto. Eu tenho que tomar banho. – a garota sorri, tentando se levantar.

– Não quero. – ele fala, enterrando a cabeça na barriga dela e fazendo birra como uma criancinha – Estou sequestrando você. Você está presa aqui comigo.

– Ikuto! – a garota riu ao sentir ele roçando seu nariz em um local onde tinha cócegas – Você também tem que ir para a escola, não é? Utau me disse que é você quem vai representar sua sala na competição de canto. Você não tem que treinar?

– Por favor – ele revirou os olhos, como se aquilo fosse ridículo – Como se todas as garotas do colégio não fossem votar em mim.

– Eu não vou! Eu vou votar na minha sala!

– Tem certeza? – ele a olhou, um sorriso malicioso começando a nascer em seus lábios – Porque eu posso fazer você votar em mim.

– Não, não pode. – a garota virou o rosto, tentando impedir o calor de subir para suas bochechas.

– Tem certeza de que quer ir contra mim, Amu? – ele murmurou contra seu pescoço, fazendo a garota estremecer.

– Okay, okay! – a garota grita, desistindo. Se ela continuasse, a única coisa que conseguiria seria um Ikuto pervertido e um vermelho permanente em seu rosto – E-eu vou pensar em votar em você.

– Você tem que votar em mim, Amu. O que eu vou dizer para os outros se minha musa inspiradora não votar em mim?

– E-eh? – a garota o olha, surpresa.

– A música que fiz e que eu vou cantar é sobre você, Amu. – ele sorri.

– Mesmo? – a garota sussurra, sentindo seu coração acelerar.

– Mesmo. – ele balança a cabeça, sorrindo.

– Oh meu Deus, Ikuto! – a garota pulou em cima dele, abraçando-o e sorrindo em pura felicidade – Eu estou tão feliz! – ela o beija, surpreendendo o garoto, que logo responde, deixando a garota empurrar seu corpo para a cama.

– Se é isso que eu vou ganhar cada vez que fizer uma música sobre você, pode esperar muitas outras. – ele murmura contra os lábios dela, sorrindo.

– Obrigada – a garota o beija de novo, brevemente – Eu estou muito, muito, muito feliz.

– Que tal você me provar que está feliz ficando na cama comigo o dia todo? – ele sorri, erguendo uma sobrancelha e olhando-a com charme.

– Que tal você me deixar ir tomar banho? – ela sorri, agarrando o lençol e levantando-se.

– Só se eu for junto. – ele rebate, sorrindo maliciosamente e recebendo como resposta um travesseiro no rosto e a risada da garota enquanto fechava a porta do banheiro.

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– Ele está blefando. Olhe para ele. Olhe como ele está suando. Ele sequer consegue olhar nos seus olhos. E as mãos… estão tremendo mais do…

– Minhas mãos não estão tremendo! – Kukkai grita, frustrado com os sussurros de Amu para Ikuto.

– Ele está mentindo. – a garota sorri maliciosamente, sussurrando no ouvido do namorado, em pé atrás dele – Olha só… Ele vai perder. Não tem como ele ganhar, Ikuto.

– Será que dá para parar com isso, Hinamori?!

– O que? Então você admite que estou certa? – ela sorri inocentemente.

– Não! – o garoto grita frustrado.

– Olha só para ele Ikuto. Ele está mais nervoso ainda. Vai perder. – ela começa a sussurrar de novo.

– Amu – o garoto de olhos safira suspira – Eu sei que você está tentando ajudar, mas tudo em que eu consigo pensar com você sussurrando no meu ouvido desse jeito é sobre como eu quero te levar para o meu quarto e não deixar você sair até a próxima semana.

– I-ikuto! – a garota cora, afastando-se dele – Des-desculpa… - ela murmura baixinho, envergonhada, para logo em seguida soltar um gritinho de surpresa ao sentir o rapaz puxando-a com força e colocá-la sentada em seu colo.

– Quem disse que era para você parar? – o rapaz sorri maliciosamente, fazendo a garota corar mais ainda e esconder o rosto no pescoço dele.

