Bella repousa no leito de Edward, o mesmo aprecia vê-la, afaga-lhe os cabelos. Em um determinado momento vê algo no pescoço de Bella. Curioso ele retira um pouco das vestes descobrindo assim uma marca, uma espécie de fechadura estilizada.

“O que é isso?” - Pensa aproximando-se para analisar melhor a marca. Bella se remexe abrindo lentamente os olhos. Suspira aliviada ao ver Edward próximo.

Edward: Está melhor? Mais calma? –Ainda afaga os cabelos castanhos.

Bella: Estou, mas a minha mãe...

Edward: Pode ter sido apenas uma ilusão. Você estava cansada e ferida.

Bella: Talvez, mas eu... Eu deveria...

Edward: Você quer se certificar?

Bella: Sim.

...

Bella: E então?

Edward: Nesses jornais não há detalhes se o corpo de sua mãe na época havia desaparecido. Acho que não encontraremos nada aqui. –Edward guarda o jornal. Já havia escurecido, logo a biblioteca fecharia. Bella suspira cansada.

Edward: A melhor forma de comprovar se sua mãe está viva ou não é...

Bella: Eu sei. Ir ao cemitério.

Edward: Posso ir por você.

Bella: Isso é algo que tenho que comprovar com meus próprios olhos.

...

James: Isso não é bom. Ela parou de matar.

-Logo ela recomeçará mestre. Creio eu.

James: Qualquer coisa você agirá.

-Sim meu mestre.

James: E onde está Laurent?

-Não sei ao certo mestre, mas deve estar nas proximidades.

...

Bella e Edward estavam no cemitério. Edward tentava tirar o tampão de concreto enquanto Bella tremia. Ela queria ver um cadáver lá, pois caso o contrario só indicaria uma coisa...

Bella: Não... Não pode ser... –Os olhos esbugalhados tentando manter a sanidade, tarde demais. Não havia nada no tumulo. Bella ficou de joelhos olhando fixamente para o local. Edward prevendo a explosão de Bella fechou lentamente o tumulo aproximando da mesma.

Bella: MEU DEUS! –Bella tremula. Edward a abraçou ajoelhando-se a frente dela.

Edward: Não fique assim.

Bella: ERA ELA! ELA ESTÁ VIVA! POR DEUS ELA... ELA SÓ PODE TER SE TRANSFORMADO EM...

Jasper: Acalme-se. Iremos investigar. –As palavras do Cullen pareciam não ter efeito algum para apaziguar o coração da jovem Swan. –Bella eu... –Olhou para a face sofrida, a puxou para si e a beijou. Bella nada fez tão alheia com o ato. Enquanto isso Edward mantinha seus lábios colados aos de Bella sentindo algo indescritível com o ato. O amor selado pelo beijo, ah como seria bom se ela correspondesse! Para sua surpresa Bella timidamente correspondeu ao beijo. Os olhos castanhos ainda derrubavam lagrimas quando depositou suas mãos no peito de Bella enquanto seus lábios ainda eram tomados pelo vampiro. Edward, arfante, afastou-se.

Edward: Desculpe. Acho que me aproveitei de sua fraqueza. –Falou a Bella. Esta colocou a cabeça no peito masculino.

Bella: Obrigada Edward. Deixe-me ficar aqui... Nos seus braços um pouco mais. –Edward a abraça mais forte.

Edward: Claro. Vai ficar tudo bem.

Bella: Eu sei. –Ele a carregou.

Edward: Vamos voltar para casa, tudo bem?

Bella: Ta. –Aconchegou-se melhor nos braços quentes, Edward passou a caminhar com Bella em seus braços.

Edward: Bella?

Bella: Hmmm... –Murmurou já com os olhos fechados, sentia-se docemente acolhida nos braços do vampiro.

Edward: Eu amo você. –Parecia que a jovem vampira dormia, nem chegou a ver a segunda confissão do amor que Edward nutria por ela. Porém Bella não só o ouviu como respondeu.

Bella: Acho que também amo voc... –Parece que agora sim a vampira sucumbiu ao cansaço. Edward parou de caminhar, a olhou aturdido sem parecer acreditar. Fechou os olhos como que absorvendo aquelas palavras. Sentia-se agora plenamente feliz. Seguiu para casa. Mas algo lhe chamou a atenção. O Sol logo iria nascer.

Edward: O Sol? ESSA NÃO VAI AMANHECER!