As construções, enegrecidas pela fuligem acumulada dos séculos, se erguem contra os céus, ficando sobre as cabeças de um povo que no passado se ergueu, os prédios ocultam criaturas que não achariam compaixão nem mesmo em sua terra natal, afinal, seus crimes sua existência jamais seria perdoada.

Uma mulher suspeita que a cidade em que reside atualmente, mesmo quem morou nela durante a vida toda, se veria perdido. À medida que o sol é coberto pelo manto negro, negritude que não era quebrada sequer pelo brilho da lua, as construções pareciam declinar gradualmente. A sombra dos prédios lançam-se em ângulos estranhos, como se a ali a luz se comporta-se de forma diferente.  Cadavérica, era essa a mulher da alma morta levava sua agressividade ancestral para passear. Seria ela uma arqueóloga?  E sua elegância tinha aquele tom de arrogância charmosa de quem vai para onde quer, não para onde indicam.

Ela era seu nome.