The True Story Of Bree Tanner escrita por Louise Borac


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mais aí está mais um capítulo. Só para avisar, a fic vai ter continuação sim. Ainda não decidi o nome, mas já é certeza.
Vou parar com a enrolação.
Espero que gostem.



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- Eu não entendi uma coisa – falou Diego, quebrando o silêncio.

- O que? – perguntou Jasper.

- Por que os Volturis deixaram a Bree viver? Quero dizer, você não acabaram de falar que eles são impiedosos e cruéis?

- Nós não sabemos – disse Carlisle – Nunca ouve nada assim, pelo menos, não que alguém saiba. Os Volturis só deixam alguém vivo quando querem alguma coisa, como...

- Um dom? – todos olharam para Fred, acho que se lembrando que ele também estava ali. Carlisle assentiu.

- É provável.

- Isso não faz sentido, Jasper. Se Bree tivesse um dom e os Volturis o quisessem, eu veria! – disse Alice meio irritada.

Encolhi-me no sofá. Odeio quando as atenções se voltam para mim, principalmente quando sou um problema. E é exatamente isso que eu sou, um problema para essa família maravilhosa que pode estar em perigo por minha causa.

- Os lobos estavam por perto querida – disse Esme tentando acalmar Alice – talvez fosse por isso que você não tenha visto. E como os Volturis saberiam que ela tem se tiver mesmo um dom?

- Eles ficaram nos observando – falei sem perceber – se lembra Diego? Eles falar com Riley e com a Victória, avisar que o prazo de matar os vampiros de olhos amarelos estava acabando. Que se eles não agissem logo, seriam mortos junto conosco.

- Quando foi isso?

Encarei Rosalie por um estante antes de responder. Ela ainda estava com aquele olhar maternal, e por mais que fosse estranho, eu estava gostando e muito.

- Umas duas semanas atrás.

- Espera aí – disse Emmett se levantando – quer dizer que Jane e Felix estavam em Seattle esse tempo todo?

- Na verdade – Diego olhou para mim por um segundo – eram quatro vampiros.

- Alec e Demetri com certeza. Estranhei mesmo que Jane tivesse vindo sozinha. Os dois nunca se separam.

- Talvez eles quisessem nos observar... - desliguei-me do resto da conversa, não estava muito a fim de ouvir suas especulações sobre o que os Volturis queriam comigo. Ao contrário de Diego. Ele estava tão concentrado que nem percebeu quando me desvencilhei de seu abraço e saí porta a fora, querendo ficar um pouco sozinha.

 Andei um pouco pela floresta até chegar a um chalé abandonado. Ele deveria ter sido realmente lindo um dia, principalmente em uma manhã ensolarada quando os raios do sol refletem nas folhas verdes e no lago que havia ali.

- Lindo não é? – perguntou Rosalie. Nem tinha reparado que ela estava atrás de mim de tão distraída que estava. Virei-me para poder olhá-la. Sua beleza ainda me surpreendia: seus cabelos loiros que caiam em ondas perfeitas até o meio de suas costas, o corpo que qualquer mulher morreria para ter, seu rosto que me fazia lembrar as deusas gregas...

Assenti, voltando a olhar para o chalé. Com uma boa reforma, ele ficaria mais lindo ainda, perfeito para um casal apaixonado morar.

- Sabe, Esme está pensando em reformá-lo para quando Edward e Bella se casarem – olhei para o lado surpresa.

- Eles vão se casar?

- Sim. Logo em seguida, Bella será transformada – a ultima parte foi dita entre dentes.

 - Por que fala isso como se não quisesse que Bella virasse uma vampira? – perguntei curiosa. Esse sempre foi um de meus pontos fracos: ser curiosa – você não gosta dela?

- Até um tempo atrás eu não gostava, achava que ela só iria arruinar nossa família, por ser uma humana. Agora a única coisa que abomino nela agora é o fato de querer se tornar uma vampira.

- Porque você não quer que ela se torne uma vampira? – vi que seu rosto perfeito se retorceu em uma careta – desculpe, só estou tentando entender.

- Bree – Rosalie se virou para mim – se você pudesse voltar no tempo, não virar um vampira, você faria isso?

Pensei por um instante.  Eu gostaria de voltar a ser humana? Voltar a ter a vida horrível que tinha com meu “querido” pai? Não ter conhecido Diego ou Fred ou mesmo todos os Cullens? 

Por um lado a sede não existiria, não veria todos envelhecerem a minha volta, enquanto eu fico paralisada nos meus 15 anos por toda a eternidade. Por outro, nunca teria me apaixonado por Diego, nem mesmo saberia de sua existência! E meu coração doía, se é que isso é possível, só de pensar na possibilidade de perdê-lo de novo.

- Não, faria tudo do mesmo jeito – falei séria.

- Eu não.

- Não gosta da sua família?

- Eu os amo, mais do que você pode imaginar. Mas... Sendo uma vampira, eu nunca poderei realizar meu maior desejo.

- E qual é?

- Ser mãe – disse Rosalie cabisbaixa. Os Cullens já haviam conversado sobre isso conosco, mais especificamente, comigo e com Diego. Vampiras, por estarem paralisados no tempo, não podiam ter filhos, pois seu corpo não mudaria para poder abrigar o bebê. Não fiquei chateada em saber que nunca seria mãe, afinal, ter filhos nunca foi um de meus maiores planos.

- Sabe, eu nunca tive uma mãe – falei de repente, nem havia percebido que as palavras tinham saído de minha boca – só um pai bêbedo que me batia todo dia. Minha mãe foi embora quando eu era muito pequena, nem sei ao menos qual é seu nome.

- Bree?

- Sim?

- Você gostaria de ter uma mãe? – perguntou meio hesitante.

- Mais do que tudo – respondi em um sussurro enquanto olhava para o chão.

- Gostaria que eu fosse sua mãe?


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Por favor, deixem reviews e eu não mereço recomendações?
Beijos
xoxo