Antes da Aurora escrita por LoaEstivallet


Capítulo 32
Descoberta


Notas iniciais do capítulo

Galera, leiam com calma e prestem bastante atenção, pois o cap de hoje tem vários pdv's e são simultâneos.
Desculpa se tiver algum erro!
Postei do jeito que terminei, só pra não deixar vcs na mão mais uma semana...
Espero que curtam!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/83627/chapter/32

ALICE

Quando voltávamos para casa, percebi Zaniala agachada na beira do rio, o olhar direcionado às nuvens gordas e cheias de chuva que se concentravam no céu.

- Jazz... – Falei pra ele, indicando-a com um sinal de cabeça.

- O que você está planejando? – Ele quis saber.

- Por enquanto, nada. Mas acho que é uma oportunidade...

- Ok. Eu levo o Edward, e você cuida dela.

Me aproximei dela enquanto ele entrava.

Ele notou minha chegada e baixou o olhar para mim. Sua expressão era indecifrável, mas seus olhos me pareceram apreensivos, quase tristes.

Sacudi minha cabeça com o pensamento. Eu não poderia ter pena dela. Se ela fez o que eu acredito que fez com o Edward, tentando manipula-lo.

- Oi Alice. – Ela disse, e olhou para o rio.

- Oi... Posso me sentar aqui com você?

- Cla-claro que sim. – Ela respondeu claramente confusa.

Enquanto me abaixava às rochas, recordei a visão que tive mais cedo, tentando buscar alguma pista, ou alguma coisa que eu pudesse usar contra ela.

Edward estava abraçado à Zaniala. Estavam no quarto dele, em pé e próximos à janela.

- Nós vamos embora. – Ela disse de repente.

- Ok. – Edward respondeu, apático.

- Faça suas malas. Pouca coisa. Nós partiremos à noite.

- Tudo bem.

Então ele se desvencilhou dela devagar, o olhar vazio, e se direcionou ao closet, sem dizer uma palavra em protesto.

Eu repassei a memória da visão algumas vezes, tentando enxergar a expressão dela quando deu a ordem. Nada. Ela estava tão impassível quanto sempre.

- Zaniala, está tudo bem? – Perguntei ao olha-la, tentando desenvolver um diálogo.

- Sim. Tudo bem. – Ela respondeu dúbia – Por que a pergunta?

- Bom... Eu acho que você percebeu a surpresa de toda a família... Eu não sabia que você e Edward... – Joguei a isca.

- É muito recente, Alice. Ele decidiu se dar uma chance, nos dar uma chance. Mas isso aconteceu apenas esta madrugada. – Sua voz era apenas um sussurro angustiado.

Eu quase tive pena dela, mas, novamente, sacudi o pensamento.

- Eu sei que você gosta de Bella... – Ela continuou, o tom lamurioso – Mas ela não o quer mais. É justo que ele faça uma tentativa.

- Eu não disse o contrário. – Tentei ser suave, dissimulando – E sim, eu amo a Bella, ela é minha irmã. Mas eu amo o Edward também, e quero o que for melhor para ele.

- Então você não está com raiva de mim?

- Por que eu teria raiva de você? – Perguntei desconfiada.

Ela respirou fundo e pareceu ponderar. Depois estreitou os olhos e meneou a cabeça em negativa.

- Por nada.

Repentinamente eu senti um leve torpor. Uma calma e aceitação estranhos a mim.

Lutei contra o sentimento e, num estalo, percebi que aquilo vinha de fora, vinha dela.

Eu estava tão acostumada aos poderes do Jazz, que reconhecia imediatamente quando ele tentava manipular minhas emoções. E era exatamente isso que ela estava fazendo. Tentando manipular o que eu sentia em relação a ela.

Então era capaz dela saber o tempo todo que eu estava controlando minha antipatia, segurando minha raiva, e tentou me influenciar a seu favor.

Mas como podia ser?

