Além da Coragem - Livro 3 escrita por Nala_Ellenika


Capítulo 35
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

Bom... AInda temos um kbça dura querendo lutar sozinho, naum? Ou acham q o Seiya naum vai dar uma dessas? E como é q acaba essa história doida da irmã dele?? Bom... Eu ainda naum cheguei na cena, mas já tô querendo arrancar o coro desse Deus da Morte de meia tijela ù.ú



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Batalha contra o Deus da morte:


- Não deixarei que mate ninguém!

- Parece que este lugar está se enchendo de insetos incômodos... O que espera fazer com essa corrente ridícula?

Nem mesmo faz força, lança o menino aos ares, dirigindo sua energia para ele. A Defesa Circular não consegue deter o cosmo divino, e o Cavaleiro cai, com a armadura e as correntes feitas em pedaços.

- Quantos ainda faltam, verme?

- Como é...?

- Além de você e Pégaso, quantos entraram neste lugar?

Ele se recusa a dar uma resposta, pouco importa para Thanatos, que sem pensar duas vezes avança contra o garoto, pronto para pulverizá-lo. Um gigantesco dragão brilha verde e cheio de energia às suas costas. Ele salta rapidamente, desviando do primeiro ataque.

- Tome isso... "COLERA DO DRAGÃO!"

O inimigo rapidamente está atrás do Cavaleiro, lançando seu poder contra ele. Shiryu cai, com a vestimenta também despedaçada. "Será o último?" – pensa Thanatos. A resposta logo vêm, ao tentar golpear o Dragão seu braço se cobre de uma grossa camada de gelo, e logo depois o peitoral de sua armadura também. O Cisne aparece atrás de si, e com grande agilidade desfere o Pó de Diamante. Logo em seguida, abre o caminho e o mais rápido que consigo avanço com minas garras. Ele afasta, coberto pela camada de gelo e com as marcas de meu golpe em seu pescoço.

Correu até Shiryu para ver se estava tudo bem enquanto eu ia até Shun. Mas antes que pudéssemos perceber, Thanatos nos atinge com seu cosmo. Caímos inconscientes em meio às flores. Mais uma vez pensa estar acabado, seu olhar se enche de ódio para mim, levando a mão ao pescoço, onde seu sangue escorria. Ergue a mão, eu seria a primeira que ele eliminaria.

Um cosmo quente e impulsivo se aproxima do inimigo, que se vira calmamente para o mais forte dos Cavaleiros de bronze. Este, porém, também mantém sua expressão calma, ainda que séria, como sempre.

- Então, ainda faltava um... Quem é você, verme?

- Eu sou Ikki de Fênix, vim me vingar em nome dos mortos do inferno.

- Como é?

- Isso que você ouviu. Meu punho concentra os ressentimentos de todos os que você assassinou impunemente. Chegou a hora do seu castigo.

Mas o punho de Ikki não o atinge. Thanatos percebe o colar de Pandora em seu pulso e vê que o Cavaleiro viera pelo pedido de vingança dela. Com um sorriso de ironia o atira ao ar, destruindo o colar e fazendo o rapaz sangrar. Fênix se levanta uma vez mais, elevando seu cosmo.

- Sinto muito, mas eu não acredito em Deuses... Muito menos num usurpador como você. Nunca te reconhecerei como Deus! Você vai descobrir todo o meu poder... "AVE FÊNIX!"

Thanatos se surpreende, sendo atirado para trás. Sua vestimenta é trincada pelo ataque de Ikki e seu capacete voa longe, mostrando a estrela prateada que trazia gravada na testa. Mesmo assim, ele gira no ar e cai de pé diante do olhar atônito do Cavaleiro. O olhar inimigo, antes calmo e irônico, se torna sério, depois de minhas garras em seu pescoço, aquele rapaz o tinha golpeado com bastante força. Mesmo que não fosse nada que o atingisse de verdade, aquilo começava a ficar preocupante.

- Muito bem... Parece que você se saiu melhor que seus amigos. Mas com isso você conseguiu despertar minha fúria... Será castigado por isso! "TERRÍVEL PROVIDÊNCIA!"

