The evil in land escrita por MT
Notas iniciais do capítulo
Esse cap talvez dê inicio a uma mini saga que vai para uma área bem distante do canonicamente provável em Frieren.
— Qual o seu nome?
A figura amarrada e sentada no chão tentou forçar as cordas um tanto mais. Gemeu sob o esforço. Desistiu.
— Cleberson — o demônio, pele rubra, grandes chifres de bode e vestindo um terno da prada. Ubel o deu um tapa. — Aí! Pra que essa ignorância, rapaz?! Oxi!
— Não gosto de mentirosos, sabe?
— E eu lá menti, doida?! Eu, hein! Sou Cleberson desde que me entendo como capeta!
Ela o acertou de novo. O demônio gritou.
— Por quê?!
— Nunca ouvi sobre um Cleberson. E você, quatro olhos?
Land suspirou.
— Demônio, o que faz aqui? Quantos são e onde estão seus aliados?
A criatura rubra se contorceu de novo.
— Tô só porque eu sô cabra macho! Se eu pudesse matava mil!
Ubel o deu mais um tapa, ruidoso, deixou na bochecha de Cleberson uma marca. Ele engoliu um grito por trás dos dentes e fitou a maga com o rosto tencionado. Ela mantinha o sorriso e face relaxados.
— Não menti!
Outro. Dessa vez o capeta a xingou vigorosamente.
— Responda minha pergunta. Onde estão e quantos são seus aliados? — Land, o braço erguido para evitar que a companheira continuasse a saciar seu sadismo.
— Olha, eu não tô com meus brothers não, cê tá me compreendendo? — os magos fitaram um ao outro. Pelo silêncio dela e o dar de ombros, supôs que Ubel também não fazia ideia do que era um ´´brother``. — Eles não entendem a minha arte! Só querem saber de passar o facão, comer carne crua e rir da rinha de velhos que organizam a cada ciclo lunar!
A maga tentou erguer o braço para acertar o demônio, mas Land manteve-a contida com um esforço que o fez começar a respirar audivelmente.
— Por que tem dado pesadelos ao povo dessa vila?
— E qual é a da sua música? ´´Turma da Xuxa``? Que diabos é isso? Um culto ao rei demônio? — Ubel antes que Cleberson falasse algo.
O demônio semicerrou os olhos.
— Primeiro, qual o problema com meu estilo musical? Segundo, eu não dou pesadelos, eu como sonhos.
Land baixou o braço. Ubel acertou o demônio. O capeta gritou.
— Você está causando pesadelos — o mago.
— É só um efeito colateral, bixo! Tiro o sonho e um sonho merda assume o lugar! Eu como sonhos! Não dou chifrada em humano já tem uma década! Libera, aí, casal, faz favor!
— Não somos um casal — disseram em uníssono… e a maga desferiu outro tapa em Cleberson.
— O que fazemos com ele, quatro olhos? Voto por decapitá-lo após o desmembrar lentamente.
Land sentiu náuseas passearem-no pelo estômago.
— … um demônio que se sacia comendo sonhos é algo raro, talvez até revolucionário. Devíamos levá-lo a Seerie para ser estudado.
— Ei, ei, ei, sangue bom, não quero ser boneco de teste nã… — Cleberson foi acertado com força e apagou.
— Você carrega — a maga passando por cima do demônio, indo rumo aos pertences que deixara na igreja.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Pobre Cleberson...
Obrigado por ler até aqui!