Eu nunca tinha ouvido falar na possibilidade de vampiros terem dons iguais. Mas era fato que eu estava ao lado de uma vampira que parecia ter o mesmo exato dom de meu Jazz.

Ela continuava enviando sentimentos em ondas para mim, e já estava ficando difícil de resistir. Eu estava quase abrigando aquela emoção.

Tentei me levantar, mas meus pés estavam pesados.

Olhei para ela e vi em seus olhos que ela sabia o que eu sentia, a impassibilidade e a compreensão.

Ela sorria de canto, cínica.

- Eu sei que você pode ver o que estou fazendo agora Alice. Mas em alguns minutos, você vai apenas lembrar que gosta de mim, e me aceita como sua irmã.

Estremeci por dentro, enquanto uma nova visão se formava em frente aos meus olhos.

JASPER

Depois de ver Edward partir ao encontro de Bella, retornei à casa, apreensivo em relação à Alice.

Alguma coisa estava errada, eu podia sentir.

Meu coração estava comprimido, minha garganta fechada.

Medo.

O desespero pela possibilidade de Alice estar em perigo não me permitiu enxergar se o sentimento era originado em mim, ou espelhava o dela.

Corri o mais rápido que minha capacidade me consentia alcançar.

Quando alcancei os limites da propriedade, avistei Zaniala no mesmo lugar, mas sua postura era estranha.

Tentei vasculhar suas emoções, mas nada vinha a mim. Parecia que ela não estava ali, ou se protegia de meu dom de alguma maneira inexplicável.

Respirei fundo e mascarei minhas emoções, deixando a frieza das épocas de guerra me dominar.

- Zaniala. – Cumprimentei-a com uma mesura quando alcancei o rio.

- Olá Jasper. – Ela respondeu com um sorriso satisfeito.

Ainda tentei forçar um pouco a leitura, mas tudo que consegui, surpreendentemente, foi receber minha emoção de volta, como um reflexo num espelho.

Estranho.

- A Alice estava com você quando eu saí. – Incitei.

- Sim. Ela se retirou. Não vi a direção que tomou.

Seu semblante era tranquilo, mas algo em seu olhar estava errado.

Senti a aflição arder nas bordas de meu corpo, mas desconfiado, sufoquei o sentimento e me virei em direção à casa.

- Vou procura-la. – Falei já entrando.

Eu ouvi seu sorriso baixo em minhas costas, mas ignorei, a apreensão se intensificando de uma maneira indefinida e sem motivos evidentes.

A sala estava vazia, então subi ao segundo andar, onde Esme e Carlisle conversavam sobre Renesme.

- Carlisle – Chamei-o da porta – Viu a Alice?

- Apenas no quarto do Edward, antes de vocês saírem. – Ele falou e rapidamente notou minha expressão angustiada. – Houve mais algum problema, Jasper?

- Não – Respondi incerto – Está tudo bem. Vou ver se ela não está com Rosalie.

- Não, querido. – Esme falou se levantando do sofá – A Rose e o Emm estão no quarto, hã, conversando...  – Disse com um sorriso preso, enquanto a compreensão me preenchia.

Eu quase sorri de volta. Mas meu peito estava esmagado em agonia, que crescia e se espalhava em minhas veias de uma forma exagerada. Por que eu estava tão temeroso por Alice? Ela provavelmente estava em nosso quarto.

- Vou subir.

No patamar seguinte, ignorei a tensão que emanava do quarto de Rose e Emm, e entrei no cômodo.

Nada. Nem sinal dela.

Apurei o ar ao redor, constatando que ela não tinha retornado ao nosso quarto depois do episódio com Edward.

Mas onde ela estava?

Uma dor lancinante atravessou meu coração.

Eu sabia, podia sentir de onde estava que ela estava correndo perigo, que ela não estava bem.

Alice. Chamei-a em pensamento. Onde você está?

Engoli a dor em seco, e deixei a determinação me guiar.

Voei pela casa até o rio, em busca de Zaniala.

Ela tinha algo haver com isso e eu iria fazê-la falar, nem que fosse com sua cabeça separada de seu corpo.

