Our Happy Ending escrita por carol_teles


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

O último capitulo gente! Bem curtinho, mas deu pra notar os sentimentos do casal mais perfeito do mundo, certo?
Obrigada por acompanharem essa história e me deem ideias para minha próxima fic.
Bjos. ;*



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- É tudo sua culpa.

- Reclamar não vai adiantar vai? – Ikuto olha para Amu, que estava encharcada. Então olha para a chuva na sua frente.

- Eu disse para irmos pra casa. Mas nãããooo~ Ei Amu, eu quero te levar num lugar. Mas Ikuto, já ta tarde. Besteira, vamos logo. – Amu diz tentando imitar a voz de Ikuto - E Agora?! Olha ai! Nós estamos presos debaixo de uma tenda!!

- Apenas... fique quietinha.

- No Natal se supõe que tenha neve! Neve!

- Isso é neve, só está derretida. Para de reclamar. Ai, não tinha que me bater. – Ikuto olha tediosamente para a chuva, enquanto Amu lança a ele um olhar mortal. Então ela vê uma placa brilhante.

- Ikuto! Achei um hotel! Vamos!

- Espera! Aquilo não é... – mas Amu já estava correndo. Ikuto corre atrás dela, e logo eles estavam dentro do ‘hotel’.

- Amu, isso não é um hotel.

- Mas tinha escrito ‘Motel amor e prazer’. Se bem que é um nome estranho para um hotel.

- MOTEL! Baka! Motel! Com M!

- Qual a diferença? – Amu pergunta inocentemente.

- É... tipo... um lugar para pessoas que se amam e... – mas Amu interrompe ele.

- Está bom não é? Aqui pelo menos não pegamos chuva. Vamos, vou pedir um quarto.

“Ah, Deus me ajude! Por favor, não me deixe perder o controle com ela.” – Ikuto implora, seguindo Amu.

- Com licença, eu queria 2 quartos. – Amu diz com o sorriso mais inocente do mundo.

- Dois? – o homem pergunta, levantando a sobrancelha e olhando para Ikuto – Não está nos melhores dias ein?

- Cala a boca e dá logo a chave. – Ikuto resmunga.

- Foi mal cara, mas só tenho um quarto disponível.

- Um?! – Amu olha incrédula

- As pessoas que vem aqui só precisam de um quarto para fazer o que querem. – ele sorri para Amu.

- Ela não sabe o que é um motel. Não suje a mente dela. – Ikuto diz, olhando irritadamente para o homem.

- Isso não é um hotel? – Amu pergunta pro homem.

- Não. É um Motel. Tem uma diferença.

- Qual?

- Não ouse. – Ikuto lança um olhar assassino para o homem que ri.

- Acho que você vai descobrir hoje. Aqui, tome a chave.

- Mas e o Ikuto?

- Amu, nós estamos namorando. Você não precisa ter vergonha de dormir na mesma cama que eu, afinal já fizemos isso várias vezes, lembra? – Ikuto sorri maliciosamente e Amu fica vermelha.

- Amu? Hinamori Amu?

- Sim. Sou eu.

- Você poderia me dar um autográfo?

- Claro. – Amu assina um papel.

- E se o seu ‘namorado’ não te agradar, pode vir até mim. Eu com certeza vou saber como te levar ao céu em 5 segundos.

- Hã? – Amu não tinha entendido nada.

- Vamos Amu. – Ikuto lança um olhar mortal ao homem, e pega a mão de Amu.

- Espera. Pega isso. – o homem enfia um pacote no bolso de Ikuto. – Vai precisar. Eu acho. – ele diz olhando para Amu, que ainda estava pensando no que ele quis dizer.

Ikuto suspira e leva Amu até o quarto. Ao chegar, Amu olha para a cama de casal gigante.

- Uww, é grande.

- Você vai tomar banho agora, antes que fique doente. – Ikuto diz, colocando seu violino na mesa.

- Mas você também vai.

- Vai primeiro. Eu vou depois.

- Mas eu não tenho roupa.

“Ah, cara. O que eu to imaginando?!” Ikuto se repreende mentalmente.

- Usa isso. – ele entrega um roupão a Amu, empurrando-a para dentro do banheiro e fechando a porta.

“Calma Ikuto. É apenas uma noite. Numa cama. Junto da Amu. De roupão. Merda!” – Ikuto mete a mão no bolso e tira o pacote que o homem havia lhe entregado. Como ele queria usá-las!

“Não! Amu não está preparada. Ela só tem 17.”

“E daí? Ela te ama e você a ama. Não é o suficiente?” – uma voz interior, mais como um diabinho interior, o lado pervertido dele, fala em sua mente.

“Ela não sabe nem o que é um Motel!”.

“Então ensine a ela. Faça dessa noite a melhor noite da vida dela”

“É, eu podia... Não! Não! Se eu forçá-la, ela vai me odiar. Não, eu não quero isso.”

“Quem disse que ela não quer fazer aquilo?”.

“Ela é a Amu! Essa é a prova de que ela não quer”.

“Qual é? Deixa de ser um molengão”.

“Cala a boca! Ela me ama e isso já é suficiente!”.

“Não é o que o seu amigo lá embaixo ta dizendo”.

- Ikuto? O que você ta fazendo? – Amu perguntou, enquanto Ikuto batia de leve na própria cabeça.

- Ah, Amu, você... – Ikuto olha para Amu, vendo-a de roupão. Ela estava com os cabelos molhados, água escorrendo pelo seu pescoço, passando para o colo e caindo entre o vale dos seios dela. Ikuto engoliu um seco. – ...acabou.

- O que?

- Eu vou tomar banho agora. – Ikuto passa por Amu rapidamente e se tranca no banheiro.

“O que deu nele?”

“Você não sabe? Qual é? Você é mesmo muito criancinha”.– Amu escuta uma voz interior, talvez seu lado Cool&Spice.

“Mas eu não sei! Será que ele não me ama mais?”.

