A Minha Maneira escrita por angelicola


Capítulo 15
Padrasto novo? Até parece!


Notas iniciais do capítulo

DEIXEM REVIEWS NO FIM DE TODO CAPÍTULO, POR FAVOR. QUERO SABER SE VOCÊS TÃO GOSTANDO E TAMBÉM TER NOÇÃO DE QUANTAS PESSOAS ANDAM ACOMPANHANDO A HISTÓRIA.
BEIJOS E OBRIGADA!!



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No dia seguinte, Rodrigo veio comigo pra casa e quando chegamos, deparamos com um cara sentado à mesa com minha mãe, segurando nas mãos dela e conversavam. Certamente Gustavo.

Estavam super felizes. Juro, aquela nem parecia ser minha mãe. Fazia tempos que eu não à via daquele jeito. Senti um... alívio tão bom no meu peito!

 

— Oi filha. Esse é o Gustavo!

— Esse é o Gustavo?

 

Meus olhos arregalaram-se vendo aquele cara. Ele não era nadinha do que eu imaginava. Nem tive tempo de imaginá-lo, isso sim!

Gustavo era um cara de pele bem clara, olhos azuis acizentados como um céu nublado de invejar e cabelos bem curtos e loiros, num corte meio bagunçado. Percebi até alguns músculos através da camisa social branca. Além da sua pose de galã. Ele não tem 37 anos coisa nenhuma, deve ter nem passado dos 30 ainda. Então o quê é isso?

O sujeito levantou-se da mesa, junto com minha mãe e vieram até Rodrigo e eu. Ele estendeu a mão direita esperando que eu o cumprimentasse, mas Rodrigo percebeu que não movi um músculo sequer, e o mesmo, cumprimentou o cara. Foi praticamente um choque pra mim ver esse cara na minha frente. Tipo, um gato pra idade dele.

 

— Sou Rodrigo, namorado da Déborah.

— Prazer, Gustavo Cardoso. - falou com uma voz segura e rouca, cumprimentando Rodrigo apertando sua mão, firmemente.

— Déborah... seja educada, filha. - pediu minha mãe.

— Você não tem 37 anos? - o fitei de cima à baixo.

— Você deve ter se enganado, Déborah. Tenho 26 anos.

— Noooossa... minha mãe namorando um cara mais novo? - olhei para ela - Mãe... dessa vez você me surpreendeu.

— Menos Déborah, vamos deixar esse papo pra depois, certo querida? Que tal a gente almoçar?

— Depois eu almoço sozinha com o Rodrigo! - respondi ao perceber que Gustavo me olhava esquisito.

— Eu queria levar vocês pra almoçar num restaurante... - ele desviou o olhar, olhando para Rodrigo um pouco estranho também.

— Não tô à fim mesmo. Divirtam-se!

— Quer alguma coisa? Uma pizza... lanches... alguma torta. A gente traz, filha.

— Não, mãe. - respondi meio que rude.

 

Fui subindo as escadas devagar, indo pro meu quarto. Escutei minha mãe cochichar algo do tipo: "Conversa melhor com ela, tá?!" para Rodrigo, que logo seguiu-me.

Esperei ele entrar no meu quarto, fechei a porta e abracei seu corpo bem forte, suspirando.

 

— Não fui com a cara dele...

— Porquê, Déborah? - ele segurou minha cintura e olhou para minha face - Ele parece ser bacana. Acho que você precisa conhecer ele melhor.

— Ai, sei lá. Ele parece um cara que aceitei no Facebook uns tempos atrás... um tal de Guga e anda sempre curtindo minhas coisas... Nossa, pode crê. É ele! - pensei comigo.

— Sério?

— É... Por isso me sinto meio... insegura com ele aqui. Ele me parece tão... estranho.

— Ele me pareceu um cara legal, acho que é impressão sua. Mas agora relaxa... - ele tirou algumas mexas do meu cabelo que estavam sobre meu pescoço, e começou a beijá-lo. - Vamos lá em baixo e ir com eles no restaurante?

— Não tô à fim de ir mesmo, Rodrigo. Eu quero ficar aqui, com você... só nós dois!

— Beleza. E que tal a gente mesmo preparar nosso almoço?

— Macarronada com molho branco e frango desfiado, daquele jeito que a gente sempre faz e fica muito bom?

— O que você quiser. - disse animado, agarrando-me contra seu corpo e nos beijamos.

 

Esperei minha mãe e Gustavo saírem de casa e descemos para a cozinha. E foi bem divertido preparar o almoço ao lado de Rodrigo. Uma tremenda bagunça. Enquanto o macarrão ficou por sua conta, eu cozinhava e desfiava o filé de frango para fazer o molho que ficou por minha conta. E ficou mesmo delicioso!

Depois deitamos no sofá e cochilamos até a chegada de minha mãe com aquele ser estranho. Deveria ser mais ou menos, umas 18h da tarde. Já escurecendo.

 

— Como foi o almoço, mãe? - falei ainda meio sonolenta, levantando do sofá.

— Foi ótimo. Vocês tinham que ter ido!

— Que bom pra vocês...

— Bom, Débby. Vou pra casa já... meus pais já estão pra chegar de viajem e acho bom eu estar em casa! - Rodrigo falou, levantando do sofá e olhando para o seu relógio de pulso, depois abraçou-me.

— Tudo bem. Depois você me liga?

— Claro! Bom... fica aí de boa, viu?!

 

Ele me deu um selinho, pegou sua mochila e se foi.

 

— Ei, filha. Por quê você não vai numa sorveteria com o Gustavo? Daí você o conhece melhor. O que você acha, Gustavo? - em seguida, olhou para o mesmo - Vou aproveitar pra dar um jeito na casa... porque a senhorita Déborah, deixou uma bagunça! - ela olhou a sua volta e voltou o olhar para mim.

— Acho ótimo. Se a Déborah quiser...

 

Bom, quem sabe... Uma boa ideia de descobrir mais sobre ele!

 

— Tá, pode ser... - respondi até com um sorriso no rosto.

 

Subi pro meu quarto bem rápido, vesti uma blusinha vermelha básica, uma bermudinha jeans e um All Star preto.

Quando desci, Gustavo já estava em seu carro - um novo Ford Eco Sport Edge marrom - me esperando. Sentei-me no banco carona ao lado dele e minha mãe ficou na porta de casa, acenando para nós com um sorriso enorme nos lábios. Não consegui me segurar e comecei a encarar Gustavo.

Até que ele é um cara beeeeeem bonito. Bonito demais pra querer alguma coisa com a minha mãe. Não quero dizer que ela não seja capaz de arrumar caras bonitos, ela é bem atraente. Mas pelo o que eu conheço sobre ela, ela é bem reservada, evita muito se expor pois liga muito para o que os outros pensam sobre ela, o que eu acho errado. E deve ser por isso que quase nunca a vi com ninguém, ainda mais tão mais jovem do que ela. E eu me pergunto, o que um cara como ele, de 26 anos, vai querer com uma mulher de 35 anos que já tem uma filha pra cuidar? Deve haver interesse nisso.

Eu desconfio muito rápido das pessoas... Só não consigo explicar isso.

 

(...)


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Notas finais do capítulo

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