Mas ela não estava em lugar algum ao redor.

Captei rapidamente seu cheiro, e o segui.

Após alguns minutos, ela havia parado, próxima à uma pequena encosta que existia dentro da floresta ao leste. Seu cheiro agora vinha de todos os lados, e eu não sabia que direção seguir.

Num impulso pulei a encosta, e caí fundo de sua altura, fazendo algum barulho ao tocar o solo. O chão cascalhento crepitou sob meus pés, levantando cheiro de terra, salitre e enxofre. Por pouco não identifiquei o perfume único de minha pequena. Ele estava fraco, denunciando que ela passara a algum tempo, e muito rapidamente pelo local.

Me concentrei em sua essência e a segui, encontrando uma pequena fenda no paredão de rocha. Esgueirei-me cuidadoso, já identificando também o odor de Zaniala.

EDWARD

Eu tomei a dianteira e alcancei a casa antes que Bella estivesse próxima à margem da floresta.

Ainda não compreendia bem o porquê daquilo, mas confiava no senso de Bella. E ela havia prometido que logo me explicaria tudo, assim que encontrássemos Jasper e Alice.

Na varanda, Zaniala parecia me esperar, o que me agitou desconfortavelmente por dentro. Bella não queria que ninguém soubesse sobre nós por enquanto, isso significava que eu teria de representar o papel de recém-namorado. Só não via como fazer aquilo.

- Edward! – Ela suspirou com sua voz melodiosa e acentuada – Por onde esteve?

Vesti minha máscara de tranquilidade e aproximei-me dela.

- Eu fui dar uma corrida. Precisava pensar.

- Está arrependido? – Seu tom era hesitante.

Entrelacei meus dedos nos dela, me perguntando intimamente até quando seria obrigado a fingir.

Ela havia me encantado, e eu gostava dela. Nem de longe como eu amava Bella. Mas todo esse tempo em que ela está aqui, nossas conversas, sua companhia, sua compreensão e apoio em relação aos meus sentimentos... Existia sim uma ternura em mim, por ela. Não me sentia à vontade para engana-la. Mas Bella havia sido categórica.

“Haja naturalmente com ela. Como se nada tivesse mudado da madrugada para cá.”

Eu relutei e tentei arrancar-lhe uma motivação para tal atitude. Novamente sua resposta havia sido evasiva.

Contentei-me com sua promessa de que seria por pouco tempo.

- Não. – Respondi à sua pergunta.

Minha voz estava tão firme que me surpreendi. Sim, eu era um excelente mentiroso, mas havia tempos que não fazia valer este aspecto meu.

Ela sorriu. Um sorriso doce e enternecido que me provocou amargura.

Ela não merecia isso.

- Podemos dar uma volta? Eu queria muito conversar algo importante com você.

Assenti e segui com ela para onde me conduzia. No caminho passamos por Bella, que se escondeu na sombra da copa de uma das inúmeras bétulas. Fiquei aflito, mas Zaniala não pareceu notar sua presença. O problema era o que Bella pensaria e sentiria ao me ver com ela assim outra vez.

Percebi que ela nos seguia de uma distância segura. E tinha certeza de que somente eu estava ciente de sua presença. Talvez pelo laço que nos conecta, talvez por estar tão absolutamente envolvido que sua essência já fazia parte de mim, e eu a notaria a milhas e milhas de distância.

Perscrutei as atitudes de Zaniala. Ela estava alheia à Bella.

Paramos poucos metros depois.

Quando ela voltou-se para mim, seu olhar trazia um brilho estranho, acusador.

- Eu sei tudo que você está sentindo. – Sibilou – Não adianta tentar me enganar com essa máscara de docilidade, Edward. Eu só queria saber por quê.

Apenas por um segundo me debati sobre a resposta que daria. Mas fiquei confuso quando revolvi sua frase.

- Por que o que?

