Lagrimas de Uma Grifinória escrita por Naty 25


Capítulo 6
6 - Conversa forçada?


Notas iniciais do capítulo

Bom desculpe a demora mas tirando o bloqueio natural que eu tenho com essa história eu tava numa correria para organizar tudo para o natal que so mexi no computador segunda e hj...
Ah, e eu queria dedicar este capitulo a Manlle que deu uma indicação muito linda p/ esta fic... Espero que gostem do cap.



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Conversa forçada?

   Snape estava tentando se concentrar na correção dos trabalhos que os alunos haviam entregado antes do fim de semana quando o barulho de uma coruja batendo na janela o trouxe de volta a realidade. Agora ele estava subindo em direção a torre da Diretora para saber o que ela queria com ele já que a única coisa que o bilhete dizia era que o assunto era urgente.

   —Drops de Limão. — Falou ele para a gárgula que girou revelando a escada que subia em direção a sala da diretora. — Que original... — pensou ele em voz alta enquanto esperava que a escada o levasse até o topo.

   — Entre. — Falou McGonagoll quando ele bateu a porta. — Severus, a Madame Ponfrey me contou o que aconteceu com a Srtª. Granger noite passada.

   — Eu não sabia que a menina estava tão traumatizada, espero que minha visita à enfermaria não tenha prejudicado. — Flou ele em tom neutro, ele já tinha imaginado que talvez a Diretora fosse dar-lhe uma bronca por ter comprometido a melhora de sua protegida.

   — Oh, não de maneira nenhuma! Em fato você parecer ser o único homem em quem a Hermione confia...

   — Como? — Perguntou ele genuinamente surpreso. — Mas e o Potter e o Weasley? — Ele estava tão surpreso que esqueceu de botar o tom de desprezo que geralmente usava ao se referir ao Potter.

  — Eu também não entendi, mas ela parece confiar em você e, na verdade a primeira crise que ela teve foi durante a visita de seus amigos... Nem eu nem Ponfrey entendemos por que ela confia em você, mas ela confia. Ela escolheu você por algum motivo e nós achamos que o melhor para ela seria que você tentasse ajuda-la a recuperar suas memórias ou pelo menos superar o trauma.

   — E como eu faria isso? — Perguntou Snape andando de um lado para o outro e puxando os cabelos com as mãos.

   — Conversando com ela, obviamente! Amanhã ela recebera permissão para andar pelo castelo, você poderia ir com ela mostrar o local...

   —POR QUE EU??? — Perguntou ele realmente exaltado lançando um olhar assassino para a Diretora que respirou fundo e disse em voz calma.

   — Como eu já disse ninguém sabe, mas vai ser assim e ponto final! Agora vá lá conversar com a garota antes que eu me irrite e te transfigure em uma cadeira! — Terminou em tom ameaçador.

   — Sim, senhora... — Falou ele respirando fundo e saindo do escritório, no caminho da sala da Diretora até a enfermaria, ele xingou a Diretora e a enfermeira de todos os nomes que conhecia (o que, acredite, não eram poucos) e outros que ele inventou.

   — Ola, Severus. Você já falou com a Diretora? — Perguntou a enfermeira assim que ele pos os pés na enfermaria.

   — Sim. — falou ele grosso.

   — Pensa numa pessoa que já acorda de mal humor... — A voz veio da ultima cama. — Qual é o seu nome mesmo? — Perguntou a garota se inclinado para que pudesse ser vista atrás da cortina com um sorriso inocente, fazendo Madame Ponfrey se segurar para não rir.

   — Eu tenho mesmo que fazer isso? — Perguntou ele olhando para a enfermeira.

   — Tem. — ela falou seria se retirando.

   — O que você tem que fazer? — Perguntou Hermione com a expressão curiosa.

   — Falar com você... — Respondeu ele indo em direção a uma cadeira que estava encostada na parede no fundo da enfermaria.

   — Você não gosta de falar comigo? — Perguntou ela com uma sombra de tristeza em seu olhar.

   — Não é isso, é que você não deveria gostar de conversar comigo.

   — Por quê? Eu não gosto de você?

   — Ah, nã... Não sei... Você não deveria, mas no fim do ano passado você salvou a minha vida...

   — Eu salvei a sua vida?! — perguntou ela impressionada, ao que ele acenou positivamente. — Como?

   — Eu não sei...

   — Sinceramente, tem alguma coisa que você saiba?

   — Bom, eu sei que você é a melhor amiga do Potter e dos Weasley...

   — Isso, já me disseram! Você sabe alguma coisa sobre mim que eu não saiba?

   — Ahn...

  — Se você falar eu não sei, eu juro que eu taco esse livro em você! — Falou ela irritada apontando para o grosso livro em seu colo.

   — Você não ousaria! — Falou ele serio.

   — Ah, é? — Falou ela jogando o livro para cima dele que pego despreparado não conseguiu terminar de lançar o Protego e o livro acabou batendo na testa dele onde deixou um belo galo.

   — Você está louca? — Perguntou ele balançando o livro irritado.

   — Um pouquinho... — Falou ela gesticulando com as mãos para dizer que era pouco e se segurando para não rir.

   — Um pouq... Oh, Merlim essa semana vai ser longa! — Falou ele mirando o teto com cara de desolado.

   — Quem é Merlim? — Perguntou a garota interessada.

   — Muito, muito longa! — Falou ele olhando para ele e balançando a cabeça em sinal negativo.

   — Ok, então se você não vai dizer quem é Merlim você poderia ao menos dizer quem é você não acha? — Perguntou ela erguendo uma sobrancelha.

   — Ah, eu sou Severus Snape, professor de poções. — Falou ele esperando que ela pelo menos soubesse que era bruxa.

   — Poções?Serio?! — Ela perguntou com um brilho nos olhos que aumentou quando ele confirmou. — Legal!Então talvez você possa me dizer uma coisa... Pode me devolver esse livro eu prometo que não taco mais em você! — Falou ela séria.

   — Se você jogar isso de novo em mim sua amnésia vai o menor dos seus problemas entendeu? — Ele disse sério estendendo o livro para ela.

   — Ok. — Falou ela engolindo em seco e abrindo o livro em uma pagina marcada. — Aqui está falando que o ditamno é um fungo mágico parecido com um cogumelo utilizado na cura de feridas, mas na poção da cura que o Wiggentree inventou ele não é utilizado e sim a Mimbulus Mimbletonia. Por que essa diferença?

— A Poção do Wiggentree é mais fraca e é para tratar apenas infecções, enquanto as com ditamno são para a cicatrização de qualquer ferida e são bem mais eficientes. — Ele respondeu e depois acenou negativamente com a cabeça quando notou queela estava anotando tudo que ele falava. — Sempre a Sabe-Tudo, não é Granger?

— Por que, eu era inteligente? — Perguntou ela.

— A melhor da sala. — Falou ele acenando positivamente.

— Legal! Você era meu professor?

— Sim eu era. — Respondeu ele e durante o restante da tarde eles conversaram sobre poções e o modo correto de prepara-las.


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Notas finais do capítulo

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