Eu não sabia o que fazer, minha mente se perdia em mil planos de como pegar uma toalha, e mesmo sendo uma coisa fácil eu não encontrava solução. Eu poderia sair do banheiro e simplesmente abrir o armário, mas e se alguém chegasse? E se alguém entrasse no quarto e me visse naquela situação constrangedora? Eu realmente não sabia o que fazer.

Encostei-me na parede e fiquei lá por uns cinco minutos, até que resolvi tomar coragem e sair do banheiro. Abri um pedaçinho da porta, não avistei ninguém. Quando eu estava quase saindo ouvi um barulho, chamei em voz alta, mas ninguém respondeu. Então eu sai do banheiro e o mais rápido que eu pude corri de volta pra lá, quando abri a posta me deparei com Emmett, com um Emmett suado e totalmente nu. Eu não sabia o que fazer. Sai correndo do banheiro e me joguei atrás da poltrona ao lado da janela para ficar fora da vista dele que já tinha se enrolado em uma toalha.

- O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI? – gritei.

- EU ESTOU ENTRANDO NO BANHO. O QUE É QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI? – ele gritou de volta.

- Eu estava no banho e sai pra pegar uma toalha porque eu a esqueci aqui fora. – falei me acalmando.

Ele não disse mais nada, apenas ficou olhando para o meu rosto e eu senti o sangue ferver por ele todo; com certeza eu estava vermelha.

- Acho melhor você ir tomar banho, está todo suado. – eu disse olhando para ele.

- É, eu estou indo. – ele respondeu entrando no banheiro.

Assim que Emmett fechou a porta eu sai de trás da poltrona já enrolada em uma toalha. Vesti uma roupa quente e me sentei na cama do quarto com um livro na mão. Minutos depois ele saiu do banho, já vestido. Eu senti seus olhos em minha direção. Ergui minha cabeça e vi que ele me observava, então perguntei:

- O que foi?

- Nada.

- Então por que você está me olhando?

- Não estou te olhando.

- Está sim. O que foi que aconteceu?

- Nada, é só que...

- É só que o que?

- Na hora do nosso... Hãn, acidente, eu vi a sua tatuagem.

- Que tatuagem? – perguntei irônica.

- A tatuagem que você tem nas costas, aquela que você marcou para tirar a dois anos atrás e acabou desistindo.

- Como você sabia disso?

- Eu sei tudo sobre você... Quer dizer, isso é parte do meu trabalho.

- Ah, entendi.

-E então, por que você tem essa tatuagem? Tem algum motivo especial? – ele perguntou com um meio sorriso.

- Na verdade tem sim. – eu disse sorrindo.

- E eu posso saber o que é?

- Sim... Eu fiz essa tatuagem com dezesseis anos, quando meus pais morreram, em homenagem á eles. São três andorinhas, duas estão voando, e uma outra está observando-as. – respondi erguendo minha blusa para que ele pudesse ver.

Emmett se aproximou e tocou minha tatuagem. A sensação de seus dedos frios em minha pele me causou um arrepio e eu estremeci, ele percebeu e imediatamente tirou sua mão das minhas costas.

- Me desculpe, é que estou com um pouco de frio.

- Percebi. – eu disse rindo.

Ele riu e perguntou:

- Será que eu posso me sentar aqui com você, o chão não é o lugar mais confortável do mundo sabe?

- Claro. – eu disse rindo e me afastando para o lado.

Ele se sentou e entrou em baixo do cobertor que também estava me cobrindo, ficamos ali por bastante tempo conversando, até que eu resolvi perguntar:

- Eu te contei a história da minha tatuagem, agora eu quero saber qual é o seu problema com o teu pai.

- Ah, não vale a pena citar isso.

- Você pode até achar isso, mas eu quero saber. – eu disse sorrindo pra ele a fim de incentivá-lo.

- Bem, é que meu pai não me ajuda em nada. Ele sempre foi contra a minha mudança para Nova Iorque, na verdade ele sempre quis que eu ficasse aqui cuidando dos negócios da família, por eu ser filho único e conseqüentemente o único herdeiro. Ele não me apóia em nenhuma das minhas decisões, inclusive no nosso casamento... Quero só ver se ele descobrir que é tudo uma farsa, ele e toda a minha família vão ficar chateados.