– Argh, será que dá para vocês pararem com isso? – Utau reclama, sentada ao lado do namorado, olhando com tédio para o jogo – É nojento.

– Você só está com ciúmes porque o papai não deixa você fazer o mesmo com o Kukkai. – Ikuto lança um sorriso para a irmã que o encara furiosa.

– Não é permitido até depois do casamento, Utau. – Aruto fala, sorrindo de modo assustador para o casal.

– É injusto papai! – Utau bufa – Você deixa o Ikuto e a Amu se agarrarem o quanto eles querem!

– Hey! Eu não estou me agarrando com ninguém! – Amu reclama.

– Eu confio completamente no Ikuto com a Amu-chan.

– O que?! Como você pode dizer isso?! Se a Amu deixasse, o Ikuto transaria com ela aqui mesmo em cima da mesa com a gente assistindo!

– Utau! – Amu e Kukkai a olham, horrorizados e embaraçados.

– Eu não sou um animal, Utau. Além disso, por que eu iria querer vocês assistindo a Amu nua, gemendo e fazendo todo tipo de expressão enquanto eu dou prazer a ela? Tudo isso pertence a mim.

– Ah é, esqueci que você é um maníaco possessivo. – a garota revira os olhos.

– Você vai jogar alguma hora hoje, Kukkai? – Ikuto olha para o amigo – Falar sobre isso me deus algumas ideias e eu gostaria de pô-las em prática ainda hoje.

– Ikuto! Seu pervertido! – Amu belisca sua barriga, embaraçada com o jeito que ele falava sobre aquelas coisas como se fosse a coisa mais natural do mundo.

– Ai! Amu! – o rapaz a olha, seus olhos brilhando e sua expressão igual a de um gatinho abandonado – Como você pode machucar o seu namorado assim?

– Você é só um pervertido! – ela resmunga, ainda com as bochechas vermelhas.

– Okay! Aposto tudo! – Kukkai fala de repente, empurrando todo o dinheiro que tinha para o centro da mesa – Não tem jeito de eu perder! – ele sorri confiantemente, mostrando suas cartas.

– Hmm… Full House? – Ikuto olha para as cartas do amigo, pensativo.

– Yeah! – Kukkai sorri, já pensando ter ganhado, mas sentindo suas esperanças evaporarem ao ver o sorriso no rosto do amigo.

– Que pena. – Ikuto sorri maliciosamente, abaixando a mão e revelando suas cartas.

– S-straight Flush! – Kukkai encara o mais velho, assistindo chocado ele pegar todo o dinheiro da mesa e guardar em seu bolso.

– Mais sorte da próxima vez.

– Eu odeio você. – Kukkai resmunga, levantando-se – Eu vou para casa. Depois dessa, só quero a minha cama.

– Eu te levo até a porta. – Utau revira os olhos para a dramaticidade do namorado, levantando e seguindo-o.

– Obrigado pelo jantar, Tsukiyomi-san. – Kukkai agradece, não esquecendo de mostrar sua educação para o seu futuro sogro. Assim ele esperava.

– De nada, Souma-kun. Utau, você tem dez minutos. – Aruto fala, olhando para a filha.

– Argh! Vamos logo! – a garota lança um olhar furioso para o pai antes de pegar o braço do namorado e arrastá-lo para a saída.

– Isso é malvado, Aruto-san. – Amu fala, olhando para o homem ao seu lado, ainda sentada no colo de Ikuto.

– É o primeiro garoto que ela traz para casa. Tenho que interpretar bem o papel de pai, não? – ele sorri, divertindo-se.

– Você não tem que ser mal sobre isso. – a garota fala, sentindo-se mal pela amiga. Apesar de que ela sabia que se seu pai estivesse vivo, ele seria mil vezes pior com Ikuto do que Aruto estava sendo com Kukkai.

– Quem se importa? – Ikuto sorri para a garota – Que tal a gente ir lá para cima? Hm?

– Como assim quem se importa? – a garota olha para o rapaz – E se o Aruto-san fizesse o mesmo comigo?