“Não é isso, baaaaaka! Vocês se amam a mais de 5 anos e agora estão namorando. Considerando o tanto de tempo, é bem obvio que ele quer avançar logo com essa relação.”

“Ele vai me pedir em casamento?!”

“Ai meu Deus... ¬¬” Não. Ele quer te possuir completamente”.

“Mas eu já s-s-sou d-dele”.

“Ele quer ir para a cama com você!!!”

“Eh? Cama? Só isso? Mas a gente já dormiu juntos antes. Por que ele estaria nervoso agora?”.

Ai meu deus do céu! Você é muito inocente!”

“Me desculpe, ta?!”

“O que eu to dizendo, que você ta dizendo para si mesma, é que ele quer ir além dos beijos e abraços.”

“O que tem de errado com b-b-beijos e abraços?”

“Eles não mostram a profundidade do amor que vocês tem um pelo outro. O Ikuto quer te mostrar o quanto você é importante e especial para ele.”

“E como ele vai fazer isso?”

“Como você acha que os bebes são feitos?! A cegonha traz eles?!”

“ N-n-não! Minha mãe me disse que quando duas pessoas se amam, elas se juntam e...”

“Aleuluia~Aleuluia~AleuluiaAleluiaAleluuuiiiaaaaaa~ Finalmente se tocou ein?!”

“O Ikuto quer ter um filho?”

“Daí-me paciência. Hinamori Amu. Você ama ele?”

“Sim, senhor!”

“Você sente vontade de beijá-lo?”

“S-sim, senhor!”

“Você o ama tanto que sente que beijos não são o suficiente?”

“Sim, senhor! Eh?”

“Viu?! É isso que ele ta sentindo.”

“Ahhhh, mas o que eu posso fazer para mostrar a ele o quanto eu o amo?”

“Dormir com ele.”

“Mas eu já dormi com ele antes.”

“É, mas não aconteceu nada. Dessa vez vai acontecer”

“O que?”

“Pergunte a ele.”

“O que?! Não , espera!!! AHHHHHH!!!”

- Amu, o que você está fazendo? – Ikuto olha para Amu,que estava batendo sua cabeça contra um travesseiro maniacamente.

- Aha...hahaha...hahaa, nada. – ela joga o travesseiro para trás e olha para Ikuto. Então percebe o que ele ta usando. Apenas uma toalha, presa em sua cintura, deixando um peitoral lindo e definido a mostra. Dessa vez, ela engole um seco, mas Ikuto percebe.

- Gosta do que está vendo, Amu? – Ikuto sorri maliciosamente.

- N-n-não. – ela diz imediatamente, mas adiciona baixinho – Talvez.

- Ohh, então está gostando. – Ikuto senta na cama e Amu se afasta. – Amu, eu deixo você tocar se você me deixar ver o que está usando por baixo desse roupão. – Ikuto coloca o sorriso mais pervertido que Amu já havia visto e se aproxima dela.

- N-n-n-n-não! Baka! – Amu joga o travesseiro nele.

- Ai, hostilidade de novo. – Mas Ikuto não desiste e continua se aproximar. – Vamos Amu, eu sei que você quer me tocar.

- Hentai.

- Me abraçar. Me beijar. – o sorriso pervertido no rosto de Ikuto vai aumentando, enquanto ele fala com uma voz sedutora.

- I-I-Ikuto, v-v-você ta m-m-muito p-p-perto! – Amu se afasta para trás e acaba caindo no chão. Ikuto começa a rir descontroladamente. Era muitooooo bom provocar a Amu.

- P-p-p-para de rir! – mas ele só riu mais ainda. Amu acabou desistindo e sorriu. Era a primeira vez que via Ikuto ri tão livremente.

“Acho que sei o que fazer”

“Duhhh! Finalmente ein?!”

“Ah, cala a boca!”

 Ela subiu na cama de novo e pegou o rosto de Ikuto entre as mãos, sorrindo gentilmente, o que parou a risada de Ikuto. Ele pareceu surpreso com a aproximação de Amu, definindo, os olhos deles estavam O_O.

- Ikuto, eu te amo. – então Amu beijou ele. No começo Ikuto apenas ficou quieto, sentindo os lábios de Amu sobre os seus.

“É a sua chance!”

“Mas...”

“Vai fundo! Ela vai ficar feliz com qualquer coisa que você fizer!”

Então Ikuto começou a reagir. Primeiro ele puxou Amu, sentando no seu colo e colocou uma de suas mãos na cintura dela e outra na nuca, para manter o rosto de Amu colado ao seu. Então ele respondeu ao beijo. Num minuto eles estavam se beijando gentilmente, e no outro, eles estavam ambos nus, Amu por baixo e Ikuto por cima.

- Parece que o leite fez efeito. – Ikuto sorri maliciosamente para Amu, que cora.

- Você é muito pervertido.

- E você não é?

- Influência sua. – Amu sorri, dando um leve beijo em Ikuto.

- Nee, tem certeza? De quer ir adiante? – ele pergunta enquanto deixa um rastro de beijos no pescoço dela.

- T-tenho.

- Amu, você não ta entendendo. Eu não vou conseguir me controlar se eu continuar.

- Ikuto, nunca pensei que eu ia dizer isso, mas você é um molenga.

- Hã?!

- Eu to nua na sua frente e você ta perguntando se eu quero continuar? Baka. Eu não quero que você se controle.

- Mas...

- Ah Ikuto, cala a boca e me beija. – e é exatamente o que ele faz.

 

Ao acordar, Ikuto vê Amu dormindo ao seu lado, com o lençol cobrindo seu corpo nu. Ela estava sorrindo e isso fez Ikuto sorrir. Ele se lembrou da noite incrível que tiveram. Muito agitada. Ele tinha a impressão de que seu amor por Amu crescia mais e mais. Ele ficou olhando para o rosto de Amu por alguns segundos, e sem resistir ao desejo de dar mais uma espiada em Amu, levantou o lençol. Ikuto estava maravilhado com como Amu estava bela, e apesar de ter saciado todo o seu desejo por ela ontem a noite, não conseguiu evitar desejá-la novamente.