O Cavaleiro voa pelos ares, sua armadura se estilhaça completamente, sem sobrar nenhum vestígio, e ele cai inconsciente. Tal técnica poderia fazer o corpo do rapaz em pedaços, mas como não tinha autorização de Hades para fazer algo assim no inferno, ele se contivera.

Ele se aproxima, ergue o punho para arrancar a cabeça de Ikki, mas quando está prestes a desferir o golpe de misericórdia, um eco metálico vindo além do espaço dimensional que separa o Elíseos do Inferno chama sua atenção. Ainda no inferno, diante do Muro das Lamentações destruído, as doze armaduras douradas ressonam na tentativa de alcançar e ajudar os Cavaleiros de bronze.

- Hum... Os trajes dourados já os ajudaram antes, e os guiaram para a vitória... Parece que eles querem vir aos Elíseos ajudá-los. Mas é preciso o poder de um Deus para trazê-los para cá, desta vez não poderão salvá-los. Esse eco deve ser dos gritos de tristeza das armaduras, hahahahaha!

Mesmo diante da gargalhada vitoriosa de nosso inimigo, nós levantamos para enfrentá-lo. Mais uma vez, porém, somos derrubados por seu poder. Nada sobra de nossas armaduras, e pouco nos resta de forças.

De repente, Thanatos se exalta de uma forma que não acontecera antes, como se algo que realmente lhe causasse preocupação estivesse acontecendo. Ele sente um poderoso cosmo, comparável ao de Atena e Hades. As armaduras douradas se aproximam dos Campos Elíseos, e seu espanto cresce ainda mais ao reconhecer o cosmo que as guiava.

- Impossível! Esse cosmo tão poderoso, que se equipara ao de Hades e Atena... É do Deus dos mares, Poseidon!

As armaduras surgem no Elíseos, envoltas em brilho e poder. Thanatos ainda não se recuperara da surpresa e incredulidade. Erguemos nossos rostos para contemplar, com os olhos ofuscados, as vestimentas que cruzaram as dimensões para nos ajudar, também cheios de surpresa.

- Mas como? – ainda dizia Thanatos – Poseidon foi aprisionado por Atena na ânfora... Como ele está aqui? E por que?

As vestimentas de Leão, Virgem, Libra, Sagitário, Aquário e Peixes brilham e se desfazem, vindo em nossas direções, cobrindo nossos corpos. Ikki e Shun, pela primeira vez, vestem respectivamente as armaduras de Leão e Virgem. Nossas energias se refazem, guiadas pelos antigos donos dos trajes dourados, prontos para continuar o combate.

---ooo---

Depois de cerca de um ano andando pelo mundo, ajudando as crianças que ficaram órfãs nas catástrofes causadas pelas chuvas e enchentes, Julian Solo e Sorento estão mais uma vez na Grécia. Observam o estranho eclipse do Cabo Sunion e, de repente, Sorento percebe uma energia completamente diferente vinda do jovem milionário.

"O que significa isso? Ele ficou estranho de repente, como se a personalidade que tinha quando foi levado para o templo submarino viesse à tona. Será que o espírito do Imperador dos Mares voltou a possuí-lo?"

- Sorento!

- Sim! – respondeu, ajoelhando-se imediatamente ao reconhecer o cosmo de Poseidon. Não entendia, porém, por que aquilo estava acontecendo.

- Sorento, eu só dei uma ajuda aos Cavaleiros do Zodíaco.

- Hã? Cavaleiros do Zodíaco? Como assim?

- Como todos os habitantes da Terra, você deve pensar que este eclipse não passa de um fenômeno natural, e que o sol voltará a brilhar depois que a lua o cobrir. Mas este fenômeno é diferente: Desta vez, quando o eclipse se completar, o sol nunca mais aparecerá.

- Mas então... – resmungou apreensivo.

- Isso é obra de Hades. – respondeu, deixando o rapaz surpreso. – Agora, os Cavaleiros do Zodíaco estão no Mundo das Trevas, lutando com todas as forças para impedir que isso aconteça. Infelizmente, estou aprisionado pelo selo de Atena, e nada pude fazer além de enviar os trajes dourados.

Como viera, a alma de Poseidon deixa o corpo de Julian, e ele volta a ser o rapaz de antes, mas desta vez Sorento não percebe tão prontamente.