– Não importaria. – o rapaz sorri maliciosamente, roubando um beijo dela – Nunca ouviu que o proibido é mais gostoso?

– I-ikuto! – a garota cora, surpresa com o beijo e embaraçada com as palavras.

– Vamos. – o rapaz se levanta com ela em seu colo, fazendo-a ficar mais vermelha – Minha cama está morrendo de saudades de você.

– O que?! Ikuto! Seu pervertido! Me larga!

Aruto sorri, assistindo seu filho carregar a namorada em direção às escadas enquanto ela esperneava e gritava sobre ele ser um pervertido.

– Jovens…

~~~~~~~~~~~~~~SC~~~~~~~~~~~~~~~~

– Amu? – Ikuto chama, olhando para a garota enroscada nos lençóis ao seu lado, tentando esconder sua semi-nudez.

Ela havia ficado muito embaraçada ao sair da sala de estar nos ombros do garoto e com ele falando aquelas coisas na frente do pai dele. Será que ele não tinha nenhum pouquinho de vergonha?! Quando alcançaram o quarto dele, ela já estava conformada que o garoto provavelmente a atacaria assim que fechasse a porta do quarto, e o pior de tudo é que ela não tinha nada contra isso… Ele com certeza estava transformando-a em uma pervertida. Mas então, para sua surpresa, ele tinha a colocado na cama e, enquanto ela colocava os travesseiros ao seu redor para se proteger dele, apesar de no fundo saber que de nada adiantaria e que mais no fundo ainda, ela queria aquilo tanto quanto ele; ele havia mudado de roupas, passando a usar apenas uma calça para dormir. Então ele havia subido na cama, tirando os travesseiros da sua frente, e, enquanto a distraia com beijos e caricias, havia apenas tirado seu vestido, deixando suas roupas intimas intactas. Dizer que ela ficara surpresa seria uma entendimento. E o rapaz havia percebido isso e, com seus sorriso malicioso, dito que da próxima vez que ela estivesse na sua cama, roupas não seriam uma opção.

– Hm? – a garota o olha com uma pequena vermelhidão em suas bochechas.

– Por que você nunca disse que me amava? – a garota pisca, surpresa com a pergunta.

– Do que está falando? Eu disse, não? Ontem e hoje…

– Não, eu quis dizer antes disso. Antes de a gente terminar… você nunca havia me dito que me amava. Eu achava que você só era tímida, mas ontem você disse com tanta naturalidade… Você não me amava naquela época? – o rapaz pergunta, genuinamente curioso, mas a garota pode ver em seus olhos um pouco de tristeza também.

– Não é isso, Ikuto. – Amu se aproxima, rolando seu corpo para cima do dele e beijando seus lábios suavemente. – Eu estava com medo de perder…isso.

– Eu não entendo. Você estava com medo de me perder?

– Hm… - a garota balança a cabeça, afirmando.

– Mas para quem você iria me perder Amu? Eu já havia dito que a amava várias vezes, então não faz sentido você ter medo de me perder para outra garota.

– Não é isso, Ikuto. É… complicado. – a garota suspira.

– Então me explique.

– É só que… todos para quem eu disse eu te amo morreram. Meus pais, minha irmãzinha, o Kyou… Eu estava com medo de que se eu dissesse para você, você também se machucaria ou… morreria. Eu não queria perder você.

– Mas você disse para o Kei que amava ele naquele dia, lá no clube.

– Hm? Não. Eu nunca disse a ele que o amava. Eu digo que ele é muito importante para mim ou que gosto muito dele e ele entende o que eu quero dizer. É por isso que ele responde que também me ama.

– Hmm… Então todas aquelas vezes em que você me disse que eu era muito especial ou importante para você ou que você gostava muito de mim era você dizendo que me amava em código? – ele ergue uma sobrancelha e a garota ri.

– Era.

– Bem, então eu gosto muito de você. – Ikuto beija sua testa suavemente – Você é muito especial para mim. – ele beija sua bochecha esquerda – Você é muito importante para mim. – ele beija a bochecha direita – Eu amo você. – ele sorri, beijando seus lábios.

Eu amo você.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler!!



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