Amu tremeu ao sentir a brisa fria contra seu corpo e procurou algo quente, achando. Ela envolveu seus braços em volta e aconchegou seu corpo próximo ao calor. Ikuto olhou para Amu, agora enlaçada em sua cintura, com a cabeça em seu peito, e não pode deixar de sorrir. Ele olhou para o relógio na mesa e viu que eram nove da manhã. As lojas já estariam abertas. Ele tirou os braços de Amu de si com o maior cuidado para não acordá-la, se levantou e foi ao banheiro. Saindo do banheiro com suas roupas, pegou sua carteira e olhou para Amu, ainda dormindo pacificamente na cama. Foi até ela, dando um beijo em seus lábios.

- Eu te amo. – então ele saiu. Passando pela recepção viu o mesmo homem e foi até ele.

- Se ela acordar, diga que eu apenas fui comprar comida.

- ohohoho, aproveitou a noite? Usou o que eu te dei?

- Usei. E... Não ouse dar em cima da minha namorada de novo. – Ikuto lançou seu olhar assassino e saiu do motel. Ele olhou para um lado, tendo a impressão de ter visto algo brilhar, mas pensou ter sido só impressão. Então andou para o outro lado, indo em direção á uma loja de conveniência. Ao chegar lá, pegou alguns pães, biscoitos e sucos, e depois pagou. Então ele saiu e sentiu algo cair em seu nariz. Olhou para cima e viu pequenos flocos de neve caindo. Finalmente estava nevando.

“Amu vai ficar feliz.” – Ikuto pensou. Então ele sentiu de novo. Aquela sensação de que alguém o estava observando. Ele sentia constantemente por causa dos paparazzi que o perseguiam pela Europa. Mas Ikuto teve o cuidado absoluto de não deixar ninguém além de seu pai saber que ele estava vindo para o Japão. Andando calmamente e fingindo não desconfiar, foi em direção ao motel. Então ele avistou um pequeno homem de trás de uma arvore, com uma câmera na mão, antes de entrar no motel. Ele avisou ao homem da recepção para não deixá-lo entrar e não responder nenhuma pergunta caso ele viesse. Ele subiu até o quarto, e abriu a porta.

“O que é esse barulho?” – Ikuto pensou ao ouvir pequenos soluços. Ele entrou mais, e olhou para a cama, vendo Amu encolhida no meio da cama, enrolada no lençol.

- Amu! – Ikuto soltou as sacolas e correu para a cama, sentando-se. – Amu, o que houve? Você está bem? Alguém te machucou?

Amu levantou o rosto, reconhecendo a voz.

- Iku...to...! – ela o abraçou com força, enterrando sua cabeça no peito dele e chorando mais ainda.

- Amu, por favor, me diz o que aconteceu. Alguém te machucou? Foi aquele cara da recepção? – Amu apenas abraça Ikuto mais forte.

- Eu pensei... que...você... tinha... me deixado... de novo! – Amu diz entre soluços. Ikuto olha para a garota frágil em seus braços e sorri.

- Baka. Por que eu faria uma idiotice dessa?

- Ikuto! – Amu aperta mais forte.

- Estou aqui. Eu disse ontem, não disse? Nunca mais vou sair do seu lado, Amu. Fiz uma vez e ainda me arrependo. Não sou tão idiota a ponto de fazer de novo.

Amu começa a se acalmar ao ouvir isso. Aos poucos ela para de chorar.

- Des...culpa. – Amu se afasta, olhando para baixo.

- Estou aqui, Amu. Não vou a lugar algum. Não sem você. – Ikuto sorri e abraça Amu, fazendo ela cair na cama, com ele ao seu lado, ainda a abraçando.

- Ikuto...

- Pelo menos agora eu sei.

- O que?

- Que você me ama muito e que não suporta 20 minutos sem mim.

- Há?! – Amu olha para ele irritada. – Eu agüento sim!

- Eu sei. Mas queria que não agüentasse. – Ikuto abraça Amu. – como eu queria estar perto de você todos os segundo por todos os minutos de todas as horas de todos os dias.

- Ikuto... você me ama?

- Sim. Acho que ontem você estava muito ocupada prestando atenção em outros lugares para me ouvir sussurrando isso no seu ouvido. – Ikuto diz sorrindo maliciosamente.

- H-h-h-hentai!

- Eu? Você quem estava olhando.

- V-v-você também olhou! – ela se senta.

- Lógico. E posso dizer, você é linda, Amu. – ela cora em vários tons de vermelho e vira o rosto.

- O-o-obrigada.

- Tão linda... – Ikuto se aproxima, colocando a mão no rosto de Amu e o vira para si, beijando-a. Amu responde ao beijo, e Ikuto vai deitando-a. Ele aprofunda o beijo e Amu passa os braços ao redor do pescoço dele e começa a brincar com os cabelos dele. Ele se afasta e desce um pouco, beijando o pescoço dela. Uma de suas mãos sobe pelo lençol que cobria o corpo de Amu e começa a puxá-lo para baixo.

- N-n-não, Ikuto... Ahnn...

Ikuto vai descendo os beijos, alcançando os seios dela, e Amu arfa, curvando seu corpo ao sentir a boca de Ikuto cobrindo um de seus seios.

- E-e-es...pera...

- Não quero. – Ikuto diz, baixando ainda mais o lençol, deslizando sua mão pela barriga dela. Então o celular de Amu toca.

- Eu t-tenho... Ah... a-a-atend...

- Se for importante, vai ligar de novo. – Ikuto diz, beijando Amu na boca, e deslizando sua língua para dentro, e se entrelaçando na de Amu. Ikuto desce uma mão até a coxa de Amu, apertando-a e acariciando. Amu finca seus dedos nas costas de Ikuto, que solta um gemido rouco. Ele se levanta, se apoiando pelos joelhos e tira sua blusa, voltando depois a beijar Amu.