- O que ouve, Sorento?

- Hã... Majestade?

- Que...? Ora, deixe de brincadeiras. – Disse sorrindo divertidamente – Ainda tem muitas crianças esperando para ouvir o som de sua flauta, amigo.

"Entendi... Poseidon renasceu apenas por alguns minutos para conter a ambição de Hades." Fitou o horizonte uma vez mais, antes de seguir Julian. "Nós já fomos inimigos uma vez, Cavaleiros de Atena... Mas para que o mundo não caia em completa escuridão, eu espero sinceramente que vocês vençam."

---ooo---

Poseidon se livrara brevemente do selo de Atena para ajudar aquela que sempre foi sua inimiga. À sua maneira, ele também ama a Terra, e não a quer ver cair em eterna escuridão. Com as vestimentas douradas, acreditava que seríamos capazes de vencer. Mas, mais uma vês, Thanatos ri ironicamente em nossas caras. Ele era um Deus, e nem as mais poderosas armaduras seriam suficientes para derrubá-lo.

- Cala a boca, Thanatos! – grita Seiya confiante – nós venceremos!

Cercando-o, elevamos e unimos nossos cosmos usando contra ele nossas técnicas. Suas mãos brilham poderosamente, utilizando também todo o seu poder. Os cosmos se chocam, uma gigantesca luz se espalha pelo Elíseos, mas nossos golpes são anulados pelo dele, que nos atinge em cheio. As armaduras de ouro, as mais poderosas de todas as 88 constelações, que desde a era mitológica nunca foram destruídas, se transformam em pó diante de nossos olhos. Nossos corpos, cobertos de ferimentos e sangue, voltam ao chão com força, e a armadura de Atena cai aos pés do inimigo. Ele a fita, e a pega em suas mãos decidido a destruí-la. Por nossos cosmos ainda podemos ouvir uns aos outros.

- Então... Esse é o fim? – resmunga Seiya – Tudo o que fizemos até agora foi em vão? Eu não tenho mais forças... Nem esperanças...

- Cala a boca, Seiya – retruco – Nem parece o Cavaleiro que sempre lutou com a gente...

- Mas... Nós tentamos com todas as forças... E perdemos...

- Perdemos nada! – responde Hyoga – Ainda estamos vivos.

- Isso mesmo... – continuo – Para todo ser vivo, a vida é um bem insubstituível que Deus nos deu. Mesmo que tenha perdido tudo, que os sofrimentos sejam insuportáveis, enquanto houver vida o homem pode liberar um poder sem limites, e criar um milagre que se compare ao poder divino. Não podemos desistir enquanto estivermos vivos. Enquanto respirarmos, somos capazes de realizar feitos inacreditáveis.

- Nala... – diz Shiryu – Não sei onde ouviu tudo isso, mas tem razão.

- Eu também não sei... Mas embora não me lembre, são exatamente essas frases que me vêm à mente. E eu me lembro delas na voz de Atena...

- Levantemos então, amigos, e lutemos até o fim. – encoraja Shun.

- Vamos acabar com essa guerra! – afirma Ikki.

Na mente de Seiya a voz de Marin ecoa: "Vamos, Seiya, você esqueceu a sua irmã...? Você não quer vê-la pelo menos mais uma vez?"

Seiya finalmente acorda do transe, se levantando com as forças que lhe restam. As lágrimas mais uma vez escorrem em suas faces, e seu cosmo explode num grito que cruza as dimensões e chega ao Santuário.

- Seika... Minha irmã... SEIKA!

No coração de Seika o eco do grito de seu irmão se propaga, e todas as memórias perdidas voltam à sua mente num instante. Seus olhos brilham de forma diferente, e transbordam em lágrimas abundantes.

- Esse... Esse é o Seiya... SEIYA!


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Notas finais do capítulo

Poxa! Finalmente a pobre menina pode entender toda a baderna q tá aocntecendo XD Bom... SEi lá se pode, se é q ela sabe q o Seiya é Cavaleiro e tá numa batalha mortal contra um Deus xD
Fora isso... A liuta tá bem complicada.. Como pôde destruir até as armaduras de ouro como se naum fossem nada??? Agora a coisa tá feia. Como raios poderemos vencer?



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