Nesse momento eu paralisei. O que eu estava fazendo com a vida dele? Ele seria muito mais feliz se eu não o obrigasse a se casar comigo, ele tinha toda uma família que o amava, ele tinha Alice que também o amava. Eu não podia obrigá-lo a participar dessa loucura comigo, mas eu era egoísta o suficiente pra não parar, ainda mais agora que eu me sentia dependente dele.

- Eles não vão descobrir, relaxa... E também daqui um ou no máximo dois anos já vamos estar separados. – eu disse colocando meus braços ao redor dele.

Ele me olhou de um jeito estranho e eu percebi que eu o abraçava. Soltei-o bruscamente e me afastei.

- Ér... Vou dar uma volta, depois eu volto. – eu disse me levantando da cama e indo em direção a porta.

Sai do quarto batendo levemente a porta. Fechei meu casaco e desci as escadas, sai da casa e fui em direção ao píer da lagoa.

O que estava acontecendo comigo? O que era aquilo que eu tinha sentido no quarto agora pouco que tinha me deixado totalmente fora de mim e cortado a minha respiração? O que será que eu tinha? O que será que eu estava sentindo?

Sentei-me na beira do píer e lá fiquei, perdi a noção do tempo e quando acordei de meus devaneios já havia escurecido. Eu não sabia muito bem como voltar para a mansão dos Cullens, comecei a andar sem saber pra onde eu ia até eu me vi totalmente perdida entre as árvores. Comecei a me desesperar, eu gritava em pânico por alguém que pudesse me ajudar, mas ninguém aparecia. Continuei a andar até que senti uma mão forte e fria agarrar meu ombro. Em um pulo eu me afastei, virando de frente para o estranho.

- Calma, sou só eu. Como você estava demorando pra voltar resolvi vir te procurar, e lá do píer consegui ouvir seus gritos. – Emmett disse rindo.

- Ufa, graças a Deus é você, e ainda bem que você me achou porque provavelmente eu não ia conseguir voltar nunca pra lá.

- Você nem foi tão longe assim, uma vez eu fui até o final desse bosque sozinho. – ele disse sorrindo, na intenção de me aclamar.

Eu sorri pra ele e o abracei.

- Obrigada. – eu disse.

- Não há de que. – ele respondeu retribuindo meu abraço.

- Agora vamos voltar? – eu disse.

- Vamos. – ele respondeu me pegando pela mão e me guiando de volta.

Pouco tempo depois já estávamos na mansão dos Cullens, nós entramos e Esme fez questão de nos servir o jantar. Comemos só nós dois, o silêncio durou o jantar todo. Logo depois nós subimos, vesti minha outra camisola, uma preta com detalhes roxos e me cobri antes de Emmett sair do banheiro. Quando ele saiu eu fingia que já estava dormindo, e então ele se aproximou da cama, passou a mão em meu rosto levemente e sussurrou:

- Boa noite, Rosalie.

Ele deitou-se em sua cama improvisada no chão e eu pude ouvir sua respiração ficar mais pesada conforme ele adormecia. 

N/J: Oi pessoas que ainda acompanham essa fanfic (sei que não são muitas) me desculpem de VERDADE por demorar TANTO. Não sei o que acontece comigo, eu fico sem inspiração, sem ideias e aí acabo ficando sem escrever. E também faztempinho que eu não falo coma Lana por isso não deu pra mandar o capítulo pra ela, na verdade ela nem viu, vai ver só depois de vocês. hehe 

O próximo capítulo é da Lana, e depois é meu de novo, prometo que não vou demorar tanto, vou escrever um capítulo grandão e rapidinho. (:

Obrigada por estarem conosco todo esse tempo e por esperarem essas autoras lerdinhas (e eu, em crise) escreverem pra você, espero que você gostem do capítulo, amo vocês. (:

Beijos da Juuh_Hale, aquela que sabe como é ruim ter que esperar tanto e pede desculpas por ser tão lerda. 

N/L:

Oi xuxuzinhos *-*

Como vão? Estava com saudades, nhac. Espero que tenham gostando do capítulo que Ju fez, eu adorei *-* Vou tentar nao demorar muito pra postar, mas nao vou garantir nada pra voces, porque minha escola ta matando já :/ Vou tentar escrever rapidinho e aproveitar e escrever nas outras fanfics também.

Espero que vocês ainda leiam a fanfic, e acompanhem.  E pela primeira vez fiz uma notinha pequena *-*

Beijos, vejo voces nos reviews! ♥

Lanninha.