- T-t-ta tocando... de n-n-novo! – Amu tenta dizer ao ouvir seu celular tocando. Ikuto estica a mão sem parar de beijar Amu e tateia em busca do celular, pegando-o e dando a Amu.

- A-alo?

- Até que enfim! – Utau grita do outro lado da linha, fazendo com que Amu afaste o celular da orelha e que Ikuto levante a cabeça, sorrindo maliciosamente e voltando a beijar a barriga de Amu.

- O q-que foi... Utau? – Amu tenta parar Ikuto com a mão livre, mas isso só o incentiva a continuar.

- Onde você está?! Meu irmão está com você?!

- Ahh... ele e-e-está comigo.

- O que diabos há de errado com sua voz?!

- N-nada! – Amu diz, enquanto Ikuto vai subindo os beijos, envolvendo novamente um seio de Amu, fazendo a garota gemer.

- O que diabos foi isso?!

- E-eu.. bati com a cabeça! – Ikuto ri baixinho.

- Onde vocês estão?

- Hã... Kya! – Amu se assusta ao sentir a mão de Ikuto indo para sua feminilidade.

- O que?!

- E-e-eu bati com a cabeça... ahhhh... d-d-de novo! – Ikuto ri mais uma vez e Amu tenta bater nele, falhando miseravelmente.

- Deixa eu falar com o Ikuto! – Utau pede.

- Hã... Ele... Ngnnnhh... ta o-o-ocupado agora.

- Muito ocupado. – Ikuto sussurra no outro ouvido de Amu, fazendo a garota estremecer.

- Você não esqueceu da coletiva de hoje né?

- C-c-coletiva?

- É! Você e o Kenji!

- AIMEUDEUS! – Amu se senta, arregalando os olhos. Ikuto se afasta dela, assustado com o grito.

- Você esqueceu.

- Utau! O que eu faço?!

- Se arruma e vai agora! Começa 10:30. – Amu olha o relógio e grita.

- São 9:30!

- Então se apresse. – então ela desliga.

- Ikuto! Nós temos que ir embora agora!

- Por que? Estava tão bom... – Ikuto tenta beijar Amu de novo, mas ela se levanta, e corre para o banheiro.

- Embora. Agora. – então ela se tranca lá dentro.

Ikuto olha para o celular e sente um forte desejo de quebrá-lo e depois ir atrás de Utau. Ele estava quase lá. Tão perto. Tão perto.

- Ikuto! Veste a blusa! Vamos! Rápido! – Amu sai do banheiro e começa a catar suas coisas pelo quarto. Ikuto se veste e logo os dois estavam dentro de um táxi, indo para xxxxx.

- Então? Por que estamos indo para lá?

- Eu tenho uma coletiva.

- Por que?

- Meu relacionamento com Kenji-kun. – então ela sente uma incrível aura assassina vinda de Ikuto.

- Kenji-kun?

- S-s-sim. Você está bem?

- Ótimo. – Ikuto se vira e olha pela janela, ignorando Amu pelo resto do percurso. Quando eles chegam no local, está cheio de jornalistas e fotógrafos. Amu olha pela janela e volta o olhar para Ikuto, que olhava para fora com um olhar de tédio. Amu pede para o motorista dá a volta, então ela entra por trás com Ikuto.

- Finalmente! – Utau diz ao avistar Amu correndo com Ikuto atrás dela. – onde vocês estavam?

- Utau, você ta frita. – Ikuto diz entre os dentes e se encosta à parede.

- O que eu fiz?

- Ahaha... Não liga. Ele ta irritado porque não dormiu direito.

- Você não me deixou dormir lembra? – Ikuto diz, sorrindo maliciosamente.

- Eu?! Ah, deixa. Onde o Kenji-kun está?

- Lá dentro. Ele está respondendo as perguntas sozinho, e disse que você teve um pequeno problema, por isso estava atrasada.

- Ok. Eu vou lá. Ikuto, fique quietinho ai. Não faça nada. E quando eu digo nada, é nada. – Amu diz e Ikuto olha para ela, suspirando e virando o rosto.

Então Amu entra na sala e os flashes disparam.

- Amu-chan! – Kenji diz ao ver Amu. Ela se senta ao lado dele e acena com a cabeça.

- Desculpe pelo atraso. Dormi demais. – todos na sala riem e o clima antes que era opressivo, agora é descontraído. Kenji suspirou.

- Hinamori-san, ultimamente há muitos boatos que envolvem Souta-san e você. O que pode nos falar sobre eles?

- A única coisa que posso dizer é que as pessoas têm uma imaginação incrível. Por favor, me responda: Você tem namorada?

- Não, mas como isso se rela...

- Você tem amigos?

- Sim.

- E amigas? Mulheres?

- Tenho.

- Você sai com elas? Comer? Boates? Mesmo a trabalho?

- Sim.

- Acho que isso responde todas as suas perguntas. – todos se calam. Amu realmente aprendeu algumas coisas com Utau e Rima.

- Então você afirma que não tem nenhuma relação mais profunda do que a de amigos? – um jornalista de óculos levanta a mão.

- Sim. Kenji-kun e eu somos amigos. Nada mais nada menos.

- E quanto a todas as vezes que ele foi visto saindo de seu apartamento?

- Estávamos trabalhando. E caso não saiba, a cantora Hoshina Utau e eu dividimos um apartamento.

- E quanto a você ser vista saindo da casa dele?

- Ele mora com os pais, e mais uma vez, repito, estávamos trabalhando. Músicas não se criam sozinhas, certo? – Amu sorriu gentilmente e todos sorriram para ela, menos o jornalista.

- Tudo bem. Mas o que pode me dizer sobre seu relacionamento com Tsukiyomi Ikuto, um violinista famoso por toda a Europa e pela América?

- Me desculpe, pode repetir? – Amu não acreditava no que estava ouvindo.