- Porque está fingindo que nada mudou, se eu posso sentir que já se decidiu a dar um fim nisso. – Não foi uma pergunta, foi uma afirmação. E o tom era sutilmente ameaçador.

Eu abri a boca para falar, mas ela me interrompeu.

- Eu te trouxe aqui para lhe mostrar quem sou. – Suspirou parecendo vencida – Eu já tinha intenções de fazer isso, mas, Dios Mio! – Ela sacudiu as mãos para o alto – Tenia miedo. Medo do que você poderia pensar.

Eu estava completamente perdido. Não conseguia enxergar onde ela queria chegar.

Suas palavras saíram como torrentes, o sotaque intensificado com a urgência de seu discurso.

- Eu não sou má, meu caro... Apenas me perdi em sus ojos assim que o vi. Sim, eu me perdi. Minha vinda até aqui era mera busca de conhecimento, curiosidade sobre mais um clã que se alimenta como eu, que age de maneira contida como eu. – Ela pausou, as mãos cobrindo o rosto num gesto que demonstrava constrangimento – Eu nunca senti el amor... Nunca me apaixonei. Mas sempre aspirei tal emoção. Não imaginei que seria esse sentimento desvairado e dominador que nos faz por tudo de lado, até mesmo nossos princípios, nossa dignidade, nossa honra, o pouco de humanidade que nos resta para conseguirmos o que almejamos.

Ela aspirou o ar com dificuldade, e seu olhar era vazio e frio.

- Eu não posso controlar o que estou sentindo, e não tenho forças para me preocupar com o certo e o errado. Eu sei que você ainda ama sua Bella, mas ela não o terá. Você será meu, Edward. – Ela se aproximou do meu rosto, as mãos suspensas para me tocar – Nem que para isso eu tenha de leva-lo a força.

O gesto que, antes, eu acreditara que seria de carinho, se tornou agressivo.

Zaniala contornou meu pescoço com os dedos longos, apertando com uma força descomunal, enquanto eu me debatia internamente contra os grilhões invisíveis que me impediam de mover meus membros.

- Sim... Eu sou muito mais forte que você... Não somente na questão física, mas quanto a meus dons.

Eu ainda tentava retomar o poder sobre meu corpo, mas tudo que eu conseguia mexer eram meus olhos. Nem mesmo minha voz eu estava encontrando.

- Você não pode se mover, Edward. Ou mesmo falar. Todo e qualquer comando que dependa de seu cérebro, eu domino, controlo, manipulo.

Ela me soltou, e eu fiz um gesto com as mãos atrás de meu corpo para que Bella permanecesse onde estava escondida.

- Eu sou uma replicante. – Ela falou austera – Eu posso copiar qualquer dom ativo que me for próximo, e assim ele se torna parte de mim.

Eu estreitei meus olhos, demonstrando dúvida, apenas para que ela explicasse melhor. Minha voz ainda não me pertencia.

- Eu copiei o dom de seu irmão... Magnífico dom, sentir, controlar e manipular as emoções das pessoas... Aliado ao poder de anestesiar, ou influenciar laços... Extraordinário.  – Seus lábios se repuxaram num esgar – Nunca imaginei que faria uso dos poderes que adquiri ao conhecer os Volturi. Na verdade, essa é a primeira vez que uso meus dons...

Senti como se minha garganta fosse inundada com oxigênio, e percebi que poderia falar.

- Eu não entendo... Porque você está fazendo isso?

- Não é óbvio?

- Sinceramente... Não.

- Eu quero você, Edward! – Sua voz soou inesperadamente doce – Como nunca quis nada em toda a minha existência... Incluindo meus poucos anos como humana.

- Zaniala... As coisas não funcionam desta forma. – Tentei argumentar – Sei que você é boa, digna. Está fora de si, apenas. Vamos conversar.

- NÃO! – Ela gritou, e automaticamente os grilhões voltaram fortes em todo meu corpo. Quantos outros dons ela teria? – Eu sei o que está tentando fazer, e não vou te dar chance alguma de fugir... Eu queria... – Ela sussurrou, abruptamente mais calma – Eu queria ter conquistado você sem artifícios... Eu tentei... Mas você só pensa em Bella, só vê Bella, só quer Bella! Você não vê que ela não ama você? Ela não te merece!

