The Story Of a Fighter Girl: Violence escrita por Mona


Capítulo 14
O Canalha Mais Canalha Ainda, e o Latino


Notas iniciais do capítulo

oi pessoas, foi mal a demora. mas é que eu to com uma preguiça mortal de entrar no PC ultimamente X_X (quem manda eu ficar assistindo um filme sobre fâs de Star Wars até meia noite? -qs Star Wars rocks! -s)
espero que gostem õ/



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A viagem continuou sem mais conversas ou discussões. Rupert ficou com um machucado no queixo durante uma semana, mais ou menos. Parecia mais que ele tinha cortado o lugar, e não levado um soco. Mas, beleza. Ele tava furioso comigo. E eu com ele.

Quando voltamos, tivemos que fazer um trabalho sobre Londres e tudo que conhecemos e vimos lá. Eu simplesmente...AMEI Londres. Quando eu finalmente sair daquele orfanato, vou morar na capital.

Até ai tudo bem, Livvie ainda fazia um draminha quando falava no nome DELE e eu ainda tinha nojo da mesma pessoa. Mas ELE não pareceu estar nem um pouco afetado. Acho que já tem prática com isso. Por isso, fui ser a mediadora dos dois. De novo.

Encontrei ele na mesma escada em que costumávamos conversar, em frente à biblioteca. Foi no mesmo lugar que ele confessou que toda sua personalidade não passava de uma fachada, na verdade ele era infeliz. Não conhecia sua irmãzinha e não via a mãe há anos.

-Rupert?

-Aaah…Sofia. Que é?

-Eu só...queria conversar com você. Posso?

-Ããã...ta ?!

Eu me sentei num degrau, ao lado dele.

-Então? Tem algum propósito ou...ta com algum problema.

-Porque eu estaria com algum problema?

-Sei lá. Você sempre vem reclama pra mim.

-Mentira.

Ele olhou para mim e levantou uma sombracelha.

-Fala.

-Você não está...meio...triste?

-Não.

-Magoado?

-Não.

-Infeliz?

-Não.

-Você...

-Eeeu?

-Porque fez isso com a Livvie?

-Vai começar tudo de novo, Sofia? Acho que você sabe muito bem quem eu sou e como me comporto.

-Tem razão...É que eu queria perguntar se você já conheceu a sua irmãzinha ?!

-Irmã...zinha?

-É! A que você não conhecia porque viaja muito com seu pai.

Ele virou para mim com uma cara que não fazia idéia do que eu estava falando.

-Eu sou filho único!

-O que?

-Eu não tenho irmã!

-Mas você disse...

-AAAH! Aquela vez. Era mentira, eu não tenho irmã. Só falei aquilo para justificar minha personalidade. Mas o fato é...que eu sou assim mesmo.

-Mas...você não é infeliz?

-Ta brincando? Eu sou um máximo! Às vezes surpreendo a mim mesmo.

-O QUE?

-Eu sou tão perfeito que às vezes eu penso que não posso melhorar. Mas eu faço mais alguma coisa e...Nossa! Se eu não fosse eu mesmo, eu me idolatraria.

Ele fez seu sorriso torto maldito. E eu percebi que...bom, eu percebi que ele era pior do que eu pensava. Eu estava tão indignada e assustada e importunada que eu não falei mais nada. Apenas fui embora dali. Correndo.

Eu estava correndo tanto que nem vi quando trombei com tudo com alguém. Mas foi com tudo mesmo, porque, se eu não fosse mais forte que o normal, eu ia cair de costas no chão. Que foi o que aconteceu com o menino que eu esbarrei.

-AAH! Desculpe-me! Eu...eu não te vi.

Eu ajudei-o a se levantar e percebi que ele tinha um rosto familiar. Era um amigo de Brandon, eu acho. Fabrel...Sergel...Quequel...Miguel? Acho que esse era o nome. Miguel. A propósito, o Brandon está com 18 anos. E está na minha classe (perdi as contas de quantas vezes ele repetiu).

-Não tem problema. A culpa foi minha. Eu sou tão desastrado!

-O seu sotaque é diferente...

Sussurrei isso mais para mim mesma.

-Como?

-Bom, você é de onde? Seu sotaque me é estranho...

-América Latina!

-Sério?

-É. Aprendi inglês quando minha família se mudou para cá, para melhorar a nossa situação de vida. Que era realmente precária em El Salvador.

-Que legal!

-Pois é. Mas, no mau país natal, todos diziam que eu já tinha cara de europeu e ia ser fácil me adaptar.

Ele deu uma risada deslumbrante e comprida, mostrando seus dentes brancos.

-Você tem cara de europeu mesmo.

Ele tinha uma brilhante cabeleira castanha, que descia até metade de seu pescoço, e combinavam com seus olhos azuis, que esverdeavam conforme chegavam à pupila. Eu olhei para ele, um pouco curiosa do porque eu nunca ter percebido seu lindo rosto moreninho, com sardinhas espalhas pelo nariz e pela sua bochecha e seu óculos fundo-de-garrafa.

-Quando se mudou para cá?

-Xiiii, faz um tempão! Com uns 7 ou 8 anos, não me lembro bem...

-E quantos anos tem agora?

-15, ué. Estou no 1º colegial, apenas um ano acima de você, bobinha.

Eu fiquei fascinada com ele. Não acreditei que nunca tinha reparado na sua beleza. Nós nos despedimos e eu fui para meu dormitório, falar com Livvie (como sempre).

Esse menino, tão simpático e bonito. Não era o cara maaaaaaaaaais lindo do mundo, mas era mais bonito que Rupert. E com certeza, que Brandon. Depois de tudo isso, eu fui para mais uma luta e estava meio distraída, procurando Miguel por lá.

Levei alguns socos, mas revidei todos. Achei Miguel, ele estava dando cobertura para Brandon. Ele não lutava nada, mas se esquivava rapidamente, sendo um alvo difícil. Quando eu vi ele, depois de andar pelo salão inteiro, percebi mais uma coisa: Rupert não estava ali. Rupert nunca estava ali...


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Notas finais do capítulo

obrigado por lerem õ/
reviews?
pessoas, não falta muito para acabar não D:
então, eu pretendo fazer uma votação deixe um review falanco se voce quer ou não quer uma continuação (se não quiser pode deixar falando: eu não quero, não tem problema)
obrigada, bjs