- Qual seu relacionamento com Tsukiyomi Ikuto?

- Ele é irmão da Utau. Nos conhecemos. – Amu responde.

- Espera, você conhece ele? Depois pode pedir um autográfo para mim? Minha mãe é doida por ele. – Kenji diz.

- Se conhecem? Apenas isso? Ontem vocês foram vistos andando de mãos dadas em vários lugares. Fãs lhe perseguiram. Na noite de Natal, quando casais costumam se encontrar.

- Casal? Está insinuando que eu estou namorando ele?

- Não, estou afirmando. Tenho fotos de vocês dois juntos. Num parque de diversão, onde você cantou uma música nova, e revelou ser dedicada a uma pessoa que você ama mais do que tudo. E Tsukiyomi-san estava lá.

- E onde você quer chegar?

- Estou perguntando se vocês estão namorando. – os murmúrios aumentam e flashes disparam. Amu suspira e sente o celular em seu bolso tremer.

 

O Ikuto sumiu. Utau.

- O que?! – Amu se levanta da cadeira de repente, mas acaba enganchando seu pé, e começa a cair para trás. Ela fecha os olhos, mas não sente a queda. Ela abre os olhos e encontra um par de olhos safiras penetrantes a olhando.

- Yo.

- Ikuto! – Amu se levanta e olha para ele. Os flashes disparam. Os jornalistas começam a perguntar feitos doidos, mas se calam ao receber um olhar mortal de Ikuto.

- O que você está fazendo aqui? Eu disse para esperar lá fora. Além disso, como você entrou?!

- Eu sou um gato, Amu. E eu fiquei entediado lá fora. O seu gatinho precisa de atenção. Muita atenção. – Ikuto vai se aproximando de Amu, que vai se afastando e corando.

- Hinamori-san, é verdade, então?

- Hã?

- Seu relacionamento amoroso com Tsukiyomi Ikuto-san.

- Do que você está falando? – Ikuto pergunta, abraçando Amu pelas costas e apoiando o queixo no ombro dela.

- Tsukiyomi-san, você foi visto andando com Hinamori-san de mãos dadas ontem. Vocês foram vistos se beijando ontem num brinquedo conhecido como xícaras, em um parque de diversão, que por coincidência, recebe apoio da Hinamori-san. Nega seu relacionamento com ela?

- Não. – Ikuto responde com uma expressão de tédio. – Amu~ - Ikuto diz com uma voz melosa – Você não disse a eles? Sobre nós.

- N-n-n-nós?

- Amu-chan, você está mesmo namorando ele? – Kenji pergunta, meio triste.

- Você. Kenji ou o que for. – Ikuto olha para ele com uma clara irritação em seus olhos – Não quero saber de mais nenhum boato sobre você junto da minha Amu. Se aproxime dela mais do que deve, e eu vou lhe dar um tratamento especial.

- Ikuto!

- E quanto a você, megane (significa ‘pessoa de oculos’). Da próxima vez que for espiar os encontros dos outros, perseguindo-os pela rua, chamando atenção para eles serem perseguidos por fãs, ficar na frente do lugar onde eles estão dormindo; tente não ser muito obvio. Qual é? De trás da árvore? Até minha vó tem uma criatividade melhor. – o homem fica com as bochechas vermelhas por ter sido pego no flagra, mas logo fica confiante.

- Eu tirei fotos de vocês entrando e saindo do Motel Amor e prazer. A relação de vocês não é só amizade.

- Estava chovendo. Aquele era o único local disponível por perto.

- Ainda nega seu envolvimento amoroso com Hinamori-san, mesmo depois de terem se beijado diversas vezes em lugares públicos?

- Vou te dizer uma coisa boa. Eu conheci a Amu quando ela tinha 12 anos. Desde o momento em que pus os olhos nela, ela é minha e só minha. Só porque passei um tempo fora, não significa que qualquer garotinho pode vir dar em cima dela. E também não significa que você, um jornalistazinho, pode tentar ganhar um misero dinheiro sobre ela. -

O homem se encolhe na cadeira. Os flashes disparam pela revelação.

- Hinamori-san, o que pode dizer sobre isso?

- Assim como eu sou dele, ele é meu. – e com isso, Amu puxa Ikuto para fora da sala. Amu fica um momento em silêncio e Ikuto apenas observa.

3...2...1

- Ahhhhhh! Que vergonha! Não acredito que disse aquilo!! E na frente de todos aqueles jornalistas! Ahhhh, eu quero morrer!

- Hum, eu gostei. – Ikuto sorri maliciosamente e recebe um olhar mortal de Amu.

- É lógico que você gostou. Você é um pervertido.

- O seu pervertido. – Ikuto puxa Amu para um abraço e se encosta na parede, olhando para Amu, que estava presa entre seu peito e seus braços.

- Ikuto! Me solta! E se eles verem?

- Eles só vão ver o quanto eu te amo. Vão ver a verdade. – Amu não consegue impedir, e acaba sorrindo, cedendo ao abraço de Ikuto.

- Só não quero causar problemas a você.

- Problemas?

- É, tipo você é famoso que só por ai. E eu sou só a Amu aqui do Japão.

- Você esqueceu da parte a super famosa cantora Amu do Japão.

- Espera. Cadê a Utau?

- Hum... Sei lá. – ele diz totalmente desinteressado.

- ah ah, Vamos para casa. – Amu suspira e se solta do abraço de Ikuto. Ele segura a mão dela e juntos eles saem dali. Eles vão andando pela rua, ignorando todos os sussurros e gritinhos. De vez em quando eles param para dar um ou outro autografo, e depois continuam andando. Mais ou menos depois de uma hora, chegam ao prédio de Amu.

- Ah, espera um pouco, Amu. – Ikuto vai até o segurança, fala um pouco com ele e depois de lhe dar o autografo, volta para perto da garota.

- Tudo bem? – ela pergunta quando ele para ao lado dela, esperando o elevador.