Nesse momento eu senti tudo à minha volta se perder em um borrão escuro. Sim, o torpor estava voltando, e mais rápido e intenso que o primeiro.

- Pare agora!

Antes que eu pudesse ligar o som à voz dela, subitamente me senti livre, minha visão clara como no primeiro dia depois da transformação.

Olhei ao redor confuso, notando Bella entre eu e Zaniala numa postura severa, o olhar queimando no rosto da Espanhola.

Zaniala ergueu as mãos num gesto duro, enquanto os raios do sol pálido rodopiaram em seus dedos, parecendo concentrarem-se ali sob seu comando.

Quando ela atirou os raios flamejantes na direção de Bella, minha reação reflexa foi me projetar à sua frente, provendo-lhe proteção. Mas surpreendentemente, as fagulhas ricochetearam a centímetros de nós, e voltaram em direção à ela, que os refletiu para cima com um gesto de mãos.

- Como? – Ela sussurrou tão intrigada quanto eu.

Notei que Bella não havia se movido um único centímetro de sua posição, mesmo depois d’eu ter tentado protege-la com meu corpo.

- O que? – Sussurrei para ela, que impassível, apenas deu de ombros.

- Vá embora agora! – Ela falou com a voz firme – Ele é meu, e eu não permitirei que você faça qualquer mal a ele.

- Você não pode contra mim, recém-criada...

- Ah não? – Bella perguntou erguendo uma sobrancelha perfeita – Não me provoque.

- Você realmente acredita que apenas com um escudo você pode me deter? Há! Você tem idéia de quantos poderes estão acumulados em mim? Mais de um século de absorção, querida...

Senti Bella estremecer, mas não perdeu a pose.

- Vá embora Zaniala... – Me pronunciei – Apenas vá.

- Não... Eu não sairei daqui sem levar comigo o que me pertence. – Falou me fitando intensamente.

Senti meu estômago embrulhar, inesperadamente enojado com ela. Como eu não enxerguei aquilo? Pior, como Alice não enxergou aquilo?

Busquei uma medida para tirar Bella dali em segurança. Era notório que nós dois não seriamos pário para a vampira. Eu poderia ceder, e ir com ela se fosse para manter Bella ilesa.

Onde estavam Emmet e Jasper quando eu precisava deles?

ALICE

A visão era cristalina como água. Ela estava morta.

Pisquei para a mulher à minha frente, e entendi qual era o meu papel naquilo tudo.

Me deixei levar por sua manipulação e apaguei.

Voltei à consciência muito depois, com Jasper implorando ao meu lado, para que eu despertasse.

- Al... Por favor... Eu não consigo sem você... Abra os olhos minha pequena.

- Jazz... – Minha voz era apenas um murmúrio fraco.

- Shhh shhh... Está tudo bem agora... Está tudo bem.

- Como você me achou? Aliás... Onde eu estou?

- Estamos numa fenda de um paredão rochoso, a metros e metros para baixo da floresta... Eu segui o rastro de Zaniala e dei aqui. Encontrei você caída e nenhum sinal dela.

- Ela fez isso Jazz... Ela tem o mesmo dom que você. Ela fez comigo o que fez com Edward, agora eu tenho certeza.

Ele ponderou por um segundo.

- Vamos voltar, precisamos avisar aos outros.

- E Edward e Bella?

- Se não estiverem lá iremos atrás deles. Antes que ela descubra que já sabemos de seu poder e do que ela fez.

Corremos juntos em direção à casa, enquanto eu o colocava a par da minha ultima visão, vendo-o sorrir triunfante.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? Foi bom pra vcs????
Galera, já entramos na reta final...
Essa semana talvez tenha cap de MAD... Mas só se vcs me derem retorno... Os reviews tão cada vez mais escassos.
Beijos