- Hum. – eles entram no elevador e de repente Amu estava contra a parede, com Ikuto na sua frente beijando-a avidamente. Amu se assustou no começo, mas logo relaxou e respondeu ao beijo com a mesma paixão de Ikuto. Tão envolvidos por aquele beijo, não perceberam as portas do elevador se abrir e uma velhinha olhar para eles com a boca aberta e os olhos arregalados.

- É tão bom ser jovem. – Ikuto e Amu escutam uma voz baixinha e se separam, percebendo a velhinha ali. Amu fica totalmente vermelha e Ikuto responde.

- Pode ter certeza, Obaa-san. – e com isso, Ikuto puxou Amu para fora do elevador.

- Ikuto! Ela viu! Viu a gente... se... Ela viu!

- E daí? – Ikuto pega a chave da mão de Amu e abre a porta.

- Será que dá para avisar quando você me atacar? Assim eu não me assusto.

- Mas essa é a graça. – Ikuto sorri maliciosamente e abre a porta.

- Pervert...

- SURPRESA!!! – Amu pulou para trás e Ikuto só encarou as pessoas na sua frente. Tadase, Yaya, Nagihiko, Rima, Kukkai, Utau, Aruto... Aruto?!

“Mas o que diabos ele ta fazendo aqui?” – Ikuto relaxa e olha para Amu que ainda estava encolhida contra a parede.

- Ei, você ta bem? – Ikuto olha pra Amu que concorda lentamente.

- O-o-o que vocês estão fazendo aqui? – Amu pergunta.

- Hinamori! Parabéns!

- Parabéns Amu-chan! – todos dizem juntos.

- Hã? Do que estão falando?

- É seu aniversário hoje, não é? Não me diga que esqueceu? – Rima pergunta, já adivinhando a resposta.

- AH! É mesmo.

- Você esqueceu o próprio aniversário? – Ikuto levanta uma sobrancelha.

- Foi. Ahahaha...ahaha...

- Bem, acho que eu te distraí o suficiente para isso. – ele diz com um sorriso malicioso. Amu bate do braço dele.

- Ai, hostilidade. Ai, ai.

- Bem feito! – Amu mostra a língua.

- Mostrando a língua? Quanto você tem? 12? – Ikuto provoca com um sorriso brincalhão. – Ai, ai, mais hostilidade.

- E você? 100?

- Oi, fomos ignorados. – Kukkai diz e todos concordam.

- Ah, desculpa. Obrigada gente! – Amu vai até eles e fazem um abraço em grupo. Ikuto encara seu pai que olha para ele e depois sorri maliciosamente.

“Boa coisa é que não é”. – Ikuto pensa e vai andando em direção a Utau.

- ei, o que ele está fazendo aqui? – Ikuto sussurra.

- Ele chegou hoje de manhã.

- E por que ele ainda está aqui? – ele pergunta irritado.

- Ele quer ver a Amu.

- Kya! – Amu grita ao sentir dois braços passando pela sua cintura. – Iku... –mas quando ela se vira, não encontra Ikuto. Ela olha para um homem super parecido com ele. Olhos safira e os cabelos da mesma cor dos de Ikuto. Pareciam gêmeos, mas Amu podia dizer que não eram a mesma pessoa.

- Prazer, Amu-chan. – Amu encara ele e olha para Ikuto, voltando a olhar para ele e depois para Ikuto.

- Mas o que... – Amu puxa Ikuto e o coloca ao lado do homem. Fica olhando. Um sorria e o outro tinha um cara de tédio.

- Você não me disse que tinha um irmão, Ikuto.

- Eu não tenho. Ele é meu pai.

- Hã?

- Sou Tsukiyomi Aruto, pai da Utau-chan e do Ikuto. – o homem diz se divertindo ao observar as reações de Amu.

- Pai? Pai... Pai? PAI!???!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! – todos suspiram.

- Sim, p-a-i. Você é mesmo muito fofinha. – então ele abraça Amu de novo.

- Papai! – Utau diz.

- Não se aproxime dela. – Ikuto puxa Aruto pela gola de trás da blusa igual um filhotinho de cachorro.

- Agora eu sei da onde vem o lado pervertido. – Amu sussurra para si mesma.

- Ikuto-nii-san, quando chegou? – Tadase pergunta.

- Ontem.

- Onde estava?

- Com a Amu. – Tadase fica um pouco triste com resposta.

- Amu, seu presente. Parabéns. – Rima entrega uma sacola para Amu.

- Rima, obrigada! – Amu abraça a amiga e logo todos entregam seus presentes, até mesmo Aruto.

- Obrigada, Aruto-san.

- Hinamori, canta alguma coisa!

- Isso! Yaya quer escutar a Amu-chi cantando.

- Mas eu não sei o que cantar...

- Qualquer coisa serve.

- Mas...

- Amu-chan, você canta? – Aruto pergunta impressionado.

- Sim.

- Ela é melhor do que a Utau. – Ikuto diz com a mão na cintura de Amu.

- Melhor do que a Utau-chan?

- É, ela é, ta?! Eu admito. – Utau diz com o rosto vermelho de raiva.

- Utau...

- Então? O que vai cantar? – Amu olha para Ikuto e depois para todos ali.

- Já sei.

Amu vai até o piano e se senta no banquinho, abrindo e revelando teclas brancas e brilhantes. Amu sorri e olha para os amigos, então fecha os olhos, respirando fundo. Então a música lhe envolve.

 

( Keep Holding On~> Avril Lavigne

Link: http://www.youtube.com/watch?v=MmukW1sNlIk) 

 

You're not alone
Together we stand
I'll be by your side
You know I'll take your hand

 

When it gets cold
And it feels like the end
There's no place to go
You know I won't give in
No, I won't give in

 

Amu olha para Ikuto, e no seu olhar Ikuto pode ver que ela estava se referindo a ele. Quando ele estava sozinho, sofrendo nas mãos da Easter. Mas não se referia só a ele. A Amu também. Quando ela perdeu seus pais e o vídeo de Ikuto a animou.

 

Keep holding on
Cause you know we'll make it through,
we'll make it through
Just stay strong
cause you know I'm here for you,
I'm here for you

 

There's nothing you can say
Nothing you can do
There's no other way when it comes to the true
So keep holding on
Cause you know we'll make it through,
we'll make it through

 

Ikuto sorriu. Amu estava mesmo sempre ao seu lado. Ela não sabia o quanto ele precisava dela. O quanto apenas sua presença era suficiente para deixá-lo feliz. O quanto um simples sorriso podia mudar o jeito dele de ver as coisas e dá-lo esperanças. O quanto ele a amava.

 

So far away
I wish you were here
Before it's too late
This could all disappear

Before the doors close
And it comes to an end
With you by my side
I will fight and defend
I'll fight and defend
(Yeah, yeah)

 

Amu sorriu, lembrando de quando Ikuto apareceu em sua frente depois de cinco anos e tudo pareceu... voltar ao normal. Como apenas a presença dele fazia Amu pensar, nas piores situações possíveis, que tudo poderia ficar bem. Amu ainda não sabia o quanto Ikuto era importante para ela, até perdê-lo.

 

Keep holding on
Cause you know we'll make it through,
we'll make it through
Just stay strong
cause you know I'm here for you,
I'm here for you

 

There's nothing you can say
Nothing you can do
There's no other way when it comes to the true
So keep holding on
Cause you know we'll make it through,
we'll make it through

 

Amu e Ikuto eram Yin e Yang. Um é a luz e o outro a escuridão. E juntos, eles são a perfeição.

 

Hear me when I say,
When I say I believe
Nothing's gonna change
Nothing's gonna change,
Destiny
Whatever is meant to be
We'll work out perfectly
(Yeah, yeah, yeah, yeh-ah)

 

(La ra ra ra ra)
Keep holding on
Cause you know we'll make it through,
we'll make it through
Just stay strong
cause you know I'm here for you,
I'm here for you

 

There's nothing you can say (nothing you can say)
Nothing you can do (nothing you can do)
There's no other way when it comes to the true
So keep holding on
Cause you know we'll make it through,
we'll make it through

 

Nenhum dos dois sabe a importância que um é para o outro. Nenhum dos dois sabe tudo um sobre o outro. Nenhum dos dois sabe que um é a vida do outro. Nenhum dos dois sabe que um está sempre pensando no outro. Nenhum dos dois sabe que um faria tudo pelo outro. Nenhum dos dois sabe o quanto um ama o outro.

 

(ah ah ah)
(Keep holding on)
(ah ah ah)
(Keep holding on)

 

There's nothing you can say (nothing you can say)
Nothing you can do (nothing you can do)
There's no other way when it comes to the true
So keep holding on (keep holding on)
Cause you know we'll make it through,
we'll make it through

 

Amu acaba de tocar e fica olhando para as teclas na sua frente, então vira o olhar, encontrando seus amigos em pé com lágrimas nos olhos. Ela olha para Ikuto e o vê sorrindo.

“Acho que ele entendeu a mensagem” – Amu pensa e sorri.

- Amu-chi! Foi tão triste! – Yaya começa a chorar.

- Hinamori, você ta cada vez melhor.

- Amu-chan, foi demais. Me deixou emocionado. – Nagihiko diz, limpando as lágrimas.

- Não são falsas são? – Amu pergunta desconfiada.

- Não. Ele ta chorando mesmo. – Rima responde sorrindo para a melhor amiga.

- Amu-chan, você me deixou sem palavras. – Aruto diz – Ahh, que bom que meu filho tem bom gosto! – ele diz bagunçando os cabelos de Ikuto, que olha para ele irritado.

- O que achou Ikuto? – Amu pergunta.

- Hum... – Ikuto se aproxima de amu e senta do lado dela, passando a sussurrar no ouvido dela – Não sabia que me amava tanto, Amu. – ele diz com um sorriso maroto.

- Agora sabe. – Amu responde e abraça ele, rindo da cara de choque dele. A provocação não funcionou.

- Ok, quem quer bolo? – Kukkai pergunta e todos se animam. Depois de todos pegarem seus pedaços, começam a conversar e Amu aproveita a chance para ir a varanda, mas Aruto percebe e vai atrás dela.

- Nee, Amu-chan, o que você acha do Ikuto? – ele para ao lado de Amu. Aruto tinha fechado a porta, assim ninguém escutaria sua conversa.

- Hã, eu acho ele um pervertido.

- É, ele me disse isso. Nee, Amu-chan, ele te falou sobre mim?

- Sim.

- Você me odeia?

- Por que eu odiaria?

- Eu fugi, deixando minha mulher e filhos para trás. Meu filho sofreu por causa disso, Souko, minha mulher, teve de casar com outro homem por obrigação.

- Eu a conheço. Souko-san me disse que mesmo que você tenha feito isso, não te odiava. Ela disse que sabia que o seu sonho de tocar o violino era muito importante. Além disso, ela gosta do marido dela.

- Isso é bom. – Aruto sorri. – Meu único arrependimento foi ter deixado meus filhos para trás.

- Bom, você está aqui agora, ne? Aproveite.

- Você é uma boa garota. Fico feliz do meu filho ter um bom gosto. Amu-chan, você quer ver uma coisinha?

- O que é?

- Não fale pro Ikuto, ok? Vai ser nosso segredo.

- Hum, ok. – Aruto tira algo do bolso e olha para os lados e para trás, confirmando que não tinha ninguém por perto, então ele mostra a Amu uma foto. Era um bebezinho de olhos safira, sorrindo, com as mãos esticadas para cima. Amu reparou que ele estava pelado.

- Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk! É...kkk... o Ikuto?

- Sim. Não era a coisa mais fofa? – ele coloca a foto no bolso de Amu, sorrindo.

- Se você diz... – Amu coloca a mão na boca para esconder o riso.

- Quando eu vivia com eles, Ikuto e Utau-chan estavam sempre sorrindo. Agora ele é mais sério, calado.

- Sério? Pra mim ele ta sempre sorrindo. Sorrindo até demais. – Amu se irrita ao lembrar das provocações de Ikuto, sempre acompanhadas de um sorriso malicioso.

- Ehhh~ Que maldade. Ele quase nunca sorri pra mim.

- Bom, tenho certeza de que ele estava feliz por te encontrar. Ele tem muito orgulho de você, Aruto-san.

- Sério? Mesmo?

- Sim.

- Mas Amu-chan, quando ele me encontrou, ele só perguntou se eu era o pai dele. Quando eu respondi, adivinha o que ele fez?

- Hã... não sei.

- Ele me bateu! No meu rosto! Doeu muito. Ele estava com muita raiva. Mas não gritou nenhuma vez.

- Aha..ha...ahaha... Foi mesmo? – Amu tenta imaginar a cena e acaba rindo violentamente.

- Amu-chan?

- Não é nada... hahaa... Desculpe. Bom, a primeira vez que ele me falou de você, ele parecia totalmente desinteressado. Bom, é do Ikuto que estamos falando. Até entendo. O único interesse dele é tocar o violino e fazer as pessoas felizes.

- Você se esqueceu de algo muito importante. Você.

- Eh?

- Ikuto te valoriza muito Amu-chan. Utau-chan me disse tudo.

- Hum... – Amu sorri.

- Nee, Amu-chan. Ele te disse das mulheres que deram em cima dele?

- Falou. – Amu vira a cara um pouco irritada.

- Ciúmes?

- N-n-não!

- Hahahaha. Sabe o que ele disse para cada uma delas?

- o q-que?

- Eu já tenho dona. Hahaha. Igual um gato.

- Nee, Aruto-san, você acha que ele gosta mesmo de mim?

- Não. – Amu olha para ele triste e chocada ao mesmo tempo – acho que ele te ama.

- Obrigada. – Amu o abraça e Ikuto chega bem na hora.

- O que estão fazendo?

- Ahaha, vou deixar os dois a sós. – Aruto sai e da uma palmadinha de leve no ombro do filho. – Escolheu bem.

- Por que estavam aqui fora? Sozinhos?

- Conversando. Seu pai é bem legal. Ele se importa muito com você e a Utau. – Amu sorri e volta a olhar para a neve caindo. Ikuto chega por trás dela e a abraça, deixando sua cabeça entre o pescoço e o ombro dela, sentindo um delicioso cheiro de morango.

- Amu, me desculpa.

- Ikuto?

- Me desculpa por ter ido embora.

- Eu já disse que tudo bem. Se eu fosse você teria feito o mesmo.

- Sério?

- Com certeza. Além disso, com você indo embora, percebi mais rápido os meus sentimentos.

- Que você me ama?

- S-sim. – Amu se vira e olha pra Ikuto, sorrindo – Eu te amo, Ikuto.

- Eu também te amo, Amu. – Sorrindo gentilmente, ele se abaixa e captura os lábios da garota. Ikuto puxa o corpo de Amu para mais perto e aprofundo o beijo. Ikuto pensou em como as suas bocas se encaixavam uma na outra, como se tivessem sido feitas uma para a outra. Amu se afasta atordoada, respirando fundo. Ikuto pega um pequeno cordão em seu bolso e o coloca ao redor do pescoço de Amu.

- Feliz aniversário, Amu. – Ele diz sorrindo ao ver o pingente no pescoço dela. Era um gatinho azul segurando um morango.

- Que lindo! Obrigada Ikuto. – Amu abraça ele rapidamente e volta a admirar o cordão.

- Amu~ - Ikuto diz melosamente no ouvido dela. – eu quero brincar.

- Brincar? – Amu estranha o pedido.

- Isso. Brincar de beijar. – e com isso Ikuto se senta no puf atrás de si, trazendo Amu para seu colo e a prendendo junto ao seu corpo. Ikuto matem o sorriso pervertido no rosto, até que beija Amu. Ele escuta um barulho vindo da porta, mas não da importância. Enquanto eles se beijam, todos os seus amigos estavam com o ouvido na porta, curiosos.

- E ai? O que eles tão dizendo? – Kukkai pergunta.

- Xiii! Eles tão calados. – Yaya diz, escutando atentamete.

- Ahh, Ikuto! – eles escutam o gemido baixo de Amu vindo da porta.

- Então... ta. – Nagihiko se afasta da porta.

- Tenso. – Rima diz.

- Esse é o meu filho. – Aruto diz orgulhoso.

- Papai! – Utau grita com o rosto corado.

- Eles se amam. Estão com saudade um do outro. Deixem-os em paz. – Tadase diz e se afasta do grupo.

- O que deu nele?

- Tadase gosta da Amu-chi!

- Bom, ela está em outra agora. E na minha opnião, bem melhor. – Rima diz com um sorriso malicioso.

- Rima-chan! – Nagihiko abraça a namorada.

- Ikuto! Espe...ahhh... N-n-não... Hum... – eles correm para longe da porta, não querendo escutar mais nada.

- Xii, você não quer que eles escutem, quer? – Ikuto pergunta com um sorriso malicioso enquanto beija o pescoço de Amu e acaricia as pernas dela.

- Ikuto, para... D-d-de n-noite... v-v-você pode... continuar...

- Mas eu quero você agora.

- P-por favor... – Ikuto dá uma última chupadinha em no pescoço de Amu e se afasta.

- De noite continuamos. – Amu suspira e apóia a cabeça no peito dele.

- Nee, eu te amo.

- Eu também, Amu.

Eles ficam calados, até Amu quebrar o silêncio.

- Nee, Ikuto? Tem uma coisa que eu ainda não entendi.

- O que?

- O que é um motel?

 

FIM

 


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Notas finais do capítulo

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